Temos que resolver o problema da falta de capital tanto pela ajuda mútua como pela cooperação mútua que é o meio para solucionar e transformar todos em donos e usuários do capital.
Uma das maiores divergências dentro da empresa cooperativa são os
conflitos econômicos e sociais que levam a ruptura dessas organizações. È uma
sociedade de pessoas e não de capital e precisam deste para a sua
auto-sustentação. É necessário examinar o conteúdo das novas regras dos princípios cooperativistas por meio do
entendimento da época atual, baseando-se no problema; Dificuldade de capital.
As cooperativas são instituições com objetivos definidos,
normalmente com meios econômicos limitados, pessoas que se juntam em livre
adesão para atingir objetivo econômico comum que se abastece da prática
empresarial que é controlada democraticamente, através do quinhão que cabe a
cada um, ou melhor, o capital necessário a cada parcela de risco e benefício.
As organizações cooperativas são a reunião de pessoas com pouco
capital que se unem para atingir os objetivos econômicos comuns formando uma
empresa que exerce o poder democrático.
As cooperativas são empreendimentos socioeconômicos que tem por
objetivo organizar as imprescindíveis necessidades econômicas, dos
cooperadores.
A cooperação econômica é pela contribuição de bens ou serviços
para desempenho das funções pela atividade econômica.
A falta de capital depende do limite da contribuição de seus
cooperadores/donos e da capacidade da captação de crédito dos bancos e/ou da
cooperativa de crédito e como seus cooperadores são da classe média ou baixa e
a taxa é limitada, isto causa transtorno na captação de recursos.
A incapacidade de levantar seus próprios recursos e as fontes de
financiamento é limitada e passam a depender dos fundos do governo, gerando
dependência financeira. O Estado tem interesse em
manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitam esta imposição de
cima para baixo, por precisarem da ajuda financeira, o que acaba por gerar
subordinação.
A privação do capital impede o desenvolvimento da empresa devido a
situação crítica por deixá-la de acudir. Isto trava o empreendimento e o
capital de giro que é todo recurso que a empresa precisa ter para que o negócio
não seja interrompido, sendo esta a base para o funcionamento da
cooperativa. O capital de giro é o necessário para o andamento dos negócios da
empresa e a ajuda mútua e a cooperação mútua é um dos recursos.
A participação econômica dos sócios, terceiro princípio
cooperativista é através da cooperação econômica é quando os cooperadores que
são donos e usuários do capital se unem para que juntos façam que se tornem um
empreendimento sustentável para realização de uma estratégia de negócios
de uma organização ligada à sua sobrevivência. Sem sobras e/ou lucros o
empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.
Uma sugestão é uma nova ação para as cooperativas e na
gestão democrática que necessita investir em um software colaborativo e
organizar-se com clareza e transparência para resolver os problemas da
dificuldade de falta de capital. È um método que pode ser aplicado para buscar a
imparcialidade, através de um software colaborativo, que pode ser um dos meios
de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo
de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.
Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Publicações:Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001. Economia solidária; novas regras, 2002. Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004. Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006. Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018. Economia digital e sustentabilidade, 2002/2018. Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019. Doutrina Econômica da Cooperação - Revisão das regras dos princípios cooperativistas – 2021.
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