Diferenças metabólicas como facilidade de
emagrecimento, além da diminuição da massa muscular exigem manejo rigoroso da
medicação
Apesar de ser a mesma doença, o tratamento do
diabetes, que atinge mais de 14 milhões de brasileiros1, muda
conforme o perfil e a idade do paciente. Segundo o Dr. João Eduardo Salles,
vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o
paciente idoso precisa de acompanhamento mais frequente e de cuidados
diferenciados.
“O idoso requer uma nutrição melhor com medidas
como o aumento da ingestão de proteínas e a redução de carboidratos”,
exemplifica o médico ao lembrar que o envelhecimento reduz a massa muscular, o
que diminui a absorção de insulina. Por isso, uma alimentação rica em
proteínas, e aliada a exercícios físicos regulares, ajuda a reforçar a
musculatura e a manter o equilíbrio da circulação de glicose no corpo.
Para o especialista, o tipo de medicamento também
deve ser bem adaptado à realidade do idoso. “Temos hoje terapêuticas que
controlam o diabetes e emagrecem. Em pessoas com mais de 65 anos, precisamos
acompanhar bem o caso porque o emagrecimento pode fragiliza o paciente e
deixá-lo mais suscetível a outras doenças”, salienta.
Estima-se que o Brasil possua 14 milhões de
diabéticos e que até 72 mil pessoas morrem anualmente por causa da doença1.
“Como em toda a doença crônica, o paciente precisa seguir o tratamento e
procurar bons hábitos de vida. Com os idosos, o cuidado é redobrado e, o
acompanhamento, mais frequente”, finaliza o médico.
Fonte: 1 Sociedade Brasileira de Diabetes. Link: http://www.diabetes.org.br/diabetes-na-imprensa/1413-mais-de-14-milhoes-de-pessoas-tem-diabetes-no-brasil-e-72-mil-morrem-todos-os-anos-no-pais
Biomm
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