No
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, Nemer Luis Pichara,
cardiologista da rede dr.consulta,
explica um pouco mais sobre a doença e como tratá-la
A hipertensão arterial
sistêmica é uma doença caracterizada por altos e constantes sustentados níveis
de pressão arterial. Está diretamente ligada a alterações de outros órgãos,
como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, que causam aumento do risco de
complicações cardiovasculares.
Apesar de ser uma doença
comum, possui baixas taxas de controle adequado na população brasileira e é
considerada o principal fator de risco de doenças cardiovasculares, como
infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A chamada “pressão alta”, como é
conhecida popularmente, está relacionada, dentre outros fatores, a idade, sexo,
etnia e modo de vida.
Condições que aumentam o
risco de hipertensão arterial
1. Excesso
de peso.
2. Obesidade.
3. Consumo
excessivo de sal e álcool.
4. Tabagismo.
5. Sedentarismo.
6. Abuso
de alimentos ricos em gorduras saturadas e açúcares. Essa condição pode ser um
gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e
até câncer.
Diagnóstico e tratamento
Em geral esta doença não
apresenta sintomas, sendo muitas vezes denominada como "inimigo
silencioso”. O médico deve obter o quadro clínico completo do paciente, o
histórico familiar e saber sobre a vulnerabilidade dos fatores de risco, além
do estilo de vida, para dar um diagnóstico.
Caso o paciente tenha
hipertensão arterial, deve fazer acompanhamento com o médico regularmente (pelo
menos a cada seis meses) e manter a pressão arterial controlada, de acordo com
cada paciente. Além do tratamento com remédio, é preciso também diminuir o
peso, melhorar o padrão alimentar, reduzir o consumo de sódio (sal), bebidas
alcoólicas e tabaco e fazer atividade física regularmente.
A hipertensão arterial é
uma doença crônica e necessita de acompanhamento médico permanente. A rede de
centros médicos dr.consulta possui
cardiologistas altamente capacitados para identificar e prevenir casos, assim
como orientar pacientes que têm a doença.
Dicas para minimizar os
riscos de infarto ou AVC
- Melhorar a alimentação: uma dieta equilibrada pode ser a chave para uma boa saúde. A dica é consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache), pois são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim.
- Dormir bem: repor as energias do dia com uma boa noite de sono é muito importante para a sua saúde.
- Pratique exercícios físicos regularmente: a atividade física diminui a obesidade, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, o diabetes, além de proporcionar mais disposição e energia.
Estudos
recentes comprovam que não é apenas a falta de atividade física que pode
diminuir a expectativa de vida, mas também a quantidade de tempo gasto sentado.
Quem trabalha sentado deve fazer alongamento e reposicionar o corpo
frequentemente durante a jornada do trabalho.
- Cuide-se: alguns cuidados do dia a dia como controlar o peso corporal e a ansiedade, parar de fumar, cultivar bons amigos e outras atividades também podem ajudar a prevenir as doenças cardiovasculares.
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