Ginecologista
e obstetra da Clínica Mãe, Vamberto Maia, fala sobre os números da doença e dá
dicas de prevenção
Em
outubro, realiza-se uma importante campanha de conscientização sobre o
diagnostico precoce de câncer nas mulheres. O “Outubro Rosa” surgiu em 1990 na
primeira Corrida pela Cura (Nova York) e se espalhou pelo mundo. O câncer
deixou de ser a doença temida, mas muito se deve ao aumento de diagnósticos
precoces e melhores terapias e tratamentos. Contudo calcula-se que em pouco
mais de 15 anos a doença se tornará a principal causa de mortes no Brasil. A
explicação para este crescimento está na maior exposição dos indivíduos a
fatores de risco cancerígenos (alimentação, radiação, hormônios,
industrialização, vírus, poluição...). O câncer constitui, assim, problema de
saúde pública para o mundo cuja soma de casos novos diagnosticados a cresce a
cada ano, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde -OPAS.
No
Brasil, a distribuição dos diferentes tipos de câncer sugere uma transição
epidemiológica em andamento. Com o recente envelhecimento da população, que
projeta o crescimento exponencial de idosos, é possível identificar um aumento
expressivo na prevalência do câncer.
Nas
mulheres, o de maior destaque é o de mama e o segundo mais frequente no mundo
(perde só para o de pulmão). Para se ter uma ideia, foram registrados mais de
52 mil novos casos só no ano passado. Nódulos em estágios iniciais são de
ótimos resultados e menos complicados de tratar.
O
segundo tipo mais frequente entre as brasileiras é o do colo do útero, sendo o
HPV (vírus transmitido principalmente por meio de relações sexuais) o maior
causador. A detecção é feita pelo Papanicolau e pode estar com os dias de
reinado contados pela introdução da vacina contra o HPV.
O
câncer de pulmão é o terceiro com maior ocorrência entre os homens no Brasil e
antigamente era raro nas mulheres. Talvez esta evolução (junto com o de cólon e
reto em mulheres acima dos 50 anos) seja o mais claro exemplo de como a mulher
“atual” mudou seu estilo de vida e aproximou-se do homem, para o bem ou para o
mal.
Não
podemos esquecer da
tiroide. O tumor nessa glândula, que controla inúmeras funções
do metabolismo, é três vezes mais frequente no sexo feminino.
Esta
perspectiva deixa clara a necessidade de grande investimento na promoção de
saúde, na busca da modificação dos padrões de exposição aos fatores de risco
para o câncer.
A
prevenção e estilo de vida são a chave para uma mudança nesse panorama. Se você
tomar esses cuidados, vai diminuir as chances de ter um tumor.
Comece
hoje mesmo!
Dicas de como prevenir o câncer
·
Não fume
·
Tenha uma alimentação saudável
·
Mantenha o peso corporal adequado. Pratique atividades físicas diariamente.
·
Amamente.
·
Faça o exame Papanicloau evacine contra o HPV as meninas de 9 a 13 anos.
·
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas
·
Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como
chapéu, barraca e protetor solar, inclusive nos lábios.
Dr. Vamberto Maia Filho - Clínica Mãe
www.mae.med.br
Possui graduação em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Realizou residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (2004) e em Reprodução Humana (2005) pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO/TEGO - 2004) e em endoscopia ginecológica (FEBRASGO -2005). Atualmente é sócio do grupo MAE (Medicina e Atendimento Especializado). Médico do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP com ênfase no ensino com linha de pesquisa em implantação embrionária. Responsável pelo ambulatório de hirsutismo do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP. Doutor pela UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM. Membro da Sociedade Européia de Reprodução Humana - ESHRE.
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Possui graduação em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (2001). Realizou residência médica em Ginecologia e Obstetrícia (2004) e em Reprodução Humana (2005) pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP). Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO/TEGO - 2004) e em endoscopia ginecológica (FEBRASGO -2005). Atualmente é sócio do grupo MAE (Medicina e Atendimento Especializado). Médico do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP com ênfase no ensino com linha de pesquisa em implantação embrionária. Responsável pelo ambulatório de hirsutismo do setor de Ginecologia-Endócrina da UNIFESP. Doutor pela UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM. Membro da Sociedade Européia de Reprodução Humana - ESHRE.
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