Pesquisar no Blog

terça-feira, 5 de maio de 2015

Eclareça as principais dúvidas sobre gripe e vacinação




A partir desta semana, milhares de pessoas devem passar por postos e centros de vacinação em todo o país em busca de prevenção contra a gripe. Nessa data tem início a campanha nacional do governo federal contra a influenza, que é reforçada por especialistas em saúde. “As pessoas devem estar atentas porque esse tipo de campanha é importante em dois sentidos: protegem contra infecções que têm expressivo potencial de complicações associado e também, no caso da comunidade, contribuem para redução da circulação do vírus entre as pessoas”, analisa o infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman.
No caso da gripe, as pessoas não devem se preocupar, caso tenham mal-estar e febre cerca de 1-3 dias após a administração da vacina. “Elas não ficaram gripadas após a vacinação. É apenas uma reação de resposta imunológica que atinge de 3 a 5% do grupo.” O Dr. Timerman ressalta também que, assim como as crianças, os adultos também devem se proteger contra doenças infecciosas. Vacinas contra difteria, tétano, sarampo, caxumba e rubéola, entre outras, devem ser repetidas na vida adulta. Afinal, doenças infecciosas são as que mais levam ao afastamento do trabalho por períodos longos. (veja o vídeo http://scup.it/2fmw)
Segundo a responsável técnica da Unidade de Vacinação da instituição, Edmara de Oliveira, a campanha de vacinação contra a gripe já é responsável pela diminuição de cerca de 30 a 40% do absenteísmo nas empresas. As vacinas são ainda mais importantes para os grupos de indivíduos portadores de diabetes, doenças cardíacas e renais, além dos pacientes imunodeprimidos, como portadores de câncer e HIV. Nesses casos, as complicações decorrentes dessas doenças infecciosas são ainda mais severas.
 
Esclareça as principais dúvidas sobre a gripe e a vacinação  
- Gripe merece atenção – a doença pode levar a complicações como sinusites, otites, pneumonia e até a morte;
- Os sintomas da gripe são febre alta, fraqueza, dores no corpo, tosse e mal-estar. A pessoa contaminada pode ficar doente por até duas semanas;
- Resfriado não é gripe - o resfriado é gerado por vírus diferentes do da gripe e apresenta sintomas mais leves como coriza, discreto mal-estar e a febre não é frequente;
- O vírus da gripe é transmitido através da tosse, espirro ou durante uma conversa. A contaminação pode ocorrer por via respiratória ou por meio do contato com locais infectados, como corrimões e apertos de mão;
- Medidas simples como evitar aglomerações, lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel após contato com superfícies ou depois de espirrar e tossir contribui para a prevenção;
- Espirrar e tossir contra o braço (e não na mão) ou em lenços descartáveis, também ajuda a evitar a gripe;
- A vacina contra gripe tem eficácia de até 90% na prevenção da doença. Qualquer pessoa com mais de seis meses de idade pode tomá-la. Leva cerca de duas semanas para o vacinado ficar protegido e a imunidade tem duração de um ano;
- É importante destacar que a vacina não causa a gripe, já que é constituída de vírus mortos. Porém é suficiente para provocar reações, produzindo defesa contra a doença;
- A vacina é específica contra os vírus causadores da gripe e não protege contra vírus que provocam doenças respiratórias, mesmo que os sintomas muitas vezes sejam parecidos;
- No dia da vacinação e no dia seguinte, é importante consumir alimentos leves, beber muita água e evitar atividades físicas;
- Em casos de mal-estar, o tratamento dos sintomas é suficiente. Paracetamol é o medicamento mais indicado. 
- Alérgicos a ovos não devem tomar a vacina contra a gripe, que é produzida após inoculação do vírus em ovo e contêm proteínas derivadas do produto em seu conteúdo.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo. 

Diversas faces da maternidade




De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2013, o número de mulheres sem filhos aumentou no país. A pesquisa aponta que 38,4% das mulheres de 15 a 49 anos não possuem filho.
A maternidade ainda é sentida por grande parte das mulheres como uma obrigação, pois culturalmente ainda é isso que se espera delas. Embora esses valores tenham sido constantemente mudados e o papel da mulher na sociedade esteja cada vez mais diversificado, os cargos de esposa e mãe ainda têm um peso forte na vida da mulher.
Ainda existe muito medo do arrependimento por não ter gerado um filho, pois muitas mulheres sentem-se pressionadas por elas mesmas e pela família a seguir o senso comum. A opção de não querer ter filhos provoca reações de espanto de grande parte das pessoas, por isso quanto mais segura ela estiver em relação a essa decisão, mais fácil será lidar com o estranhamento das pessoas.
A mulher que tem um filho por conta dessa exigência e não por um desejo próprio provavelmente se sentirá frustrada e impotente com a chegada da criança e com o papel de mãe. Além disso, ela pode passar a se enxergar de uma forma mais negativa por não ter tido força para impor o seu desejo. Esses sentimentos interferem na relação que ela terá com a criança e com o parceiro a partir daquele momento, ou seja, são fatores de risco para relações disfuncionais e uma dinâmica familiar conflituosa.
Normalmente, quando a maternidade é considerada, apenas os pontos positivos são levados em conta, mas também é preciso entender que tornar-se mãe implica em uma mudança de vida e é preciso saber que nem todas as mudanças serão para melhor. Há uma construção ilusória de que ser mãe é padecer no paraíso e isso não é real.
O nascimento de uma criança, ainda que tenha sido muito desejado, provoca mudanças que não são sentidas como boas, contrariando a expectativa da mulher. Assim, quando esses sentimentos negativos em relação à maternidade surgem, essa mulher se sente culpada e “pior mãe” do que as demais.
É preciso abrir mão de algumas coisas principalmente no que diz respeito ao fato de que a partir do nascimento da criança, a mulher não poderá mais pensar apenas em si e em seus desejos. Ela vai precisar passar a considerar as necessidades e vontades da criança, deixando muitas vezes suas vontades próprias em segundo plano.
A maternidade deve ser vista como uma opção e não como uma obrigação, pois trata-se de um passo que traz mudanças bruscas e consequências não só para a mulher, mas para toda a família.
Admitir para si mesma que não quer ter filhos, ter os motivos claros, e se livrar da autocobrança sobre esse assunto fará com que essa mulher não se sinta tão afetada pelas opiniões contrárias que ela encontrará pelo caminho.
Entender o papel de mãe e as cargas de responsabilidade que nascem junto com a criança são imprescindíveis para a prática efetiva do papel. A decisão deve ser amadurecida e pensada!

Marina Barbi - psicóloga da Clínica Sintropia

Quem vai pagar o pato?




O Brasil se move sem planejamento, não temos rumos nem objetivos. A sensação que temos é que o governo está completamente perdido, sem saber como sair da enrascada em que deliberadamente se colocou.
Após várias e sucessivas promessas de não aumentar a carga tributária, durante a campanha, a única saída encontrada pelo novo ministério é um ajuste fiscal, às custas do pobre e combalido contribuinte
São problemas que não se esperam.  O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, tão logo assumiu , medidas de aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo. O objetivo anunciado é obter este ano R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Isso significa uma falta de políticos corajosos com inteligência que possam fazer uma política que atenda aos interesses da Nação e não deles próprios. O Brasil está completamente vazio de políticas que atendam às  necessidades de investimento que possam efetivamente gerar crescimento.
O aumento de impostos não é a única e nem a melhor maneira de fazer um ajuste fiscal. O corte de despesas é a forma mais eficaz, já demonstrada e experimentada em várias situações. Não há quem possa gastar mais do que arrecada e se em uma empresa privada pode-se pensar em aumentar a receita através de um aumento de vendas, em termos de governo não se pode sobrecarregar os seus cidadãos.
Uma política bem orientada de corte nos gastos públicos por si só deve produzir resultados satisfatórios. Ao contrário de uma política de aumento de impostos que pode produzir um efeito contrário ao desejado, causando um redução na arrecadação, na medida em que torna-se impossível produzir e gerar impostos nessa situação.
O atual governo tem criado contradições negativas na vida do brasileiro,criando uma política irracional e destrutiva.
Hoje ninguém sabe o que vai acontecer no Brasil. Além da volta da CIDE nos combustíveis, o governo anunciou  a elevação de IOF nos financiamentos, o aumento dos juros para financiamento da casa própria, e a não correção plena da tabela do imposto de renda.
Não contente,  acertou em cheio a já combalida indústria acabando com  a desoneração da folha de pagamento, elevando a alíquota  de 1% para 2,5% do faturamento, o que representa um aumento de 150%), reduzindo ainda o REINTEGRA (o percentual que era devolvido às empresas exportadoras, para compensar aqueles impostos não recuperáveis que incidem na cadeia produtiva, caiu de 3% para 1%).
Sinceramente, a resposta para a pergunta inicial desse artigo é simples: “Quem paga o pato é o povo humilde pagador de impostos”.

J. A. Puppio - empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”

Homens são tão sentimentais quanto mulheres, segundo estudo






Ao contrário do que se pode pensar, homens têm tantas inseguranças e sentimentos quanto mulheres.
Muitos homens dizem que as mulheres são difíceis de entender, que é impossível lhes deixar felizes e saber como elas devem ser tratadas. Entretanto, com um pouco de jogo de cintura, respeito e compreensão, é possível agradar a sua parceira de maneira satisfatória.
Mas, e os homens? Um grande número de pessoas, homens ou mulheres, tendem a pensar que, para um indivíduo do sexo masculino, é muito menos comum ficar inseguro quanto ao seu corpo, e que o ato sexual vem acima de tudo na relação, mas, será que isso é verdade?
Segundo a psicóloga clínica e hospitalar voltada a saúde do homem, Carla Ribeiro, as respostas são menos óbvias do que se pode pensar. “No imaginário popular, existe o conceito de que homens são máquinas de fazer sexo sem um pingo de sentimentalidade. Entretanto, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Kinsley, sugere que interações sem intenções sexuais, como dormir de conchinha e beijar tem mais importância para os homens do que para as mulheres”, afirma.
Além disso, Carla, que atua no Rio de Janeiro, explica que os homens são, sim, críticos quanto ao seu próprio corpo quase na mesma medida que as mulheres. “Uma pesquisa realizada em 2014 revelou que 30% dos britânicos relataram se sentir infelizes com seus corpos, quase a mesma porcentagem das mulheres: 35%. Apesar de não aparentar, eles têm inseguranças como qualquer um”, comenta. Ela também fala que a mesma pesquisa, encomendada pela loja “New Look”, mostra que 23% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho dos seus pênis, sendo que um quarto dos indivíduos na faixa dos 20 anos preferem ter relações sexuais com as luzes apagadas.
A psicóloga complementa, dizendo que o antigo bordão “Os homens são de Marte, e as mulheres são de Vênus” é apenas uma invenção, já que ambos os sexos têm suas inseguranças, desejos e sentimentos. “Sexo envolve muitas emoções, tanto para o homem, quanto para a mulher, e, por isso, é preciso levar em conta o que cada uma das partes pensa sobre o assunto”, conclui.

Carla Ribeiro - Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Taquara, Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ. E-mail:  caribeiro.psi@gmail.com - Celular: 21 9.9908-1834

Posts mais acessados