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terça-feira, 23 de abril de 2019

Campanha de Vacinação Contra a Gripe: o desafio contra a desinformação


Pediatra alerta para atenção especial com bebês e crianças, devido a maior fragilidade do sistema imunológico


A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou na segunda semana de abril, em alguns estados brasileiros, e em maio realizado o “Dia D”, com imunização ao grupo de indivíduos que são considerados de risco: crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, pessoas com mais de 60 anos de idade, profissionais da saúde, professores da rede pública e privada, população indígena, portadores de doenças crônicas (diabetes, asma e artrite reumatoide – entre outros). Pelas clínicas particulares, de todo o país, também já é possível encontrar a vacina e imunizar toda a família.

A ação é de grande importância para conter o quadro crítico mundial de contágio da gripe que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem gerado cerca de 650 mil óbitos por ano em todo o mundo. 

A falta de informação ou informações incorretas, sem aval científico, tem gerado o que ficou conhecido como “movimento antivacina”, propagando efeitos adversos errôneos.

Além das já constantes dificuldades econômicas de produção e distribuição de vacinas, a saúde acaba sofrendo com a crise de credibilidade, aumentando as complicações em efeito cascata para todo o sistema e a população”, relata o pediatra Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros, com mais de 40 anos de experiência em atendimento em hospitais e na direção da MBA Pediatria e Nefrologia.

O pediatra explica que embora a gripe seja uma das doenças que atinja mais pessoas anualmente, ela continua a ser menosprezada pela população, explicando o alto índice de mortalidade em todo o mundo relatado pela OMS.

“Nesse contexto hostil para a saúde, bebês e crianças estão no grupo de risco (assim como idosos), sendo os mais frágeis na luta contra infecções pelos variados tipos de vírus da gripe, devido a imaturidade do sistema imunológico”, elucida o médico.    

Dr. Sylvio esclarece que crianças a partir de 6 meses de idade devem receber a vacina contra a gripe e reforça que as reações à vacina são raras, leves, sendo comum a febre vacinal que é controlada com antitérmicos prescritos pelo médico.
Dores no corpo também podem ocorrer, embora mais raramente, sendo também tratadas com analgésicos. Já qualquer reação maior como vermelhidão geral no corpo, febre alta ou inflamação no local da vacina, devem ser avaliadas em atendimento médico.     

“O benefício da vacina é inegável, proporcionando mais segurança para o desenvolvimento pleno da criança”.

O pediatra também alerta que os pais e demais pessoas que tenham contato com a criança e o bebê também devem estar vacinadas, já que os vírus da gripe, assim como outros tantos, são transmitidos no contato com a saliva e mesmo ao respirar em ambiente contaminado.




SERVIÇO

Quando? A Campanha Nacional ocorrerá entre os dias 10 de abril a 31 de maio.
Onde? Na rede pública e nas clínicas privadas.
*Confira a disponibilidade de vacinas no site da Clínica MBA Pediatria e Nefrologia – www.mbapediatria.com.br




Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros - formado pela Faculdade de Medicina do ABC, tem especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de Pediatria e General Pediatric Service da University of California - Los Angeles (Ucla). O médico atuou por quase 30 anos no Pronto Socorro Infantil Sabará em São Paulo, e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo. Atualmente divide seu tempo em sua clinica, a MBA Pediatria, e à literatura médica para leigos. Livros publicados: Seu Bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses; e Pediatria Hoje - Orientações fundamentais para mães, pais e cuidadores.

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