No mês de novembro, o mundo se une em
prol da Campanha Novembro Azul, cujo objetivo é alertar os homens sobre a
importância do exame para prevenção e detecção precoce do câncer de próstata e
de outras doenças, como o câncer de pênis. Apesar de muito raro (2% de todos os
tipos de câncer que atingem o homem), o câncer de pênis é uma realidade em
nosso meio e merece destaque.
De acordo com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o
câncer de pênis tem maior incidência em homens a
partir de 50 anos, embora também possa atingir os jovens. A doença está
relacionada, principalmente, à falta de higiene íntima e atinge mais
aqueles que não se submeteram à cirurgia de fimose (remoção do prepúcio, pele
que reveste a glande – a “cabeça” do pênis). Alguns estudos também indicam que
esteja relacionado à infecção pelo vírus HPV.
No Brasil, o câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e
Nordeste e, em 2010, acarretou a morte de 363 homens. “Como a maioria dos casos
de câncer, se diagnosticado no início, o câncer de pênis tem grandes chances de
cura. Entretanto, muitos homens demoram até mais de um ano para descobrir. Por
isso, é fundamental que se procure um médico havendo qualquer alteração na
região peniana”, explica Dr. Ellias Magalhães, médico oncologista da Oncomed
BH.
A forma de prevenção é simples. É importante fazer a higiene
íntima com água e sabão, especialmente após a masturbação e relações sexuais. A
cirurgia de fimose, quando indicada, também auxilia na prevenção. O uso de
preservativos é fundamental e diminui a chance de contágio de doenças
sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Autoexame:
Os homens devem estar atentos aos
seguintes sinais:
- perda
de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
- feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e
apresentem secreções e mau cheiro;
- tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.
Fonte: INCA
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