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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Tempo seco demanda cuidado especial com as narinas, mas nem todo mundo sabe realizar o procedimento do jeito certo



O inverno é, na maioria das regiões brasileiras, uma estação de tempo muito frio e seco. A baixa umidade favorece a poluição e o aparecimento de doenças respiratórias e, para evitar esses males, a lavagem nasal é uma boa opção, desde que feita corretamente.

Segundo a Dra. Maura Neves, médica otorrinolaringologista da USP, o procedimento pode ser realizado desde o nascimento e deve ser orientado pelo médico. Para realizar a lavagem, deve-se usar soro fisiológico 0,9%, que pode ser deglutido ou sair pela narina.

“Nas crises, preconizamos as lavagens até quatro vezes ao dia e, na prevenção, duas vezes”, diz Dra. Maura. A água não deve ser usada, “mas pode-se usar seringa para injetar o soro nas narinas ou usar sprays nasais, vai da preferência individual”.

As crianças merecem ainda mais atenção. Segundo a médica, elas chegam a ter de 8 a 11 infecções respiratórias por ano. Isso significa que, praticamente todo mês, seu filho pode ter uma doença.  


Como fazer?

Em primeiro lugar, você deve procurar o instrumento adequado para realizar a lavagem. Os mais eficientes são os higienizadores nasais, fabricados especialmente para essa função, temos os tipo lota que são jala-neti, narina que remontam a medicina oriental e yoga. Na medicina ocidental utilizamos os aerossóis, facilmente encontrados nas farmácias brasileiras que tem pressão e bicos adequados para a lavagem.

“Em relação as seringas: prefiro as  de bico e não as de rosca. Nas crianças a rosca da seringa por ser grande machuca a narina. Caso você não consiga encontrá-los ou comprá-los, as seringas (sem agulha) também são uma boa opção.” Explica Dra. Maura.

A lavagem, segundo a médica, não dispensa o uso do umidificador de ambientes, pois o soro lava o nariz e remove crostas, enquanto o eletrodoméstico age umidificando o ar do ambiente.




Dra. Maura Neves Otorrinolaringologista
Clínica MEDPRIMUS

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