Em tempos de crise hídrica, a escassez desse insumo fundamental e o custo cada vez mais elevado de seu fornecimento tem gerado preocupação em toda sociedade. No caso das moradias, a limpeza dos reservatórios de água, prejudicada durante a pandemia, pode trazer riscos à saúde das pessoas, além de aumentar a proliferação de pragas e vetores nos condomínios. O coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, lembra ainda das implicações que a Lei 1.893/96 pode gerar ao administrador que negligenciar essa questão. A higienização deve ser realizada a cada seis meses, incluindo ainda desratização e dedetização.
- Infelizmente,
muitos síndicos não seguem essa regra essencial para a garantia da saúde dos
moradores. Há casos em que o administrador só toma alguma providência quando a
água apresenta mau cheiro e outros que decidem fazer apenas uma vez ao ano.
Isso gera uma série de problemas nos usuários, como diarréias, disenteria e
pode haver casos de meningite e hepatite, inclusive -- alerta Gouveia.
Ele ressalta que
esse tipo de trabalho ajuda a amenizar os problemas da qualidade da água
recebida das concessionárias.
- A água que
recebemos nas cisternas já não é de boa qualidade, por isso os reservatórios
dos condomínios devem estar sempre adequados para receber o produto de forma
correta. A caixa deve estar limpa e clorada para evitar o acúmulo de bactérias
na parede da estrutura -- explica o coordenador da Cipa Síndica.
Condomínios mais
atentos à higienização das caixas têm utilizado técnicas mais avançadas para
manter as cisternas limpas. A tecnologia utiliza jatos de pressão na parede
dessas estruturas como forma de retirar os resíduos que podem afetar a saúde
das pessoas.
- É uma excelente alternativa e precisa ser bem
dosada para não danificar o revestimento do reservatório. Temos de estar sempre
atentos às singularidades de cada unidade -- lembra Gouveia.
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