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Compreender que
alguns relacionamentos podem ser extremamente tóxicos e escolher as parcerias
certas para a vida pode ser nosso maior autocuidado. Segundo Sérgio Bastos Jr,
fisioterapeuta que trabalha com Saúde Integrativa, conviver com pessoas que estão
vibrando em sintonia com nossos pensamentos e objetivos nos traz mais saúde
física e mental.
“Você pode
fazer todos os movimentos possíveis para estar bem física, emocional e
mentalmente. Mas, se você convive diretamente com pessoas que vibram em sintonia
totalmente contrária, que sabotam sua energia pessoas e que vivem colocando
você para baixo, como se diz, dificilmente terá uma saúde equilibrada”. A frase
é do fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que realiza um trabalho de Saúde
Integrativa, apostando em tratamentos com técnicas como Microfisioterapia e
PSYCH-K®. Segundo ele, exatamente por isso, além do autocuidado, é preciso
saber observar quem está à nossa volta, e aprender a escolher parcerias que
promovam mais saúde física e mental.
Sérgio lembra que muitas linhas de estudo falam que
nos tornamos a soma das cinco pessoas com quem mais convivemos: “isso porque
elas dizem muito sobre como vemos o mundo e, especialmente, sobre as escolhas
que fazemos. Mesmo que você tente cultivar pensamentos mais positivos sobre a
vida, estar perto de pessoas negativas certamente vai dificultar essa tarefa.
Ou mesmo travar seu processo pessoal”, revela.
Por isso, para ele, é tão importante escolher as
parcerias certas: “Sabemos que, muitas vezes, as pessoas que mais ‘jogam
contra’ podem estar muito próximas, ser um membro da família, por exemplo. E
aí, o que eu devo fazer, me afastar? Nem sempre, sair completamente de cena é a
solução. A primeira grade mudança nunca é externa, acontece em nosso interior”,
lembra o fisioterapeuta.
Sérgio explica que o primeiro movimento que
precisamos fazer é o de buscar a consciência sobre o que acontece: “quem não
está na mesma sintonia que eu? Quem, ao invés de me ajudar, sabota meus
planos”? Segundo ele, observar quem convive com você é um exercício de
humildade e autoconhecimento: “não é para simplesmente julgar o outro – cada um
tem seu momento, seu caminho e sua forma de ver a vida. É para observar, com
cuidado e respeito, quem não está andando na mesma direção que você, e mudar as
próprias atitudes diante disso”.
A partir daí, a escolha é muito pessoal. Talvez,
você tenha que se afastar um pouco ou por um tempo, para colocar seus próprios
sentimentos no lugar e conseguir ter uma postura mais pragmática sobre a vida.
Mas, muitas vezes, a tomada de consciência e o entendimento de que é você quem
deve fazer suas próprias escolhas já “viram a chave” e conseguem diminuir a
influência do outro sobre nossa vida.
Outra lembrança de Sérgio é que nem todo mundo que
nos atrapalha nesse caminho de autoconhecimento e crescimento pessoal é alguém
ruim: “a dualidade é algo que precisa ser vista e tratada com parcimônia, já
que aquela pessoa pode, sim, acreditar que está fazendo o melhor por você”.
Nossos pais, por exemplo, muitas vezes nos empurram na direção que eles
acreditam ser a melhor, o que nem sempre condiz com as nossas próprias
escolhas. Sérgio dá a dica: “o importante não é confrontar, mas, sim, ter a
certeza, em si, de onde quer chegar, e conseguir escolher parcerias que ajudem
a conquistar seus objetivos. Naturalmente, se você estiver no caminho que
deseja profundamente, as pessoas certas vão acabar aparecendo para somar”.
Biointegral Saúde
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