Bianca Di
Benedetto, especialista em aprendizagem de idiomas, aponta como aprender outra
língua pode ser benéfico para a saúde
O nosso cérebro tem a capacidade de
armazenar para sempre na memória as informações que usamos com
frequência. É por isso que quanto mais ouvimos, falamos e escrevemos em uma
língua que estamos aprendendo, mais conexões se formam entre os neurônios e
esse armazenamento se torna mais fácil. Trata-se de um processo que altera
fisicamente o cérebro, aumentando sua massa cinzenta, adiando seu
envelhecimento, prevenindo o Alzheimer e ainda torna o indivíduo mais hábil em
multitarefas”, explica Bia Di Benedetto, especialista em aprendizagem de
idiomas.
Pesquisadores de Universidade de Northwestern, nos
Estados Unidos, concluíram que saber mais de uma língua funciona como uma
“ginástica” para o cérebro. O resultado da pesquisa se baseou especialmente na
forma como os voluntários bilíngues processavam sons de forma mais eficiente –
ou seja, identificavam melhor sons mais relevantes – em ambientes barulhentos.
Desta forma, o cérebro se torna mais hábil em se concentrar no que realmente
importa e deixa de “desperdiçar energia” com informações desnecessárias.
“A capacidade de falar uma língua existe em todo
ser humano (que não tenha alguma patologia da linguagem, obviamente). A língua
materna, por exemplo, é aprendida de maneira natural, sem esforços, no núcleo
familiar – daí o nome “materna”, dado que a mãe é o principal input – e nas
relações sociais. Já a língua estrangeira é aprendida de maneira artificial e,
por isso, demanda esforços”, comenta Bia.
Ainda sobre língua estrangeira, algumas pessoas tem
mais facilidade pra aprender línguas que outras. São múltiplos fatores. Levando
em conta a idade, e conforme mencionado anteriormente, quanto mais jovens,
menos descartados estão os sons das línguas que nos são estranhas. Isso explica
porque os jovens tem mais facilidade em aprender línguas do que as pessoas mais
velhas. Outro fator que ajuda a determinar essa facilidade é a quantidade de
estímulo que recebemos. “O cérebro que está em contato com a língua estrangeira
apenas 2 horas por semana assimila os sons e significados de maneira muito mais
lenta do que aquele que o faz por 10 horas por dia. Por isso é importante
praticar pelo menos 10 minutos por dia, finaliza Bia.
Bianca Di Benedetto - facilitadora
no aprendizado do inglês como segundo idioma, com 20 anos de experiência no
ramo. Possui o certificado CELTA emitido por Cambridge, além de diversos
certificados de língua inglesa. Possui experiência internacional tanto nas
Américas como na Europa. É idealizadora do projeto English Teacher Bia,
especializada em consultoria linguística, aulas de idiomas online, traduções e
coaching.
https://www.facebook.com/teachercoachbia/ e
Instragram @englishteacherbia
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