Pesquisar no Blog

terça-feira, 22 de junho de 2021

ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO PROMOVE CINCO FEIRÕES PARA RENEGOCIAR E PARCELAR DÍVIDAS A PARTIR DE 26 DE JUNHO

·         Primeira ação acontece no CEU Feitiço da Vila, na Chácara Santa Maria, Zona Sul da Capital, no próximo dia 26;


·         Clientes baixa renda poderão renegociar os débitos com a concessionária em até 12 vezes;


·         Serviços como transferência de titularidade, religação, cadastro baixa renda, esclarecimento de dúvidas sobre a fatura, entre outros, também estarão disponíveis

 

A Enel Distribuição São Paulo, concessionária que atua em 24 municípios da Grande São Paulo, irá realizar cinco feirões para renegociação e parcelamento de dívidas e atendimento ao cliente entre junho e julho. O primeiro deles acontece no próximo dia 26, das 8h às 17h, no CEU Feitiço da Vila, localizado na Chácara Santa Maria, na Zona Sul da Capital, em espaço cedido pela Prefeitura Municipal.

O atendimento será realizado com horário marcado, e os clientes interessados podem efetuar o agendamento por meio do site da empresa (https://www.enel.com.br/pt-saopaulo). Em seguida, o cliente receberá uma mensagem via SMS com a confirmação e senha que deverá ser apresentada no local. 

“Durante os feirões, os clientes da concessionária também terão a possibilidade de realizar alguns serviços, como transferência de titularidade, pedido de religação, cadastro baixa renda, esclarecimento de dúvidas sobre a fatura, entre outras facilidades, além de renegociar e parcelar contas em atraso”, destaca o diretor de mercado da Enel Distribuição São Paulo, André Oswaldo Santos. 

Nesta edição dos feirões, a Enel Distribuição São Paulo irá oferecer diversas opções aos seus clientes para saldar as suas dívidas com a concessionária. Para as contas em atraso acima de 180 dias, os consumidores poderão obter um desconto de 40% no valor original das faturas, parcelando a dívida em até seis vezes (entrada + cinco parcelas). 

Clientes que já são cadastrados como baixa renda têm a opção também de parcelar a sua dívida em até 12 vezes com juros, a despeito do tempo de dívida, sendo uma entrada e mais 11 parcelas. Nesta modalidade, o desconto de 40% não é aplicado, somente a facilidade do parcelamento. 

Todos os clientes da Enel Distribuição São Paulo, baixa renda ou não, podem também obter parcelamento em até 10 vezes dos seus débitos, sendo uma entrada e mais nove parcelas. Essa opção também não concede desconto no valor da dívida.

Todos os valores podem ser pagos na própria conta de luz. Vale lembrar que os clientes que se cadastrarem como baixa renda durante os feirões só terão os benefícios do governo federal nas faturas futuras, a partir do momento do cadastro inicial. Os valores em aberto seguirão com as condições da oferta mencionada. 

Os clientes que realizarem negociação de parcelamento durante os feirões poderão trocar até quatro lâmpadas incandescentes pelo modelo LED, que são 80% mais econômicas e possuem uma vida útil de 25 mil horas. A iniciativa faz parte do programa Luz Solidária, e beneficia os consumidores da distribuidora em todas as regiões. 

A negociação também pode ser feita por meio dos canais digitais de atendimento: Portal de Negociação (https://portalnegociacao.eneldistribuicaosp.com.br/#/home), Aplicativo Enel São Paulo (https://www.eneldistribuicaosp.com.br/atendimento/aplicativo-enel) ou Central de Atendimento (0800 72 72 120). Ao realizar a renegociação nos canais digitais, o cliente pode efetuar o pagamento por meio do cartão de crédito. 

As próximas edições do feirão serão realizadas nos dias 03 de julho no Céu Jaguaré (Avenida Kenkiti Simomoto, 80) e 10 de julho no Céu Lajeado (Rua Manuel da Mota Coutinho, 293). A concessionária ainda pretende realizar outros dois feirões no mês de julho, em locais em fase de definição. 

Todos os colaboradores da Enel Distribuição São Paulo envolvidos na ação estão seguindo os protocolos de higiene e segurança para prevenção à COVID-19, como o uso de máscaras, luvas, álcool em gel e medição de temperatura.

 


Serviço:

Feirão para parcelamento - Enel Distribuição São Paulo

Quando: 26 de junho (sábado)

Horário: das 8h às 17h

Local: CEU Feitiço da Vila

Endereço: R. Feitiço da Vila, 399 - Chácara Santa Maria, Zona Sul da Capital.

Para agendar o horário de atendimento: entrar no site da empresa

(https://www.eneldistribuicaosp.com.br/), clicar em “Agende seu atendimento presencial”, “Novo agendamento” e “Fique em dia Enel”.

 

Cristo Redentor abraçará pacientes do grupo de risco para reforçar a importância da vacinação

  Ação faz parte do segundo ano da campanha CRIE Mais Proteção, iniciativa da Pfizer com apoio da SBIm, que contará com a participação de Oscar Schmidt e outras personalidades

 

Pessoas que vivem com doenças crônicas ou com o sistema imunológico debilitado são mais vulneráveis a infecções e correm maior risco de desenvolver doença grave e de óbito. Por isso, elas têm acesso a um calendário mais amplo de vacinas oferecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)1 nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, o desconhecimento é um desafio a ser superado: 76% dos brasileiros ignoram a existência dos CRIE2. 

Para mudar essa realidade, a Pfizer e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) uniram forças para a realização da campanha CRIE Mais Proteção, com o objetivo de ampliar o alcance de informações de qualidade sobre a importância da vacinação para as pessoas que fazem parte dos grupos de risco e divulgar os CRIE. O serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo os estados e no Distrito Federal. 

A primeira ação da campanha, este ano, será realizada em um dos maiores símbolos do Brasil: o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Na noite do dia 22 de junho, uma projeção inédita e emocionante fará o Cristo se movimentar e abraçar três pessoas com comprometimento imunológico, em um gesto simbólico de proteção. O espetáculo de imagens com informações sobre a importância da vacinação dos grupos de risco nos CRIE será divulgado pelas redes sociais da Pfizer e da SBIm. 

“Nossa intenção é que esse abraço traga mais esperança e reforce o alerta de que a vacinação salva vidas, para além da COVID-19. Temos o compromisso de reforçar para a sociedade que outras doenças infectocontagiosas também precisam ser enfrentadas com a vacinação, que está disponível gratuitamente para a população que possui quadros crônicos ou tem seu sistema imunológico debilitado e está sob maior risco de contrair infecções graves”, afirma o presidente da SBIm, Juarez Cunha. 

A campanha, que está em seu segundo ano, contará também com um verdadeiro time de estrelas que recebeu a missão de nos ajudar a virar este jogo e falar sobre a importância da imunização de pessoas mais suscetíveis a infecções, como aquelas que vivem com doenças crônicas ou têm seu sistema imunológico debilitado. São elas: Oscar Schimidt, ex-jogador de basquete, e Camila Pinheiro, locutora da rádio 89FM, que estão em tratamento oncológico; a blogueira Ana Geórgia, que enfrenta o lúpus; o youtuber Lucas Raniel, que vive com HIV; a escritora Duda Riedel, que realizou um transplante de medula óssea; e Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado Pela Vida, que presta suporte a pacientes cardiopatas ou que enfrentam o câncer. 

Nas redes sociais, Oscar convocará todos para fazerem uma cesta de três pontos a favor da vacinação das pessoas do grupo de risco. Na comparação com indivíduos saudáveis, as pessoas com doenças crônicas podem ter um risco muito maior para doenças preveníveis por vacinas3,4. Um exemplo disso é o risco para pneumonia pneumocócica, que pode ser até 100 vezes maior5. 

O ídolo do basquete brasileiro também passará a bola para médicos, pacientes, associações de pacientes e influenciadores, convocando todo mundo a participar desse importante momento de conscientização, para que as pessoas que vivem com doenças crônicas ou que tenham o sistema imunológico debilitado busquem orientação médica e, acima de tudo, protejam-se por meio da imunização. 

O site criemaisprotecao.com.br, no ar a partir de 29 de junho, está sendo criado especialmente para oferecer informações sobre a vacinação dos pacientes especiais, a relação dos grupos de risco e o fluxo de atendimento nos CRIE. A campanha será veiculada nas redes sociais da Pfizer, da SBIm, do Instituto Lado a Lado pela Vida e nos canais dos influenciadores. 

“Esperamos que a campanha amplie o conhecimento da população sobre as unidades dos CRIE e estimule a adesão dos imunocomprometidos e pessoas que vivem com doenças crônicas à vacinação, valorizando um atendimento importante que é prestado gratuitamente pelo SUS”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.

 

Sobre a SBIm

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) é uma entidade científica sem fins lucrativos criada em 1998 para agregar profissionais de diferentes especialidades interessados no tema. Os principais objetivos da instituição são oferecer oportunidades de atualização científica e reciclagem, elaborar calendários e manuais, atuar junto aos órgãos públicos e participar das decisões do Programa Nacional de Imunizações (PNI), defender a regulamentação da atividade de vacinação e zelar pelo respeito à ética, bem como valorizar permanentemente as vacinas como ferramentas vitais para a promoção da saúde pública. A SBIm também é representante do Brasil no Vaccine Safety Net (VSN), rede ligada à Organização Mundial da Saúde que certifica a segurança de informações sobre vacinas em sites de todo o mundo.

 

Pfizer

www.Pfizer.com / www.pfizer.com.br

Siga-nos no Twitter: @Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube

 Facebook.com/Pfizer e Facebook.com/PfizerBrasil.

 


Referências

  1. Ministério da Saúde. Manual Dos Centros De Referência Para Imunobiológicos Especiais. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/dezembro/11/manual-centros-referencia-imunobiologicos-especiais-5ed.pdf. Acessado em 27/05/2021
  2. IPEC – Inteligência, Pesquisa e Consultoria. Pacientes de risco: o conhecimento da população sobre os CRIE e o calendário de vacinação. Maio de 2021.
  3. PELTON SI et al. Rates of pneumonia among children and adults with chronic medical conditions in Germany. BMC Infect Dis. 2015;15(1):470. Disponível em: https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12879-015-1162-y. Acessado em 09/06/2021.
  4. WELTE T et al. Clinical and economic burden of community-acquired pneumonia among adults in Europe. Thorax. 2012;67(1):71–9. Disponível em: https://thorax.bmj.com/content/67/1/71. Acessado em 09/06/2021.
  5. ORTQVIST A et al. Streptococcus pneumoniae: epidemiology, risk factors, and clinical features. Semin Respir Crit Care Med. 2005;26(6):563–74. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16388428/. Acessado em 09/06/2021.

  

STF define que adicional de 25% é valido apenas para aposentados por invalidez

O Supremo Tribunal Federal (STF) fixou, em julgamento recente realizado em Plenário Virtual, a tese que: "No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei pode criar ou ampliar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão de extensão do auxílio da grande invalidez a todas às espécies de aposentadoria."

A Corte Superior analisou um recurso extraordinário que questionava decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que estendeu a possibilidade de pagamento do adicional de 25% para os segurados, que comprovavam a necessidade de um acompanhante, que recebem todos os tipos de aposentadoria, e não só a por invalidez.

A maioria dos ministros acompanhou o entendimento do relator, Dias Toffoli, que também propôs modular os efeitos da tese, garantindo que quem quer que tenha assegurado o pagamento do benefício por meio de decisão judicial transitada em julgado deve continuar recebendo o adicional.

Importante ressaltar que, atualmente, por lei os aposentados por invalidez, que comprovem ter a necessidade de assistência permanente de outra pessoa, podem receber um adicional de 25% no valor do benefício do INSS. A lei que garante o adicional é de 1991, porém, nem sempre os aposentados sabem que podem pedir o acréscimo. Ou seja, , o acréscimo é exclusivo para os aposentados por invalidez. 

Entretanto, o que se discutia no STF era a majoração do adicional para outras espécies de benefícios. A Corte Superior, porém, entendeu que, ao estabelecer a garantia do adicional para todos os aposentados, legislando em matéria previdenciária. 

Os aposentados, de forma legítima, invocaram o princípio da isonomia para tentar conseguir a extensão do adicional para todos os beneficiários do INSS. Mas a decisão do Supremo deixa claro que esse direito só será garantido por uma nova legislação, que deverá ser analisada no Congresso Nacional. 

Então, restou claro que, até este momento, esse adicional é devido apenas aos aposentados por invalidez, com sequelas permanentes. Esse tipo de aposentadoria é dado a quem tem uma doença ou sofreu um acidente e, por causa disso, não consegue mais trabalhar. Quem decide se há direito à aposentadoria por invalidez e ao adicional de 25% é o perito médico do INSS. 

Os aposentados por invalidez que comprovam dependência de outra pessoa podem conseguir o adicional. Não importa se o acompanhante é um membro da família ou um profissional contratado pelo segurado. Exemplos de situações que dão direito aos 25% extras: Incapacidade permanente para as atividades diárias, doença que exija permanência contínua no leito, cegueira total, perda de nove ou dez dedos das mãos, paralisia dos dois membros superiores ou inferiores, perda dos membros inferiores quando a prótese for impossível, perda de uma das mãos e de dois pés, dentre outros. 

O adicional pode ser concedido na hora em que o perito avalia que o segurado tem direito à aposentadoria por invalidez ou depois que o benefício já foi concedido. Nesse segundo caso, quando a necessidade aparece depois, o segurado terá que procurar a agência do INSS onde sua aposentadoria é mantida para pedir o adicional. O segurado terá de passar por uma nova perícia médica, para atestar que não consegue fazer suas atividades diárias sozinho. 

Com a perícia agendada, o segurado deve levar laudos médicos detalhados que demonstrem a necessidade de ajuda constante de terceiros. Também devem ter em mãos exames médicos e até prescrição de remédios que tomam continuamente. Caso o INSS negue o pedido o segurado poderá requerer judicialmente, onde a perícia será realizada por um perito indicado pelo juiz da causa. 

Por fim, é relevante destacar que em sua decisão, o STF definiu que os pagamentos recebidos de boa-fé por força de decisão judicial ou administrativa que não tenha transitado em julgado até a proclamação do resultado do julgamento do STF não devem continuar a ser pagos, mas também não precisam ser devolvidos.

 


João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

 

Propter Rem: o que é e a quem beneficia

O que é Propter Rem? Certamente é a primeira pergunta que nos surge ao ouvirmos essa palavra. É uma palavra em latim que trata da obrigação própria da coisa - é uma obrigação que surge pela simples aquisição de um direito real de propriedade. Ou seja, ao adquirir uma propriedade, se adquire também as obrigações financeiras referentes a esse imóvel, como a taxa de condomínio. Assim, as taxas condominiais recaem sempre sobre a unidade condominial, casa ou apartamento integrante do condomínio.

Dessa forma, não importa quem seja o proprietário do imóvel. Por isso, os síndicos não precisam se preocupar se o condômino inadimplente coloca sua propriedade à venda, pois o apartamento ou a casa continua lá e responderá pela dívida. Os dicionários jurídicos  dizem que Propter Rem significa “por causa da coisa”. Assim, se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título.

Mas existe alguma dificuldade na hipótese de alienação, que pode se dar pela venda através de escritura de compra e venda ou então pela promessa de compra e venda. Mas, importante decisão do Superior Tribunal de Justiça vem elucidar a questão, através do Recurso Especial nº 1442840, da Terceira Turma, cujo relator foi o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, entendendo que, no caso de promessa de venda e compra não levada a registro, o promitente vendedor também responde pelos débitos condominiais mesmo após o promitente comprador ter tomado posse do imóvel.

Através dessa decisão, fica alterado o entendimento de que com a imissão (ato de fazer valer seus direitos) de posse, o promitente comprador passaria, sozinho, a ser responsável pelo pagamento das taxas condominiais. Neste acórdão, segundo o relator, o débito deve ser imputado a quem se beneficia dos serviços prestados pelo condomínio, mas o vendedor não fica isento da responsabilidade pelo pagamento das taxas condominiais, enquanto continuar como proprietário do imóvel, ou seja, até que a escritura definitiva de compra e venda seja outorgada.

É muito interessante ressaltar que, segundo o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, “entre o risco de o condômino inadimplente perder o imóvel e o risco de a comunidade de condôminos ter de arcar com as despesas da unidade inadimplente, deve-se privilegiar o interesse coletivo dessa comunidade em detrimento do interesse individual do condômino inadimplente”. E essa deveria ser a tônica de todas as decisões acerca da cobrança de taxas condominiais.

 


Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br


Por que investir a restituição do imposto de renda?

Especialista em investimentos cita quatro dicas para começar o fundo reserva; Ações, CDB's e Títulos Públicos Federais estão entre as opções para quem está começando a investir

 

A tão aguardada restituição do imposto de renda em 2021 já começou, o primeiro lote aconteceu em 31 de maio, sendo o maior lote restituído da história em valor pago e em número de contribuintes, de acordo com o fisco. São mais de R$ 6 bilhões e o número de pessoas ultrapassa 3 milhões. Ao todo, serão cinco lotes de restituição, sempre no final dos meses até setembro. 

Somente em 2020, foram mais de R$ 23 bilhões restituídos pelo fisco. Com isso, surge uma pergunta: o que fazer com o valor recebido? O assessor de investimento da iHUB, Daniel Abrahão, explica que desde que as dívidas estejam quitadas e o consumo necessário seja feito, o próximo passo é investir, sempre de acordo com o perfil e os objetivos de cada contribuinte, de preferência com a ajuda de um especialista. 

Quando essa devolução de impostos acontece, são recursos que não estávamos esperando, neste sentido, um dos destinos possíveis é iniciar ou aumentar os investimentos. Abaixo, Abrahão lista quatro dicas de como começar a investir com o valor da restituição:

  • A primeira etapa é começar a formar um fundo de reserva, investimentos que podem suprir alguma necessidade em uma emergência de gastos;
  • Esqueça a história de que investir é somente para quem tem muito dinheiro, com um valor pequeno é já possível começar a investir;
  • A reserva de emergência deve ser constituída com investimentos de rápido resgate e conservadores, como Títulos Públicos e CDB com liquidez, ou até fundos de investimentos conservadores; 
  • Assim que o fundo estiver formado, o próximo passo é diversificar o portfólio de investimentos, como diz o ditado “nunca coloque os ovos em uma cesta”, por isso, o mantra da diversificação deve ser sempre respeitado. Algumas opções são os investimentos internacionais, alternativos, setores diferentes e de maior prazo;

 

Opções de investimentos para quem está começando

Bolsa de valores: é indicado para o investidor que aceita correr mais riscos. A possibilidade de ganhos acima da média não deve levar o investidor a concentrar uma porcentagem muito alta em ativos de risco. Devido a volatilidade, ou seja, o sobe e desce nos preços, ter um longo horizonte de investimento e contar com a ajuda de um especialista, é muito importante.

A taxa Selic em patamares historicamente baixos e o aumento da liquidez global pelos instrumentos dos Banco Centrais e governos para conter a crise da covid-19, faz com que investimentos na Bolsa sejam uma opção. A B3 recentemente está entre as melhores do mundo em termos de performance nos últimos 3 meses, subindo +12,5% em reais e +22% em dólares.

 

CDB’s: o Certificado de Depósito Bancário (CDB) pode ser uma alternativa, principalmente se o horizonte de investimentos for maior. Os CDB’s assim como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), podem ser atrelados à inflação, pré-fixados ou o mais comum, acompanhar a SELIC. 

São investimentos mais conservadores, mas vale ressaltar que observar a qualidade da empresa emissora do crédito é importante, mesmo que essas opções sejam cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de inadimplência do emissor.

 

Títulos Públicos Federais: caso a intenção do investidor seja a segurança, abrindo mão parcialmente da rentabilidade, o Tesouro Selic e o Tesouro IPC-A são boas opções por serem considerados os investimentos mais seguros. 

De acordo com o assessor de investimentos, existem diversas outras possibilidades de alocação dos valores recebidos pela restituição. O brasileiro vem, recentemente, se acostumando a investir e, definitivamente, o tema está em alta e deve perdurar. Assim como mercados mais maduros como, Estados Unidos e Europa, os investimentos vêm cada vez mais fazendo parte das conversas entre amigos ou na família.

Atualmente, o brasileiro tem mais de 1 trilhão de reais na poupança, segundo o Banco Central. “Com o valor da restituição em mãos, é recomendado que as pessoas estudem as melhores possibilidades de investimentos. Para a grande maioria que ainda vai receber esse valor extra, é indicado se informar e buscar a ajuda de um especialista em investimentos, para que assim seja possível a busca de melhores resultados”, finaliza, Abrahão. 

 


Daniel Abrahão - assessor de investimentos e sócio da iHUB Investimentos, empresa especializada credenciada pela XP Investimentos. Possui mais de 2,5 mil clientes, somando mais de R$1 bilhão em valores investidos.

 

A Banalíssima República

 Opinião

Reli, depois de muitos anos - creio que desde alguma obrigação escolar, quando enfrentar esses textos parecia um tormento sem fim -, o conto A Sereníssima República, publicado por Machado de Assis, em 1882, na Gazeta de Notícias - e que reencontrei em uma coletânea de 50 textos realistas e naturalistas que comprei no Kindle por 1,99. Li na penumbra de um fim de dia, esquecido de quase tudo do conteúdo do conto, apenas com a lembrança baça de que não me era de todo estranho. E, na medida em que a história ia se desenrolando - narrada pelo personagem cônego Vargas, que então a oferecia a um público atento na forma de uma conferência, tão ao gosto daquele tempo, quando era possível saber as novidades das Ciências como quem apura o resultado das loterias -, não havia como eu me desvencilhar das tratativas atuais, no Congresso Nacional, de mais uma reforma eleitoral, focada agora nas urnas eletrônicas, ditas, sem qualquer prova ou evidência, como não confiáveis.

Aliás, como não se cansam de saber, inclusive as centenas de milhares de mortos dos últimos meses, a desconfiança tornou-se a nova moda no país, indo das vacinas às máscaras, passando pelas Universidades - verdadeiros antros de maloqueiros - e pela imprensa - toda mancomunada com os comunistas da grande potência oculta das Américas, a ilha de Cuba - e chegando mesmo a médicos e advogados, sendo que em relação a estes últimos, sem que se tenha conhecimento de grandes manifestações de desagravo.

A história fala de uma descoberta incrível, sobre uma comunidade de aranhas que falam e que resolvem, emulando Hobbes ou Locke, firmar um contrato social e estabelecer as regras da cidadania por meio do modelo da antiga República de Veneza que, como sabemos, tinha tanto de República quanto tinha de seca no inverno. O dito cônego relata então as dificuldades em ajustar o sistema, cuja eleição dos nomes para os cargos públicos eram escolhidos por um sorteio, retirando bolas de um saco feito pelas finíssimas teias elaboradas por dez aranhas conhecidas pelo epíteto de “mães da república”.

Na medida em que o processo apresentava “problemas”, buscava-se ajustá-lo alterando o tamanho ou a textura ou até mesmo a transparência do saco, para logo depois mudá-lo de novo, sem que se percebesse - ora, é para isso que serve a narrativa: para que nós, espertos leitores, percebamos - que o problema estava na falta de espírito republicano dos concorrentes aos cargos. E, mais uma vez, vi-me com a mente invadida pelo presente e pelos discursos em torno da importância de dar transparência às eleições, como em um déjà vu de outra obra mais recente, mas não menos clássica: 1984.

O conto termina com uma alusão a Ulisses, de Homero: as fiandeiras seriam Penélopes a fiar e a desfiar tapetes enquanto os embusteiros a cortejavam e consumiam tudo o que havia na despensa - pensando apenas em tirar o melhor do público em proveito próprio - à espera da volta do seu Odisseu, para produzir melhores dias. Um Odisseu não como personificação do salvador da Pátria, mas sim como esperança da restituição do elo fundamental de constituição da cidadania, quebrado e degradado pelos interesses privados, impudicos.

A perseverança à espera da sapiência, conclui o conto do bruxo do Cosme Velho. Só assim poderia haver res publica. O resto é só banalidade. E, como sabemos o que advém dela, o mal.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor do Curso Positivo.
danielmedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros


VOZ PARA TODOS: A LUTA CONTRA O ETARISMO NA SOCIEDADE

Etarismo é o ato de discriminação às idades, sendo um tipo de preconceito que pode assumir muitas formas, desde atitudes individuais até políticas e práticas organizacionais que perpetuam a discriminação etária. O termo etarismo (ageism) foi utilizado pela primeira vez pelo gerontologista Robert N. Butler, nos Estados Unidos, para descrever a discriminação contra adultos mais velhos. No entanto, o conceito evoluiu para ser frequentemente aplicado a qualquer tipo de discriminação com base na idade, envolvendo preconceito contra crianças , adolescentes, adultos ou idosos .

A sociedade atual ainda encara o envelhecimento como uma dificuldade, com a visão de que haverá maior despesa com plano de saúde, remédios e o governo brasileiro alega que o sistema previdenciário não será sustentável ao longo dos próximos anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil 13% da população tem mais de 60 anos, sendo que a partir de 2031 haverá mais idosos do que crianças e adolescentes, e em 2042 essa faixa etária alcançará o número de 57 milhões de brasileiros.

Enfrentar a discriminação etária exige uma nova compreensão do envelhecimento por todas as gerações sobre essa fase da vida. Precisamos eliminar os conceitos desatualizados de pessoas mais velhas como fardos e reconhecer a diversidade da experiência da velhice e as desigualdades do preconceito etário.

As pessoas com mais idade continuam sendo produtivas. Atualmente, as empresas estão abrindo vagas exclusivas para mais de 50 anos, a experiência acumulada pode agregar muito para a organização, como mostra no filme ‘Um Senhor Estagiário’, com Robert De Niro e Anne Hathaway. Neste ano, o programa The Voice iniciou uma temporada exclusiva para mais de 60 anos. Vemos que, felizmente, há uma movimentação da sociedade para abrir espaços para esse grupo etário.

No dia a dia do trabalho, dentro da agência em que atuo, está no DNA defender a pluralidade, diversidade e inclusão e alinhar com os propósitos dos clientes. É um olhar de igualdade para todas as pessoas, não importa a idade, origem ou etnia. Nos trabalhos de casting buscamos sempre oferecer um público diverso e selecionar pelo desempenho, simpatia e comunicação. Em todos os eventos híbridos são incluídos a tradução em libras e são esses detalhes que trazem o diferencial, não apenas dizer, mas praticar.

Além disso, a agência busca manter sempre a diversidade etária na organização, com contratação de pessoas em diferentes fases da vida, desde os jovens até os mais experientes. A MCM é composta por: 13,6% de 18 a 24 anos; 40,9% de 25 a 34 anos; 27,3% de 35 a 44 anos e 18,2% de 45 a 54 anos.

Para combater o etarismo é necessário se policiar assim como todas as formas de preconceito. Ter o olhar empático e compreender cada um, independente da idade todos são capazes de aprender, produzir e evoluir. Lembre-se que você também será um idoso no futuro, o respeito deve prevalecer sempre.

 


Marília Gersely - Head de Planejamento da MCM Brand Experience


Década do Oceano lembra importância do engajamento da sociedade para reverter ciclo de degradaçã

Fortalecer a cultura oceânica e promover inovações para o desenvolvimento sustentável são alguns dos objetivos da Década do Oceano (2021-2030)

Foto: Divulgação - Pixabay

O Dia Mundial do Oceano, comemorado no mês de junho, foi instituído durante a conferência Rio-92 para lembrar sobre a importância da conservação dos mares para a vida no planeta. Quase 30 anos depois, as ameaças ao ecossistema costeiro-marinho aumentaram, mas também cresceu a mobilização de autoridades, iniciativa privada e da sociedade civil organizada em torno do tema. Neste ano, a data é comemorada em conjunto com as primeiras ações da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), um esforço mundial coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países unam esforços a favor da saúde do oceano.

Um dos principais objetivos da Década é disseminar conhecimento a respeito da importância do oceano para um futuro sustentável. “Precisamos conhecer mais para tomar melhores decisões, seja como indivíduos, instituições ou governos. Um oceano acessível, conhecido e valorizado por todos depende do fortalecimento da cultura oceânica, do entendimento da influência do oceano na nossa vida e da nossa vida no oceano. É essencial que as ações valorizem o engajamento de todos os setores, incluindo as comunidades tradicionais, empresas, sociedade civil e o poder público”, afirma Ronaldo Christofoletti, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para o pesquisador, que é assessor de Comunicação para a Década do Oceano, a sociedade precisa perceber que todos estão conectados de alguma forma com o ambiente marinho. “Diariamente, todos somos influenciados pelo oceano, mesmo sem nos darmos conta. Até quem está a quilômetros de distância do litoral depende diretamente do oceano para viver. Neste instante, mais de 50% do ar que respiramos vêm dos mares. A conexão passa pela economia, já que a maior parte do comércio circula pelo mar, mas também está na alimentação, no turismo, na saúde, no bem-estar, na cultura e na tradição”, observa o pesquisador.

Para Emerson Oliveira, gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, tão importante quanto ter consciência dos problemas é a busca por soluções. “Acreditamos muito no poder da inovação e na capacidade de mudar o olhar sobre os problemas. Com a Década, temos a oportunidade de rever a forma como cuidamos do oceano e, também, de imaginar e colocar em prática formas sustentáveis de usufruir de todos os seus benefícios. A ciência tem um papel fundamental nessa busca, mas também precisamos ampliar a cooperação com diferentes atores sociais, compartilhando diferentes saberes e experiências”, analisa.

A Fundação Grupo Boticário, que ao longo de 30 anos de história destinou cerca de 25% do total de investimentos em pesquisa científica para ecossistemas marinhos e regiões costeiras, é reconhecida pela Unesco e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação como representante da sociedade civil da Década do Oceano no Brasil. Além de apoiar e promover uma série de eventos para mobilizar e inspirar a sociedade em torno da questão, a Fundação tem o oceano como foco na edição deste ano da teia de soluções, iniciativa que busca soluções inovadoras para a conservação do oceano, de forma multidisciplinar e colaborativa.

 



Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN)

www.fundacaogrupoboticario.org.br

 

Fundação Grupo Boticário


Nós fazemos parte da política

Neste momento de crise de saúde pública no Brasil, enquanto acontece no Senado Federal a CPI da Covid-19, ou seja, a Comissão Parlamentar de Inquérito que apura as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia, muitas pessoas se perguntam: a comissão vai trazer respostas e benefícios para a sociedade ou tudo isso é apenas política?

Vivemos em um momento em que muitos se sentem afastados da política. Mas saúde pública se passa pela política. Políticas públicas e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) têm a ver com política. Vacinação depende de vontade e de pressão política.

Participação social e controle social são princípios organizativos do SUS, o que significa dizer que a população tem o direito de participar do processo de formulação e de controle das políticas públicas de saúde.

A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), órgão assessor do Ministério da Saúde, prevê duas formas de participação social: através de consulta pública - onde a sociedade pode emitir sua opinião a respeito de uma decisão, e do paciente-testemunho - onde o paciente participa da reunião que se discute uma tecnologia em saúde, aportando a sua visão e experiência com aquela tecnologia.

Mas, apesar do direito à participação na construção de políticas públicas, percebemos que a maioria das pessoas não se vê como parte do processo de decisão. Talvez pela falta de conscientização política, talvez pela desesperança com pessoas políticas, talvez por falta de informação.

Como uma associação que apoia pacientes de doenças cardiorrespiratórias, parte da nossa missão na ABRAF é oferecer a pacientes e cuidadores informações de saúde, não apenas sobre tratamentos e acesso a serviços de saúde, mas também sobre garantias sociais e cidadania. Acreditamos que, para se mobilizar, as pessoas precisam de informação - até porque, se não souberem que têm este direito, como vão exercer a participação e o controle social no SUS?

Os estudiosos José Bernardo Toro e Nísia Maria Duarte Werneck nos inspiram a pensar que mobilizar é convocar vontades para uma mudança na realidade. Mobilizar é mostrar o problema e compartilhá-lo para que as pessoas se sintam co-responsáveis por ele e passem a agir na tentativa de solucioná-lo.

Desde 2016, a ABRAF promove ações com vista à atualização do protocolo clínico e diretrizes terapêuticas (PCDT) de Hipertensão Pulmonar (HP), buscando a incorporação de novas tecnologias, mais eficazes, para o tratamento de HP e a previsão de terapia combinada (uso de mais de um medicamento para controle da doença). Em uma dessas ações, um time de atletas amadores e voluntários, o Team PHenomenal Hope Brasil, percorreu cidades no Brasil para participar de corridas e encontrar pacientes e cuidadores para mobilizá-los a recolher assinaturas em prol da atualização do protocolo. Entregamos à Conitec 35 mil assinaturas, resultado de uma grande ação de mobilização social.

Neste momento, está sendo discutida a possibilidade de incorporação do medicamento Selexipague no SUS. A consulta pública está aberta até o dia 28 de junho e, inicialmente, a Conitec deu um parecer desfavorável. Ou seja, precisamos de mobilização social para reverter esta decisão, através da participação ativa de todos os interessados no tema. O link para participar é: encurtador.com.br/eDKMZ

Em paralelo, o protocolo de hipertensão pulmonar está, enfim, sendo atualizado. Contribuir para que pacientes e cuidadores se sintam capazes de participar de consultas públicas é, como dissemos, parte da nossa missão. Mobilizar as pessoas para que se sintam co-responsáveis pelo fortalecimento das políticas de saúde - não retirando, de forma alguma, a responsabilidade do Estado - é uma meta ainda maior. O direito à saúde caminha junto da cidadania e do direito à informação.



Paula Menezes - Presidente da ABRAF, advogada e pós-graduada em patient advocacy. É presidente da ABRAF desde 2014 e atuou como vice-presidente da Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar durante sete anos. 

Flávia Lima - Líder da ABRAF em Brasília, jornalista, especialista em Saúde Coletiva pela Fiocruz Brasília e líder da ABRAF em Brasília. 

ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas https://abraf.ong/


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Como aprender a ser resiliente diante das adversidades da pandemia?

A psicóloga Rosangela Sampaio mostra 5 maneiras de desenvolver a resiliência, uma aptidão que aprendemos com experiências, e a pandemia pode servir como ensinamento

 

O surto mundial da doença Coronavírus (COVID-19) é uma fonte inesperada de estresse e adversidade para muitas pessoas.  

A resiliência pode nos ajudar a superar as adversidades, mas ela não é algo com que já nascemos: é construída ao longo do tempo, à medida que as experiências que temos interagem com a nossa composição genética individual e única.  

É por isso que todos nós respondemos ao estresse e às adversidades, como o da pandemia, de maneira diferente.  

Pense na resiliência como uma gangorra ou escala de equilíbrio, em que experiências negativas inclinam a escala em direção a resultados ruins e experiências positivas a inclinam em direção a bons resultados.   

O ponto onde a escala se equilibra é chamado de “fulcro” e, se estiver mais para um lado ou para o outro, pode tornar mais difícil ou mais fácil inclinar a escala de resiliência para o positivo.  

O ponto de apoio de todos está em um lugar diferente, ou seja, está aí a explicação de o porquê cada pessoa é diferente na facilidade com que podemos contrabalançar as dificuldades da vida.  

A boa notícia é que o ponto de apoio pode ser movido com o desenvolvimento de um conjunto de ferramentas de habilidades que você pode usar para se adaptar e encontrar soluções.  

Então, o que podemos fazer para construir e fortalecer a resiliência agora, durante a pandemia?  

E como podemos construir resiliência para planejar com antecedência tempos de crises futuras? 

Compartilho 5 dicas para que você desenvolva sua resiliência e habilidades de enfrentamento:

 

1 -  Construa crenças positivas em suas habilidades: a autoestima desempenha um papel essencial no enfrentamento do estresse e na recuperação de eventos desafiadores.

Lembrar você mesmo de suas forças pessoais e realizações fortalece sua autoconfiança, capacidade de responder e lidar com crises, além de ser uma ótima maneira de construir resiliência para o futuro;

 

2 - Encontre um senso de propósito em sua vida: diante de uma crise ou tragédia, encontrar um propósito pode desempenhar um papel importante na recuperação.

Envolver-se em sua comunidade, cultivar sua espiritualidade ou participar de atividades que são significativas para você são algumas possibilidades;

 

3 - Desenvolva uma forte rede de network: ter pessoas carinhosas e solidárias ao seu redor atua como um fator de proteção em tempos de crise, por isso, é importante ter por perto pessoas em quem você possa confiar, pois permite que você compartilhe seus sentimentos, ganhe apoio, receba feedback positivo e discuta insigths e soluções possíveis para os seus problemas.

As atividades que realizamos com os amigos nos ajudam a relaxar e dar risadas, ou seja, isso estimula o sistema imunológico, que geralmente se esgota durante o estresse;

 

4 -  Abrace a mudança:  a flexibilidade é uma parte essencial da resiliência. Aprendendo como ser mais adaptável, você será melhor equipado para responder quando confrontado com uma crise de vida.

Pessoas resilientes costumam utilizar esses eventos como um oportunidade de se ramificar em novas direções. Embora algumas pessoas possam ser esmagadas por mudanças abruptas, indivíduos altamente resilientes são capazes de se adaptar e prosperar;

 

5 - Aceite as coisas que você não pode mudar: mudar uma situação desafiadora nem sempre é possível. Se for esse o caso, reconheça e aceite as coisas como elas são, concentrando-se em tudo o que você tem controle.

Portanto, tente aprender na vida com todos os momentos, sejam eles bons ou ruins. Podemos nos autoconhecermos e ressiginificarmos muitas coisas quando mudamos nosso olhar diante dos fatos. 

Aproveite e confira mais dicas sobre resiliência no Programa Mulheres Em Flow sobre “Como Melhorar a Qualidade de Vida”

 

Rosangela Sampaio - psicóloga (CRP06/130574) especializada em Psicologia Clínica e Positiva, atua com mentorias para o público feminino no projeto “Mulheres em Flow, é coach de carreira, além de apresentadora do programa Mulheres em Flow.Também assina o capítulo “O poder do autoamor”, da obra “Autoamor – Um caminho para regulação emocional e autoestima feminina”, além da coordenação editorial e coautoria dos livros “Sem Medo do Batom Vermelho”, onde aborda a rivalidade feminina, e “Mulheres Invisíveis”, sobre violência contra a mulher. 

@rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial

 

É fome? Cinco dicas para distinguir os sinais da fome real e da emocional

Respeitar os sinais de saciedade do corpo e a disposição de mudar o comportamento alimentar são essenciais para o sucesso do seu plano alimentar, diz nutricionista



Tem dia que o estomago vira um "buraco negro" e nenhum alimento dá a sensação de saciedade. Já em outros dias, o pensamento não para de sugerir algo para beliscar. Mas, será que isso é fome de verdade?

Segundo Tayse Correa, nutricionista parceira da FIT FOOD, o corpo emite sinais diferentes para descrever a real demanda por comida. "Com fome fisiológica, você não fica seletivo. Come o que tiver na frente. O estômago ronca, pode haver irritabilidade e uma leve dor de cabeça", diz.

Diferente disso, a fome emocional acontece para preencher um vazio geralmente associado à alguma emoção como, ansiedade, tristeza, felicidade - e até mesmo, medo de passar fome. "Você sente vontade de comer alimentos específicos e come pelo simples fato do alimento estar disponível, sem respeitar a saciedade", afirma a nutricionista.

Para quem precisa enxugar alguns quilos, melhorar hábitos ou tratar alguma questão de saúde através da alimentação, Tayse puxa a orelha: "Não basta ter um plano alimentar maravilhoso, cheio de estratégias eficientes elaboradas por um profissional, se o paciente obedece sua fome emocional o tempo todo".

Para ter mais consciência sobre os sinais da fome real e favorecer a mudança do comportamento alimentar, a nutricionista sugere algumas práticas diárias diante da comida. Experimente:

Saia do automático. "Sempre reflita sobre os motivos que te levam a comer. Com a prática, isso também fica automático de uma maneira que é favorável a você e não à comida".

Pergunte a si mesmo antes de comer: "Isso é fome real?". "Esteja atento a sensação que chega e mude o comportamento para ser coerente com os sinais do corpo;

Experimente sentir fome fisiológica para comer, sem horários das refeições ou regras. É importante para distinguir os sinais de fome e saciedade. "Pelo menos por um tempo, a experiência também deve ser praticada por pessoas que precisam ter uma rotina alimentar".

Esteja presente no momento da refeição e a cada impulso que o leva à comer. "Se não corresponder aos sinais da fome real, interrompa o consumo no momento. Tome um copo de água e se entretenha com outra possibilidade disponível, até que a fome real se faça presente outra vez".


Pergunte-se também: está prazeroso? estou satisfeito? ou estou comendo só porque o alimento está disponível? "Isso inclui aquela sobra no prato, que muitas vezes não queremos jogar fora".




FIT FOOD

www.fitfoodbrasil.com



Latinex Brands

www.latinex.com.br

Posts mais acessados