Pandemia
aumentou número de pessoas com a Síndrome do Olho Seco (SOS)
Em 8 de outubro, é
celebrado o Dia Mundial da Visão. Globalmente, pelo menos 2,2 bilhões de
pessoas têm uma deficiência visual ou cegueira, das quais pelo menos 1 bilhão
tem uma deficiência visual que poderia ter sido evitada ou que ainda não foi
tratada, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
Em tempos de pandemia,
a data chama ainda mais a atenção para a importância da saúde ocular. Segundo o
Prof. Dr. Renato Ambrósio Jr, médico oftalmologista, o número de pessoas com a
Síndrome do Olho Seco aumentou e esse problema decorre de um comportamento
acentuado com o isolamento social que é passar muitas horas do dia diante da
tela do computador ou celular.
Esse hábito pode
deixar o olho seco, irritado e cansado. "Isso acontece por, normalmente,
piscarmos de 15 a 20 vezes por minuto. No entanto, diante de um monitor ou do
celular, as piscadas são menos frequentes e diminuindo assim a lubrificação
natural", comenta Ambrósio.
Outro fator que pode
agravar a Síndrome do Olho Seco é a chegada de uma nova estação. A primavera
traz irregularidade climática e baixa umidade, o que interfere diretamente no
ressecamento da lágrima.
Para Ambrósio, a
recomendação é que todo paciente seja avaliado por um profissional para a
melhor orientação, porém para amenizar a irritação e secura dos olhos, é
possível fazer uso de lágrima artificial. "A lubrificação dá um benefício
do ponto de vista de qualidade de visão e também de vida", diz.
Além
disso, é preciso estar atento para não coçar os olhos pois a fricção frequente
pode estimular danos na córnea. Outro alerta importante que ganhou destaque
durante a pandemia da Covid-19 foi a conscientização de não levar as mãos ao
rosto, em especial olhos, nariz e boca, para evitar contaminações.
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