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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Dia do Trabalho: pesquisa da Catho revela setores com maior aumento salarial



Telecomunicações e pesquisa e desenvolvimento, respectivamente, 66% e 61% de aumento salarial entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017

Levantamento recente da Catho revelou que nem tudo é notícia ruim no Brasil quando o assunto é trabalho. No período correspondente entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017, profissionais de alguns ramos viram seus salários aumentarem, mesmo durante uma das maiores crises econômicas brasileira. É o caso de trabalhadores do setor de telecomunicações e pesquisa desenvolvimento que, respectivamente, tiveram aumento de 66% e 61% no período. 

O mercado de Telecom ganha cada vez mais espaço devido à expansão na cobertura das redes fixas e móveis, e principalmente, devido ao uso de smartphones e outros aparelhos conectados à Internet. Já o ramo de pesquisa e desenvolvimento apresenta um enfoque bastante amplo. “A tendência de seu crescimento está justamente ligada à necessidade de empresas em obter mais recursos inovadores para melhoria de seus processos e negócios”, explica o diretor da Catho, Luís Testa. 

Outros setores também foram impactados positivamente. É o caso da educação, cujos professores dos cursos profissionais de nível técnico e os de ensino superior, pós-graduação e extensão universitária tiveram aumentos salariais de 46% e 39%, respectivamente. 

“O ramo de educação segue a tendência mundial de valorizar a educação frente ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Vale lembrar, que o ensino técnico ganha destaque e mostra que o mercado possui demandas para profissionais técnicos”, finaliza Testa. 


Alguns dos ramos de atividade que tiveram maior variação salarial no último ano

RAMO
% CRESCIMENTO
Telecomunicações
66%
Pesquisa e Desenvolvimento Experimental
61%
Educação Profissional de Nível Técnico
46%
Educação Superior - Pós-Graduação e Extensão
39%
Testes e Análises Técnicas
31%


Também na pesquisa, que teve a participação de mais de 13.161 respondentes, e com base no cruzamento de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a Catho identificou os cargos que tiveram crescimento com consequente retomada nas contratações no primeiro trimestre de 2017. E quais os cargos que tiveram aumento de salário significativo no último ano. 


Áreas que tiveram crescimento e retomada nas contratações no primeiro trimestre de 2017

CARGO
MÉDIA
% CRESCIMENTO
FEV16/FEV17
Costureiro
R$     1.285,86
13%
Engenheiro Agrônomo
R$     6.248,37
14%
Técnico em Mineração
R$     2.616,43
16%
Forneiro
R$     1.468,15
17%
Mecânico de manutenção
R$     2.429,49
20%
Químico industrial
R$     4.846,33
23%
Montador de máquinas
R$     1.849,25
28%


Norte e Nordeste ainda pagam os menores salários do Brasil
A mesma pesquisa também apontou que o Brasil não é menos desigual quando se comparam os salários praticados nas diferentes regiões do País. O levantamento apontou que as regiões Nordeste e Norte se mantêm na liderança em oferecer as médias salariais mais baixas, seguidas do Centro-Oeste e Sudeste. O Sul do Brasil tem a melhor média salarial do Brasil. Enquanto o salário médio no Nordeste é de R$ 1.902,92, no Sul a média é de R$ 2.497,98, a única região com média acima da brasileira, que é de R$ 2.310,80.  


Média salarial das regiões brasileiras
REGIÃO
MÉDIA SALARIAL
Nordeste
R$ 1.902,92
Norte
R$ 2.023,22
Centro-Oeste
R$ 2.113,68
Sudeste
R$ 2.260,48
Sul
R$ 2.497,98
Brasil
R$ 2.310,80



Média de remuneração nos estados brasileiros
ESTADO
MÉDIA REMUNERAÇÃO
Ceará
R$ 1.861,43
Pernambuco
R$ 1.957,31
Goiás
R$ 1.981,99
Bahia
R$ 2.016,84
Minas Gerais
R$ 2.046,92
Mato Grosso Do Sul
R$ 2.058,42
Pará
R$ 2.065,78
Espírito Santo
R$ 2.096,21
Mato Grosso
R$ 2.108,49
Amazonas
R$ 2.160,49
Rio Grande do Sul
R$ 2.169,44
Paraná
R$ 2.287,78
Santa Catarina
R$ 2.333,45
Distrito Federal
R$ 2.450,25
Rio de Janeiro
R$ 2.566,33
São Paulo
R$ 2.671,42


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