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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Executivas globais veem disrupção como oportunidade e não ameaça, aponta KPMG


Executivas líderes globais aderem à disrupção, são realistas com relação ao crescimento futuro, querem melhorar os processos de inovação e acreditam em programas de apoio à igualdade de gênero. Essas são algumas das conclusões do estudo "Mulheres Líderes Globais" (Global Female Leaders, em inglês), conduzido pela KPMG com 699 executivas de 42 países e 14 setores da indústria.

O estudo revelou que a maioria das entrevistadas (77%) vê a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que ameaça; 77% confiam no potencial de crescimento das empresas onde atuam; 58% tomaram decisões estratégicas com base em ideias apoiadas por dados; e apenas 28% acreditam que o próximo passo na carreira será dado dentro da atual empresa. Além disso, metade das entrevistadas (51%) acredita que aa empresa cria disrupção no setor, não sendo prejudicada pela disrupção dos concorrentes.

"As executivas em cargos globais de liderança estão muito envolvidas com iniciativas direcionadas para o crescimento e a rentabilidade das empresas. Além disso, o estudo revela que elas estão confortáveis com a utilização da tecnologia e atentas a uma perspectiva de trabalho mais inclusiva e diversificada", afirma a líder do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG no Brasil, Patricia Molino.


Transformação digital

Outros dados que merecem destaque estão associados à transformação digital. A ampla maioria (93%) vê necessidade de melhorar processos de inovação e execução nos próximos três anos; 77% aumentarão o uso de modelos de dados preditivos; 58% tomaram decisões estratégicas baseadas em ideias com base em dados nos últimos três anos; 48% se sentem à vontade com novas tecnologias, como inteligência artificial, blockchain, realidade mista e impressão 3D.

As entrevistas também demonstraram muito otimismo sobre o potencial das estratégias de desenvolvimento, sendo que 73% esperam crescimento de receita superior a 2%, e apenas 17% esperam que seja inferior a 2%. A respeito disso, as executivas têm como meta o crescimento orgânico, com 45% acreditando que essa seja a melhor estratégia.

Esses resultados estão alinhados com as expectativas de evolução no número de funcionários, com 33% das entrevistadas indicando um aumento de 6% ou mais na equipe. No entanto, as mulheres são mais cautelosas quando se trata do impacto da inteligência artificial na equipe, com apenas 47% declarando que criará mais empregos do que eliminará. Em comparação, 62% dos CEOs disseram o mesmo na nova edição do estudo CEO Outlook, da própria KPMG.

Entre os desafios, as mulheres líderes globais observam a necessidade de mudanças culturais para apoiar iniciativas de igualdade de gênero, com a ampla maioria (83%) acreditando que programas de capacitação para mulheres sejam uma boa maneira de colocá-las em cargos de liderança. Apesar disso, quando perguntadas sobre os fatores que as levaram ao sucesso pessoal, as cotas de liderança foram citadas como sendo as menos relevantes (4%), em contraste com os dois fatores mais importantes citados para o sucesso pessoal, como redes pessoais fortes e boas habilidades de comunicação.


Sobre a pesquisa

A pesquisa foi feita pela internet entre os dias 6 de março e 13 de abril deste ano. Quase 40% das entrevistadas são de empresas com mais de US$ 500 milhões de receita anual e 62% atuam em organizações com receita anual inferior a US$ 500 milhões. O estudo completo está disponível no link - www.kpmg.com/gflo.






KPMG

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