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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Pesquisa Ibope revela preferência de crianças por videogame a brincadeiras e à prática de esportes


 
Jogos eletrônicos despontam como atividade favorita das crianças,
enquanto os esportes ocupam o 3º lugar


Adeptas à tecnologia e inseridas totalmente no mundo digital, as crianças de hoje têm colocado o videogame e os jogos online à frente de atividades recreativas ao ar livre, brincadeiras com os amigos e prática de esportes em sua lista de preferências. É o que afirmam 37% dos pais em pesquisa[1] realizada em São Paulo e Rio de Janeiro no mês de junho deste ano, pelo IBOPE Inteligência1, a pedido de Nebacetin®, produto da Takeda Farmacêutica.

Este dado chamou a atenção da psicóloga especialista em psicologia analítica e transpessoal, Daniella Freixo de Faria (CRP 06/58821), uma vez que as brincadeiras e os esportes são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. “O foco das crianças nas atividades online pode causar isolamento e até levar a atitudes agressivas, uma vez que elas estão deixando de exercitar, por exemplo, o trabalho em equipe, que é essencial neste momento da formação da personalidade”.

A pesquisa1 também revela que mais da metade dos pais (59%) acreditam que os principais valores que o esporte proporciona aos seus filhos são a formação da personalidade (22%), sociabilidade (19%) e disciplina (18%). Do lado oposto deste ranking, apenas 3% dos pais acreditam que a prática esportiva ajuda também no desenvolvimento do controle emocional e a lidar melhor com as derrotas. “É curioso observarmos o antagonismo desta situação”, comenta Daniella ao comparar a consciência dos pais em relação às preferências dos filhos e os benefícios que o esporte traz à vida das crianças.

“O esporte é a chance de a criança sair do mundo dos desejos para o mundo real de uma maneira escalonada, onde se aprende a necessidade e benefícios de se seguir regras, que na vida é preciso muita dedicação e esforço para se conseguir o que deseja. É o momento de aprender a lidar com as frustrações, de entender seu papel como indivíduo e como parte do coletivo”, explica a psicóloga. “E o videogame e os jogos eletrônicos tiram a criança desta vivência e tornará as próximas fases de sua vida mais difíceis e sofridas”.

Use a tecnologia a seu favor
Mas então, como fazer com que os pequenos criem interesse nos esportes também na “vida real”? Uma dica da psicóloga é inserir a prática esportiva na rotina das crianças sem quebrar totalmente o vínculo com o digital, pois isso seria ir contra a uma tendência de gerações cada vez mais conectadas.

Uma dica infalível da Daniella, que tem sido testada há algum tempo com seus pacientes, é usar o celular durante uma brincadeira ou esporte. Com os recursos da câmera lenta (slow-motion) ou da velocidade acelerada (time-lapse) os pais podem filmar seus filhos em atividade e isso se tornar algo divertido para os dois. “A própria criança, ao se assistir, buscará instintivamente movimentos melhores e isso poderá ser um bom gatilho para que vire de fato uma rotina”, afirma.

Esporte melhora a energia da vida
Inserir a prática esportiva na rotina da criança é um desafio, desde criar o interesse dela pela atividade, até no que diz respeito ao dia a dia que enfrentamos na vida moderna. Trânsito, horários extensivos de trabalho e falta de momentos em família, mas o incentivo pelo exemplo é um dos fatores mais marcantes na iniciação de um esporte. A pesquisa mostra que os pais que praticam esportes incentivam mais os seus filhos. 72% dos entrevistados, entre os que praticam alguma modalidade, disseram incentivar seus filhos no esporte, contra 50% dos que não mantém este hábito1.

Além de um grande aliado da educação e desenvolvimento das crianças, o esporte atua também como um “energético” para outras atividades, já que traz mais energia e disposição para a vida de quem o pratica. Um outro fato importante revelado pela pesquisa do IBOPE Inteligência1  é que os pais que praticam esportes em geral são os que mais proporcionam atividades extracurriculares para os filhos, incluindo aulas de idioma, música, artes e outros.

“Com a prática esportiva inserida na rotina teremos crianças mais energizadas, que dormem melhor, são mais bem-humoradas, bem relacionadas e conectadas à vida, ávidas por fazer algo novo. A alimentação também se torna naturalmente mais saudável”, enfatiza a especialista.


Medos e resistências precisam ser enfrentados
Apesar de grande parte dos pais entrevistados mostrarem conhecer os benefícios da prática esportiva no desenvolvimento dos filhos nos aspectos físicos, morais e habilidades sociais, uma parcela importante disse concordar parcial ou totalmente que tem receio dos filhos se machucarem (26%). Além disso, 20% dos pais entrevistados concordam total ou parcialmente que evitam que os filhos pratiquem atividades ao livre por receio da exposição ao sol1.

Segundo a psicóloga, é muito importante que as crianças pratiquem esportes ao ar livre, já que isso proporciona uma consciência a respeito da natureza e desenvolve o senso de cuidado e respeito por ela, além de dar a sensação de liberdade e independência tão desejadas. Até mesmo as quedas e pequenos incidentes são importantes para a experiência de crescimento. Mas é preciso que os pais aprendam a lidar melhor com isso e a controlar suas reações quando algum incidente acontece.

“O desafio é lidar com o machucado do tamanho que ele se apresenta e não do tamanho que o medo o apresenta. Muitas vezes quando a criança se machuca praticando alguma atividade a reação natural pode ser um pequeno afastamento e desestímulo à prática esportiva. Machucar-se é parte natural do esporte ou da brincadeira, pois pode ser complementar ao aprendizado e desenvolvimento da segurança para superação de desafios”, completa Daniella. 

As bicicletas ganham mais adeptos
Atualmente, 42% dos pais afirmam que são adeptos da bike, lembrando que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro têm estimulado cada vez mais esta modalidade com a expansão das ciclovias. Os entrevistados disseram também que 31% dos seus filhos têm estado sob duas rodas, depois de natação (47%) e futebol (39%) 1.

O futebol é o esporte mais praticado na infância de uma forma geral (47%) e permanece sendo uma das principais atividades dos pais homens (60%). Já as mães têm como principal atividade na infância a dança e muitas continuam praticando ainda hoje (42%) 1.

A pesquisa
Realizada pelo IBOPE Inteligência[1] entre os dias 8 e 13 de junho de 2016, com 307 pais nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o instituto, a margem de erro estimada é de 6 pontos percentuais. A média de idade dos entrevistados é de 37 anos e seus filhos possuem entre 8 e 12 anos. 59% da amostra têm apenas um filho e 34% dois. Apenas 5% relataram ter 3, e 2% quatro ou mais.

A maior parte das crianças (64%) estuda meio período e tem seu tempo livre preenchido independente das atividades proporcionadas pela escola. A maioria dos pais pertence às classes B e C e foram divididos igualmente entre os sexos feminino e masculino na amostra1.







Nebacetin® - www.nebacetin.com.br



1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.

1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.

1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.

1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.

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