A gestão de profissionais é um
constante desafio nas empresas. Daí a importância de promover o envolvimento e
comprometimento dos funcionários por meio de uma gestão que motive e valorize o
profissional. Segundo Marcelo Loiacono, diretor de marketing e novos negócios
da XGEN, especializada em plataformas de Inteligência Artificial para canais de
atendimento, o ideal é que a empresa enxergue cada colaborador como parte de
uma grande engrenagem.
“Desde o estagiário ao
presidente, cada um tem a sua importância e precisa entender que se não houver
envolvimento, irá comprometer toda essa engrenagem. E aí cabe a empresa
oferecer o máximo de motivação para que estes funcionários se sintam parte dos
resultados. Quando se cria o hábito de envolver a equipe em decisões
estratégicas da empresa, a cumplicidade passa a ser um processo natural. O
sucesso de uma empresa não é mérito de uma única pessoa, mas da junção de
várias competências que estejam no mesmo nível de comprometimento com o
negócio”, afirma o executivo.
Para Marcelo, mesmo que o
líder já tenha praticamente tomado a sua decisão com relação a algum assunto, é
importante consultar a equipe, não só para confirmar a confiança que se tem nos
profissionais, mas para, de fato, coletar opiniões que podem ser decisivas na
elaboração de estratégias internas. “É imprescindível ter uma postura de
parceria e proximidade, compartilhar visões, experiências, conquistas e,
consequentemente, comemorar os objetivos atingidos. Não pode haver adversários,
mas parceiros em busca de um mesmo ideal. Neste contexto, a comunicação se
torna uma estratégia fundamental para alinhar os objetivos com os funcionários
e colocá-los no mesmo timing”.
Em setores cuja exigência é
muito grande e, consequentemente, o estresse também, vale deixar a liderança
autoritária para promover uma virada, ou ainda para lidar com profissionais
mais complicados. “Em momentos de pressão e tensão, o ideal é manter a calma e
a racionalidade para não tomar decisões no impulso. Por isso o gestor deve ter
equilíbrio e inteligência emocional, pois, mesmo contando com uma equipe
qualificada, será ele que deverá conduzir a situação e as decisões a serem
tomadas. Respeito não se exige, não se impõe. Respeito se conquista. O líder é
uma referência para os colaboradores e sua postura influencia diretamente no
comportamento da equipe. É dever do líder criar uma atmosfera propícia para o
crescimento e desenvolvimento de sua equipe, favorecendo um ambiente de
produtividade e, certamente, de respeito”, explica Loiacono.
O executivo acredita que
pressionar ou impor determinadas posturas/atitudes sempre se mostrou ineficaz e
até prejudicial à produtividade dos profissionais. “Cito, como exemplos, o
socialismo e o totalitarismo. Países que adotaram esses regimes se mostram
atrasados em comparação aqueles que optaram pela democracia. Hoje, é evidente a
prevalência da democracia no campo político, assim como da meritocracia no
campo econômico. Empresas que sempre procuraram estimular seus funcionários,
com planos de carreira e participação nos lucros, têm um desenvolvimento muito
maior ao longo dos anos do que aquelas instituições, geralmente públicas, que
não aplicaram políticas nesse sentido”, aposta Marcelo Loiacono.
Outro requisito importante
para adotar uma gestão eficaz, segundo ele, é a obtenção de informação. “Estar
sempre munido do máximo de informações possíveis é uma estratégia inteligente.
Só assim um líder pode tomar uma decisão firme em situações críticas. Além
disso, é preciso manter a clareza dos objetivos e fixar na mente da equipe o
que a empresa busca. Neste sentido, a reciclagem das informações torna-se
fundamental. E, como dito anteriormente, é importante que este líder tenha
equilíbrio e inteligência emocional – características essenciais para agir em
situações de maior tensão e que exigem raciocínio rápido. De modo geral, o
gestor que possui este perfil consegue ser mais assertivo na tomada de
decisões”, finaliza Loiacono.
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