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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Sancionada lei que garante exame a pacientes com câncer de mama em até 30 dias


O Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, assinou nesta quarta-feira (30) uma lei que estabelece que, nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de câncer de mama, os exames necessários para confirmação da doença devem ser realizados em no máximo 30 dias.

A rede pública passará, portanto, a dispor do prazo máximo de 90 dias entre a identificação dos primeiros sintomas e o início efetivo do tratamento terapêutico. Tal mudança impactará, certamente, na efetividade dos procedimentos indicados, que começarão em um período menor de tempo, visto que a principal causa de morte pela doença se dá pela demora na descoberta.

O avanço da pauta é mais uma conquista da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) e suas ONGs associadas. “Desde a proposição do projeto da FEMAMA à deputada federal Carmen Zanotto, há mais de 5 anos, estamos lutando por sua aprovação. O período de confirmação do diagnóstico é uma necessidade urgente que certamente terá grande impacto sobre a assistência aos pacientes com câncer no Brasil”, afirma Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA.



FEMAMA

Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama: 
www.femama.org.br
  


Empresas podem ajudar o Instituto Gabi por meio de leis de incentivo


 Entidade tem vários projetos aprovados aguardando recursos que podem ser deduzidos do Imposto de Renda provenientes de empresas. Mais de 60 crianças, adolescentes e adultos com deficiência serão beneficiados


O Instituto Gabi - que há mais de 19 anos oferece atividades que capacitam crianças, adolescentes e jovens com deficiência para viver melhor em sociedade, com mais qualidade de vida – tem vários projetos aprovados que aguardam recursos para ser implantados. Esta ajuda pode ser ofertada por empresas por meio de leis de incentivo.

Entre os projetos, o presidente do Gabi, Francisco Sogari, destaca a Escola de Música e o livro “A Florzinha Gabi. Ambos pode podem receber apoio pela Lei Rouanet. Já os projetos Apoio Psicopedagógico e a Clínica Multidisciplinar podem receber recursos por meio do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, o FUMCAD. “As empresas podem conceder esta ajuda optando pela renúncia fiscal do seu Imposto de Renda, direcionando a quantia para beneficiar projetos tanto da Lei de incentivo à cultura como do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)”.

Estes e outros projetos do Instituto Gabi foram concebidos para beneficiar os mais de 60 atendidos – crianças, adolescentes e adultos com deficiência. “A Clínica Multidisciplinar, no entanto, avança ainda mais nesta proposta, uma vez que a ideia é deixá-la aberta à comunidade, a fim de incluir mais pessoas com ou sem deficiência”, completa o presidente.
O Instituto Gabi pode orientar os contadores das empresas ou a área de responsabilidade social. Basta entrar em contato pelos canais de comunicação da entidade.


Ajuda - O Instituto Gabi foi fundado em 2001 pelo casal Iracema e Francisco Sogari, quando sua primogênita Gabriele, então com seis anos de idade, foi vítima de um motorista embriagado. Para superar a dor e manter viva a memória da menina, nasceu o Instituto Gabriele Barreto Sogari, com a missão de apoiar pessoas com deficiência e seus familiares. Junto com o filho João Filipe, atleta e estudante de direito, a família iniciou um longo caminho de superação.

A trajetória foi marcada por muito trabalho e doação – sempre contando com o apoio de voluntários. Mas o dia a dia ainda é um desafio para o Gabi. “Ainda estamos lutando pela sustentabilidade. Precisamos garantir a continuidade, preparar pessoas para prosseguirem com o mesmo propósito”, diz Francisco Sogari. “No entanto, o que nos orgulha é saber que chegamos à maioridade com um projeto sólido e de qualidade, reconhecido por mais de 1300 famílias que passaram pelo Gabi. O poder público, a mídia, acadêmicos e muitos voluntários sempre apoiaram o projeto, que, inclusive, serve como fonte de pesquisa e informação”.

O Instituto Gabi atende, hoje, mais de 60 crianças, adolescentes e jovens. Oferece atividades que os capacitam a viver melhor em sociedade, com mais qualidade de vida. Mantém um projeto de geração de renda, o Mães Artesãs, além de apoio psicológico. E, para atingir seus objetivos, há mais de 10 profissionais em atuação, devidamente regulamentados e registrados no Conselho Regional.

A entidade possui um convênio com a Prefeitura de São Paulo no Núcleo de Apoio à Inclusão Social para Pessoas com Deficiência (NAISPD), e conta com o Espaço Multidisciplinar, próprio, onde fica o Bazar de Oportunidades, uma importante fonte de renda para o Instituto; a clínica de atendimento às mães do Núcleo Conveniado e da comunidade; e a sede administrativa.

O Instituto Gabi vem ganhando, cada vez mais, o reconhecimento da sociedade e do poder público. Ganhou o Prêmio Relevância Social da Câmara dos Deputados e o Prêmio Melhores ONGs do Brasil 2019. Seu fundador, Francisco Sogari, recebeu o título ‘Cidadão Paulistano’, conferido pela Câmara Municipal de São Paulo.

Para saber mais acesse www.institutogabi.org.br ou @institutogabi (Facebook) ou @institutogabioficial (Instagram).

Governo Federal finaliza incorporação de medicamento para tratar Atrofia Muscular Espinhal


As pessoas que vivem com a rara doença terão o medicamento Spinraza, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


As pessoas que vivem com a rara doença de Atrofia Muscular Espinhal (AME), terão o medicamento Spinraza, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento é o único no mundo recomendado para o tratamento da doença, e a partir dessa quarta-feira (30), ele chega ao Brasil. O anúncio foi feito pelo secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Denizar Vianna, que participou de audiência da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na Câmara dos Deputados. De acordo com Denizar Vianna, esse é um momento histórico para o Brasil. 

“Esse projeto, em especial, que é um projeto piloto para dar acesso a uma doença rara, mobilizou inúmeros departamentos do Ministério da Saúde e mostrou o compromisso dos servidores do Ministério da Saúde em dar acesso a população, de maneira responsável, atendendo os preceitos legais, os órgãos de controle. Esse é um marco, um dia muito especial para Ministério da Saúde, em avançarmos nessa discussão”.


Para ter acesso ao medicamento Spinraza, os responsáveis pelo paciente com diagnóstico de AME tipo I, devem ir até uma Farmácia de “Alto Custo” com o laudo e a prescrição médica para o tratamento, cópia do documento de identificação do paciente, do comprovante de residência, do Cartão Nacional de Saúde e do Cartão de Vacinação. Para os pacientes que possuem os tipos II e III da doença, a partir de segunda-feira (4/11), o Ministério da Saúde vai começar a mapear quem são e onde estão essas pessoas para programar o atendimento.




Paulistanos ganham benefício com Lei da Anistia aprovada pela Câmara Municipal


Projeto será sancionado pelo prefeito Bruno Covas em novembro e entrará em vigor em janeiro


Os imóveis do município de São Paulo que estão com metragem além do permitido pelo Código de Edificações em relação à área construída lançada no IPTU têm direito a anistia concedida pela prefeitura. Terão direito 150 mil unidades, sendo que, neste universo, estima-se que sejam 60% residenciais e 40% comerciais.

Para se obter o auto de licença de funcionamento, é preciso que o imóvel esteja regular em sua área construída (a que está no IPTU) e também no uso da edificação. No caso de comércio ou serviço, que seja conforme o zoneamento da quadra fiscal.

De acordo com o engenheiro civil diretor da construtora Amarant, Sérgio Schilis, especializado no assunto, é importante aos que têm interesse que comecem a agilizar a questão pois ao entrar em vigor, daqui a dois meses, toda a documentação e detalhes devem estar prontos. Ele afirma que atualmente o sistema da prefeitura está em conjunto com o CNAE do CNPJ de cada estabelecimento, podendo ser licenciado se o imóvel estiver regularizado. “Caso não esteja, o empreendedor ficará sujeito a altas multas e até o fechamento de seu negócio”, alerta. Ele adverte também que imóveis residenciais os quais estejam em situação irregular também poderão sofrer multas e até interdição.

Para solucionar as distorções, foi aprovada uma ANISTIA pelo projeto de lei PL171∕2019, onde todos os imóveis que se enquadrem no descrito acima poderão solicitar a sua regularização.

“É importante lembrar que a anistia é um processo longo, que pode levar de 24 a 36 meses para ser concluído”, explica. De acordo com o engenheiro, a anistia não libera a necessidade de projetos complementares, como de Bombeiros, Patrimônio Histórico e Áreas Envoltórias. “Ainda se faz necessário o recolhimento do ISS e da Outorga Onerosa a serem aplicados sobre a área excedente”, diz Schilis. Outorga Onerosa é a prerrogativa que o proprietário de imóvel tem de edificar acima do limite permitido em virtude de contraprestação financeira.

O engenheiro chama a atenção para o fato de que se contrate um profissional profundamente conhecedor da questão que acompanhe todo o processo do começo ao fim pois existe o risco de, caso não seja capacitado e não acompanhe tudo, que ocorram problemas graves e, por isso, o proprietário sofra sanções previstas em lei a serem aplicadas pela prefeitura de São Paulo.

“Além da boa notícia da anistia, existe também a possibilidade de parcelamento da Outorga Onerosa em até 240 meses, 20 anos, por meio de Fintech o que alivia, sobremaneira, o pagamento inicial o qual pode ser alto”, finaliza. 

O que os jovens querem é qualidade de vida


                                                                                                                    
Diariamente leio notícias e vejo pesquisas sobre o que os jovens, da geração Y e até os millennials, procuram no mercado de trabalho. Algumas até já decorei: autonomia, alinhamento com o propósito da empresa, incentivos, entre outras ações. Realmente, concordo com tudo isso, mas acredito que duas palavrinhas definem bem o que nós realmente procuramos: qualidade de vida. Não queremos ficar mais da metade do dia presos no escritório ou horas no trânsito, muito menos usar aquela roupa social desconfortável e quente. Desejamos acordar e ter vontade de ir trabalhar, não chegar ao domingo e já estar sofrendo pela segunda-feira, por causa da pressão daquele chefe que, muitas vezes, não sabe estimular, ou chegar em um ambiente em que todos reclamam e falam mal dos coordenadores pelas costas.

Essa semana ouvi uma conversa entre dois empresários, com mais de 45 anos, falando que todos os jovens de 25 anos passam por momentos desestimulantes em que querem mudar de emprego ou estão insatisfeitos, só que, quando se tornam mais velhos, se acostumam e entendem que o trabalho é assim mesmo.

Será que tem que ser assim? Acordar e sair apressado, chegar em casa esgotado, muitas vezes se sentir desestimulado ou sobrecarregado? Com certeza, não. Muitos de nós não queremos mais passar 20 anos na mesma empresa ou se tornar escravos do trabalho. Queremos viver a vida em todos seus âmbitos: profissional, familiar, amoroso. Queremos viajar, ter novas experiências, fazer intercâmbio, conhecer pessoas novas e não nos tornarmos reféns do mercado de trabalho.

As companhias começaram a perceber isso, sentiram na pele seus talentos indo embora. As startups, então, surgem com medidas que agradam a nova geração, por apresentarem uma política de horário flexível, programas de gamificação, home-office, salas descoladas, além da permissão do uso de bermudas e até chinelos.

Mesmo me dando bem os chefes que tive, recentemente decidi optar pela minha qualidade de vida, trabalhar próximo de onde moro, com a roupa que eu estiver com vontade naquele dia. Posso dizer que foi a melhor escolha que fiz, poder acordar, ouvir os passarinhos, meditar, ir para academia fora do horário de pico, além de eliminar de vez o trânsito da minha rotina. Sem dúvidas, é isso o que quero, estar presente em cada momento do meu dia, trabalhando muito também, mas com propósito claro e feliz por saber que faço o que gosto, sem ter que estar enquadrada em um modelo de gestão que não faz mais sentido para a minha geração.

Caso os recrutadores ainda estiverem com dúvidas sobre o que desejamos, eu digo: queremos qualidade de vida e enxergar significado no trabalho e na empresa em que atuamos.


Não somos a geração mimimi, mas aqueles que acreditam na humanização das empresas.





Maria Carolina Rossi  - jornalista com experiência na área de relações públicas, com foco em assessoria de imprensa. Atende clientes em diversos segmentos: Construtoras, Arquitetos, Startup, Editoras, Psicólogos, Escolas, Advogados, Varejo, Saúde entre outros. É formada em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e sócia-fundadora do Comunica PR.


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