O tempo parece muito mais
curto quando observamos a velocidade de transformação das novas tecnologias. O
que surgiu há seis meses pode se tornar ultrapassado num piscar de olhos,
especialmente com a disseminação de soluções disruptivas como Analytics,
Blockchain, Inteligência Artificial, IoT e Machine Learning. Imagine o que será
quando tivermos acesso à computação quântica. O que as pessoas poderão criar?
Qual será o limite? Haverá limite?
Confesso que não tenho respostas, mas me sinto como se tivesse que descobrir tudo de novo, como aconteceu com os grandes navegadores. A transformação digital nos levou a um patamar maior de exigência em que é preciso pensar além das fronteiras. Mas como preparar profissionais para que atuem dessa forma e adotem um mindset de crescimento? Neste caso, sugiro um caminho que priorize a educação.
Com as transformações tecnológicas e surgimento de novas profissões, a tendência é que a carreira agregue, cada vez mais, novas habilidades. Mesmo que a pessoa seja formada em uma área, ela deverá ter uma visão do todo, se preparar para desenvolver projetos diferentes, simultaneamente. O futuro da educação está em sua continuidade durante toda a vida.
A colaboração será outra tônica presente na sala de aula e nos ambientes profissionais, por meio de coworking, para agregar conhecimentos e solucionar problemas. Na era da digitalização, criar mais, propor e se expor mais farão a diferença. E todo esse preparo deve começar no ensino básico, valorizando a pesquisa e a descoberta desde cedo. A educação para o mundo 4.0 prevê a nossa (des)formatação, ou seja, nos libertar de padrões que limitam a criatividade.
Para fazer esta roda girar, o professor deve estimular o debate para que as crianças aprendam umas com as outras e, ao mesmo tempo, sejam desafiadas a questionar e encontrar novas respostas. Neste cenário, a conectividade terá um papel imprescindível para levar informação às localidades mais remotas do Brasil. Com os dispositivos de IoT, é possível preparar professores, compartilhar conhecimento e qualificar os profissionais das mais diversas áreas em tempo integral.
.
Mais do que consolidar informações, a educação intensifica o diálogo e oferece mais oportunidades para o desenvolvimento de habilidades que poderão transformar o futuro do trabalho. Com as plataformas digitais disponíveis e com o crescimento econômico estimado nos próximos anos, novos empregos deverão ser criados, mesmo que alguns desapareçam em função da automação.
É o momento para que todos se preparem para profundas mudanças, que não necessariamente significam algo ruim ou ameaçador, apenas diferente e com mais desafios educacionais pela frente. A cultura da inovação, do empreendedorismo e da segurança – inclusive para proteger o seu próprio ambiente doméstico e profissional – deve se tornar mais frequente. Vivemos a era do crescimento exponencial em que a força de trabalho e o conhecimento tendem a se reinventar pela tecnologia.
Confesso que não tenho respostas, mas me sinto como se tivesse que descobrir tudo de novo, como aconteceu com os grandes navegadores. A transformação digital nos levou a um patamar maior de exigência em que é preciso pensar além das fronteiras. Mas como preparar profissionais para que atuem dessa forma e adotem um mindset de crescimento? Neste caso, sugiro um caminho que priorize a educação.
Com as transformações tecnológicas e surgimento de novas profissões, a tendência é que a carreira agregue, cada vez mais, novas habilidades. Mesmo que a pessoa seja formada em uma área, ela deverá ter uma visão do todo, se preparar para desenvolver projetos diferentes, simultaneamente. O futuro da educação está em sua continuidade durante toda a vida.
A colaboração será outra tônica presente na sala de aula e nos ambientes profissionais, por meio de coworking, para agregar conhecimentos e solucionar problemas. Na era da digitalização, criar mais, propor e se expor mais farão a diferença. E todo esse preparo deve começar no ensino básico, valorizando a pesquisa e a descoberta desde cedo. A educação para o mundo 4.0 prevê a nossa (des)formatação, ou seja, nos libertar de padrões que limitam a criatividade.
Para fazer esta roda girar, o professor deve estimular o debate para que as crianças aprendam umas com as outras e, ao mesmo tempo, sejam desafiadas a questionar e encontrar novas respostas. Neste cenário, a conectividade terá um papel imprescindível para levar informação às localidades mais remotas do Brasil. Com os dispositivos de IoT, é possível preparar professores, compartilhar conhecimento e qualificar os profissionais das mais diversas áreas em tempo integral.
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Mais do que consolidar informações, a educação intensifica o diálogo e oferece mais oportunidades para o desenvolvimento de habilidades que poderão transformar o futuro do trabalho. Com as plataformas digitais disponíveis e com o crescimento econômico estimado nos próximos anos, novos empregos deverão ser criados, mesmo que alguns desapareçam em função da automação.
É o momento para que todos se preparem para profundas mudanças, que não necessariamente significam algo ruim ou ameaçador, apenas diferente e com mais desafios educacionais pela frente. A cultura da inovação, do empreendedorismo e da segurança – inclusive para proteger o seu próprio ambiente doméstico e profissional – deve se tornar mais frequente. Vivemos a era do crescimento exponencial em que a força de trabalho e o conhecimento tendem a se reinventar pela tecnologia.
Ailtom Nascimento - vice-presidente da Stefanini, 5ª empresa mais internacionalizada segundo o Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC) 2018
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