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domingo, 30 de abril de 2017

10 informações essenciais para entender melhor a Asma




Na próxima terça-feira, 2 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Asma, doença responsável por mais de 100 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com dados do Ministério da Saúde. Caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, ao todo 6,4 milhões de pessoas acima dos 18 anos sofrem com o problema no Brasil, sendo que as mulheres são as mais acometidas pela enfermidade — cerca de 3,9 milhões delas afirmaram ter diagnóstico da doença. [1]

Quarta principal causa de internações, como aponta a Sociedade Brasileira de Pneumologia, a asma não possui cura. Entretanto, hoje existem tratamentos que são capazes de amenizar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. [2]


1-Genética
A genética tem grande influência na asma e crianças de pais asmáticos possuem um risco maior de desenvolver a doença. Se um dos pais forem asmáticos o risco é de 25%, enquanto se os dois tiverem o problema à probabilidade sobre para 50%. [5]

2-Idade
A asma afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente começa na infância. Nos Estados Unidos, mais de 25 milhões de pessoas são conhecidas por terem asma. Cerca de 7 milhões são crianças. [4] 

3-Vilões
Um dos principais fatores desencadeantes da asma são os ácaros, e micro-organismos que se alimentam de pele descamada e que habitam carpetes, cortinas e travesseiros. [2]

4-Cuidados
Cada tratamento é único. O tratamento da asma deve ser individualizado, ou seja, o que serve para um paciente pode não ser a opção adequada para o tratamento de outro. [2]


5-Atividade física
Atividade física é fundamental para um estilo de vida saudável. A natação, por exemplo, ajuda no fortalecimento da musculatura respiratória. Já beber de dois a três litros de água por dia ajuda a fluidificar as secreções e facilita na sua eliminação. [3]


6-Animais de estimação
Cuidado com os animais de estimação. Não é apenas o pelo que pode desencadear uma crise asmática. A descamação natural do animal, assim como sua saliva e urina são capazes de atuar como gatilhos para a doença. [2]

7-Tabagismo
O tabagismo e fumo passivo levam à piora dos sintomas. Ou seja, mesmo se o asmático não fumar, ele pode ser prejudicado pela fumaça dos outros. [2]  


8-Obesidade
Evidências epidemiológicas demonstram que a obesidade resulta em um risco elevado de se desenvolver a asma. Mesmo os níveis modestos de aumento de peso aumentam o risco da asma. [6]


9-Vacinação
Proteja-se das infecções virais, como gripe e resfriado comum. Eles podem desencadear sintomas da asma. [2]  Lavar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia podem ajudar no combate a infecções mais graves. A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas asmáticas, independente da idade. [7] 


10-Cura
A asma não tem cura, mas pode ser controlada a ponto dos seus portadores levarem uma vida normal. Procure um pneumologista. [3]



GSK 





Referências:

1. Portal Brasil. Asma atinge 6,4 milhões de brasileiros. 24 de janeiro de 2015. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2015/01/asma-atinge-6-4-milhoes-de-brasileiros>. Último acesso em: 28 de março de 2017

2. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Asma. Disponível em: <https://sbpt.org.br/espaco-saude-respiratoria-asma/>. Último acesso em: 28 de março de 2017

3. Portal Dráuzio Varella. Asma. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/drauzio/asma-2/>. Último acesso em: 28 de março de 2017

4. National Heart, Lung, and Blood Institute. What is Asthma?. 2012. Disponível em: < https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/asthma/> último acesso em: março de 2014

5. Thomsen, SF. Genetics of asthma: an introduction for the clinician. 2015. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4629762/>. Último acesso em: 24 de abril de 2017

6. Lugogo, NL. Does obesity produce a distinct asthma phenotype?. 2010. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19875708>. Último acesso em: 24 de abril de 2017.

7. Who. Influenza (Seasonal) Media centre. 2014. Disponível em http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/. Último acesso em: 27 de abril de 2017






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