O período de pandemia afetou o funcionamento das empresas, inclusive as viagens corporativas. De acordo com a Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), o faturamento do setor de viagens corporativas atingiu, até o mês de novembro de 2021, R$672 milhões, valor que representa 70% do obtido em 2019 (R$ 967 milhões).
Esse aumento se deve muito ao avanço da
vacinação contra a covid-19 no país. Neste ano, com o avanço da vacinação
contra o covid-19, o setor espera se recuperar e alcançar um aumento nas viagens
corporativas.
Acredito que este pode ser um ano
de recessão, ou seja, retração do mercado, e consequentemente isso fará com que
as empresas fiquem mais "travadas", focadas em retenção de custos.
As viagens são uma ótima alternativa
para se revigorar de todas as formas. Costumo dizer que existem diversos tipos
de viagens e as viagens corporativas possuem um importante papel para a
economia, já que movimentam não apenas os negócios particulares da empresa, mas
toda a economia do mercado de forma geral.
Além disso, as viagens internacionais
devem retomar com bastante força em meados de junho deste ano. Elas estão
diretamente relacionadas às exigências dos países de destino, tanto é que
Israel e Japão bloquearam as fronteiras para estrangeiros, por conta da
disseminação da nova variante.
Enquanto houver insegurança com relação
a este assunto, haverá incerteza com relação às viagens internacionais.
Sobretudo, olhando para o lado do passageiro, muitos países estão criando
regras para passageiros não vacinados, como por exemplo o Brasil, que agora
passa a exigir quarentena obrigatória de cinco dias para viajantes não
vacinados que chegam de avião.
Para quem procura a melhor forma de
organizar as viagens corporativas deste ano, listo as principais dicas. Confira:
1. Se atente aos processos das viagens
Olhando pelo viés da empresa, a
principal dificuldade do processo é conseguir descentralizá-lo e manter o
processo de acordo com o compliance e políticas da companhia.
O desafio encontrado nas médias e grandes
corporações é levar informações a um nível de detalhe que tanto o gestor quanto
a auditoria consigam “enxergar um todo”, desde quem foi que criou a reserva,
quem aprovou, se estava dentro da política, se existia opções mais baratas, e
quais eram.
2. Cuidado para os gastos invisíveis
Não existe um erro maior ou menor para
ser cometido, existem vários que somados se tornam um grande problema. Mas,
para escolher um, acredito que seria comprar em sites b2c.
Sites destinados ao consumidor final
não são aptos para trazer a gestão necessária que este processo precisa. Por
exemplo, em um site B2C, você não terá informação se o seu funcionário viajou
ou não - chamamos isso de relatório de ticket não voados.
3. Contrate uma agência especializada
em viagens corporativas
Existem algumas vantagens perceptíveis
nessa contratação. Uma das principais é a redução de custo, já que agências
especializadas possuem condições comerciais, e em 80% dos casos o preço é mais
barato que nos sites B2C.
Além disso, existe uma melhora de
processo. Agências corporativas possuem sistemas que otimizam o processo e
melhoram a gestão do mesmo, através de relatórios, indicadores e cadastro de
política de viagens da empresa.
4. Se atente aos acordo comerciais
Com profissionais especializados e
focados na gestão de viagens corporativas, as agências conseguem negociar os
valores em cada etapa do processo. Assim, passagens, hospedagens e demais
gastos acabam sendo reduzidos. Ou seja, a qualidade do serviço aumenta ao mesmo
tempo em que o valor destinado às viagens diminui.
5. Tenha um programa de viagens
O principal pilar antes de programar a
viagem de fato, é estruturar um bom programa de viagens dentro da organização,
criar a política de viagens da empresa que fique claro o que é permitido ou não
dentro da organização, e transpor isso para dentro do sistema para que seja
controlado e medido, tudo de forma automática.
Leonardo
Bastos - CEO da Kennedy Viagens Corporativas
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