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domingo, 25 de agosto de 2019

Juízes já podem acessar serviço de teleconsultoria em ações judiciais


Parceria firmada com CNJ e Albert Einstein prevê equipe de médicos disponível em tempo integral para auxiliar em ações judiciais que aleguem urgência

Juízes de todo o país já podem contar com um serviço de consultoria técnica à distância para auxiliá-los em ações relacionadas à saúde que aleguem urgência para decisão liminar (tutela antecipada). Uma equipe de médicos estará disponível em tempo integral, sete dias por semana, para dar suporte nesse tipo de ação, que requer decisões mais urgentes por alegarem risco de morte. As recomendações médicas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis, ajudarão a qualificar as decisões judiciais e garantir segurança aos pacientes e demais atores envolvidos. A iniciativa é resultado de uma parceria do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Hospital Israelita Albert Einstein, firmada em 2018, e iniciada nesta semana.
As notas técnicas produzidas pelas equipes de médicos sobre os casos específicos, bem como os pareceres sobre evidências científicas de eficácia, segurança e efetividade da tecnologia serão incluídos na plataforma E-NatJus e poderão ser consultados posteriormente por magistrados e técnicos dos do Poder Judiciário, que atuem em ações judiciais semelhantes.
O E-NatJus é um sistema online que reúne notas e pareceres sobre evidências científicas de efetividade clínica para tratamento de doenças. Lançado em 2017, numa parceria entre o CNJ, Ministério da Saúde e Hospital Sírio-Libanês, permite ao magistrado consultar, por exemplo, se o medicamento solicitado tem benefícios comprovados, ofertando mais efetividade e segurança no tratamento que o cidadão será submetido. Já foram elaborados 78 pareceres técnico-científicos, sendo publicados 58. Dos 20 restantes, 17 estão sob avaliação ou adequação e três foram excluídos da base porque a avaliação da tecnologia foi atualizada em pareceres técnico-científicos. Por meio do projeto, também foram capacitadas equipes dos Núcleos de Apoio Técnico dos tribunais de justiça (NAT-Jus) para manejar a plataforma.

As iniciativas fazem parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), que possibilita que as entidades de saúde reconhecidas como de excelência participem do desenvolvimento do SUS, transferindo tecnologias de gestão e de atenção úteis para a rede pública, além de desenvolverem pesquisas de interesse do SUS. Em contrapartida, contam com benefícios fiscais. Os projetos têm validade de três anos, podendo ser prorrogado.
AÇÕES JUDICIAIS

A judicialização do direito à saúde tem consumido cada vez mais parte importante do orçamento da União, de estados e municípios, responsáveis pela gestão e financiamento do Sistema Único de Saúde. Apenas no âmbito da União, gasta-se mais de R$ 1 bilhão ao ano para o cumprimento de decisões judiciais, com gasto anual médio de cerca de R$ 700 mil por paciente, considerando os 10 medicamentos mais caros que representam mais de 90% desses custos. As demandas são majoritariamente por medicamentos.
Em 10 anos (2009 a 2018), os gastos apenas do Governo Federal para o cumprimento de decisões judiciais somaram R$ 6 bilhões, um acréscimo de 1.083% no período. Em 2018, esses gastos totalizaram R$ 1,4 bilhão no âmbito da União.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

O Ministério da Saúde tem garantido recursos crescentes para a assistência farmacêutica no país. Para 2019, estão previstos R$ 16,3 bilhões para o setor, incluindo a compra de medicamentos, soros e vacinas de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, além do repasse de recursos aos estados e municípios. O número de medicamentos gratuitos ofertados aos pacientes no SUS também vem sendo ampliado para beneficiar à população brasileira, passando de 574 itens em 2010 para 885 em 2018 – aumento de 54% na oferta de fármacos inscritos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename).


Roberto Chamorro
Agência Saúde

A insegurança jurídica do trabalhador rural com as horas “in itinere”


É de conhecimento geral que a Lei nº. 13.467/2017, popularmente conhecida como “Reforma Trabalhista”, trouxe modificações substanciais às relações de trabalho, tendo a geração de emprego e a propulsão econômica do país como escopo principal.

Mesmo após um ano e sete meses de sua vigência, a reforma ainda gera dúvidas sobre as disposições acrescidas à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criando, por consequência, uma verdadeira zona nebulosa e cheia de insegurança jurídica sobre determinados assuntos.

Dentre outros pontos, a lei alterou a redação do parágrafo 2º do artigo 58 da CLT, ao declarar que o tempo despendido pelo empregado, desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho, não deve ser computado na jornada de trabalho por não ser tempo à disposição do empregador. Trata-se das chamadas horas in itinere.

Anteriormente, o tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pela empresa até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, era computável na jornada de trabalho do empregado.

Não obstante à nova roupagem dada pela reforma, que inexoravelmente retirou das horas de trajeto o caráter de “tempo à disposição” do empregador, consequentemente excluindo-as do cômputo da carga horária do empregado, recente julgado proferido pela 10ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região acrescentou um novo capítulo nas discussões advindas da Reforma Trabalhista.

Em sessão realizada no último dia 02 de julho, nos autos da reclamação trabalhista de nº. 0010055-26.2019.5.15.0123, em decisão unânime, a 10ª Câmara decidiu que as alterações lançadas, especificamente no parágrafo segundo do art. 58 da CLT, não atingiram o trabalhador rural, mas tão somente os urbanos. Desse modo, as horas in itinere continuam sendo devidas aos empregados rurais. O fundamento utilizado é de que eles possuem regramento legal próprio, estabelecido na Lei n.º 5.889, de 8 de junho de 1973, regulamentada pelo Decreto n.º 73.626, de 12 de fevereiro de 1974.

Ainda de acordo com a 10ª Câmara, esse diploma legal, em seu artigo 4º, indica os dispositivos da CLT que se aplicam às relações de trabalho rural, dentre os quais não se encontra inserido o artigo 58, da CLT.

A Câmara acrescentou ainda que o citado artigo 4º, do Decreto n.º 73.626/1974, contempla expressamente, dentre as disposições aplicáveis ao trabalhador rural, o artigo 4º, da CLT. O artigo 4º da CLT, por sua vez, estabelece que “considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada”.

Portanto, sob essa ótica, em que pese a alteração da redação do parágrafo 2º do artigo 58 da CLT, que visivelmente pôs fim ao cômputo das horas in itinere na jornada de trabalho dos empregados, estas não foram relegadas aos trabalhadores rurais, que continuam fazendo jus ao seu recebimento, agora com substrato do artigo 4º da CLT.

Causa inquietação o fundamento utilizado para deferir aos trabalhadores rurais o pagamento das horas de trajeto, isso porque, mesmo antes da vigência da Reforma Trabalhista, não havia discussão acerca da aplicabilidade do artigo 58 da CLT também aos trabalhadores rurais. Nada era discutido quanto à sua extensão aos empregados rurais. Tanto é verdade que, nos julgamentos pretéritos à vigência da lei, inclusive no próprio Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, invariavelmente o fundamento adotado para conceder aos trabalhadores rurais as horas de trajeto, era o próprio parágrafo segundo do artigo 58 da CLT, associado ainda à Súmula nº. 90 do Tribunal Superior do Trabalho.

A construção do entendimento da 10ª Câmara do TRT da 15ª Região surge justamente quando o legislador, de forma expressa e indiscutível, excluiu da jornada de trabalho as horas de trajeto, frise-se, sem fazer qualquer tipo de distinção entre trabalhadores urbanos ou rurais.

Caso houvesse interesse na preservação do pagamento das horas in itinere tão somente aos trabalhadores rurais, é evidente que tal ressalva estaria expressamente consignada no bojo do parágrafo 2º do artigo 58, o que não é o caso.

Em verdade, pensando no propósito do artigo 4º da CLT, percebe-se que o tempo à disposição a que se refere o legislador diz respeito aos atos preparatórios para o início da prestação de serviços propriamente dita, como o tempo que o empregado despende para se locomover dentro da fábrica até chegar ao seu setor de trabalho, ou o tempo que leva para trocar todo o seu uniforme. Não diz respeito às horas de trajeto.

A discussão desencadeada pelo entendimento da 10ª Câmara do TRT-15 é mais uma amostra das consequências decorrentes do ativismo judicial em excesso, quando, através de interpretações questionáveis, são criadas dúvidas decorrentes de obscuridades e omissões da própria legislação.

Fato é que a discussão certamente está longe de ter um ponto final e o que se espera é um posicionamento claro e firme do Tribunal Superior do Trabalho sobre o tema, sobretudo, para que se preserve a segurança jurídica mesmo após quase dois anos de Reforma Trabalhista.



Felipe Rebelo Lemos Moraes - advogado de Direito do Trabalho do escritório Baraldi Mélega Advogados



Falha humana é responsável por 33% dos incidentes de cibersegurança na indústria
Relatório da Kaspersky mostra ainda que as organizações latino-americanas estão enfrentando falta de profissionais que consigam lidar com novas ameaças e de conscientização dos funcionários sobre os riscos

Mesmo com toda a automação, o fator humano ainda pode colocar os processos industriais em risco: ações não intencionais ou erros de funcionários foram responsáveis por 33% dos incidentes que afetaram as redes de tecnologia operacional e sistemas de controle industrial (TO/ICS) no ano passado na América Latina. Essa é a conclusão do recente relatório da Kaspersky “O estado da cibersegurança industrial em 2019”* , que detalha essa questão mostrando que ela faz parte de um contexto muito mais amplo e complicado. A crescente complexidade das infraestruturas industriais exige proteção e habilidades avançadas, porém as organizações estão enfrentando falta de profissionais para lidar com novas ameaças e um baixo nível de conscientização sobre esses perigos entre os funcionários.

A transformação das redes industriais e a adoção dos padrões da Indústria 4.0 são foco em diversos segmentos. Cerca de 61% das organizações latino-americanas consideram a digitalização das redes operacionais como uma tarefa importante ou muito importante para este ano. No entanto, existem riscos de cibersegurança associados a cada benefício relacionado à infraestrutura.

A boa notícia é que a cibersegurança de TO/ICS está se tornando prioridade na indústria, o que foi confirmado por mais de dois terços (69%) dos respondentes na região. Alinhado com esta declaração, um pouco mais da metade das empresas latino-americanas (54%) já contam com orçamento direcionado para cibersegurança industrial. Mas, para alcançar a maturidade necessária de proteção, elas precisam investir em medidas específicas e ter profissionais qualificados para ter eficiência.

A qualidade das equipes é uma questão crítica. As organizações não só enfrentam a falta de especialistas em cibersegurança com habilidades adequadas para administrar a proteção de redes industriais, como também têm a preocupação com os operadores de redes TO/ICS, já que eles podem não estar alinhados aos comportamentos capazes de gerar violações de cibersegurança. Esses desafios são as duas principais preocupações relacionadas ao gerenciamento da cibersegurança e, até certo ponto, explicam porque os erros de funcionários causam 33% dos incidentes no ICS, como as infecções por malware e também ataques direcionados mais graves.

 

Em cerca de 31% das empresas latino-americanas, o funcionário responsável pela segurança da infraestrutura de TI também supervisiona a segurança das redes de TO/ ICS, e essa tarefa se associa a outras responsabilidades importantes. Essa abordagem pode acarretar riscos à segurança: embora as redes operacionais e corporativas estejam se tornando cada vez mais conectadas, os especialistas de cada lado têm condutas (12%) e metas (12%) diferentes em relação à cibersegurança.

Nossa pesquisa mostra que as empresas estão melhorando a proteção de redes industriais. No entanto, elas precisam superar a falta de qualificação das equipes e mitigar os erros de funcionários. A adoção de uma abordagem que englobe vários níveis, associando proteção técnica com treinamentos regulares dos especialistas em segurança de TI e das equipes operacionais de redes industriais, garantirá que as infraestruturas estejam sempre protegidas contra ameaças e que as qualificações sejam sempre renovadas”, afirma Georgy Shebuldaev, gerente da Kaspersky Industrial Cybersecurity. 

Além dos treinamentos técnicos e de conscientização sobre a cibersegurança industrial, as organizações precisam também considerar uma proteção específica para a IoT industrial, que pode ter muitas conexões externas. Apenas uma pequena parte das empresas latino-americanas (23%) está ou estará pronta nos próximos 12 meses para conectar suas redes de TO/ICS à nuvem com manutenção preventiva ou digital twins.
 

Como mostra a pesquisa do ARC Advisory Group realizada para a Kaspersky, a crescente interconexão entre os ativos de rede IIoT e os serviços de nuvem continuam sendo um desafio de segurança. Isso foi um fator importante para a criação da IIC Industrial Internet of Things Security Framework (Estrutura de segurança da Internet das Coisas industrial), assim como os subsequentes documentos de melhores práticas e o recente manual do Modelo de Maturidade de Segurança da IoT”, afirma Dr. Jesus Molina, presidente do IIC Security Working Group e diretor de desenvolvimento de negócios da Waterfall Security Solutions.

A Kaspersky tem um portfólio dedicado de soluções e serviços para lidar com os desafios que as organizações industriais enfrentam. O
Kaspersky Industrial CyberSecurity combina a proteção de endpoints e de redes industriais para cuidar de ameaças em ambientes industriais com serviços avançados de Threat Intelligence e de resposta a incidentes. Ele também oferece treinamento e um programa de conscientização projetados especificamente para especialistas em cibersegurança e gerentes de TO/operadores de ICS.





Kaspersky


Com saldo de 43.820 vagas, Brasil tem quarto mês positivo seguido no Caged


No acumulado do ano, houve abertura de 461.411 postos de trabalho com carteira assinada


Pelo quarto mês consecutivo, o emprego formal cresceu no Brasil. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (23) mostram a abertura de 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada em julho, um crescimento de 0,11% em relação ao estoque de junho.

Também houve crescimento no emprego se considerados os resultados dos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho foram abertas 461.411 vagas formais, variação de 1,20% sobre o estoque. Em 2018, no mesmo período, as novas vagas tinham somado 448.263.

Nos últimos 12 meses, o saldo ficou positivo em 521.542 empregos, variação de +1,36%. Assim como no acumulado do ano, os últimos 12 meses tiveram crescimento maior do que no período anterior. Em 2018, o saldo tinha ficado positivo em 286.121 vagas.

O secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, destaca que os dados do Caged revelam que houve crescimento do emprego formal nos sete primeiros meses do ano, superior ao mesmo período do ano anterior. No mês, o destaque foi para o setor da construção civil, que apresentou resultados melhores que nos meses anteriores, reflexo de investimentos recentes no setor, especialmente no estado de Minas Gerais.

“Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas”, disse Dalcolmo.


Setores

Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho. O saldo ficou positivo na Construção Civil, Serviços, Indústria de Transformação, Comércio, Agropecuária, Extrativa Mineral e Serviços Industriais de Utilidade Pública. Apenas Administração Pública descreveu saldo negativo.

Principal destaque do mês, a Construção Civil teve saldo de 18.721 novos postos de trabalho. Os subsetores de construção de rodovias e ferrovias, principalmente em Minas Gerais e Pará; construção de edifícios, especialmente em São Paulo e Pará; e obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações, sobretudo em Minas Gerais e Bahia, foram os maiores contribuidores para o resultado.

O setor de Serviços fechou o mês com saldo de 8.948 postos de trabalho, principalmente devido à comercialização e administração de imóveis; serviços médicos, odontológicos e veterinários; e instituições de crédito, seguros e capitalização.

Indústria de Transformação, que teve acréscimo de 5.391 vagas formais, deve esse resultado principalmente à indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico; indústria mecânica; e indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria.


Desempenho regional

Todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na região Sudeste, com 23.851 vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida, vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%); Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%).

Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados 20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos.

Os piores resultados foram Espírito Santo, onde foram fechadas 4.117 vagas, Rio Grande do Sul, com 3.648 postos a menos e Rio de Janeiro, que fechou julho com saldo negativo de 2.845 postos.


Modernização Trabalhista

Do saldo total de julho, 6.286 vagas foram resultado da modernização trabalhista, número equivalente a 14,34% do total. A maior parte destes empregos veio na modalidade intermitente, que teve saldo de 5.546 postos, principalmente em ocupações como alimentador de linha de produção, servente de obras e faxineiro. Na categoria de trabalho em regime de tempo parcial, foram 740 vagas, em ocupações como faxineiro, auxiliar de escritório e operador de caixa.

Em julho de 2019, houve18.984 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 13.918 estabelecimentos, em um universo de 12.592 empresas. Um total de 45 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.




Ministério da Economia

Seis em cada dez internautas fizeram compras por meio de aplicativos de loja no último ano, aponta estudo CNDL/SPC Brasil



Facilidade de acesso e ofertas mais atraentes estão entre principais vantagens apontadas. 33% dos consumidores digitais adquiriram produtos e serviços pelas redes sociais, enquanto 18% realizaram alguma compra pelo WhatsApp


Os brasileiros vêm se rendendo, cada vez mais, às compras de produtos e serviços por meio de smartphones. É o que aponta um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Só nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, seis em cada dez (61%) internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas.

Para os entrevistados, a facilidade de acesso é o que mais estimula a comprar via app (52%), uma vez que a aquisição pode ser realizada pelo próprio celular, de qualquer lugar. Outras razões apontadas são praticidade e rapidez (46%), oferta de produtos ou serviços com melhores preços (41%), além da possibilidade de organizar as compras de acordo com interesses e gosto pessoal (26%).

Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja nesse período, os eletrônicos e itens de informática (39%) lideram o ranking — percentual que chega a 50% entre os homens. Em seguida aparecem contratação de serviços de transporte particular (37%), vestuário (32%), itens para casa (31%) e pedidos de comidas ou bebidas por delivery (26%).

“A economia em torno da indústria dos aplicativos deverá crescer de forma exponencial nos próximos anos e o varejo precisa estar de olho nessa tendência, principalmente diante desse novo cenário em que a preferência dos consumidores por apps de lojas vem aumentando. É o momento de as marcas construírem relacionamentos mais próximos a seus clientes e entenderem melhor sobre seus hábitos de consumo, suas necessidades e preferências”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.



33% dos entrevistados compraram pelas redes sociais; roupas, eletrônicos e comida por delivery foram os itens mais adquiridos   

Outra tendência que vem sendo percebida é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Impactados pelos anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, um terço dos entrevistados (33%) disse ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais nos últimos 12 meses anteriores à realização da pesquisa. Entre as principais razões, destacam-se rapidez e praticidade (37%), grande volume de ofertas e promoções vindas dos lojistas (36%), preços mais atrativos em relação ao mercado (32%) e melhor interação com o canal de atendimento dos anunciantes (28%).

A pesquisa também mostra que os itens de vestuário (37%) foram os mais adquiridos pelas redes sociais, percentual que chega a 44% entre as mulheres. Já os eletrônicos e produtos de informática (27%) ficaram em segundo lugar no ranking, empatados com os pedidos de comida e bebida por delivery (27%). Na sequência aparecem os cosméticos, perfumes e produtos para cabelo (26%), além de itens para a casa (26%), como eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho.

 “O consumidor quer ter acesso a canais de compra que permitam escolher o que for mais conveniente. Isso significa que o varejo precisa continuar desenvolvendo experiências que atraiam os consumidores e promovam o engajamento. Ou seja, é fundamental reduzir cada vez mais a distância entre o varejo físico e comércio online”, afirma Pellizzaro Junior.



Em cada dez internautas, dois realizaram alguma compra pelo WhatsApp, 54% tiveram retorno rápido ao se comunicar com lojas

Aplicativo com maior número de usuários no país, o WhatsApp extrapola a comunicação pessoal e em grupo. Dados do levantamento revelam que em cada dez consumidores entrevistados, dois (18%) realizaram alguma compra pelo aplicativo nos 12 meses anteriores à pesquisa. Por outro lado, 82% não fizeram nenhuma compra neste período. Entre os motivos pelos quais utilizaram o WhatsApp para consumo, 40% afirmaram que o processo é mais fácil e rápido se comparado com as transações feitas pessoalmente ou por telefone. Já 35% gostam da facilidade em acessar o histórico das informações armazenadas e 26% mencionam a possibilidade de receber imagem e vídeos dos produtos e serviços.

Ainda considerando os que usaram o aplicativo para compras, 54% destacaram o retorno rápido na maioria das vezes em que se comunicaram com a loja ou o prestador de serviços. Apesar disso, enquanto 20% não obtiveram nenhum tipo de resposta, outros 20% garantem que na maioria das vezes o retorno foi demorado e apenas 6% ficaram sem nenhum retorno por diversos momentos.

No geral, 78% dos consumidores ouvidos acreditam que o WhatsApp é uma boa forma de as empresas se comunicarem com clientes, principalmente para tirar dúvidas ou receber suporte técnico (58%), agendar horários de atendimento (35%), enviar promoções (31%) e comprar produtos ou serviços (20%).

Dentre os consumidores que não fizeram uso do WhatsApp para comprar ou trocar informações com lojas e vendedores, a principal justificativa mencionada é o fato de sempre terem conseguido resolver o que precisava no site ou aplicativo da empresa (41%). Já 32% afirmam não gostar de ser incomodados por empresas, já que a ferramenta é adotada apensa para uso pessoal, e 24% não confiam no WhatsApp por terem medo de sofrer golpes.



66% dos consumidores que conhecem aplicativos de entrega já usaram ou ainda utilizam o serviço   

Ao reunir diversas lojas em um único lugar, uma espécie de ´shopping-center virtual´, os marketplaces se transformaram em uma boa alternativa de compras para os consumidores digitais. De acordo com a pesquisa, nove em cada dez (91%) internautas reconhecem vantagens de comprar nesse tipo de comércio online. Os principais benefícios citados são maior variedade de produtos (48%), melhor preço (47%), maior disponibilidade dos produtos (43%), frete mais barato (31%) e garantia de solução em caso de problema com lojista ou produto (27%). Em contrapartida, 9% não veem vantagem em comprar em marketplaces.

Por fim, entre os consumidores que afirmaram conhecer empresas de entrega sob demanda por aplicativos, 66% disseram já ter comprado pelos apps em seu dia a dia, enquanto 34% ainda não. Para os que costumam contratar esses serviços, a maioria (90%) usou para compra de comida delivery. Outros 18% adquiriram itens de farmácia, supermercado e petshop, enquanto 7% solicitaram busca ou entrega de documentos.



Metodologia

A pesquisa ouviu 904 consumidores em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 800 consumidores que fizeram alguma compra ao longo deste período. A margem de erro é de 3,3 p.p no primeiro caso e 3,5 p.p no segundo, para um intervalo de confiança a 95%.




NOSSA AMAZÔNIA É A MARIELLE DA VEZ NAS TELINHAS DA GLOBO

       No ano passado fui fazer uma palestra em Belém. Enquanto estive lá. Ouvi relatos alarmantes sobre a apropriação das riquezas naturais da região por entidades estrangeiras. É raro algum empreendimento nacional patentear produto com origem local que já não tenha registro concedido fora do país. É voz corrente que essa atividade constitui o objetivo de boa parte das ONGs que ali se concentram, acotovelam, disputam e conquistam território. Estimam as autoridades militares que cem mil dessas organizações atuam na região, o que faria dela uma das mais bem cuidadas do planeta. Não é de qualquer nacionalista fanático o cálculo nem o diagnóstico nesta matéria do G1:
Grande parte dessas ONGs não está a serviço de suas finalidades estatutárias. Muitas delas escondem interesses relacionados à biopirataria.” (Tarso Genro, ministro da Justiça, em 24 de abril de 2008).
        Inaceitável a conduta de quem, tendo poder de comunicação, reproduziu a denúncia chocha do ex-ministro como quem relatasse uma banalidade. Onze anos mais tarde, o Brasil com cérebro não lesado aplaudiu calorosamente a iniciativa do governo Bolsonaro para exercer efetivo controle sobre a atividade e recursos disponibilizados a tais grupos pela União. Dinheiro nosso para custear ações contrárias ao nosso interesse? Eu me levanto e aplaudo de pé quem a isso se oponha. A aplicação de recursos públicos – qualquer aplicação – deve obedecer ao interesse do país e não às simpatias dos opositores políticos nacionais e internacionais.
        Perante algo tão alardeado e grave, tão provável quanto previsível, qual a matéria que a Globo e outros grandes veículos nacionais produziram, nesses anos todos, em defesa do interesse brasileiro na Amazônia? Que jornalismo é esse que esquece o fato e foge da notícia para cantar qual galo na madrugada da crise? Na entrevista de ontem pela manhã, 22 de agosto, Bolsonaro profetizou o que a Globo News faria mais tarde: a emissora recortou da entrevista o que não lhe servia e torceu o restante de modo a causar dano ao governo e ao país, ou seja, fez exatamente o que o presidente disse que ela faria. A emissora escondeu o prognóstico sobre a má linha editorial que iria adotar e adotou, e apresentou a matéria manipulando o que Bolsonaro falou a respeito do alheamento dos governadores da região e sobre as suspeitas que recaem sobre as contrariadas ONGs. Transformou-as em acusações diretas que ele não fez. Quem não sabe que há corruptos nacionais, inimigos políticos locais e pesados interesses externos atuando no salve-se quem puder regional?
        Florestas são lugares expostos a incêndio. Por isso, projetos de reflorestamento operam com vigilância permanente, torres de observação e brigadas de incêndio. Não é possível fazer isso na Amazônia, uma floresta maior do que os 28 países da União Europeia. Neste momento, inúmeros focos incendeiam meio milhão de hectares na Bolívia; e a culpa é do Evo Morales? Há incêndios florestais de grande porte (33 mil quilômetros quadrados) na Sibéria e a culpa é do Putin? Outro de proporções menores, mas de significativo alcance, acontece na ilha Gran Canária, obrigando a remoção de 9 mil pessoas. E de quem é a “culpa”?
        Aqui no Brasil, muitos meios de comunicação jogam contra o interesse nacional. Sugerem que ONGs apagam incêndio e zelam pela floresta... Colocam seus rancores acima da verdade e do bem da nação brasileira. Cuidam de colocar fogo e fumaça no colo de quem preside a República há sete meses e adotou, em relação às ONGs da região, providências corretíssimas. Repito: corretíssimas!
Dão oxigênio a Macron e Merkel que perderam as eleições de maio passado. Põem fogo na queimada, alimentam o intervencionismo estrangeiro, servem a mesa ao neocolonialismo e aos anseios pela internacionalização da Amazônia, jogam oxigênio nas chamas de uma crise internacional contra o Brasil. Isso beira a indignidade e a traição. Nossa Amazônia é a Marielle da vez nas telinhas da Globo.


 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 24 de agosto de 2019

Antes de dar o aceite no grupo de Whatsapp, responda: você tem tempo para ler todas as mensagens?


Grupos de Whatsapp de pais de crianças de uma mesma turma ou escola agilizam a comunicação, pois permite a partilha entre os responsáveis sobre as informações de atividades escolares, procedimentos, datas, horários, entre outros assuntos do dia a dia. Esse recurso tecnológico aproxima as famílias e permite – de maneira democrática – que todos possam expressar os seus pontos de vista e trocar informações sobre as atividades da escola. Além disso, os grupos de Whatsapp podem fortalecer os laços entre os pais, de maneira empática, para além dos muros da escola. Por outro lado, pode se transformar em uma “voz paralela” ao que a criança diz em casa: “a mãe do amiguinho disse no grupo que tinha a tarefa e você falou que não tinha nada”... precisamos preservar a confiança, pois ela é a base para a construção da responsabilidade e da autonomia.

O surgimento desses grupos alterou a dinâmica entre alunos, escola e pais, de maneira profunda. Empoderou a todos, indistinta e simultaneamente. A virtude é que há sempre quem critique e quem defenda e, desde que preservados a forma (escrita educada e respeitosa) e o conteúdo (responsabilidade pelas mensagens trocadas), todos os pontos de vista são bem-vindos e devem ser respeitados. Porém, o julgamento que brota, silencioso e invisível em mensagens ou emojis, acaba por revelar a incapacidade de alguns responsáveis em transitar com ponderação diante de divergências – que são muitos comuns em famílias tão diferentes.

Vale relembrar que ato coletivo sempre confere mais poder que o gesto individual. Por isso, os responsáveis preferem se articular antes nos grupos de Whatsapp, reunindo outras vozes em torno de si - e só então levar a questão para o colégio. O problema dessa estratégia é que, em boa parte das vezes, um pequeno erro ou um mal-entendido tomam a proporção de crise. E essa crise acaba por “explodir” dentro da escola, na maioria das vezes, causando mal-estar entre famílias e professores, entre colegas de turma. Falta serenidade para conseguir enxergar que toda história tem dois lados e mais de uma parte interessada. Praticar a empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro) e a alteridade (entender que o outro é o outro, portanto diferente de nós) é que nos permite avaliar a situação com calma e, porque não dizer, rever posições que julgávamos imutáveis.

Creio que seja do conhecimento de todos que aceitar participar de um grupo implica em ser responsabilizado – em situações extremas, civil e criminalmente, especialmente quando ocorrem injúria, calúnia ou difamação nos grupos – por todos os conteúdos ali apresentados, pois a omissão significa concordância e ciência, portanto conivência. Se no grupo circular alguma calúnia ou inverdade, seus integrantes não podem alegar desconhecimento. Cada participante tem o dever de, além de se manifestar por meio do registro escrito acerca do assunto (caso não concorde), fazer a informação chegar até a escola para que as providências cabíveis sejam tomadas. Uma boa dica a todos os participante é somente dar o aceite no grupo se tiver condições e tempo para acompanhar e se posicionar.




Acedriana Vogel - diretora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.

10 semanas para o ENEM: ainda dá tempo de estudar?


Confira algumas dicas de como o vestibulando pode recuperar o tempo perdido e manter o foco na reta final


O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é a maior porta de entrada para o ensino superior no Brasil e acontece daqui 10 semanas, no dia 3 de novembro. Para os vestibulandos que vão começar a estudar nos últimos meses do ano ainda é possível aprender e revisar o conteúdo. Segundo Fabrício Cortezi, coordenador do Sistema de Ensino pH, apesar da ansiedade e da pressão, a dica é revisar o que já se sabe e separar um tempo para absorver novos assuntos.

“O estudante tem que saber o peso de cada área do conhecimento para o curso que almeja, assim ele pode direcionar o estudo com foco nessas áreas específicas, mas sem descartar as outras. As chances de ter uma nota melhor são maiores”, afirma Fabrício.



Outra sugestão dada pelo coordenador é aproveitar os momentos de lazer e descanso para realizar tarefas que estejam de alguma forma relacionadas com atualidades, conteúdos e notícias. Visitas ao cinema, exposições e museus, leitura de livros, jornais e sites de notícias são um caminho para se manter atualizado. “Tudo o que os alunos fizerem relacionado às disciplinas, mesmo indiretamente, é fundamental para aproveitar ao máximo o tempo que resta”, ressalta o coordenador. 

Nesse período antes do ENEM é importante que o vestibulando se organize para não perder a calma. Uma das maneiras é estabelecer uma estratégia de prova, levando em consideração dificuldades e pontos fortes. O estudante pode fazer simulados para produzir diagnósticos e entender os conteúdos que ainda precisa desenvolver. Com esse diagnóstico, é possível elaborar um plano de ação e focar nos estudos.



Sistema de Ensino pH
www.sistemadeensinoph.com.br

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Campanha de vacinação de animais e feira de adoção acontecem no Shopping Praça da Moça



Amantes de pets podem garantir a vacina de todos os bichos da família, além de encontrar um novo amigo para levar para casa


O Shopping Praça da Moça, em parceria com o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Diadema, traz neste domingo, 25, um mutirão de vacinação para cães e gatos. Das 10h às 14h, basta levar o pet na Doca 2 para receber a dose anual.

A veterinária do CCZ explica que é muito importante a imunização. “A raiva é uma doença infecciosa viral, que acomete mamíferos e pode matar, por isso devemos vacinar cães e gatos anualmente. Consequentemente evitamos a raiva humana também”, afirma Carla Cruz.

Já no outro domingo, dia 1º de setembro, acontece a 15ª edição da Feira de Adoção. A última feira de adoção, realizada em junho, ajudou mais de 30 animais a encontrarem uma nova família. Desta vez serão 45 cães e gatos esperando para serem adotados.

Todos já vêm vermifugados, castrados e vacinados contra a raiva, com exceção dos mais novos que tomam vacinas somente a partir dos dois meses e passam pela castração a partir do quarto mês de vida.

Antes de levar o novo integrante para casa, o adotante recebe todas as orientações sobre o pet e os cuidados necessários. Os tutores interessados precisam ter 18 anos, se responsabilizar com as necessidades do animal, além de ter muito amor e carinho para os animaizinhos.


Vacinação antirrábica
Data:
25 de agosto
Horário: das 10h às 14h
Doca 2 (Rua Manoel da Nóbrega)


Feira de adoção de cães e gatosData: 01 de setembro
Horário: das 10h às 16h
Piso Araucária


Shopping Praça da Moça
Rua Manoel da Nóbrega, 712 - Centro, Diadema
Telefone: (11) 4057-8900
Estacionamento:  Carros R$ 9,00 até 3 horas + 1,00 por hora adicional ou fração / Motos 9,00 a diária

Cantareira Norte Shopping promove evento para adoção de pets


No penúltimo sábado do mês de agosto, o empreendimento realizará ação social para proporcionar novas famílias a cães e gatos abandonados


Em parceria com a ONG OXY Proteção Animal, o Cantareira Norte Shopping prepara mais uma edição da feira de adoção de pets. O evento será no sábado, dia 24 de agosto, das 10h às 16h, no Corredor de Eventos no piso térreo, próximo à praça central.
Para a adoção é necessário apresentar o RG e preencher uma ficha cadastral da ONG, além de colaborar com a taxa de R$50 para que a instituição continue dando abrigo aos animais desamparados nas ruas.   

Localizada em Caieiras, na Grande São Paulo, a ONG OXY Proteção Animal é uma organização que desde 2010 se dedica a acolher animais que estão em situação de abandono ou risco de sobrevivência, proporcionando a eles uma nova oportunidade de vida e convivência.

“O nosso shopping colabora com a causa animal e todos os meses separamos uma data para que aconteça a adoção dos pets. Ao todo já foram cerca de 150 animais adotados através da feira de adoção realizada no empreendimento, o que nos deixa muito felizes e satisfeitos. É importante lembrar que, além de conquistar um novo amiguinho, o visitante poderá participar com a doação de ração para ajudar a instituição nos cuidados com os bichinhos”, acrescenta Elizabete Henriques, gerente de marketing do Cantareira Norte Shopping.

O empreendimento está localizado a 3 km do Rodoanel, no entroncamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães e Estrada do Corredor, importantes eixos de crescimento. Tornou-se referência na região norte da capital paulista pela variedade de opções que oferece em serviços, entretenimento e lojas. Marcas como: Renner, C&A, Besni, Pernambucanas, Casas Bahia, Lojas Americanas, Mais Valdir, O Boticário, Cacau Show, Kalunga, Havaianas, Popeyes, Mc Café, Caedu – inaugurada em 8 de agosto-, entre outras.



Feira para Adoção de Pets no Cantareira Norte Shopping
Data: 24 de agosto - sábado
Horário: das 10h às 16h
Local: Corredor de Eventos piso térreo, próximo à praça central
Site: www.cantareiranorteshopping.com.br
Telefone: 11 3090-8100
Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001, Jardim Pirituba
Horários de funcionamento do shopping
Lojas e Praça de Alimentação:
-segunda-feira a sábado das 10h às 22h
-domingos e feriados: lojas das 14h às 20h e alimentação das 11h às 22h
Estacionamento:
Até 4 horas - R$8,00
Cada hora adicional - R$2,00
Tem acesso a portadores de necessidades especiais

WHISKAS® abraça a causa da castração e ajuda gatos de ONGs


Em parceria com o Hospital Veterinário Pet Care e a Ampara Animal, WHISKAS® quer conscientizar sobre a importância da castração para a saúde e redução do abandono. No Brasil, já são mais de 10 milhões de gatos sem lares.

Para a marca WHISKAS®, da Mars Petcare, alimentar a curiosidade natural dos felinos e priorizar o bem-estar e qualidade de vida deles é fundamental. Por isso, com uma campanha inédita no País, acaba de abraçar uma causa muito importante: a castração.
Durante agosto, mês em que é celebrado o Dia Internacional do Gato (8), e em parceria com o Hospital Veterinário Pet Care e a Ampara Animal, WHISKAS® promoverá a castração de gatinhos de ONGs, ajudará eles a serem adotados e liderará um movimento em prol da conscientização sobre a castração.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil possui mais de 10 milhões de gatos abandonados. Essa é uma triste realidade e que também precisa ser encarada como um problema de saúde pública, já que eles se tornam potenciais transmissores de doenças e zoonoses, como a toxoplasmose e a raiva. Sendo assim, mais importante do que combater o abandono é não deixar que ele aconteça.
“Queremos que as pessoas entendam os benefícios da castração para a saúde dos gatos e que ela é também uma forma de controlar o crescimento populacional e o consequente abandono de animais”, explica Roberto Valdrighi, Gerente de Marketing da marca WHISKAS®.
Números da ABINPET – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação – apontam que o gato é um pet que ganhou muita popularidade no Brasil nos últimos tempos: eles já são mais de 23,9 milhões. Segundo o IBGE, de 2012 a 2018 a população de gatos cresceu 20%, uma porcentagem muito maior que a população de cães, e o Brasil é o 4º país do mundo com a maior população de felinos. Sua indepedência e fácil adaptação ao atual estilo de vida dos tutores garantiu aos felinos a preferência, embora, infelizmente, o crescimento do abandono continue se acentuando. “Mesmo conquistando cada vez mais o brasileiro, a quantidade de gatos abandonados ainda é muito grande. A rápida reprodução dos felinos é um problema que agrava a situação, fazendo com que a superpopulação nas ruas se torne cada vez maior”, acrescenta Valdrighi.
Como marca líder no segmento de alimentos para gatos e com o propósito de fazer um mundo melhor para os pets, WHISKAS® sabe de sua responsabilidade em liderar discussões sobre temas tão relevantes e por isso a escolha da castração como causa.  Além de castrar gatinhos recolhidos por ONGs ligadas a Ampara Animal e, em seguida, ajudá-los a encontrar um lar, uma forte campanha digital nas redes sociais da marca ajudará a desmistificar o assunto, abordará a importância do procedimento para a saúde dos felinos e oferecerá orientações aos tutores. E a contribuição de WHISKAS® não para por aí: a marca doará 11 toneladas de produtos para ajudar a alimentar os gatinhos das ONGs participantes da campanha.  

A importância da castração para a saúde dos felinos
Os especialistas do Hospital Veterinário Pet Care afirmam que a castração do gato traz diversos benefícios, tanto para machos como para fêmeas, e é recomendada a partir dos 5 a 6 meses de idade.
Para as fêmeas, é indicada pois evita a ocorrência do cio e também de gestações indesejadas. Além disso, quando realizada antes do primeiro cio – ou no máximo entre o primeiro e o segundo – diminui em quase 99% a incidência de tumores mamários, que hoje é o câncer mais comum em fêmeas não castradas. O procedimento também evita que as fêmeas tenham pseudociese (gestação psicológica), tumores de útero e ovários e infecções de útero (piometra).
Para os gatos machos, a castração é indicada para evitar comportamentos muitas vezes indesejados, como de dominância e marcação de território com urina. Além disso, ela também evita que os felinos entrem em conflitos, já que gatos machos não castrados tendem a competir por fêmeas no cio.
Estudos comprovam que a castração pode dobrar a expectativa de vida do gato. Alguns fatores estão ligados a diminuição do desejo de sair às ruas, onde enfrentam riscos de acidentes, brigas, atropelamentos, envenenamentos, além de aumentar a chance de contrairem doenças graves como leucemia e Aids felina.

Cuidados pós castração
É preciso que o tutor faça adequações na alimentação do gato após a castração para evitar o sobrepeso. Isso porque ela provoca alterações metabólicas e comportamentais, fazendo com que muitos gatos diminuam a atividade física, o que pode levar a um quadro de obesidade. WHISKAS® tem uma linha completa e com produtos que atendem às necessidades nutricionais específicas dos gatos castrados, nas versões de alimentos secos e sachês.



MARS, Incorporated


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