Atualmente,
11,8% da população brasileira está desempregada. Contudo, para os cidadãos de
18 a 24 anos, a situação é ainda mais preocupante, visto 25,8% deles estarem
sem trabalho. Nesse sentido, o estágio cumpre seu papel como a maior e melhor
maneira para os estudantes serem inseridos no mundo corporativo!
O ato educativo escolar pode ser a chance de
ampliar as perspectivas e sonhos dos discentes. Afinal, ele é o primeiro
contato com uma companhia e oferece bons exemplos profissionais. O
objetivo é motivar e reter um talento interessado em aprender cada vez mais.
Além disso, quando encerram os contratos, de 40% a 60% dos participantes acabam
sendo contratados como CLT. Assim, o mercado ganha mais gente qualificada.
Para a realização da atividade, uma parceria é
selada entre o aluno, a parte concedente, a escola e o agente de integração. No
Termo de Compromisso de Estágio (TCE), deve constar o plano de tarefas a serem
realizadas pelo estagiário. Elas precisam condizer com seu curso, em caso de
ensino superior, e não podem ser as responsabilidades de um efetivo. Afinal, o
momento é de aprendizado.
É válido lembrar: conforme o Artigo 3º, § 2º, da
Lei 11.788, o descumprimento de qualquer obrigação contida no TCE caracteriza
vínculo empregatício para os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Afinal, o objetivo é incluir e ensinar esses novos talentos.
Valorize essa importante etapa de desenvolvimento
dos jovens. O contato com uma corporação é uma maneira eficiente para a prática
dos conhecimentos absorvidos em aula. Assim, empresa, estudante, e instituições
de ensino se beneficiam, além de contribuir para o futuro do país.
Seme Arone Junior - presidente da Abres – Associação Brasileira
de Estágios.
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