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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Quase 30 mil crianças e adolescentes sofreram acidentes graves enquanto trabalhavam

 

·         290 morreram e mais de 49 mil tiveram algum agravo à saúde entre 2007 e 2020;


·         1.461 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos sofreram acidentes graves somente em 2020 (dados parciais, de acordo com o Ministério);


·         Embora alarmantes e expressivos da gravidade do trabalho infantil, dados são subnotificados;


·         Agravamento da crise socioeconômica e o colapso do Sistema de Saúde durante a pandemia da COVID-19 podem aumentar os números do trabalho infantil e o risco de subnotificação.

 

Nos últimos 13 anos, 290 crianças e adolescentes de cinco a 17 anos morreram enquanto trabalhavam e 29.495 sofreram acidentes graves. Também entre 2007 e 2020, 49.254 tiveram algum tipo de agravo à saúde. Os dados são do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, e expressam como o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento pleno e a saúde, além de oferecer risco à vida de meninas e meninos.

De acordo com o Sinan, houve 10 mortes em decorrência de trabalho infantil em 2020. Em 2019, foram 19 e, em 2018, foram 25 mortes. As informações desses anos são parciais e sujeitas a atualizações, informa o Sistema.

Com a proximidade do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril, o FNPETI alerta para os graves riscos do trabalho infantil.

Mais que dados estatísticos, esses números representam crianças e adolescentes que sofreram amputações, fraturas, intoxicações, picadas de animais peçonhentos e outros agravos à saúde enquanto trabalhavam. Mesmo sendo proibido no Brasil, cerca de 1,8 milhão de meninos e meninas entre 5 e 17 anos trabalham, segundo a PNAD Contínua 2019, do IBGE.

“Mais uma vez os dados do Ministério da Saúde confirmam que milhares de crianças e adolescentes que estão em situação de trabalho infantil sofrem graves acidentes de trabalho que podem levar a óbito, a mutilações e intoxicações. É preciso que o poder público e a sociedade adotem iniciativas para pôr fim a essa situação de violência contra crianças e adolescentes que compromete seu pleno desenvolvimento. É hora de agir para acabar com o trabalho infantil”, afirma a secretária executiva do FNPETI, Isa Oliveira.

Somente em 2020 (dados parciais) 2.593 crianças e adolescentes sofreram algum agravo à saúde. Do total, 1.461 são classificados como graves. Os estados com maior número de vítimas são Rio Grande do Sul (309), São Paulo (252) e Paraná (206).

Os dados são alarmantes, contudo, não representam o universo de agravos à saúde nesses 13 anos. As estatísticas são parciais e a subnotificação é reconhecida pelo Ministério da Saúde. Casos decorrentes do trabalho infantil nem sempre são identificados e notificados, fazendo com o que o número de agravos não seja conhecido em seu universo.

Com a pandemia de COVID-19, existe a possibilidade de a subnotificação aumentar. Os hospitais estão superlotados e os profissionais de saúde sobrecarregados. Além disso, com a crise econômica, aumento do desemprego, da miséria e da desigualdade social, somados à ausência de políticas públicas eficazes de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade, a tendência de crescimento do trabalho infantil no Brasil é real.


Tipos de acidentes

Mãos e membros superiores são as áreas mais atingidas – somam 14.964 casos. Acidentes com serpentes vitimaram 8.192 trabalhadores infantis e 4.394 foram picados por escorpiões no período de 13 anos. 

Dos 29.495 acidentes graves registrados nos últimos 13 anos, 10.789 acometeram a mão e 4.175 um dos membros superiores, sendo 748 amputações traumáticas ao nível do punho e da mão.

A faixa etária mais atingida é a de 14 a 17 anos, com 28.536 notificações. Os adolescentes estão entre os que mais sofrem acidentes em membros superiores e inferiores, cabeça, mãos e pés, por exemplo.

Crianças e adolescentes que trabalham também estão expostos a acidentes com animais peçonhentos, que chegam a 16.005 notificações (sendo 8.192 causados por serpentes e 4.394 por escorpiões), a intoxicação exógena por medicamentos, agrotóxicos, produtos químicos, plantas e outros somam 3.474 casos e distúrbios osteomuscular por esforço repetitivo são 168 casos.  


Legislação

O levantamento do Sinan mostra que a maioria das vítimas trabalhava na informalidade, na construção civil, na agricultura, como empregados domésticos e como açougueiros, entre outras atividades. Todas são definidas pelo Decreto 6.481/2008 como piores formas de trabalho infantil. Ou seja, são proibidas para pessoas com menos de 18 anos. 

A legislação brasileira determina que o trabalho é permitido apenas a partir dos 16 anos, desde que não seja em condições insalubres, perigosas ou no período noturno. Nesses casos, é terminantemente proibido até os 18 anos. A partir dos 14 anos é permitido contrato especial de trabalho na condição de aprendiz, com o objetivo de oferecer ao jovem formação profissional compatível com seu desenvolvimento e com a garantia do direito à escola.


Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil

A Assembleia Geral da ONU declarou 2021 como o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil. O principal propósito do ano é estimular os governos a fazerem o que for necessário para atingir a Meta 8.7  dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS). O Brasil é signatário e assumiu o compromisso de eliminar o trabalho infantil em seu território até 2025.

A mobilização mundial do Ano internacional é coordenada pela Aliança 8.7, como a aliança global oficial para o cumprimento da meta 8.7 dos ODS e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

No Brasil, as mobilizações são coordenadas pelo em parceria com os Fóruns Estaduais e com entidades que integram a Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

  

FNPETI 

Recuperação judicial cresce e mostra como o recurso ajuda no enfrentamento da crise


Empresas de tamanhos diversos têm buscado na recuperação judicial, um caminho para não encerrar as atividades e, ainda, organizar a vida financeira com a negociação de dívidas. De acordo com o Serasa Experian, que faz levantamentos financeiros, de janeiro a fevereiro deste ano, os pedidos de recuperação aumentaram em 83,7%. Segundo Douglas Duek, CEO da Quist investimentos - empresa com 13 anos de atuação e líder no setor, os dados confirmam como o recurso é capaz de auxiliar empresários de todos os portes a enfrentar crises e instabilidades como as que hoje se apresentam, principalmente, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

 

Ainda assim, existem muitos casos de empresas que, mesmo sabendo das dificuldades ou problemas de gestão, não recorrem à recuperação por medo ou optam por caminhos tradicionais. Os indícios de que é preciso olhar com mais atenção para as contas e levar em consideração a necessidade de buscar este recurso, são endividamentos que ultrapassam o orçamento, ausência de recurso para pagamento da folha salarial, forte redução dos lucros e aumento considerável de despesas fixas.

 

Outro ponto importante e que mostra como a alternativa é a mais adequada para os casos em que o empresariado buscou ajuda em tempo hábil, é que a recuperação judicial ganhou novos contornos e instrumentos com as mudanças trazidas pela Lei 14.112/2020 (nova Lei de Falências), sancionada em 24 de dezembro de 2020. Com ela, os processos foram simplificados e as empresas em dificuldades financeiras ganharam mais fôlego para se reerguer, mantendo seu papel na economia e na continuidade da geração de empregos.

 

Trabalhar com foco na prevenção, a fim de evitar consequências sem possibilidade de correção, como a falência, é imprescindível para preservar a vida da empresa. No entanto, para os casos necessários cujo pedido de recuperação é inevitável, a ajuda de profissionais experientes é essencial. A Quist Investimentos é um exemplo de como uma equipe especializada faz toda a diferença nesses momentos. Duek conta, ainda, que mais de 200 empresas foram reestruturadas com ajuda da Quist, com dívidas que, somadas, chegavam a quase R$ 18 bilhões.

 

 Com isso, as chances do planejamento ser aceito pelos credores é muito maior, bem como traçar, com detalhes, o trajeto a ser percorrido até que o negócio atinja maturidade suficiente para alçar voos maiores novamente. Duek afirma que “em um cenário de crise sem precedentes gerado pela pandemia, é preciso trazer à tona a importância deste tema, já que muitas organizações agonizam e não sabem por onde começar a buscar soluções”. Falar sobre recuperação judicial é um combate à desinformação, em um momento cuja tendência de crescimento da utilização dessa ferramenta é consideravelmente grande. Esse é um caminho que pode salvar do pequeno ao grande negócio.

 

 

Quist investimentos


Conheça as novidades e os cuidados no treinamento para trabalho em altura

Análise do conteúdo programático e da proficiência do instrutor é fundamental

 

Treinamentos para trabalho em altura requerem atenção às disposições das Normas Regulamentadoras (NRs) 1, 18 e 35. José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), e Gianfranco Pampalon, consultor técnico da entidade, recomendam às construtoras uma série de cuidados com esses treinamentos obrigatórios e informam duas novidades. 

De acordo com a NR 35, o trabalhador autorizado a realizar trabalho em altura é aquele submetido e aprovado num curso de capacitação e que tenha sido considerado apto pelo médico do trabalho para tanto. 

Bassili e Pampalon explicam que, segundo a NR 1, cabe ao empregador informar ao trabalhador os riscos do trabalho em altura e as medidas para eliminá-los ou reduzi-los. Uma dessas medidas naturalmente é capacitar o funcionário. 

A NR 35 detalha: cabe ao empregador a capacitação, proporcionando um treinamento teórico e prático com carga horária mínima de 8 horas. A parte prática precisa ser presencial. A construtora deve verificar se o conteúdo programático abrange itens como análise de risco, condições impeditivas para trabalho em altura, utilização de Equipamentos de Proteção adequados, informações sobre acidentes típicos e condutas em situação de emergência. 

A norma estabelece que o treinamento seja ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto. Bassili e Pampalon recomendam que a construtora cheque os conhecimentos teóricos e práticos desse profissional, sua formação, quantas horas de treinamentos já ministrou e quanto tempo trabalhou na indústria da construção.

 

As novidades 

Os especialistas informam sobre duas novidades em relação aos treinamentos, que surgiram na nova redação da NR 1, a vigorar em 2 de agosto. 

A primeira é que o certificado de conclusão do curso agora precisa incluir a assinatura do trabalhador. O certificado deve continuar contendo o conteúdo programático, a data e local da realização do treinamento e seu responsável técnico, sempre um profissional qualificado – técnico ou engenheiro de segurança. Uma cópia do certificado obrigatoriamente fica com o trabalhador e o treinamento periódico continua sendo a cada dois anos. 

A outra novidade, segundo a NR 1, é que passou de 90 para 180 dias de afastamento do trabalhador, o prazo para que seja necessária a realização do treinamento eventual para trabalho em altura, sem carga horária mínima. 

Bassili e Pampalon recomendam cuidado com treinamentos, pois há profissionais que simplesmente entregam o certificado sem atender a carga horária mínima e o conteúdo programático. Daí a importância de avaliar a idoneidade da empresa que ministra o treinamento e a proficiência do profissional que vai ministrá-lo.

 



Seconci-SP

Informações: relacoesempresariais@seconci-sp.org.br ou (11) 3664-5844.


Jornada da Educação reúne especialistas renomados em lives gratuitas para debater o contexto atual com famílias e educadores

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação, as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação) realizam uma série de bate-papos diários sobre a educação de hoje e do futuro

 

A participação das famílias na educação de crianças e adolescentes nunca esteve tão presente, assim como a relação família-escola. O contexto atual intensificou a necessidade de novas ferramentas e adaptações para manter a motivação de alunos e professores.

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação (28 de abril), as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação), em parceria com a Mira Comunicação, realizam a Jornada da Educação – uma série de bate-papos diários com especialistas convidados de empresas referências no ensino, como Camino Education, Red Balloon, Programa Semente, Escola Vereda, Mangahigh, BEĨ Educação, Somos Educação – área de Literatura e a ONG LAR. O evento online contará ainda com a participação da professora Débora Garofalo, Top 10 no Global Teacher Prize 2019, considerado o Nobel de Educação.

A proposta é debater sobre os aprendizados e o futuro da educação em tempos de resiliência, abertura para o novo e resgate de valores fundamentais para manter alunos aprendendo, professores motivados e famílias engajadas.

As lives irão acontecer de 26 a 30 de abril, às 11h e 16h, e podem ser acompanhadas pelo endereço: www.soseducacao.com.br/jornadadaeducacao ou também pelo Canal da SOS Educação no Youtube ou pelo Facebook.

Confira a grade completa:

26/04 – Segunda-feira

11h – Como ensinar e aprender matemática com o apoio da tecnologia e da gamificação
George Balbino - Mangahigh

16h - Família e Escola: como a boa relação pode melhorar a aprendizagem dos estudantes
Isabela Munis - Escola Vereda

 

27/04 – Terça-feira

16h - Como manter a afetividade e o engajamento no ensino
Ruymara Almeida - Red Balloon

 

28/04 – Quarta-feira

11h – Educação e tecnologia: perspectivas e aprendizados
Fernando Shayer, CLOE

16h - O papel da aprendizagem ativa no ensino híbrido
Letícia Lyle, Camino School

 

29/04 – Quinta-feira

11h – Como ressignificar a Educação em tempos de pandemia
Débora Garofalo, considerada uma entre as 10 melhores Professoras do mundo pelo Global Teacher Prize 2019, Nobel de Educação

16h – Educação no Terceiro Setor
Fernanda Lancellotti, ONG LAR

 

30/04 – Sexta-feira

11h – Coletivo Leitor: como estimular o hábito de leitura desde a infância
Carolina Tresolavy - SOMOS Educação (Literatura)

16h – O futuro da Educação num mundo pós-pandemia
Daniel Parente, BEĨ
Educação

 

Sobre o SOS Educação - Taís e Roberta Bento são fundadoras do SOS Educação (site de educação do portal Estadão), palestrantes e responsáveis pela coluna Escola da revista Pais&Filhos. Também são membros do Conselho Acadêmico de Educação da Universidade Simon Fraser (Canadá) e autoras do livro “Socorro, meu filho não estuda!”.


Sobre a Mira Comunicação – Há seis anos no mercado, a Mira Comunicação (www.miracomunica.com.br)  é uma agência de comunicação corporativa com grande atuação no segmento educacional.  Liderada pelos jornalistas Diego Ramalho e Juliana Miranda, a Mira atende marcas como Sistema Anglo de Ensino, Anglo Vestibulares, Red House International School, Vereda Educação, Camino Education, Mangahigh, entre outros.

Planejamento de carreira é fundamental para o sucesso desde cedo

Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, jovens precisam se adiantar para fazer a escolha de uma carreira e apressar a escolha de uma vida inteira. Ainda assim, é fundamental se preparar com antecedência para evitar o planejamento tardio e, consequentemente, desgastes por conta da escolha. Devido às mudanças rápidas que estamos acompanhando, a demanda do mercado para profissionais altamente qualificados tem ficado ainda maior e é nesse momento que o planejamento de carreira deve ser adotado pensando em resultados.

O planejamento de carreira não trata somente da profissão escolhida e do mercado em que está inserido. É preciso fazê-lo dentro de um timing ideal, evitando o cedo demais, quando não há experiência ou tarde demais, quando as empresas passam a optar por funcionários mais jovens. Com isso em mente, uma boa opção é ter a ajuda de um mentor ou profissional da área, que pode colaborar com boas ideias durante a elaboração.

Uma das coisas mais importantes dentro desse planejamento é a associação dos objetivos profissionais com os objetivos pessoais, que podem ser completamente diferentes. A partir dessas decisões é necessário ter um plano de ação, que é criado com base em metas simples de pequeno, médio e longo prazos.

Muitos especialistas dão dicas para criar um plano de carreira eficiente, mas no geral, o primeiro passo é conhecer todas as opções e caminhos que determinada profissão pode oferecer, independentemente do setor. A Odontologia, por exemplo, pode oferecer diversas possibilidades, como um consultório próprio, serviço público, acadêmico, franquias, indústrias, entre outras. Isso também ocorre na área do Direito e até mesmo da Hotelaria.

Com base nesse conhecimento, confira algumas dicas para elaborar o Planejamento de Carreira:

  1. Pense em conversar com profissionais que já atuam nas áreas em que você gostaria de cursar;
  2. Pesquise sobre as vantagens e desvantagens dessas profissões, pois os profissionais sempre serão favoráveis às carreiras que escolheram;
  3. Procure entender se você tem de fato as competências para seguir a carreira que deseja;
  4. Separe competência de consciência. Para um plano de carreira dar certo, não basta ter a ideia de que é a melhor profissão, é necessário ter as competências solicitadas para atuar;
  5. Não pense que é simples. Sorte é a junção de preparo com a oportunidade. Dimensione o tempo que você precisa para alcançar o sucesso desejado;
  6. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas, maior a chance de sucesso, especialmente quando se trata de pessoas que entendem do assunto, como mentores da área.

Dentro do processo de desenvolvimento pessoal e a busca pela carreira, também há muitos agentes que são responsáveis, além do indivíduo que vai escolher a profissão. Entre eles estão a família e a escola, que são encarregados de auxiliar o jovem em suas escolhas.

Em primeiro lugar, a família tem o papel de incentivar e procurar oferecer o suporte necessário para que o jovem alcance a posição almejada nesse planejamento. Também é importante evitar comentários que possam prejudicar a desenvoltura, pois normalmente não há conhecimento técnico ou mercadológico.

Por outro lado, a escola tem uma função que vai além de formar o estudante, mas sim um cidadão e também profissional. Nesse quesito, ela pode oferecer ajuda de diversas formas, como parcerias com instituições e universidades que podem apresentar um universo de possibilidades para esses alunos e aguçar o interesse deles em uma área específica. A ideia do planejamento de carreira deve ter início nesse momento.

Algo que também deve ser levado em consideração atualmente é como a tecnologia pode ser um ponto de virada e qual será o papel dela nesses planos, visto que hoje, por conta da evolução tecnológica, existem profissões que não existiam um ano atrás. É possível perceber as mudanças ocorrendo rapidamente e, com isso, os trabalhos também. Por isso, é ideal ter em mente que a atualização e a migração de carreira também podem ser oportunidades. 

Inicialmente, o grande desafio é vencer a imaturidade natural da idade e o segundo é, num mundo de oportunidades, escolher a profissão que mais faz esse jovem feliz, algo que seja realmente motivador e não selecionado por questões financeiras ou momentâneas. Com todas essas mudanças, pode parecer uma situação difícil, mas é preciso ter clareza com relação a essas escolhas. Quando se trata de estratégia, planejamento é a base do sucesso. Quem planeja tem mais chances e quem não o faz pode estar despreparado e sem as competências e a consciência, itens necessários para estar envolvido em bons negócios.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

Instagram @sis.consultoria


Poupatempo funciona com horário diferenciado até sexta-feira (30/04)

Durante a Fase de Transição, unidades iniciam os atendimentos às 11h; o encerramento das atividades varia de acordo com cada posto, às 17h ou 19h

 

As 82 unidades do Poupatempo retomaram os atendimentos presenciais ao público. Neste momento, para evitar aglomerações, por conta da pandemia, os serviços oferecidos são aqueles que não podem ser feitos nas plataformas digitais, como emissão de RG, transferência interestadual e a mudança na característica de veículos, por exemplo. Para ser atendido é obrigatório agendamento prévio pelo portal – www.poupatempo.sp.gov.br ou app Poupatempo Digital  

Atualmente, o cidadão tem à disposição mais de 130 tipos de atendimentos digitais que podem ser feitos com a mesma qualidade, agilidade e eficiência do presencial, com a vantagem de ser realizado no conforto de casa, no computador ou na palma da mão, pelo celular, como renovação e a segunda via de CNH, licenciamento e transferência de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho e seguro-desemprego, entre outros. 

Para a reabertura estão sendo adotadas medidas sanitárias de prevenção à Covid-19, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante, além da redução na capacidade de atendimento, com a oferta de serviços que necessitem da presença do cidadão para serem concluídos.  

Até a próxima sexta-feira, dia 30 de abril, durante a Fase de Transição do Plano São Paulo, o horário de abertura das unidades será diferenciado: das 11h às 17h ou das 11h às 19h, dependendo de cada unidade.  

Com o objetivo de ajudar aqueles que ainda tem dúvidas sobre como realizar os serviços online, incluindo o agendamento de data e horário, o portal do Poupatempo disponibiliza vídeos tutoriais e cartilhas orientativas, com o passo a passo das principais solicitações.  

Para outras informações, inclusive do horário de funcionamento das unidades, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.br


A mulher brasileira é a que menos faz networking no mundo

 Para acelerar o desenvolvimento da habilidade de Networking entre as mulheres, o que ficou ainda mais difícil no trabalho online e remoto, o Todas Group apresenta o TodasPRO Networking, uma websérie de produção exclusiva, para inspirar e alavancar carreiras femininas

 

O Todas Group, plataforma desenvolvida especialmente para carreiras femininas, oferece uma websérie, onde em cada episódio é destacada uma das habilidades essenciais para o sucesso profissional, apontadas pela Universidade de Harvard - Inovação, Criatividade, Comunicação, Adaptabilidade, Posicionamento, Negociação, Liderança, Maternidade e Carreira,  Empreendedorismo e Networking - com dicas e direcionamentos práticos em cada habilidade de como desenvolvê-las no novo mundo de trabalho digital, acelerado, remoto e em constante transformação.

As orientações da websérie são baseadas em estudos do mundo inteiro e com direcionamentos de grandes líderes. O próximo tema será Networking, habilidade que recebe pouca atenção da brasileira. Segundo pesquisa do GEM - Global Entrepreneurship Monitor -, a brasileira é a que menos faz networking no mundo. No entanto, a habilidade é apontada pela Harvard Business Review como fundamental para a aceleração profissional, o que é confirmado por outros levantamentos, dentre eles o da Right Management, consultoria de gestão de talentos, segundo o qual 70% das contratações são motivadas por indicações. Por sua vez, o estudo da Universidade Notre Dame, dos EUA, aponta que mulheres que se comunicam regularmente com um círculo interno, dominado por mulheres, têm mais probabilidade de alcançar posições de liderança.

No Brasil, pesquisa com a comunidade do Todas Group, formada por mais de duas mil mulheres, traz outro dado para a questão: 70% das mulheres dizem não ter referência de líder mulher em suas vidas pessoais e profissionais. É para solucionar essa falta de acesso à “bolha de networking” que foi criada a websérie.

Como sempre ocorre no Todas Group, esta ação também tem a participação de grandes líderes, que compartilham os caminhos que trilharam até chegar ao topo. O capítulo ``TodasPro - Networking” tem Paula Paschoal, Diretora Geral do Pay Brasil. “O grande diferencial na minha carreira foi investir em networking. Administre as suas redes sociais, elas podem significar muitas chances de conexão e engajamento. Mantenha os vínculos com pessoas com quem você já trabalhou, que trabalha na atualidade e com os clientes. Anote datas de aniversário, são ótimas oportunidades para se conectar, tenha sempre o seu contato disponível. Tenha sempre o seu olhar atento para novas possibilidades de networking”. 


Principais pontos do TodasPro - Networking

·         O que mostram os estudos atuais sobre o networking em carreiras femininas para as posições de liderança;


·         É melhor ter uma ou várias redes de contatos profissionais?


·         O que acontece quando as mulheres têm mais networking com outras mulheres?


·         A rede interligada é a melhor saída?


·         Como começar uma rede ideal de networking?


·         Como deve ser o networking online? Condição imposta pelas restrições atuais.

Esses são alguns dos tópicos do Todas Pro Networking, que traz, inclusive, um trecho com a história da própria plataforma, formada via networking digital. Para ter acesso a todo conteúdo e a tudo o que acontece na plataforma, basta fazer a assinatura, com preço acessível, clicando em: todasgroup.com.br 


APP Todas Group

Outro importante passo da plataforma para promover o networking é o lançamento do app. Nele, além de ter acesso a tudo o que é oferecido no site, as assinantes terão mais facilidades para se conectarem entre si e criarem comunidades. O app estará disponível para download em  celulares Android e iPhone (iOS), a partir do dia 1º de maio. 


Apoio a projetos sociais

Durante todo o mês de maio a assinatura do Todas Group terá 50% do valor revertido para projetos sociais, criados especialmente para ajudar mulheres dentre eles: ONG Missão África, que ajuda crianças em vulnerabilidade no Brasil e em Moçambique, e Instituto Arteiros, que ajuda crianças na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

 


Todas Group

https://todasgroup.com.br/


O custo do conforto

Inspirado no movimento “Do not call”, ligações telefônicas, sms ou aplicativo de mensagem não podem ser mais usados como meio de cobrança para consumidores residentes no Estado de São Paulo. O cliente que inscrever seu telefone no cadastro para bloqueio de telemarketing junto ao Procon, não poderá ser contatado, seja para divulgação do produto ou cobrança, sob pena de multas às empresas de telesserviço.

Dados do Procon de São Paulo apontam que desde 2009 o órgão registrou mais de 2,8 milhões de linhas telefônicas cadastradas para não receber ligações de telemarketing.    O website “Não me Perturbe", promovido pelas principais operadoras de telefonia do Brasil, já recebeu mais de 2 milhões de solicitações de bloqueio dessa espécie de telefonema. Nos EUA, desde 2003, o poder público solicita que as empresas de telefonia do país instalem em seus produtos tecnologias para que os consumidores possam bloquear automaticamente ligações de telemarketing.

O assunto é tão sensível que o próprio setor de telesserviços produziu um Código de Conduta que trata da limitação de dias e horários para ligação e até quantidade de vezes que o consumidor poderá ser contatado por dia.  Mas esse conforto, não nos enganemos, tem reflexo direto no aumento de juros e custo do dinheiro. 

Isto acontece, pois, o mercado em geral possui taxas de inadimplência e taxas de risco que são instituídas no setor, ou particularmente, e a precificação do produto ou serviço contém, além das taxas adequadas de estoque de inadimplência, a previsão do custo para reverter o passivo em recebíveis. 

Em uma régua de cobrança, quanto mais cedo houver a notificação do débito maior a chance de receber a dívida e, com o impedimento legal do uso do telemarketing ativo, aumentamos o risco de inadimplência, diminuímos o percentual das taxas de estoque de dívidas e o mercado regulará seu risco das seguintes formas: melhorando  a análise de crédito para diminuir o risco de calote, diminuindo o início da régua de cobrança com o modelo cartao postal, aumentando o preço do produto ou serviço, frente ao custo do risco e da multa.

Para o consumidor o alívio inicial reflete em aumento de juros nos empréstimos e dificuldade de crédito privado, para as empresas a legislação é interferência na livre iniciativa e risco de liquidez do seu estoque de dívidas e para o setor de telesserviço é prejuízo e demissão.

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


sábado, 24 de abril de 2021

Convívio em sala de aula: por que ele é tão importante para as crianças?


O isolamento social imposto pela pandemia vem mostrando para a maior parte da população o quão importante é a convivência com outras pessoas. Não falo apenas da liberdade de ir e vir, mas da oportunidade que ela nos dá de ver e conhecer outros indivíduos, de estabelecer novas relações, de conhecer de perto outros costumes e culturas.  

  

O início da nossa vida social se dá na escola. É interessante pensar na importância disso, porque sempre que refletimos sobre a necessidade de enviar uma criança à escola, a relação é feita, diretamente, com sua alfabetização e formação educacional. Porém, os primeiros anos de convivência escolar, especialmente na primeira infância, são extremamente importantes para o estabelecimento de vínculos afetivos. Ignorar o potencial de aprendizagem social nessa fase da vida pode trazer impactos importantes no futuro.  

  

Ao estar em sala de aula, a criança aprende a responder a estímulos coletivos. Também é nesse contexto que os pequenos entendem o que é compartilhar a atenção com outras crianças, especialmente em configurações familiares com cada vez menos filhos. Também é em sala de aula que as crianças estabelecem os primeiros vínculos de amizade, absorvem valores, entendem a importância de assistir aula, aprendem a ter foco e disciplina, compreendem os espaços de cada um, a conviver com os acertos e erros dos outros e a respeitar não só o professor, como também o coleguinha. A convivência nesse espaço e na escola como um todo tende a ser extremamente positivo para todos os alunos ali reunidos. O fato é que as conexões sociais positivas ajudam a garantir um desenvolvimento saudável, seja físico ou emocional.  

  

Em algum momento você já leu ou ouviu alguém falar que crianças tendem a aprender pelo exemplo. Ao testemunhar relacionamentos positivos, elas são emocionalmente sustentadas. Esse comportamento observado ajudará em suas habilidades emocionais e no funcionamento cognitivo no futuro. Em cada estágio do desenvolvimento, as necessidades mentais e comportamentais específicas são atendidas pela socialização e todas geram reflexos posteriores.  

  

É interessante notar que crianças com comportamento social mais arrojado são mais propensas a ter um bom desempenho nos estudos, a entrar na faculdade, conseguir trabalho de destaque e não cometer crimes. Além disso, as habilidades de comunicação são aprimoradas mais rapidamente, a sensação de pertencimento a um grupo reforça sua autoestima, o convívio com outras crianças ajuda no desenvolvimento da aprendizagem e está diretamente ligada à gestão das emoções, ganho de autoconfiança, independência e capacidade de solucionar problemas.  

  

Além de tudo isso, é no convívio escolar que a criança e o adolescente atingem o amadurecimento em termos de cidadania. É em sala de aula, muitas vezes, que eles serão confrontados, pela primeira vez, por situações relacionadas ao respeito aos seus direitos e aos direitos de terceiros. É na escola que acontecem os primeiros debates sobre os limites de cada um e que eles precisarão seguir regras que não foram estabelecidas por um familiar.  

  

Aliás, é possível que muitos pais tenham visto seus filhos desanimados, que eles estejam menos dispostos para estudar e até que o rendimento escolar tenha caído nesses últimos tempos. Acreditem, isso não é uma surpresa. Eles sentem falta do convívio escolar, de encontrar os amigos e os professores, de trocar ideias em sala de aula, de fazer trabalhos em grupo e discutir os temas aprendidos. A natureza dos seres humanos está em estabelecer relações. É por isso que o convívio escolar é tão primordial para todos nós!  

  



Sueli Conte - especialista em educação, mestre em neurociências, psicopedagoga, diretora e mantenedora do Colégio Renovação, instituição com mais de 35 anos de atividades do Ensino Infantil ao Médio, com unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.


Vício em redes sociais: quais os riscos para a saúde mental?

“Conectando-se às redes sociais sempre que possível”; “Fique on-line o mais rápido possível”; “Faça assim que se levantar e seja a última coisa a fazer antes de dormir”; “Reduza o tempo gasto em tarefas habituais, como comer, dormir, cumprir obrigações”. Todas essas afirmações são sinais claros de um “Viciado em Redes Sociais”! 

Não saber como gerenciar o uso das redes sociais pode levar a inúmeras consequências negativas, como prejudicar nossos relacionamentos, nossa concentração ou causar estresse e ansiedade.

 

É óbvio que as redes sociais mudaram nossas vidas. Raramente, hoje as pessoas não têm um perfil no Twitter ou uma conta no Facebook, principalmente entre os jovens. Não apenas usamos as redes para nos comunicarmos de forma rápida e eficaz, mas agora desejamos ser fisgados pela necessidade de viver continuamente nos conectando digitalmente.

 

Muitas pessoas não concebem mais sua vida sem compartilhar absolutamente tudo o que fazem ou sem exibir suas fotos no Instagram, WhatsApp e Facebook, que são as três redes mais utilizadas no mundo. No longo prazo, esses tipos de atitudes podem acabar sendo prejudiciais.

 

Abusar dessas ferramentas ou fazer uso excessivo delas pode gerar inúmeros problemas. Por exemplo: elas podem fazer com que percamos nosso spam de atenção e negligenciemos tarefas importantes.

 

Se algo for além e desenvolvermos dependência da internet, especificamente das redes sociais, podemos encontrar muitos mais problemas. São coisas muito sérias como ansiedade ou tristeza extrema e descontrolada.


 

As redes sociais e o distanciamento

 

Redes sociais e sistemas de mensagens são atraentes para os jovens porque seus sistemas operacionais envolvem resposta rápida, recompensas imediatas e interatividade.

 

A princípio, o uso é positivo, desde que não descuidem das demais atividades de uma vida normal para estudar, trabalhar, praticar esportes, praticar hobbies, sair com amigos ou interagir com a família.

 

Outra questão é quando o abuso das redes sociais causa distanciamento da vida real, induzindo ansiedade, baixa autoestima e perda da capacidade de autocontrole.

 

As motivações das pessoas para terem contas em redes sociais são múltiplas, sendo visíveis para os outros, reafirmando a identidade entre o grupo, estarem ligados a amigos ou trocando fotos, vídeos ou música.

 

Mas uma coisa é o mau uso das redes sociais e outra é um vício. O termo “dependência de redes sociais” é duvidoso porque não aparece como tal na atualidade nas classificações psiquiátricas.

 

Porém, para além do uso indevido, podemos falar de dependência quando o seu uso implica uma perda de controle, uma absorção do nível mental e uma alteração grave no funcionamento diário da pessoa afetada.


 

Há mal das pessoas se viciarem em story, feed e afins?

 

O viciado desfruta dos benefícios da gratificação imediata, mas não percebe as possíveis consequências negativas a longo prazo.

 

Portanto, o abuso das redes sociais pode facilitar o isolamento, o mau desempenho social, o desinteresse por outras questões e até mesmo alterações de comportamento como irritabilidade, bem como estilo de vida sedentário ou distúrbios do sono.

 

As principais causas do vício em redes sociais são as seguintes:

 

- Estandardização: experiência positiva e criativa que deixa de existir no momento em que a pessoa já não a desfruta, mas sente que a sua vontade está sujeita à necessidade constante de interação;

 

- Solidão: a internet é uma janela de relacionamento social para todos. Porém, quem vive um período de solidão fica mais vulnerável ao risco de dependência, pois observa neste elo de comunicação um substituto para aqueles vazios e deficiências emocionais;

 

- Alimentação do ego: projetar um universo em que a vaidade parece uma constante a partir de imagens protagonizadas por aquele que mostra sorrisos infinitos e um estilo de vida de sonho;

 

- Falta de inteligência emocional: diferentes fatores, por exemplo, barreiras no campo das habilidades sociais, podem fazer com que a pessoa se sinta mais confortável ao interagir pela internet e não no “mundo real”.

 

As novas tecnologias podem nos ajudar em muitos aspectos, mas também nos causar problemas.

 

Se prestarmos mais atenção ao que acontece na tela do que ao que acontece na realidade, as consequências podem ser desastrosas. Interagir com outras pessoas e pensar sobre nossa saúde são prioridades muito mais importantes do que a internet, e isso é algo que devemos ter em mente.

 


Rosangela Sampaio - psicóloga e apresentadora do programa Mulheres Em Flow. Saiba mais em @rosangelasampaiooficial e @mulheresemflowoficial


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