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sábado, 1 de junho de 2019

16 Brincadeiras para potencializar o cérebro das crianças


De acordo com  a neuropsicopedagoga Lidiane Leite, vivemos em uma geração que está sofrendo de intoxicação digital. “Muitas crianças estão imersas no mundo digital, ficando expostos a conteúdos tóxicos, agressivos e inadequados", explica.

”A falta de brincar prejudica muito o processo de aprendizagem. "A maior parte das crianças não está brincando e por isso elas não estão se desenvolvendo  corretamente. Durante a brincadeira, a criança está criando redes neurais, desenvolvendo suas bases psicomotoras, potencializando seu sistema sensorial e  melhorando suas habilidades auditivas e visuais”, ressalta.

A neuropsicopedagoga Lidiane Leite relacionou algumas brincadeiras que realiza em suas intervenções neuropsicopedagógicas.

01) Andar ou correr conforme o ritmo da música
02) Puxar ou empurrar objetos mais pesados
03) Encontrar o som tocando dentro do ambiente
04) Pisar em tapetes com diversas texturas
05) Livros como "Onde está Wally?
06) Jogo 7 erros
07) Atividades figura-fundo
08) Cabo de guerra
09) Estátua
10) Amarelinha
11) Pular corda
12) Soprar bolhas de sabão
13) Bambolê
14) Currupio
15) Cama de gato
16) Garrafa Sensorial

Segundo Noboru Ito Junior, professor e psicomotricista, o brinquedo é uma ferramenta necessária no processo de desenvolvimento da criança. "Através do brinquedo, a criança constrói inúmeras possibilidades. Entretanto, muitos brinquedos não são sinônimos de maior potencial de estímulo. Às  vezes, eles podem confundir as crianças e elas acabam não experimentando e aproveitando tudo que o brinquedo poderia dar”. O psicomotricista ainda lembra que os pais devem ter cuidado na hora de comprar o brinquedo."Para escolher os brinquedos devem se preocupar com alguns critérios, tais como: faixa etária, nível de habilidade da criança, brinquedos que contenham o selo com a marca do Inmetro."

A neuropsicopedagoga Lidiane Leite recomenda a todos os pais que reduzam o tempo do celular e brinquem mais com seus filhos."A solução não é tirar o celular, é dosar o tempo e brincar com eles em atividades que desenvolvam as bases psicomotoras e principalmente que estimulem o seu sistema sensorial", afirma.

"Crianças aprendem mais quando recebem estímulos sensoriais. Isso ocorre porque aprendemos e interpretamos tudo o que vemos, ouvimos e tocamos. A aprendizagem está diretamente ligada com nossos cinco sentidos. Em função disso, toda criança tinha que brincar e muito na primeira infância e não se preocupar em saber escrever o seu nome", conclui a neuropsicopedagoga.


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