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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A química do desejo sexual





Afrodisíacos para ambientar o clima dos namorados

     Do grego vem aphrodisia, que significa “prazer sexual”. Afrodite era a deusa do amor, da beleza e com forte poder sedutor. Assim como na antiguidade, algumas especiarias são utilizadas hoje como forma de estimular o apetite sexual. No Dia dos Namorados, uma boa aposta é criar uma noite apimentada à base de  afrodisíacos.
     Ambientar bem o local do encontro é o primeiro passo para aguçar os sentidos. Segundo a coaching Madalena Feliciano, aromas afrodisíacos incluem jasmim, gengibre, baunilha, canela (conhecida como o "perfume de Afrodite"), cravo e ylang ylang – este último considerado um dos cheiros afrodisíacos mais poderosos. “Aconselho também aromatizar os lençóis, adicionando quatro gotas do óleo na água da lavagem. E investir em pratos e drinks afrodisíacos”.
Conforme o nutricionista Daniel Percebo, os alimentos afrodisíacos são aqueles que aumentam o desejo sexual pela composição de nutrientes ou pelo aroma ou formato. Os mais populares são as ostras, peixes, camarão, amêndoas, amendoim, ovos de cordorna, mel, aspargos, palmito, chocolate, pimenta, gengibre, romã, morango, uva, baunilha, canela, banana, pepino, figo e pêssego.
“O impulso sexual ou libido, este impulso corpóreo, é fruto de processos envolvendo hormônios e neurotrasmissores e está ligado ao funcionamento da testosterona. Portanto, o impulso sexual começa no cérebro. Quando os receptores neuronais de testosterona são ativados, inicia-se uma cascata de eventos bioquímicos que envolvem receptores de testosterona nos nervos, sistema vascular e músculos”, explica o nutricionista.
Entre os principais nutrientes envolvidos com o desempenho sexual estão o óxido nítrico e o zinco. O primeiro aumenta a circulação e induz a vasodilatação e está presente na arginina (substância encontrada em nozes, amêndoas, chocolate, melancia). O zinco, fundamental para a produção dos hormônios sexuais, principalmente da testosterona (homem = ereção, mulher = lubrificação vaginal) e fundamental na produção do esperma e dos espermatozoides, está presente em frutos do mar (ostras, peixes, camarão), amêndoas. “A ostra, além de zinco, possui ácido d-aspártico e nmda (n-metil-d-aspartato), que estimulam a liberação dos hormônios sexuais”.
O mel é tão afrodisíaco que deu origem à palavra lua de mel. Ele aumenta a produção de histamina durante o sexo e ainda neutraliza os efeitos do álcool, diminuindo sua absorção. No período medieval as pessoas tomavam hidromel, uma bebida fermentada feita com mel, para aumentar o desejo sexual. Na antiga Pérsia, os casais bebiam hidromel todos os dias durante um mês (conhecido como o "mês do mel" - ou "lua de mel") depois que se casavam, para que se adaptassem à nova vida e tivessem um casamento bem-sucedido. O mel é rico em vitaminas do complexo B (necessárias para a produção de testosterona) e em boro (que ajuda o corpo a metabolizar e usar o estrogênio). Alguns estudos sugerem que o mel também pode elevar os níveis de testosterona no sangue.
     Já o chocolate contém aminas biogênicas, que são a tiramina e feniletilamina, consideradas as drogas do amor, pois aumentam o desejo sexual e o prazer em mulheres. Além disso, o chocolate possui nutrientes que produzem os neurotransmissores do prazer: dopamina, serotonina e endorfina.
     As pimentas, por sua vez, contêm capsaicina, que estimula a circulação e a vasodilatação principalmente da região do pênis e da vagina. Sua ingestão gera reações fisiológicas no corpo (por ex., transpiração, aumento da freqüência cardíaca e da circulação sangüínea), semelhantes àquelas vivenciadas durante o sexo.
     A melancia, por ser rica em citrulina e arginina, tem efeitos vasodilatadores. Estudos indicam que o suco de melancia possui efeito “viagra-like”.

O que evitar na mesa

     Assim como há alimentos que estimulam a paixão, Percego adverte que alguns podem estragar o clima do desejo. São eles:
Alimentos que possuem gordura saturada: frituras e carnes gordas têm uma digestão mais lenta e comprometem a circulação sanguínea.
Bebida alcoólica: se consumida com moderação, poderá despertar a libido; porém, se consumida em excesso, pode causar impotência.
Alho e cebola: o sabor acentuado poderá causar mau hálito.
Hortaliças brássicas e algumas leguminosas: repolho, brócolis, couve-flor, feijão, entre outros, podem provocar gases, devido ao seu poder de fermentação.

O mais importante para que um prato se torne afrodisíaco é que, além dos ingredientes estimulantes, tenha um visual atraente, aroma fascinante e sabor surpreendente, estimulando os cinco sentidos para que a imaginação crie um clima todo especial. Os dois especialistas lembram que, além da alimentação, o ambiente também pode ser favorecido com velas, flores e música.


Afrodisíacos para ambientar o clima dos namorados
     Do grego vem aphrodisia, que significa “prazer sexual”. Afrodite era a deusa do amor, da beleza e com forte poder sedutor. Assim como na antiguidade, algumas especiarias são utilizadas hoje como forma de estimular o apetite sexual. No Dia dos Namorados, uma boa aposta é criar uma noite apimentada à base de  afrodisíacos.
     Ambientar bem o local do encontro é o primeiro passo para aguçar os sentidos. Segundo a coaching Madalena Feliciano, aromas afrodisíacos incluem jasmim, gengibre, baunilha, canela (conhecida como o "perfume de Afrodite"), cravo e ylang ylang – este último considerado um dos cheiros afrodisíacos mais poderosos. “Aconselho também aromatizar os lençóis, adicionando quatro gotas do óleo na água da lavagem. E investir em pratos e drinks afrodisíacos”.
Conforme o nutricionista Daniel Percebo, os alimentos afrodisíacos são aqueles que aumentam o desejo sexual pela composição de nutrientes ou pelo aroma ou formato. Os mais populares são as ostras, peixes, camarão, amêndoas, amendoim, ovos de cordorna, mel, aspargos, palmito, chocolate, pimenta, gengibre, romã, morango, uva, baunilha, canela, banana, pepino, figo e pêssego.
“O impulso sexual ou libido, este impulso corpóreo, é fruto de processos envolvendo hormônios e neurotrasmissores e está ligado ao funcionamento da testosterona. Portanto, o impulso sexual começa no cérebro. Quando os receptores neuronais de testosterona são ativados, inicia-se uma cascata de eventos bioquímicos que envolvem receptores de testosterona nos nervos, sistema vascular e músculos”, explica o nutricionista.
Entre os principais nutrientes envolvidos com o desempenho sexual estão o óxido nítrico e o zinco. O primeiro aumenta a circulação e induz a vasodilatação e está presente na arginina (substância encontrada em nozes, amêndoas, chocolate, melancia). O zinco, fundamental para a produção dos hormônios sexuais, principalmente da testosterona (homem = ereção, mulher = lubrificação vaginal) e fundamental na produção do esperma e dos espermatozoides, está presente em frutos do mar (ostras, peixes, camarão), amêndoas. “A ostra, além de zinco, possui ácido d-aspártico e nmda (n-metil-d-aspartato), que estimulam a liberação dos hormônios sexuais”.
O mel é tão afrodisíaco que deu origem à palavra lua de mel. Ele aumenta a produção de histamina durante o sexo e ainda neutraliza os efeitos do álcool, diminuindo sua absorção. No período medieval as pessoas tomavam hidromel, uma bebida fermentada feita com mel, para aumentar o desejo sexual. Na antiga Pérsia, os casais bebiam hidromel todos os dias durante um mês (conhecido como o "mês do mel" - ou "lua de mel") depois que se casavam, para que se adaptassem à nova vida e tivessem um casamento bem-sucedido. O mel é rico em vitaminas do complexo B (necessárias para a produção de testosterona) e em boro (que ajuda o corpo a metabolizar e usar o estrogênio). Alguns estudos sugerem que o mel também pode elevar os níveis de testosterona no sangue.
     Já o chocolate contém aminas biogênicas, que são a tiramina e feniletilamina, consideradas as drogas do amor, pois aumentam o desejo sexual e o prazer em mulheres. Além disso, o chocolate possui nutrientes que produzem os neurotransmissores do prazer: dopamina, serotonina e endorfina.
     As pimentas, por sua vez, contêm capsaicina, que estimula a circulação e a vasodilatação principalmente da região do pênis e da vagina. Sua ingestão gera reações fisiológicas no corpo (por ex., transpiração, aumento da freqüência cardíaca e da circulação sangüínea), semelhantes àquelas vivenciadas durante o sexo.
     A melancia, por ser rica em citrulina e arginina, tem efeitos vasodilatadores. Estudos indicam que o suco de melancia possui efeito “viagra-like”.

O que evitar na mesa

     Assim como há alimentos que estimulam a paixão, Percego adverte que alguns podem estragar o clima do desejo. São eles:
Alimentos que possuem gordura saturada: frituras e carnes gordas têm uma digestão mais lenta e comprometem a circulação sanguínea.
Bebida alcoólica: se consumida com moderação, poderá despertar a libido; porém, se consumida em excesso, pode causar impotência.
Alho e cebola: o sabor acentuado poderá causar mau hálito.
Hortaliças brássicas e algumas leguminosas: repolho, brócolis, couve-flor, feijão, entre outros, podem provocar gases, devido ao seu poder de fermentação.

O mais importante para que um prato se torne afrodisíaco é que, além dos ingredientes estimulantes, tenha um visual atraente, aroma fascinante e sabor surpreendente, estimulando os cinco sentidos para que a imaginação crie um clima todo especial. Os dois especialistas lembram que, além da alimentação, o ambiente também pode ser favorecido com velas, flores e música.

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