Pediatra alerta para atenção especial com bebês e crianças, devido
a maior fragilidade do sistema imunológico
A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou na segunda
semana de abril, em alguns estados brasileiros, e em maio realizado o “Dia D”,
com imunização ao grupo de indivíduos que são considerados de risco: crianças
de 6 meses a 6 anos incompletos, gestantes, mulheres que deram à luz nos
últimos 45 dias, pessoas com mais de 60 anos de idade, profissionais da saúde,
professores da rede pública e privada, população indígena, portadores de
doenças crônicas (diabetes, asma e artrite reumatoide – entre outros). Pelas
clínicas particulares, de todo o país, também já é possível encontrar a vacina
e imunizar toda a família.
A ação é de grande importância para conter o quadro crítico
mundial de contágio da gripe que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
tem gerado cerca de 650 mil óbitos por ano em todo o mundo.
A falta de informação ou informações incorretas, sem aval científico, tem gerado o que ficou conhecido como “movimento antivacina”, propagando efeitos adversos errôneos.
A falta de informação ou informações incorretas, sem aval científico, tem gerado o que ficou conhecido como “movimento antivacina”, propagando efeitos adversos errôneos.
“Além das já constantes dificuldades econômicas de produção
e distribuição de vacinas, a saúde acaba sofrendo com a crise de credibilidade,
aumentando as complicações em efeito cascata para todo o sistema e a
população”, relata o pediatra Dr.
Sylvio Renan Monteiro de Barros, com mais de 40 anos de
experiência em atendimento em hospitais e na direção da MBA Pediatria e Nefrologia.
O pediatra explica que embora a gripe seja uma das doenças que
atinja mais pessoas anualmente, ela continua a ser menosprezada pela população,
explicando o alto índice de mortalidade em todo o mundo relatado pela OMS.
“Nesse contexto hostil para a saúde, bebês e crianças estão no
grupo de risco (assim como idosos), sendo os mais frágeis na luta contra
infecções pelos variados tipos de vírus da gripe, devido a imaturidade do
sistema imunológico”,
elucida o médico.
Dr. Sylvio esclarece que crianças a partir de 6 meses de idade devem receber a vacina contra a gripe e reforça que as reações à vacina são raras, leves, sendo comum a febre vacinal que é controlada com antitérmicos prescritos pelo médico.
Dr. Sylvio esclarece que crianças a partir de 6 meses de idade devem receber a vacina contra a gripe e reforça que as reações à vacina são raras, leves, sendo comum a febre vacinal que é controlada com antitérmicos prescritos pelo médico.
Dores
no corpo também podem ocorrer, embora mais raramente, sendo também tratadas com
analgésicos. Já qualquer reação maior como vermelhidão geral no corpo, febre
alta ou inflamação no local da vacina, devem ser avaliadas em atendimento
médico.
“O benefício da vacina é inegável, proporcionando mais segurança para o desenvolvimento pleno da criança”.
“O benefício da vacina é inegável, proporcionando mais segurança para o desenvolvimento pleno da criança”.
O
pediatra também alerta que os pais e demais pessoas que tenham contato com a
criança e o bebê também devem estar vacinadas, já que os vírus da gripe, assim
como outros tantos, são transmitidos no contato com a saliva e mesmo ao
respirar em ambiente contaminado.
SERVIÇO
Quando? A Campanha Nacional ocorrerá entre
os dias 10 de abril a 31 de maio.
Onde? Na rede pública e nas clínicas
privadas.
*Confira
a disponibilidade de vacinas no site da Clínica MBA Pediatria e Nefrologia – www.mbapediatria.com.br
Dr.
Sylvio Renan Monteiro de Barros - formado pela Faculdade de Medicina do ABC,
tem especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de
Pediatria e General Pediatric Service da University of California - Los Angeles
(Ucla). O médico atuou por quase 30 anos no Pronto Socorro Infantil Sabará em
São Paulo, e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo. Atualmente divide
seu tempo em sua clinica, a MBA
Pediatria, e à literatura médica para leigos. Livros publicados: Seu
Bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses; e Pediatria Hoje -
Orientações fundamentais para mães, pais e cuidadores.
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