A pandemia provocada pelo novo coronavírus chegou para abrir os olhos do setor de eventos e mostrar que existem diversas alternativas para inovar e alcançar ainda maior sucesso nos resultados dos clientes. Nesse momento de afastamento social, os eventos online mostraram uma nova forma promissora de realizar eventos e, inclusive, abriu um leque de oportunidades no Brasil, como os eventos híbridos, drive-in (como nos filmes americanos antigos, onde um filme podia ser assistido dentro dos carros diante de uma tela grande com retroprojetor), entre outras novidades.
De acordo com pesquisa
do Sebrae, realizada em abril deste ano, dos 2.702 empresários do setor
ouvidos, 62,9% relataram que o seu faturamento caiu entre 76 e 100%, se
comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, quase metade dos
entrevistados dizia que não estava tentando adequar o modelo de negócios para
continuar funcionando. E após cinco meses da pesquisa é observado que o
segmento ainda está engessado no Brasil, com dificuldades de se reinventar e de
criar novas oportunidades para a inovação do setor, tanto no corporativo, como
no social.
Muitos profissionais
ainda estão esperando ver o que vai acontecer, mas a tecnologia vem para nos
ajudar de uma forma mais positiva. É uma aliada para trazer mais visibilidade,
com custo mais acessível, trazendo maior abrangência, movimento, divulgação,
aproximação, entre outras possibilidades ainda reticentes pelo setor.
Num casamento, por
exemplo, é possível fazer um mix aliando o presencial e o online,
conseguindo maior abrangência. O que antes ainda não era pensado é que, além
dos convidados presenciais, é possível abrir espaço para mais mil convidados
virtualmente de qualquer lugar do mundo.
No mercado corporativo,
a tecnologia também permite a realização de eventos com estrutura mais enxuta e
de uma forma mais comedida. Os webinários, além de terem um custo mais
acessível, também geram maior abrangência aos clientes.
Além disso, as empresas
de eventos ainda têm a vantagem de conseguir realizar três eventos
simultaneamente, com uma equipe enxuta. Isso era bem difícil antes da pandemia,
sem contar que a forma remota diminui as despesas com deslocamentos,
alimentação, tanto do público convidado, quando dos próprios colaboradores.
Esse novo “mindset”
precisa atingir toda a cadeia, ajudando os profissionais, sobretudo da produção
a se prepararem para entender essas novas oportunidades, a entender a
tecnologia, evitando desempregos, como é observado hoje.
Por fim, precisamos de
um novo “mindset” por parte dos profissionais de eventos em relação às
oportunidades trazidas durante a pandemia para possibilitar a evolução do setor
como um todo. Não dá mais para pensar em eventos do jeito que era antes da
pandemia. Precisamos nos reinventar e aproveitar as possibilidades para que
possamos de maneira muito mais leve e promissora viver esse novo normal.
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