Consultor da Carcon Automotive
explica como é dividida a nova tecnologia
Atualmente é bastante comum falar-se em veículos
autônomos, porém o que muita gente não sabe, é que autonomia veicular não é
necessariamente um automóvel que opera totalmente sem o motorista, mas sim,
funções de autonomia diferentes para definir o nível do veículo.
Hoje, considera-se que existem seis níveis de
autonomia veicular, são: nenhuma autonomia, autonomia limitada 1, autonomia
limitada 2, autonomia condicional, alto nível de autonomia e autonomia total.
Todas definidas e especificadas pela norma SAE J3016.
“Ainda existe um certo desconhecimento sobre essa
definição. A maioria dos veículos atuais ainda não possuem nenhuma autonomia,
mas alguns tem sistemas de segurança ativa, como por exemplo o ABS até o nível
5 de autonomia total, onde não há necessidade de motorista” explica Jomar
Napoleão, consultor automotivo da Carcon Automotive.
Na tabela da SAE, a classificação explica os seis
níveis de autonomia, separadas em descrição, função do motorista e função dos
veículos. Nos níveis 0, 1 e 2 nota-se que existe a predominância do controle
pelo motorista, nos níveis 3, 4 e 5 a predominância é do sistema veicular.
Segundo estudos da LMC Automotive, parceira
internacional da Carcon Automotive, em 2030 menos de 5% dos veículos vendidos
globalmente estariam nos níveis 4 e 5.
“Há uma série de desafios a serem resolvidos até se
chegar a uma presença importante, mesmo ao nível 4 de autonomia;
barreiras na tecnologia dos veículos como desenvolvimento de sensores,
algoritmos de decisão, mapas 3D entre outros; barreiras em infraestrutura,
legislação, custos de desenvolvimento e barreiras humanas, como aceitação
desses sistemas em larga escala” conclui Jomar.
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