Levantamento
da ProJuris revela os setores que mais sofrem com processos na Justiça do
Trabalho
Um levantamento realizado
pela companhia de softwares de soluções jurídicas ProJuris mostrou que, no ano
passado, aproximadamente 8% do estoque de força de trabalho do Brasil entrou
com processos na Justiça. Foram três milhões de ações abertas, para 38,4
milhões de carteiras assinadas no País.
De acordo com o
responsável pela pesquisa, o diretor comercial e sócio da ProJuris, Cristiano
Silva, a complexidade da legislação trabalhista brasileira torna o País um dos
que mais judicializa as relações de trabalho. E isso, segundo ele, é um péssimo
negócio para os empresários.
"É gasto muito
dinheiro para administrar processo trabalhista. Temos um cliente (que preferiu
não ser identificado) que gasta R$ 120 mil por mês com contadores para fazer
cálculos para saber quanto é devido nas reclamações dos empregados. É um
dinheiro que praticamente vai para o lixo no sentido de retorno
operacional", afirma Silva.
Dentro dessa realidade, há
setores que sofrem mais com processos na Justiça do Trabalho do que outros. O
segmento de call center, por exemplo, respondeu por 21% das reclamações em
2016, dentro de um universo de dez setores e 613 empresas analisadas pela
ProJuris. Em seguida ficaram as empresas de segurança privada, com 19% dos
processos e as companhias que fazem transporte de cargas, com 15% das ações. Ao
todo, as empresas pesquisadas sofreram perto de 900 mil ações apenas no ano
passado.
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