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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Como a tecnologia pode ajudar no rastreamento de importação

Por mais que a empresa seja madura, tenha um planejamento e os melhores profissionais do mercado, o rastreamento na importação pode consumir um tempo preciosíssimo do profissional de comércio exterior.

Afinal, ficar sem saber onde a carga está em tempo real é prejudicial e é por isso que existe o rastreamento de cargas (também conhecido como tracking and trace).

Uma das maiores dificuldades é que nem sempre se trabalha com apenas uma empresa de transporte internacional (Agente de Cargas ou Freight forwarder) e cada uma dessas empresas tem seu próprio sistema de rastreamento.

Logo de início o usuário percebe que precisa fazer um cadastro para cada empresa e que o caminho de cada uma é diferente da outra, tanto para o cadastro como para o rastreamento em si.

Basicamente, uma empresa importadora pequena vai precisar fazer rastreamento em três portais diferentes, no mínimo: um de Armador (porque todo mundo acaba tendo uma importação direta, aquela que quem contrata o frete é o exportador), uma com o Agente de Cargas que essa empresa do exemplo gosta de trabalhar e uma para suas remessas expressas de documentos, também conhecidas como Courier.

Isso se o Despachante Aduaneiro ou a Trading Company também não tiverem também seus próprios sistemas.

Se o importador for de grande porte, ele pode precisar trabalhar com até dez Agentes de Cargas diferentes, o que torna a missão de atualizar o status de cada embarque praticamente uma função específica, e realmente há empresas que chegam a contratar um profissional apenas para isso.

 

Armador

Este costuma ser o mais fácil por conta da grande quantidade de acessos que um Armador tem em seus portais e sites.

Então, basta digitar o nome do armador e a palavra rastreamento (ou tracking) nos buscadores da internet que normalmente o primeiro resultado não patrocinado é o correto.

Nesses casos é possível buscar por contêiner, número de reserva (Booking) ou número do conhecimento de carga (Master Bill of Landing, MBL).

Ainda é possível ter informações mais detalhadas da carga e do tipo de contêiner, com dados de origem, destino e portos de transbordo atualizados a cada mudança.

 

Agentes de Carga

Cada Agente internacional tem seu próprio método de rastreamento e costuma ser a maior fonte de reclamações, seja porque não funciona de maneira precisa ou porque ele depende de uma pessoa no Brasil que faça a atualização dos dados de forma manual.

Isso quer dizer que se o importador fizer uma busca às 7:50 da manhã, mas o Agente de Cargas inicia seu trabalho apenas às 8:00, os dados de resultado do rastreamento podem estar incorretos ou desatualizados.

Mesmo que o importador faça a busca às 8:30, que seja, meia hora depois que o Agente de Cargas iniciou os trabalhos, ainda há riscos, pois são muitas cargas e quem utiliza do sistema manual normalmente conta com uma ou duas pessoas nesta atividade apenas.

Esse sistema de rastreamento pode ser em plataforma para computadores ou aplicativos, exigindo do usuário que baixe o aplicativo em seu celular.

 

Empresa de Courier

Estes são os serviços mais precisos, normalmente com dados bem robustos e atualizados pois estas empresas ganham pouquíssimo por remessa (embarque) e ter um sistema tecnológico que permita a menor quantidade de pessoas operando é questão de sobrevivência, então, presume-se que em geral o sistema é confiável.

Contudo, nem sempre as empresas de Courier oferecem os sistemas de rastreamento mais amigáveis, já que elas precisam adaptar uma mesma solução para o mundo todo.

Vai de cada usuário se adaptar àquela que prefere e deixar salvo os atalhos para a página de rastreamento que de fato funcione para cada empresa.

 

Despacho Aduaneiro

Há sistemas que vão além nas informações e informam o progresso do Despacho Aduaneiro.

Especialmente quando parametriza em Canal diferente de Verde, pois é importante acompanhar o progresso das vistorias documentais e físicas e saber se existe alguma exigência por parte da Receita Federal.

Logo, os Despachantes Aduaneiros ou comissárias de despacho também podem ter um sistema próprio.

Como a tecnologia pode ajudar no rastreamento de Importação?

Com todos os exemplos acima havia de surgir uma empresa de tecnologia para comércio internacional que pudesse reunir todos estes rastreamentos em tempo real e em um só lugar.

Isso certamente facilitaria o dia a dia de quem operacionaliza os embarques e precisa fazer rastreamentos diversas vezes por dia, em várias plataformas diferentes.

Em casos de embarques aéreos a necessidade de atualização constante é imprescindível, pois eles sofrem atualizações a cada hora, então imagine-se cinco ou seis vezes ao dia buscando em diversos portais por vários embarques repetidamente.

 

Tracking Logcomex

Pensando em aliar tecnologia com comércio exterior e continuar facilitando a vida do usuário é que a Logcomex criou um sistema de rastreamento que permite ao usuário acompanhar em um só lugar vários embarques ao mesmo tempo de maneira simples, além de oferecer a possibilidade de receber por e-mail atualizações de seus processos a cada mudança.

A ferramenta é completa e oferece uma visibilidade completa dos embarques de ponta a ponta. Conheça os benefícios da Logcomex no rastreamento de cargas.

 


LogComex

http://www.logcomex.com/

 

Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.


Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: neurologistas orientam cidadãos

As plantas de nossa casa podem não falar, mas ainda assim nos alertam quando algo está faltando ou está errado. Se soubermos vê-lo a tempo e entendermos sua mensagem, o que nem sempre é fácil, devemos admitir, podemos na grande maioria dos casos corrigir antes que sua sobrevivência seja comprometida. 

O ponto mais delicado diz respeito às deficiências indiretas. É o caso quando uma planta apresenta deficiência de um nutriente, não porque sua quantidade seja insuficiente no solo, mas porque outro elemento, por seu excesso ou ausência, impede a assimilação.

 

Na iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), temos como missão destacar essas questões, assim como informar a população a respeito da relevância de fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

 

Abaixo vamos apresentar alguns exemplos, veja. 


 

Deficiência ou excesso de água

 

A deficiência de água é bastante fácil de detectar: ​​os caules ou folhas são moles e caem. O solo é seco, não só na superfície, mas também nas raízes. A solução é simples: água!

 

Muita água é mais grave do que pouca. Resumimos dizendo que é mais fácil adicionar água a uma planta do que remover. O excesso de água se manifesta como apodrecimento das raízes, as folhas ficam amarelas e caem. Para tentar salvar a planta, três dicas:

 

pare de regar até que as coisas melhorem. Isso só é adequado se o excesso de água for de pouca importância
remova e instale a raiz em turfa seca para que absorva o excesso de umidade.
mude o substrato e replante em melhores condições após o corte das pontas das raízes.

 

Tudo isso só funciona se você não intervir tarde demais.


 

Luz insuficiente

 

Isso é bastante comum para plantas de interior ou de estufa, mas também é possível para plantas que, ao ar livre, são sombreadas por plantas vizinhas. Isso é especialmente ruim para mudas jovens cultivadas debaixo de cobertura.

 

A luz insuficiente é manifestada por caules finos e excepcionalmente longos. A planta está exausta crescendo em altura tentando encontrar a luz de que precisa. Acontece também que ele cresce desequilibrado, o lado da luz sendo muito mais desenvolvido do que o lado da sombra.


 

Possibilidades de soluções

 

traga a planta o mais próximo possível de uma fonte de luz natural, especialmente no inverno.
vire as plantas regularmente para que cada lado receba a mesma quantidade de luz.
plantar plantas de sombra na sombra e plantas de sol no sol.


 

Deficiência ou excesso de nitrogênio

 

O nitrogênio é o nutriente que faz a folhagem crescer lindamente. Se o nitrogênio for insuficiente, a folhagem torna-se pálida ou mesmo amarela de maneira bastante uniforme, especialmente nas folhas mais baixas e mais velhas, porque o pouco nitrogênio disponível é disponibilizado principalmente às folhas jovens. É com a carência de nitrogênio que percebemos que a folhagem desenvolve pouco e a planta não cresce. Existem várias maneiras de adicionar nitrogênio. Todos os fertilizantes completos contêm nitrogênio.

 

Muito nitrogênio também não é bom. As plantas crescem excessivamente com folhagem excessivamente tenra e tornam-se vulneráveis ​​a doenças e pulgões. A produção de flores e frutos será reduzida ou mesmo inexistente.


 

Deficiência de fósforo

 

O fósforo é essencial para uma boa floração e frutificação. A sua insuficiência também se manifesta na folhagem que adquire tonalidades roxas ou violetas. O crescimento é desacelerado.

 

Para adicionar fósforo, pode-se usar fertilizantes minerais, especialmente aqueles com maior teor de fósforo. A farinha de ossos e o esterco de frango também são ricos em fósforo.

 

Deve-se notar também que o fósforo só pode ser assimilado sob certas condições. Portanto, apenas adicionar não é suficiente. O pH deve ser verificado: a assimilação do fósforo é otimizada quando o pH é próximo de neutro.


 

Deficiência de potássio

 

Este elemento fortalece a resistência das plantas ao frio, à seca e às doenças. Promove o desenvolvimento de órgãos de reserva (tubérculos). Se insuficiente, as bordas das folhas ficarão amarelas ou marrons e as folhas às vezes serão vistas se enrolando de cima para baixo. São as folhas novas que são afetadas primeiro. A deficiência de potássio é encontrada principalmente em terrenos arenosos ou frequentemente irrigados.

 

A fonte mais comum de potássio é o cloreto de potássio, mas o sulfato e o nitrato de potássio podem ser utilizados. As cinzas de madeira é uma fonte natural de potássio.


 

Deficiência de magnésio

 

O magnésio promove a absorção de outros nutrientes. Sua deficiência se manifesta por uma forma de clorose: as folhas ficam amarelas entre as nervuras, principalmente as mais velhas.

 

Sulfato de magnésio pode ser um caminho para resolver a deficiência.

 

Cuidado, às vezes é o excesso de cal que torna o magnésio inassimilável. Nesse caso, é necessário interromper a aplicação de calcário e não regar com água dura. O excesso de potássio também impede a absorção de magnésio.


 

Deficiência de cálcio

 

Deficiência bastante rara que se manifesta pelo fato de as folhas permanecerem pequenas e às vezes enroladas nas pontas, principalmente nas folhas novas.

 

O cálcio pode ser fornecido com a aplicação de calcáriol. Isso também modifica o pH do solo, que se torna menos ácido.


 

Falta de ferro

 

Esta situação manifesta-se clorose nas folhas mais novas, que ficam amarelas, exceto as nervuras que permanecem verdes.

 

Na maioria das vezes, não é o solo que está carente de ferro, mas sim por tornar inassimilável por um nível muito alto de calcário, deixando o pH do solo alcalino. Para corrigir, é aconselhável adicionar quelato de ferro para a aplicação no solo ou nas folhas.


 

Deficiência de manganês

 

Tal como acontece com o magnésio ou o ferro, esta deficiência se manifesta pela clorose (amarelecimento das folhas, as veias permanecem verdes). Afeta primeiro as folhas superiores, ao contrário da deficiência de magnésio que começa na base. Em vez disso, ela se manifesta em manchas, ao contrário da deficiência de ferro que atinge toda a superfície da folha, sempre com exceção das nervuras.

 

Para certificar que a carência de manganês é necessário saber se o solo apresenta insuficiência de manganês ou não. Uma análise de solo pode lançar tirar a dúvida. Se for esse o caso, adicionar fertilizante contendo manganês resolverá o problema. Mas também pode advir de um excesso de ferro ou potássio que só pode ser corrigido deixando de fornecer esses últimos elementos e aguardando a lixiviação do solo para reduzir o excesso.


 

Deficiência de boro

 

Essa deficiência é manifestada por crescimento lento, rachaduras, necrose.

 

É necessário fornecer um fertilizante com micronutrientes com presença de boro em sua composição, mas também de outros nutrientes essenciais: zinco, cobre, enxofre, molibdênio.


 

pH muito alto

 

Este é o risco de solos calcários, um ambiente no qual os pHs elevados causam clorose férrica (veja deficiência de ferro).

 

Para corrigir isso, podemos adicionar materiais acidificantes, como terra vegetal. Você pode aplicar cobertura morta usando casca de árvore ou mesmo folhas secas, mas o efeito não será imediato. Acima de tudo, evite regar com água dura.


 

pH muito ácido

 

Um pH muito baixo (ácido) penaliza a assimilação dos principais nutrientes. O pH de um solo tende naturalmente a acidificar com o tempo.

 

Para aumentar o nível de pH, você pode adicionar calcário. Tomar cuidado para não aplicar em excesso.

 

 


 

Valter Casarin- engenheiro agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)


O cartão de crédito é um aliado ou inimigo das suas finanças?

Especialista explica que, se utilizado de forma consciente e inteligente, pode sim trazer vantagens e contribuir com seu bolso


Se todas as vezes que você recebe a fatura do cartão de crédito leva um susto, é preciso repensar algumas atitudes pois, nem sempre ele precisa ser ou é o verdadeiro vilão. Contanto que seja utilizado de forma inteligente, o cartão de crédito pode sim ser um bom instrumento para a organização financeira pessoal.

O cartão de crédito pode te ajudar a organizar a entrada e a saída de dinheiro da conta, o famoso fluxo de caixa e ainda fornecer alguns benefícios, como descontos em estabelecimentos e milhas que podem ser trocadas por viagens ou produtos. Muitos cartões hoje em dia sequer cobram anuidade, então, a primeira dica é pesquisar as melhores opções.

"O perigo mora em fazer desse recurso uma extensão do salário e ter a falsa impressão de que ainda há bastante dinheiro para ser gasto, contabilizando o limite liberado pela instituição bancária", afirma Luciana Ikedo, assessora de investimentos, CEO e fundadora do escritório Ikedo Investimentos. É importante lembrar que a taxa de juros do cartão de crédito rotativo subiu de 293,3% ao ano em novembro, para 301,9% em dezembro de 2020, de acordo com divulgação recente do Banco Central (BC). "Seguir no automático e fazer pequenas compras com frequência, por exemplo, pode acabar se tornando uma grande e cara armadilha para o bolso, devido justamente aos juros", alerta a assessora.

Segundo Luciana, os pequenos valores somados no fim do mês na fatura, como compras por aplicativos de delivery ou de transporte, podem representar uma grande parcela da sua renda no fim do mês e aí sim, transformar o cartão de crédito em inimigo. A palavra de ordem é controle. "Controlar os gastos, não só anotando todos eles, mas também planejando com antecedência tudo que vai gastar, é uma boa estratégia", ensina Luciana. "Saber quanto do orçamento mensal já está comprometido com compras parceladas deve ser uma rotina", reforça. E para ajudar nessa tarefa, a especialista explica que existem muitas formas, desde as anotações em caderninhos, planilhas eletrônicas, até aplicativos financeiros para o celular.

Uma última dica é fugir do valor mínimo. Para a especialista, pagar o mínimo da fatura pode parecer inicialmente uma boa ideia, mas, não é. "Você corre um grande risco de perder o controle da dívida e aí sim, fazer com que o cartão se torne um grande transtorno em sua vida", afirma Ikedo. "Tente não enxergar o cartão como um dinheiro extra ou uma extensão da renda, ut inteligência e parcimônia, evita compras supérfluas, desnecessárias e contribui com a saúde do seu bolso", finaliza.



Luciana Ikedo - Assessora de investimentos, CEO e fundadora do escritório Ikedo Investimentos. É especialista em finanças, com 24 anos de experiência e certificações CFP® e CPA 20, essenciais na área. Administradora por formação, Luciana aprofundou conhecimentos com MBA Internacional em Gestão Empresarial pela FGV, em International Strategic Business Leadership Paths to the Future da Universidade de Ohio e com MBA em International Business Immersion, cursado na Universidade de Tampa, Flórida. Atuou ainda em cargos gerenciais em grandes empresas e nas principais instituições bancárias privadas do país. Acumula também experiência acadêmica como docente universitária nos cursos de pós-graduação EAD na Universidade Brazcubas, em Mogi das Cruzes.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Estação Giovanni Gronchi da Linha 5-Lilás recebe campanha de saúde bucal com distribuição gratuita de kits de escovação

Ação acontecerá das 10h às 14h e contará com entrega de escova de dentes, pasta e fio dental, além de orientação sobre prevenção e higienização

 

Seguindo em seu compromisso de promover o bem-estar aos passageiros que circulam diariamente por suas estações, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, volta com a campanha de incentivo e cuidados com a saúde bucal. A ação, em parceria com o HASP - Hospital Adventista de São Paulo, vai distribuir gratuitamente kits com escova de dentes, pasta e fio dental. A entrega será nesta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, das 10h às 14h, na estação Giovanni Gronchi.

Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), mais de 90% da população mundial irá sofrer alguma forma de doença bucal, como cáries, doenças periodontais e até câncer oral. Para contornar esse quadro, especialistas reforçam que os cuidados com a boca devem ser feitos diariamente, desde a primeira infância, com o aprendizado de como escovar os dentes, até a escolha de escovas adequadas e visitas regulares ao dentista.

Para chamar a atenção da população e incentivar a conscientização desses cuidados, além da distribuição de kits de escovação, os profissionais presentes na ação também irão orientar sobre prevenção e higienização e esclarecer dúvidas dos passageiros. Para garantir o distanciamento físico entre as pessoas e evitar aglomerações, colaboradores da ViaMobilidade acompanharão a ação.


Serviço:

Campanha "Projeto Saúde Bucal"

Das 10h às 14h

Dia 24 de fevereiro - Estação Giovanni Gronchi


Busca por congelamento de óvulos aumentou durante a pandemia, porém, muitas mulheres ainda têm receio

Confira as respostas às dúvidas mais comuns

 

Dados divulgados em dezembro de 2020, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que nos últimos dez anos aumentou cada vez mais o número de mulheres que decidem ter filhos após os 30 anos. Neste período, entre aquelas de 35 e 39 anos, o aumento de gravidezes foi de 63,6%. Entre 40 e 44 anos de idade, a alta no número de partos foi de 57% e, na faixa etária dos 45 aos 49 anos, de 27,2%. Até mesmo entre as mulheres com mais de 50 anos, a alta foi de 55%. 

Não é novidade que mulheres vêm adiando cada vez mais uma gravidez em nome da carreira e da estabilidade financeira. Em outros casos, elas simplesmente não encontraram o parceiro e veem o tempo passando. Há também aquelas que irão começar um tratamento de quimioterapia, por exemplo, o que provavelmente irá prejudicar as chances de engravidar no futuro.

No entanto, quando a pandemia foi decretada oficialmente, muitas mulheres que estavam pensando em engravidar, ficaram cheias de dúvidas, como, por exemplo: se eu engravidar e for contaminada, meu bebê será afetado? A Covid-19 pode alterar algo na minha fertilidade? As respostas, infelizmente, ainda não são totalmente claras. Assim, congelar os óvulos se tornou a melhor opção e a busca pelo procedimento aumentou cerca de 40% nas clínicas de reprodução humana.

Como muitas mulheres ainda têm dúvidas e receios sobre o tema, o ginecologista e responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, Arnaldo Cambiaghi, responde algumas questões, confira:


1- Quais mulheres devem considerar a opção do congelamento de óvulos?

O Congelamento de óvulos é benéfico para todas as mulheres que desejam preservar a fertilidade para o futuro. As indicações para o procedimento são:


I) Mulheres solteiras com pouco menos de 35 anos preocupadas com a diminuição progressiva de sua fertilidade: embora os constantes avanços da ciência tenham ajudado casais a alcançarem o sonho de ter filhos, a realidade ainda está longe de evitar o envelhecimento dos óvulos. Se no passado o início da maternidade era aos 20, hoje a média de idade do primeiro filho supera os 30 anos, com tendência a aumentar. Atualmente, observa-se que um em cada cinco nascimentos é de mães com idade superior a 35 anos. Algumas situações e mitos podem confundir as mulheres ainda mais, por exemplo:


• a ideia de que, atualmente, 40 anos equivalem aos 30 de antigamente;


• todo mundo fala que ela esta ótima para a sua idade;


• achar que a tecnologia e a ciência são capazes de resolver todos os problemas da fertilidade, independentemente da idade da mulher;


• achar que é improvável ser infértil por que teve um bebe há cinco anos;


• veio de uma família fértil e seus avós tiveram um novo filho após os 45 anos;


• usa pílula por muitos anos e por não ter ovulado neste período acredita que seus óvulos foram preservados;


• faz exercícios frequentemente, tem uma dieta saudável e uma boa qualidade de vida, logo, imagina que quando desejar ter filhos não terá dificuldades;


• teve um aborto há dois anos, quando tinha 43 anos, por isso tem certeza de que pode engravidar;


• acha que como pessoas conhecidas tiveram filhos com mais de 40 anos, ela também pode;


• sente-se muito jovem para entrar na menopausa.


II) Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce


III) Fertilização in vitro (FIV): em ciclos de FIV, algumas vezes pode haver excesso de óvulos e o casal preferir evitar um número excessivo de embriões, o que implicaria em problemas éticos e pessoais de “descarte”. O congelamento de óvulos resolve estes problemas, pois óvulos são células, não são seres vivos, e podem ser descartados se não forem utilizados.


IV) Mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos
V) Programa de banco de óvulos: com a vitrificação de óvulos, hoje é 

possível que pacientes que desejam doar seus óvulos não precisem aguardar que se encontre uma receptora.


2- Como é a técnica do congelamento de óvulos?

Embora o esperma e os embriões revelaram-se fáceis para congelar, o óvulo é a maior das células no corpo humano e contém uma grande quantidade de água. Quando congelado, forma cristais de gelo que podem destruir a célula. Ao longo dos anos aprendemos que devemos desidratar o óvulo e substituir a água com um “anticongelamento” antes de congelá-lo, a fim de evitar a formação de cristais. Aprendemos também que, porque a casca do ovo endurece quando congelado, o esperma deve ser injetado com uma agulha para fertilizar o óvulo usando uma técnica padrão conhecida como ICSI (injeção Intracitoplasmática de espermatozoide).


3-Quanto tempo demora este processo ?

Para se obter os óvulos, a paciente passa pelo mesmo processo de estimulação dos ovários que se realiza na fertilização in vitro, isto é: medicamentos injetáveis são aplicados para que aumentem os números de óvulos recrutados. Esta fase dura de 8 a 12 dias. No fim deste período, os óvulos estarão maduros e serão aspirados (removidos) com uma agulha colocada na vagina sob orientação ultrassonográfica. Este procedimento é feito sob sedação endovenosa e não é doloroso. Os óvulos são imediatamente congelados após sua retirada, ao invés de serem fertilizados. E só quando a paciente desejar serão descongelados, fertilizados e os embriões “colocados” (transferidos) no útero. O processo todo demora de 4 a 6 semanas.


4-Como é feito, passo a passo?

Resumo:


Estimulação ovariana


Os melhores resultados do congelamento são obtidos quando coletamos os óvulos já maduros, pois só estes são possíveis de fertilizar. A maturação in vitro dos óvulos é possível, mas não obtém ainda os mesmos resultados. A estimulação dos ovários tem o objetivo de produzir um número maior de óvulos maduros para serem congelados. É feita com medicamentos orais que aumentam as gonadotrofinas endógenas e/ou por meio de injeções subcutâneas de gonadotrofinas exógenas.


Bloqueio hipofisário


Tem o objetivo de impedir que a ovulação ocorra antes do momento da captação dos óvulos e de garantir a maior precisão no acompanhamento do desenvolvimento folicular.


Aspiração e recuperação dos óvulos


Sob sedação endovenosa, os folículos são aspirados por meio de uma agulha acoplada a um transdutor de ultrassom transvaginal e o líquido imediatamente encaminhado aos embriologistas para separarem os óvulos do conteúdo aspirado.

Congelamento propriamente dito
*Veja o vídeo (clique aqui)


5-Quanto tempo os óvulos podem permanecer congelados?

Não há limite. Os óvulos ficam armazenados da mesma maneira que os embriões, utilizando uma temperatura de congelamento de -196º graus. Com base em evidências científicas, bem como a nossa experiência de conseguir a gestação com embriões, há segurança que o armazenamento de longo prazo de óvulos congelados não resulta em qualquer redução na qualidade.


6-Quantos óvulos devem ser congelados para conseguir uma gravidez?

Com base em dados preliminares, do nosso estudo e de outros, as taxas de degelo do óvulo é de 75% e taxas de fertilização de 75% são esperadas em mulheres de até 38 anos de idade. Assim, se dez ovos são congelados, sete devem sobreviver ao descongelamento e, de cinco a seis, são esperados para fertilizar e se tornar embriões. Geralmente três a quatro embriões são transferidos em mulheres acima de 38 anos de idade. Recomendamos, portanto, que pelo menos oito óvulos sejam armazenados para cada tentativa de gravidez. A maioria das mulheres de 38 anos de idade ou menos pode esperar para colher de 10 a 20 óvulos por ciclo.


7-Quais as taxas de sucesso?

O quadro abaixo demonstra as chances de sucesso de acordo com idade da mulher. Estes resultados têm nos encorajado, cada vez mais, na indicação deste procedimento.



 8- E se a mulher tiver mais do que 38 anos de idade, qual a taxa de gravidez?

As taxas de gravidez de óvulos congelados vão depender da idade no momento em que os óvulos foram congelados, e não na idade em que serão implantados. Portanto, a possibilidade de gravidez futura em mulheres com idade superior a 38 anos no momento do congelamento é menor do que a observada para as mulheres mais jovens. Embora as taxas de sucesso sejam menores em idades mais avançadas, é sempre bom lembrar que isto não significa a impossibilidade e, muitas vezes, esta é a única alternativa no momento.


9-O congelamento de óvulos é seguro?

Milhares de bebês nasceram de óvulos congelados e nenhum estudo demonstrou aumento da taxa de defeitos congênitos, quando comparados à população geral nem aumento das taxas de defeitos cromossômicos entre embriões oriundos de óvulos congelados em comparação com embriões derivados de óvulos frescos.


10-Quais são os custos?

Os custos para o congelamento de óvulos correspondem aproximadamente a 80% de uma fertilização in vitro convencional. Esta estimativa inclui monitoramento, medicamentos e congelamento de óvulos. A paciente deverá pagar uma taxa anual de manutenção deste congelamento. Os exames investigativos laboratoriais prévios para avaliar o potencial e a saúde reprodutiva da paciente estão excluídos deste orçamento e poderão ser feitos pelo plano de saúde.

 



Arnaldo Schizzi Cambiaghi - responsável técnico do Centro de Reprodução Humana do IPGO, ginecologista obstetra com certificado em reprodução assistida. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. Formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa casa de São Paulo e pós-graduado pela AAGL, Illinois, EUA em Advance Laparoscopic Surgery. Também é autor de diversos livros.  


QIAGEN reforça a importância da prevenção do câncer de colo do útero no Março Lilás

Detecção precoce do HPV, principal causador da doença, é fundamental para o diagnóstico antecipado e sucesso no tratamento

 

Considerado o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, o câncer de colo do útero acometeu aproximadamente 16 mil brasileiras somente no ano de 2020, levando praticamente metade delas, à morte. Por ser considerado há muitos anos como o mês da mulher, o Março Lilás tornou-se um momento propício para a campanha que alerta para as formas de prevenção e diagnóstico precoce da doença, principalmente por ser um tipo de câncer previsível.


Diversos estudos ao redor do mundo, concluíram que 13 tipos do HPV (Papilomavírus Humano) são os principais causadores do câncer de colo do útero. Embora o vírus seja combatido pelo organismo na maioria dos casos (90%), existe uma parcela de mulheres que não têm a mesma sorte e seu sistema imunológico perde essa batalha. A presença prolongada do HPV no organismo acaba causando lesões no colo do útero, que evoluem de forma maligna para o câncer. Portanto, o ideal é realizar periodicamente os exames preventivos que possam identificar a presença do vírus, antes mesmo que uma lesão seja estabelecida.


Com os avanços da medicina, um dos métodos que tem demonstrado resultados eficazes, desenvolvido por meio da testagem molecular, é a Captura Híbrida. Por ser um teste mais sensível, pois detecta o material genético (DNA) do vírus HPV, não é necessária a presença da lesão para ser detectado e pode ser realizado em mulheres a partir dos 25 anos de idade. A partir de um resultado negativo, a recomendação de novo rastreio é a partir de cinco anos.


O índice de sucesso da Captura Híbrida pode ser comprovado mundialmente. Ele permite identificar 13 tipos do HPV de alto risco oncológico. "A testagem molecular existe há mais de vinte anos e está entre os testes mais utilizados pelos médicos para rastreio genético do HPV. Até hoje, mais de 100 milhões de mulheres já foram testadas globalmente. Além disso, temos estudos clínicos que, ao serem somados, já testaram mais de 1 milhão de mulheres em todo o mundo. Dessa forma, temos uma vasta literatura científica apontando os benefícios da Captura Híbrida. Vale ressaltar que esse é um teste robusto, possui diversos controles e calibradores, o que garante um resultado confiável", aponta Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na América Latina - multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular.


De acordo com o médico ginecologista livre-docente da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Dr. Sérgio Mancini Nicolau, o teste molecular é muito mais eficaz, quando comparado a outros métodos, e apresenta um custo efetivo que deve ser considerado. "Estudos demonstraram que mais de 80% das mulheres já apresentavam o HPV, após cinco anos de início da vida sexual. É uma infecção transitória em 90% dos casos, porém, naquelas que persistem, é grande a chance de desenvolver o câncer de colo do útero. A realização da Captura Híbrida em mulheres acima dos 25 anos pode trazer inúmeros benefícios para a população e para o país", declara o especialista.





QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/


Dia Mundial da Obesidade: Nutricionista alerta que quase metade da população brasileira está acima do peso

No próximo dia 4 de março é comemorado o Dia Mundial da Obesidade, uma doença crônica caracterizada principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que cresceem números alarmantes, sobretudo no período de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico apontou que  quase 20 % dos adultos brasileiros estão obesos.  

Mostra também a pesquisa do IBGE denominada PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) realizada em conjunto com o Ministério da Saúde em 2019, que 96 milhões de pessoas, ou, mais especificamente, 60,3% da população adulta do Brasil, apresentam IMC (Índice de Massa Corporal)  maior que 25 kg/m², sendo classificadas com excesso de peso.  As maiores prevalências encontram-se entre o sexo feminino: 62,6% das mulheres estão com sobrepeso, e 57,5% para os homens. Já em âmbito global, segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que o excesso de peso e a obesidade afetam um terço da população mundial.   

 

iStock

A especialista em adequação nutricional e comportamental, Dra. Luanna Caramalac Munaro, explica que a pandemia tem sido prejudicial à saúde das pessoas. “Conciliar a quarentena em família com o home office desencadeou doenças emocionais que afetam o modo comportamental de como as pessoas se alimentam. O importante é ficar mais atento nessa condição de isolamento social, já que o menor índice de atividades físicas e maior estresse faz com que as pessoas tenham mais propensão à compulsão alimentar, caracterizada por comer de forma descontrolada, em curto espaço de tempo, mesmo sem fome.

Destaca também a nutricionista que o consumo de alimentos ultraprocessados que possuem muitos ingredientes adicionados como açúcar, sal, gordura, e cores ou conservantes artificiais cresceu consideravelmente devido o maior prazo de validade, além de serem mais fáceis de estocar. “O ideal nesta época é ter uma alimentação saudável,  cuidar do corpo e da mente para manter o peso mesmo estando dentro de casa. 

E finaliza considerando que “é necessário tratar a saúde como um todo. A comida está relacionada com as relações afetivas e todas as pessoas devem cuidar da saúde nutricional e mental. O  reflexo das tensões, ansiedade, e estresse com o confinamento são características  dos tempos atuais. Buscar apoio de profissionais para avaliação nutricional que irão ajudar encontrar o equilíbrio é essencial. Assim como aumentar o hábito de atividades físicas para reduzir o comportamento sedentário”.

 

 

Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 – Nutricionista,  atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento.   Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.  


Drenagem Linfática melhora o Sistema Imunológico no combate de bactérias e vírus

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Na maioria das vezes, a Drenagem Linfática (Linfoterapia) é uma modalidade terapêutica que é utilizada para fins estéticos. No entanto, esta prática também pode ser usada com finalidades medicinais. Um dos exemplos é a terapia como parceira à melhora do sistema imunológico no combate de bactérias e vírus, incluindo o novo coronavírus.

O fisioterapeuta e mestre em Bioengenharia pela Escola de Engenharia da USP São Carlos, Daniel Zucchi, é um forte defensor da Linfoterapia para o aumento da imunidade. Ele explica que o sistema imunológico apresenta algumas células produzidas dentro do linfonodo chamadas de linfócitos. “Há dois tipos, o Linfócito B e o Linfócito T. Este último é um linfócito de memória, isto é, uma célula que reconhece o agente agressor e cria suas próprias defesas fazendo com que o organismo possa combater estes invasores de uma forma natural”, frisa ele.                    

Nesse momento, de acordo com Zucchi, a Linfoterapia, com seus movimentos de drenagem, pode detectar a presença destes agentes invasores dentro dos vasos linfáticos, “o líquido, drenado com os vírus ou as bactérias, é encaminhado, por meio de manobras, ao linfonodo fazendo  com que o Linfócito T reconheça o agressor, entenda que o corpo está sendo atacado por um antígeno e que é preciso eliminá-lo. Desta forma, convoca o seu “exército de defesa” e as células começam a travar o combate contra o invasor”. 

Segundo o especialista, o grande benefício da Linfoterapia ao combate das bactérias ou vírus é a diminuição das chances de contágio pela aceleração da defesa do organismo. “Caso haja uma demora para que o líquido contaminado seja direcionado ao sistema linfático, os agentes agressores acabam se multiplicando e isso é capaz de piorar o quadro clínico de qualquer enfermidade”, adverte Zucchi. 

Entretanto, o fisioterapeuta e mestre em Bioengenharia faz um alerta importante: a Linfoterapia é contraindicada às pessoas que já estejam apresentando sintomas de alguma doença. “Como estamos lidando com a circulação é possível que estes agentes agressores se espalhem mais facilmente pelo organismo. Eu não posso direcionar estes vírus ou bactérias ao sistema linfático se estes agentes já estão causando sintomas”, conclui o especialista.

 


 

Daniel Zucchi - O fisioterapeuta e mestre em Bioengenharia pela Escola de Engenharia da USP São Carlos, Daniel Zucchi, especializou-se em Drenagem Linfática - foi pesquisador do tema durante oito anos na Escola Internacional de Terapia Linfática da Clínica Godoy-, com sede em São José do Rio Preto, interior de São Paulo (SP).Na Escola de Engenharia da USP - São Carlos realizou pesquisas sobre cicatrização de feridas crônicas e efeito do laser em cultura de bactérias. Com diversos artigos publicados no Brasil e no exterior, Zucchi é docente universitário, há mais de dez anos, coordenando aulas em cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Nutrição. Atualmente, é coordenador científico do Instituto Daniel Zucchi de Estética Avançada, único centro de referência em Linfoterapia Estética do Brasil.

 

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