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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

18 de agosto é o dia do estagiário

A data retoma o debate sobre a relevância de incluir esses colaboradores no quadro de funcionários


O dia do estagiário é celebrado em 18 de agosto e o momento é apropriado para ressaltar a importância dessa mão de obra. Com vontade de aprender, energia e proatividade, esses talentos são essenciais para uma equipe de sucesso.

 Organizações de todo o país já enxergam a função como um diferencial para treinar futuros gestores e melhorar a situação econômico-social do Brasil. Com isso, desde 1998, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios já inseriu mais de 800 mil candidatos no mundo corporativo. Além disso, a atuação também se torna uma aliada do jovem, pois possibilita adquirir a experiência tão cobrada pelo mercado de trabalho.

Atualmente, segundo dados da Associação Brasileira de Estágio - Abres, um milhão de pessoas já exercem a atividade. São 740 mil postos no ensino superior e 240 mil no nível médio e técnico. Apesar do número ainda estar aquém do necessário, visto termos cerca de 17 milhões de estudantes aptos a estagiarem, conforme indica o último Censo Inep/MEC, a modalidade ganha cada vez mais relevância nas empresas.

“Além de proporcionar cidadania, formação de caráter e contato com o mercado de trabalho, para exercer a função é preciso estar regularmente matriculado e frequentando uma instituição de ensino. Logo, mantém a juventude estudando e patrocina sua carreira”, explica o presidente do Nube, Carlos Henrique Mencaci.

De acordo com o último levantamento da Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, no Brasil, 11,1 milhões de jovens, quase 25% da população entre 15 e 29 anos, não estudam, nem trabalham. Conhecidos como a Geração Nem Nem, permanecem nessa situação por diversos fatores. A falta de dinheiro para pagar a mensalidade, material escolar, transporte ou outras despesas educacionais foi um dos principais motivos, apontado por 24,2% dos homens e 15,6% das mulheres. Como consequência, com a alta concorrência e o difícil acesso à educação, fica praticamente impossível conquistar uma colocação formal.

Portanto, o ato escolar educativo supervisionado se torna uma ótima alternativa, tanto para quem quer voltar à sala de aula, quanto para quem precisa de uma renda extra para custear o seu aprendizado. “A bolsa-auxílio, somada a outros benefícios, proporciona a tão sonhada independência financeira e inclusão social. Logo, a atividade é um instrumento tão importante e, sem dúvidas, a maior forma de inserção no mundo corporativo”, assegura Mencaci.

Talita Cerra ocupa atualmente o cargo de Diretora Tesoureira no Instituto Brasileiro de Aprendizagem - Saber. Contudo, lá atrás, iniciou sua trajetória por meio do estágio. “Foi um momento relevante para a formação da minha identidade profissional. Tive contato com diversas vertentes da minha área e isso se tornou um facilitador na escolha do meu campo de atuação”, assegura. 


Hoje, com dois estagiários na equipe, vê na modalidade a chance de quem está em início de carreira aprimorar o seu senso crítico, adquirir autoconhecimento e desenvolver diversas habilidades e competências. “Eu incentivo esse tipo de atuação na entidade e entendo como cada vaga aberta fará a diferença na vida do estudante, assim como fez na minha”, ressalta.

A lei de estágio 11.788/08, garante o direito à carga-horária máxima de 6h diárias e 30h semanais, auxílio-transporte, bolsa-auxílio, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais. Já as organizações têm mais segurança jurídica e possuem isenções fiscais como 13º salário, um terço sobre as férias, INSS e FGTS.  

"Quanto mais essa mão de obra for valorizada e tiver oportunidade de mostrar seu potencial, mais a sociedade sairá ganhando. A escola se torna uma aliada do jovem e as corporações ganham grandes talentos”, finaliza o presidente.






Fonte: Carlos Henrique Mencaci - presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios


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