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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Idec orienta consumidores sobre fraudes dos boletos bancários



Economista do Instituto aponta quais são as principais alterações nos documentos e como evitar armadilhas; saiba o que fazer se for vítima do golpe e a quem recorrer em caso de pagamento


Desde 2012 as fraudes com os boletos bancários se intensificaram, mas muitos consumidores só percebem que foram vítimas do golpe após terem prejuízos. Diante da situação, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) esclarece que é preciso estar atento a algumas caraterísticas do documento, já que a principal modalidade de falsificação envolve as emissões feitas pela internet.

Segundo explica a economista do Instituto, Ione Amorim, as fraudes mais perceptíveis são: início do código digitável diferente do número do banco e logotipo, erros de português, inconsistência de dados e até mesmo alteração no código de barras. “Algumas falsificações são tão grosseiras que as colunas das barras são apagadas propositadamente para forçar o consumidor a digitar o número fraudado. Muitas vezes, ele só descobre o golpe quando tem o nome negativado após a pendência do pagamento”. Com isso, o valor depositado é creditado na conta do fraudador e os consumidores ficam sem saber a quem recorrer.

De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o fornecedor responde (independente de culpa) pela reparação dos danos causados. Portanto, bancos e empresas ao permitirem que os boletos sejam impressos pela internet assumem os riscos de segurança associados a sua emissão. O Idec recomenda que, ao ser vítima do golpe, o consumidor tire uma cópia do boleto e do comprovante de pagamento e procure a instituição ou o responsável pelo serviço. É aconselhável ainda registar um boletim de ocorrência.

Importante ressaltar que alguns serviços públicos, como pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), são realizados diretamente na rede bancária com o código de identificação do automóvel. “Ao receber qualquer documento e tiver dúvidas ou suspeitas da falsificação, entre em contato com o fornecedor antes de efetuar o pagamento”, sugere Amorim.  

Por fim, o Idec orienta que os consumidores não realizem impressões de boletos em computadores públicos e redes Wi-Fi abertas, atualizem sempre as configurações do antivírus e verifiquem se o número do banco acompanha o código digitável (por exemplo: Banco Itaú possui registro 341, sendo assim o boleto deve iniciar com a mesma sequência). Além de preferencialmente evitar a digitação do código e optar pelo pagamento via leitor de barras.

Três benefícios do café para a saúde da mulher



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Mesmo estando presente na maioria dos nossos dias, o famoso cafezinho ainda gera muitas dúvidas quando pensamos em seus efeitos sobre a nossa saúde. Não faltam mitos e verdades para embasar o assunto. Pensando nisso e para esclarecer, de uma vez por todas, essas questões, separei alguns benefícios inquestionáveis proporcionados pela presença do café em nossas vidas. Confira!
Quase um sinônimo de felicidade – não há como negar que um cafezinho logo pela manhã é capaz de operar milagres! Nos sentimos mais dispostas, bem humoradas e prontas para enfrentar qualquer  desafio que apareça no decorrer do dia! Porém, mais do que uma sensação, isso é um fato comprovado cientificamente.
Segundo um estudo publicado pela Harvard School of Public Health, mulheres que tomam até seis xícaras pequenas de café diariamente têm 20% menos chance de desenvolver depressão ao longo da vida. Normalmente, somos duas vezes mais propensas a sofrer desse problema do que os homens.

Coração protegido e saudável – Outro benefício proporcionado pelo consumo regular de café refere-se ao fortalecimento do coração. Segundo algumas pesquisas, ao beber café regularmente, suas chances de desenvolver uma doença cardíaca diminui 21%. Isso acontece porque a bebida é rica em substâncias anti-inflamatórias, capazes de prevenir dilatações das placas de gordura nas artérias e, consequentemente, diminuindo o risco de entupimento dos vasos e de quadros de acidente vascular cerebral e infartos.

Mais resistência ao câncer – por ser uma grande fonte de antioxidantes, o café é também um excelente aliado na prevenção de alguns cânceres, protegendo além do coração, diversas outras partes do seu corpo. No nosso caso, o destaque está para a redução na incidência do câncer de pele e de útero.
Segundo informações fornecidas pelo hospital americano Brigham and Women’s, no caso do primeiro, a redução é de 20%. Entretanto, o uso do protetor solar continua sendo imprescindível quando estamos expostas aos raios solares, o café é só um reforcinho extra.
Já em relação câncer de útero, o risco de ocorrência diminui cerca de 7%. Isso porque um dos elementos presentes na composição do café é o ácido clorogênico, substância associada à prevenção de uma série de doenças, especialmente o desenvolvimento de tumores mais comuns em mulheres, como no endométrio.

Amigo da boa forma – se você ainda tinha alguma dúvida se deveria incluir o café na sua dieta, seus problemas acabaram! Além de todos os benefícios já citados, a bebida também é uma ótima parceira na conquista da boa forma.
De acordo com o PhD David Levitsky, da Cornell University nos EUA, a cafeína age no estômago e no duodeno fazendo com que a digestão seja mais lenta e o metabolismo mais acelerado, assim engordamos menos com a mesma refeição. Além disso, o café tem pouquíssimas calorias e, como eleva nossa taxa metabólica em 11%, ainda nos ajuda a queimar umas gordurinhas extras.
Outro ponto positivo é que depois de tomar um cafezinho, liberamos mais adrenalina na corrente sanguínea, o que nos torna mais dispostas para praticar atividades físicas. Basta aproveitar a oportunidade.
Com todos esses benefícios, o café ainda tem a vantagem de ser delicioso e, assim como o amor, não podemos viver sem ele!

Liana Baggio Ometto - fundadora da Baggio Café.

Salários das mulheres são até 19,6% menores que os dos homens






Desigualdade salarial entre gêneros ainda é uma realidade no País

O mercado formal de trabalho sempre foi mais favorável aos homens que às mulheres e, nos últimos anos, isso tem se intensificado. Considerando a percepção geral da população, o Brasil é o segundo pior entre os países quando o assunto é a igualdade salarial entre os gêneros. A pesquisa integra o Índice Global de Desigualdade de Gênero, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em novembro de 2015.
Profissionais de Recursos Humanos dizem que a discrepância, no entanto, não é resultado do preconceito dos empregadores. “A desigualdade salarial está ligada à diferença de papéis que homens e mulheres exercem na sociedade”, afirma Fabiana Zandroski, responsável pelo Salário BR, serviço focado em cargos e remuneração.
A Employer, empresa especializada em RH, fez um levantamento das 20 profissões mais procuradas por mulheres entre janeiro e fevereiro de 2016. A pesquisa comprova que, se considerada a média salarial, a desigualdade ainda existe. “Observamos que até mesmo uma costureira, profissão normalmente exercida por mulheres, ganha, em média, 5,5% a menos que homens que exercem a mesma função”, explica Fabiana.
 Ranking das profissões mais procuradas por mulheres em 2016 e respectivas médias salariais:

 Fonte: Employer Pesquisas
Diferença comportamental
Como é possível observar, todos os resultados apontam a desigualdade entre os gêneros, com destaque para a função de professor, que apresenta uma diferença salarial de 19,6%. A especialista explica que certas análises justificam os motivos da existência dessa disparidade. “Estudos mostram que as mulheres, por temer um conflito, reivindicam com menor frequência um salário mais justo, ou ainda não sabem fazer uma negociação salarial assertiva. Muitas vezes isso acontece porque, até agora, existe discriminação diante do tempo que as mulheres dispõem para cuidar dos filhos, da gravidez, da família”, destaca Fabiana.
Praticando a igualdade 
Empresas que fornecem salários igualitários para as mesmas funções e requisitos, independente do gênero, acabam ganhando mais espaço no mercado de trabalho e, consequentemente, credibilidade perante os colaboradores. “As organizações que se dedicam à questão e abrem informações a respeito criam um clima mais agradável e com menos conflitos. Isso faz com que os funcionários não se sintam prejudicados e que o trabalho seja mais produtivo”, finaliza.

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