Pesquisar no Blog

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A “Adolescência do bebê”: psicóloga explica e dá dicas de como agir durante essa fase



Um dos momentos cruciais no desenvolvimento dos bebês é a transição entre deixar de ser um neném e se tornar uma criança com vontades e interesses próprios. A chamada “adolescência do bebê” acontece por volta dos dois anos de idade e durante essa fase é muito comum que alguns comportamentos de oposição e busca por independência se tornem mais frequentes.

De acordo com a diretora, psicóloga e psicanalista do premiado berçário bilíngue Primetime Child Development, Christine Bruder, a partir dos dois anos as crianças já consolidaram maior independência motora e já possuem maior habilidade de comunicação, por isso se consideram capazes de fazer tudo sozinhas, inclusive tomar decisões e fazer escolhas, comportamento que vai contra a imagem e expectativas dos pais que ainda vêm as crianças como seus bebês.

“Para se afirmar a criança se opõe, passando a dizer não à maioria das coisas que antes eram aceitas com tranquilidade, tornando as coisas simples do dia a dia momentos desafiadores para os pais e filhos dessa idade. Interessante lembrar que a própria criança oscila entre se sentir capaz de tudo e se sentir um bebê que precisa de colo e conforto dos pais quando está com medo ou frustrado por não conseguir colocar os sapatos”, explica Christine.

Tal comportamento é vivido por todas as crianças da faixa etária o que muda é sua intensidade, sendo eles mais constantes e agressivos ou menos e permanece assim até aproximadamente até os três anos. Diante da negação a tudo dos filhos, os pais devem manter-se firmes quanto aos limites das crianças, principalmente sobre os que envolvem segurança e saúde.

Já quanto ao comportamento de birra em locais públicos, Christine afirma que pode ser prevenido se for combinado com a criança antes o que será feito durante o passeio. “Caso não seja efetivo, se retire do ambiente público e uma vez calma, dê nome aos sentimentos da criança e os motivos que a levaram a se sentir assim. A conversa deve ser curta e objetiva seguida de um “plano” para a próxima vez que saírem juntos”, acrescenta a psicóloga.

Diante de comportamentos mais agressivos ou autodestrutivos, Christine indica a procura de ajuda profissional. A psicóloga também aconselha que os pais sejam consistentes na manutenção dos limites e sempre que possível dar dentre duas ou três opções de escolhas (pré aporvadas) aos filhos. Tais atitudes juntamente com a calma tornarão a “adolescência do bebê” uma fase menos conturbada.




Primetime Child Development



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados