São
muitos os sonhos e desejos que nos movem.
Coisas
importantes presentes na vida de qualquer pessoa.
Quem
não sonha, vive na escuridão.
Desejar
é a ignição do querer, fácil explicar: antes que querer, desejamos.
Ainda
assim, tantas vezes, não acreditamos que podemos conquistar o que sonhamos.
Tampouco
aquilo que desejamos.
Isto
faz muita diferença.
A
descrença é a filha da preguiça, a falta de vontade em lutar.
Se
todo caminho for fácil, ainda que seja tentador, que graça teria?
O
suor, a indecisão, a decisão, o voltar, o recomeçar, o seguir e tantos outros,
são fontes inesgotáveis de aprendizado, e ele, o melhor dos combustíveis.
Pode
nos levar para onde quisermos.
Ainda
assim, haverá sempre a possibilidade de desistir, este sim o caminho mais
fácil.
Para
quem só tinha a irmã com quem dançar na festa de formatura, sabe do que estou
falando.
Para
os que tiveram muitas opções, hão de saber.
Viver
de ilusões é abrir mão de buscar o doce mais gostoso.
Aquele
cujo gosto fará tudo valer a pena. Sabe ‘aquele’ de mãe?
Quando
isso ocorre, sonhos e desejos se tornam meras lamentações.
Ficam
longe de serem metas reais, e potenciais, a serem alcançadas.
A
ciência de que conseguiremos alcançá-las passa a ser fundamentada em areia
movediça.
Daí
o surgimento de um cenário ainda mais aterrorizante, a procura por culpados. O
que faz a falta de um espelho, não é mesmo?
Muitos
de nós fazemos com que as reclamações se tornem mais que os motivos de nossos
desagrados, a razão de viver.
Quem
vive reclamando tatua a fraqueza em sua testa.Se apresenta para o mundo como
multiplicador de aborrecimentos.
Popularmente
são conhecidos como chatos. Inconvenientes, impertinentes, aborrecidos e
maçantes são seus sinônimos.
Em
outros tempos, quando resistentes, ganhavam um acessório, os chatos de
galochas. Galochas, famosos acessórios dos anos 1950, costumeiramente colocados
por cima dos calçados para protegê-los da água. Por conta do trabalho que dava
retirá-las, as galochas não eram retiradas nas casas das pessoas visitadas,
propagando sujeiras por elas.
Os
chatos de nossos tempos trocaram as galochas por reclamações. São elas seus
ruidosos combustíveis.
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