O Outubro
Rosa é comemorado em todo o mundo e dirigido à sociedade, em especial, às
mulheres. Empresas e entidades também se engajam nos temas de prevenção e
diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo de câncer mais frequente entre as
mulheres. No Brasil, apenas em 2018, o Instituto Nacional do Câncer (INCA)
estimou 59.700 novos casos, dos quais mais de 14.388 resultaram em morte.
O movimento
surgiu na última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi
distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova
York, em 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Para sensibilizar as
populações à sensibilidade do tema, desde então, cidades são enfeitadas com os
laços rosas e diversas ações. A primeira iniciativa do Outubro Rosa no Brasil
foi a iluminação do Obelisco do Ibirapuera no dia 02 de outubro de 2002. A
iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa de prevenção
ao câncer de mama que, com o apoio de uma empresa de cosméticos, iluminou de
rosa o Obelisco em alusão ao Outubro Rosa.
Durante
todo o mês de outubro, campanhas de marketing digital realizadas por empresas
da área de saúde ajudam a promover a conscientização da população sobre o
câncer de mama. Além de serem uma poderosa ferramenta de conscientização para
mulheres em busca de diagnóstico precoce ou mesmo de tratamento elas também
trazem visibilidade aos profissionais.
De acordo
com o Google, assuntos relacionados a health care estão entre os mais
buscados durante todo o ano. No mês de outubro, há picos de procura por
palavras-chaves como “câncer de mama”, “Outubro Rosa” e “auto-exame”.
Segundo o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, na comparação entre
outubro de 2016 e outubro de 2017 houve um incremento de 1,74% nas buscas por
consultas com mastologistas.
“As
campanhas sazonais de prevenção, como o Outubro Rosa, contribuem muito para a
conscientização da população e servem como um alerta para tema. Com isso, as
pessoas passam a se informar, pesquisar o tema e buscar profissionais
especialistas para a realização de consultas e exames. No ano passado, por meio
de campanhas preventivas de marketing digital, conseguimos nos posicionar na
internet e tivemos incremento de 20% no número de consultas relativas aos
demais meses”, explica o mastologista Daniel Gallo, da Clínica Dediq.
Além disso,
o marketing digital gera engajamento e pode ajudar mulheres com dificuldades
relacionadas ao diagnóstico e tratamento da doença, com barreiras relacionadas
a aspectos emocionais - como medo, ansiedade, negação, depressão -, crenças
pessoais - percepções errôneas, preferências e aspectos religiosos e espirituais
- e aspectos físicos - efeitos colaterais e mudança corporal provocados pelo
tratamento, além de comunicação ruim com a equipe de saúde e experiências
prévias negativas, que buscam novas alternativas e profissionais no mundo
virtual.
Mauricio Pancheri - consultor de marketing digital da vertical saúde na
ReachLocal
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