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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Enem 2025: o checklist completo para garantir tranquilidade e evitar imprevistos

Imagem criada com auxílio de IA
Diretora dos colégios St. Georges e Start Anglo Bilingual School orienta como se organizar para o grande dia e evitar os temidos atrasos


Nos dias 9 e 16 de novembro, 4,8 milhões de estudantes se reunirão em diversas partes do país para o Enem 2025. E se tem uma cena que se repete todos os anos – e ninguém quer fazer parte dela - é a dos alunos chegando correndo e, às vezes, encontrando o portão já fechado. A ansiedade e a falta de planejamento ainda estão entre os principais motivos de estresse no dia da prova.
 

Segundo Kassula Corrêa, diretora dos colégios St. Georges e Start Anglo Bilingual School no Rio de Janeiro e educadora com mais de duas décadas de experiência, o segredo para evitar imprevistos está em algo simples, mas poderoso: organização e antecedência. 

“Sempre oriento os alunos a tratarem o dia do Enem como o ‘dia do show’. Ninguém chega para um espetáculo sem ensaiar a rota, preparar o figurino e conferir o horário. Com a prova é a mesma coisa: o preparo logístico é parte da performance”, explica Kassula. 

Ela destaca que, na véspera, o estudante deve separar tudo o que vai levar, documento, caneta, lanche, água, e confirmar o endereço do local da prova. “Parece óbvio, mas muitos confiam na memória ou acham que sabem o caminho, e acabam se perdendo. Vale checar o trajeto antes, calcular o tempo e sair de casa cedo, a gente nunca sabe se teremos algum imprevisto. É melhor esperar do lado de dentro do que virar meme do lado de fora”, brinca. 

Outro ponto essencial é respeitar o horário dos portões: eles abrem às 12h e fecham pontualmente às 13h (horário de Brasília). “Quem chega em cima da hora chega nervoso, e a ansiedade rouba energia. O ideal é estar no local com pelo menos 30 a 40 minutos de antecedência, respirando fundo e ajustando a mente para a prova”, recomenda. 

Kassula também reforça a importância de conhecer o ritual da prova, o que pode e o que não pode levar. “Não adianta estudar o ano inteiro e ser desclassificado por causa de um detalhe. O Enem é criterioso, e todo cuidado é pouco. Sempre digo aos alunos: a prova começa antes da caneta tocar o papel. Ela começa quando você se organiza, dorme bem, se alimenta direito e chega com tranquilidade. Essa calma faz toda a diferença no resultado final”, completa. 

Além dos cuidados práticos, a diretora incentiva os alunos a cultivarem confiança e leveza. “O Enem é o início de uma jornada, não o fim de uma história. Vale lembrar que ninguém precisa ser perfeito, basta estar preparado e acreditar no processo que construiu até aqui.”

 

Checklist para o dia do Enem
 

Documento oficial com foto (original)

Caneta esferográfica preta, de corpo transparente — leve mais de uma!

Cartão de confirmação da inscrição

Garrafa de água transparente (sem rótulo)

Lanche leve (banana, barrinha de cereal ou biscoito simples)

 

Atenção: o que não levar de jeito nenhum
 

Celular ligado (deve ficar dentro do envelope lacrado)

Fones de ouvido, relógios ou smartwatches

Bonés, chapéus e óculos escuros

Lápis, borracha, corretivo ou caneta de corpo colorido

Embalagens barulhentas ou alimentos com cheiro forte

 

Dicas da especialista:

  • Faça uma simulação de tempo de deslocamento até o local da prova alguns dias antes.
  • Durma bem na véspera, o cérebro precisa estar descansado.
  • No domingo, evite chegar em jejum e leve lanches práticos.
  • E o mais importante: confie na sua preparação.

 

Serviço — Enem 2025

Datas
1º dia — 9 de novembro: Redação, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias.

2º dia — 16 de novembro: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias.

 

Horários
• Portões abrem às 12h e fecham às 13h (horário de Brasília)

• Prova começa às 13h30


Especialista revela 10 regras para escolher a franquia pet certa e evitar erros caros

Fundador da Fórmula Pet Shop e diretor de expansão da Bable Pet alerta para riscos de entrar em redes sem estrutura e lista os principais cuidados antes de investir.

 

O crescimento do mercado pet tem atraído uma nova geração de empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de franquias pet vem se destacando entre os que mais crescem no país, acompanhando a expansão do consumo de produtos e serviços voltados a animais de estimação. Mas especialistas alertam: escolher uma franquia apenas pela afinidade com pets ou pela força da marca pode resultar em prejuízo e frustração.

De acordo com Ricardo de Oliveira, fundador da Fórmula Pet Shop e diretor de expansão da Bable Pet, a decisão deve ser técnica e estratégica. “O primeiro erro é tratar a escolha da franquia como uma paixão. É um investimento empresarial que exige análise de números, estrutura de suporte e alinhamento de valores com a franqueadora”, explica o especialista, que soma mais de 10 anos de experiência e já participou da inauguração de mais de 70 unidades no Brasil e no exterior.

A seguir, Ricardo lista 10 regras essenciais para quem quer investir com segurança em uma franquia pet e evitar erros que comprometem o negócio.

1. Comece pelo autoconhecimento


Antes de olhar para as marcas, olhe para si. Entenda se você se identifica mais com vendas, gestão, operação ou atendimento direto com animais. Cada franquia exige um tipo de perfil, e ignorar esse ponto pode gerar frustração e até levar à falência.


2. Avalie o nível de suporte oferecido

Franquias sérias não se limitam a entregar o manual da marca. Elas oferecem acompanhamento presencial, ajudam na escolha do ponto comercial, no layout da loja e no treinamento da equipe. “Uma rede estruturada anda junto com o franqueado, especialmente nos primeiros meses, quando o negócio mais precisa de suporte”, reforça Ricardo.


3. Converse com franqueados fora da lista oficial

O COF (Circular de Oferta de Franquia) é obrigatório, mas não deve ser a única fonte de informação. Busque outros franqueados fora da lista indicada pela franqueadora e pergunte sobre desafios, rentabilidade e suporte. Comparar diferentes pontos de vista ajuda a entender a realidade por trás do discurso comercial.


4. Analise todos os custos, não apenas a taxa de franquia

O valor de entrada é só o começo. Royalties, taxas de marketing e custos operacionais pesam no caixa. “A margem líquida média de um pet shop gira entre 8% e 15%. É fundamental entender se o modelo permite lucro real depois de todas as despesas”, alerta o executivo.


5. Entenda o modelo de negócio

Há franquias voltadas apenas para produtos e outras que incluem banho & tosa, consultório veterinário, hotel ou creche. Cada formato tem demandas e responsabilidades diferentes. Avalie o que se encaixa melhor na sua rotina e capacidade de gestão.


6. Exija apoio na escolha do ponto comercial

A localização é determinante para o sucesso. Franquias comprometidas possuem metodologia própria para avaliar fluxo de pessoas, concorrência e viabilidade financeira. Se a rede não oferece esse suporte, é sinal de alerta.


7. Peça e analise o DRE (Demonstrativo de Resultados da Empresa)

O DRE é o raio-x financeiro da operação. Solicite à franqueadora números reais e, se necessário, conte com um contador para interpretar. Essa análise revela se o modelo é rentável e sustentável.


8. Desconfie de promessas milagrosas

Fuja de quem promete retorno rápido, rentabilidade garantida ou paga para trocar de bandeira. “Toda franquia exige dedicação, capital de giro e tempo para maturar. Resultados consistentes só vêm com gestão e acompanhamento”, enfatiza Ricardo.


9. Pesquise a reputação da franqueadora

Antes de investir, investigue o histórico da marca em sites de reclamação, redes sociais e até processos judiciais. A reputação da franqueadora impacta diretamente o sucesso local do franqueado. Afinal, você será o rosto da marca na sua região.


10. Pense no longo prazo

Mais do que uma oportunidade imediata, a franquia deve representar um projeto de vida. Avalie se a rede tem visão de futuro, investe em inovação e cresce de forma sustentável. E, principalmente, se você se imagina feliz administrando o negócio daqui a cinco ou dez anos.

O setor pet segue em ritmo acelerado. Segundo o Instituto Pet Brasil, o mercado movimentou R$ 68,8 bilhões em 2024, alta de 14,6% em relação ao ano anterior. Esse cenário de prosperidade, porém, também atrai redes despreparadas. “É preciso separar as franquias que têm propósito e estrutura daquelas que só vendem promessas. A decisão errada pode custar caro”, conclui Ricardo.

 

ENEM 2025: Como lidar com a pressão e se preparar emocionalmente para o futuro profissional

A transição entre a escola e o mundo do trabalho é uma das fases mais desafiadoras da vida.
Envato
Psicóloga alerta: ansiedade e autocobrança estão entre os maiores desafios dos jovens na transição entre escola e carreira

 

Com a chegada do ENEM 2025, milhões de jovens brasileiros entram em uma fase marcada por expectativa, medo e incerteza. A prova, que acontece em novembro, representa mais do que uma avaliação, é vista como uma porta de entrada para o futuro profissional. Mas, junto com a preparação intensa, vem também uma sobrecarga emocional que, se não for bem administrada, pode comprometer o desempenho e o bem-estar. 

Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil continua liderando o ranking mundial de transtornos de ansiedade, e os jovens estão entre os mais afetados. A pressão por resultados e a busca por um propósito profissional aumentam o nível de estresse entre estudantes que estão concluindo o ensino médio ou ingressando na faculdade. 

“A transição entre a escola e o mundo do trabalho é uma das fases mais desafiadoras da vida. É o momento em que o jovem se vê diante da necessidade de fazer escolhas importantes sem, muitas vezes, ter segurança sobre quem é ou o que deseja. Isso gera uma mistura de medo, cobrança e expectativa que impacta diretamente a saúde emocional”, explica Luciane Rabello, psicóloga e CEO da TalentSphere People Solutions. 

De acordo com a especialista, a ansiedade não é apenas resultado da prova em si, mas também do simbolismo que o ENEM carrega. “Para muitos, o exame representa o início da vida adulta, a primeira grande decisão. Por isso, trabalhar a inteligência emocional é tão importante quanto estudar o conteúdo da prova”, afirma.
 

Autoconhecimento e propósito: o diferencial para o futuro

Luciane destaca que o autoconhecimento é uma das principais ferramentas para enfrentar essa fase com equilíbrio. “Quando o jovem entende suas habilidades, valores e limites, ele toma decisões mais assertivas e reduz o peso da comparação com os outros. O problema é que ainda existe uma cultura de sucesso imediatista, que faz com que muitos se sintam atrasados antes mesmo de começar”, ressalta. 

O desenvolvimento de competências socioemocionais, como resiliência, empatia e autoconfiança, tem ganhado espaço no mercado de trabalho e também nas discussões educacionais. Empresas e recrutadores valorizam cada vez mais profissionais que saibam lidar com pressão, trabalhar em equipe e se comunicar bem, o que reforça a importância de investir em habilidades humanas desde cedo.
 

Dicas da especialista para os jovens que farão o ENEM

Luciane Rabello elenca cinco estratégias práticas para os estudantes enfrentarem o período de provas e o início da vida profissional com mais tranquilidade:

  1. Tenha uma rotina equilibrada: dormir bem, se alimentar corretamente e manter pausas durante o estudo são fundamentais para o desempenho cognitivo e emocional.
     
  2. Evite comparações: cada pessoa tem seu tempo e trajetória. Comparar-se com colegas pode gerar frustração e insegurança.
     
  3. Defina metas possíveis: estabeleça pequenos objetivos diários ou semanais em vez de buscar perfeição o tempo todo.
     
  4. Fale sobre o que sente: conversar com familiares, professores ou psicólogos ajuda a aliviar a tensão e evitar o isolamento.
     
  5. Cultive o autoconhecimento: reflita sobre seus interesses e motivações, entender o “porquê” por trás das escolhas ajuda a direcionar melhor os próximos passos.
     

Para Luciane, preparar-se para o ENEM é também um exercício de amadurecimento emocional. “Mais do que uma prova, é um momento de autodescoberta. Quando o jovem aprende a lidar com a ansiedade, ele não só melhora o desempenho acadêmico, mas também desenvolve habilidades essenciais para a vida adulta e o mundo do trabalho”, conclui.
 

 

TalentSphere – Impulsionando Talentos e Negócios para além das fronteiras


terça-feira, 4 de novembro de 2025

ViaMobilidade leva programa Caminhos para a Saúde, com atendimentos gratuitos e atividades recreativas para famílias em Parelheiros

 

Ação ocorre nesta quarta-feira (5) na Associação Vivenda das Crianças, com foco em saúde, acolhimento emocional e integração social
 

Nesta semana, o programa Caminhos para a Saúde - iniciativa da plataforma de trilhos da Motiva, por meio das suas concessionárias e do seu Instituto - terá uma edição especial. As ações que, em geral, são realizadas nas estações das linhas operadas pela ViaQuatro e ViaMobilidade acontecerão, nesta quarta-feira (5), na Associação Vivenda das Crianças, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O evento oferecerá atendimentos gratuitos de aferição de pressão, teste de glicemia, avaliação nutricional (IMC) e acolhimento emocional, com participação de voluntários do grupo HELP, além de diversas atividades recreativas para crianças e famílias da região.

A iniciativa deve beneficiar cerca de 500 pessoas atendidas pela instituição, que desenvolve atividades de contraturno escolar com crianças e adolescentes do extremo sul da capital. Os serviços de saúde serão voltados principalmente aos pais e familiares dos alunos, promovendo bem-estar e incentivando o cuidado integral com a saúde física e emocional.

Além dos atendimentos, a programação inclui contação de histórias, brincadeiras, pipoca, algodão doce e outras atrações para as crianças. A ação integra o calendário social da Motiva, que busca fortalecer o relacionamento com comunidades próximas às linhas de metrô e trens operadas pela companhia. “Levar o programa Caminhos para a Saúde a espaços comunitários amplia o impacto da iniciativa, alcançando diretamente pessoas que fazem parte do entorno das operações e reforçando nosso compromisso em gerar valor e integração social”, destaca Ivana de Carvalho Nascimento, coordenadora de Responsabilidade Social da plataforma de trilhos da Motiva.


SERVIÇO

Caminhos para a Saúde – Ação Social em Parelheiros
Data: 5 de novembro de 2025 (quarta-feira)
Horário: 13h às 17h
Local: Associação Vivenda das Crianças – Rua Henrique Recel, 300, Parelheiros – São Paulo (SP)


Plaza Sul Shopping reforça apoio à conscientização sobre o câncer de próstata no Novembro Azul

 Movimento sobre ações preventivas destaca a importância do cuidado com a saúde do homem

 

Com o compromisso de promover bem-estar e conscientização em todas as etapas da vida, o Plaza Sul Shopping dá início à sua campanha de Novembro Azul deste ano com iniciativas voltadas à prevenção e ao cuidado com a saúde do homem. 

Durante todo o mês, o empreendimento realiza ações de comunicação institucional nos seus circuitos internos e canais digitais, reforçando a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata e do acompanhamento médico regular. A proposta é ampliar o diálogo sobre saúde masculina, incentivando hábitos de prevenção e o autocuidado entre clientes, colaboradores e comunidades do entorno. 

“Neste mês, queremos lembrar a todos os nossos clientes, colaboradores e parceiros que o cuidado com a saúde é uma prioridade que deve durar o ano inteiro. O Plaza Sul incentiva a conscientização, o acolhimento e a solidariedade. Acreditamos que cada conversa, cada gesto e cada atitude de incentivo ao autocuidado pode fazer a diferença na vida de alguém”, comenta a gerente de marketing do Plaza Sul Shopping, Camila Ramm. 

“A campanha do Novembro Azul reforça o papel social dos destinos da ALLOS como espaços de convivência, informação e transformação positiva”, declara Ana Paula Niemeyer, diretora de Marketing da ALLOS — mais inovadora plataforma de experiências, entretenimento, serviços, lifestyle e compras do país. “Mais do que centros comerciais, nossos shoppings são pontos de encontro e de conexão com as pessoas. Por isso, temos o compromisso de usar nossa voz e nosso alcance para apoiar temas que geram impacto real na sociedade”, conclui Niemeyer. 

A iniciativa integra o calendário anual de ações de responsabilidade social da ALLOS, que também contempla o Outubro Rosa, voltado à prevenção do câncer de mama, e outras campanhas educativas ao longo do ano, reforçando o propósito da companhia de valorizar a vida e cuidar das pessoas.



Plaza Sul Shopping
Endereço: Praça Leonor Kaupa, 100 – Jardim da Saúde
www.plazasulshopping.com.br
Instagram: @plazasulshopping


Cerca de sete em cada dez brasileiros sofrem com algum tipo de gastrite

Doença é uma das principais causas de desconforto abdominal no país e pode evoluir para úlceras e até câncer gástrico se não tratada corretamente

 

Cerca de sete em cada dez brasileiros sofrem com algum tipo de gastrite, segundo dados da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Entre 2019 e 2023, o país registrou mais de 59 milhões de internações por gastrite e duodenite, com maior incidência nas regiões Sudeste e Nordeste, de acordo com o Jornal Brasileiro de Implantologia e Ciências da Saúde.

A gastrite é uma inflamação da mucosa que reveste o estômago, camada responsável por protegê-lo da ação ácida necessária à digestão. “Quando essa proteção é agredida seja por infecção, medicamentos ou hábitos nocivos o estômago se torna vulnerável e inflama”, explica a Dra. Patrícia Almeida, gastroenterologista e hepatologista pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, com doutorado pela USP. A especialista ressalta que a causa mais comum é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, mas o uso frequente de anti-inflamatórios, o consumo de álcool, o tabagismo e o estresse emocional também contribuem para o problema.

A seguir, a médica esclarece alguns mitos e verdades sobre a gastrite:
 

1-Gastrite é causada apenas por estresse.

Mito. O estresse pode agravar os sintomas, mas dificilmente é a única causa. Infecção bacteriana, uso de medicamentos, álcool e má alimentação estão entre os principais fatores.
 

2-Quem tem gastrite não pode tomar café.

Mito. O café pode causar desconforto em algumas pessoas, mas é bem tolerado por outras. O ideal é observar a reação individual do organismo.
 

3-Leite ajuda a aliviar a dor da gastrite.

Mito. Apesar de dar alívio momentâneo, o leite estimula a produção de ácido e pode piorar o quadro.
 

4-Antiácidos resolvem o problema.

Mito. Esses medicamentos aliviam os sintomas, mas não tratam a causa. “A automedicação é perigosa, pois pode mascarar doenças mais graves e atrasar o diagnóstico”, alerta a médica.
 

5-A bactéria Helicobacter pylori é uma das principais causas da gastrite.

Verdade. A infecção é comum e, se não tratada, pode levar à inflamação crônica, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.
 

6-O uso prolongado de anti-inflamatórios causa gastrite.

Verdade. O consumo contínuo e sem orientação médica reduz a proteção da mucosa do estômago, favorecendo lesões e sangramentos.


7-Frituras, bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados pioram os sintomas.
Verdade. “Esses alimentos são altamente irritantes para o estômago. Prefira refeições leves, naturais e com horários regulares, evitando longos períodos em jejum”, recomenda a especialista.


A Dra. Patrícia Almeida reforça que, em muitos casos, a gastrite tem cura, especialmente quando tratada precocemente. “Mais do que tomar remédios, é fundamental adotar hábitos saudáveis e buscar orientação médica. O tratamento certo devolve qualidade de vida e previne complicações.”
 



Dra. Patrícia Almeida - CRM SP 159821 - Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2010). Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Geral Dr César Cals em Fortaleza-CE- (2011-12). Residência em Gastroenterologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo-(USP RP) (2013/15). Aprimoramento em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP)- (2016). Aprimoramento em Transplante de fígado no Hospital das clínicas da Universidade de São Paulo (USP RP) (2017). Observership no Jackson Memorial Hospital em Miami/EUA 2017. Doutorado em Hepatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Título de Especialista em Gastroenterologia pela FBG Título em Hepatologia pela SBH. Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.


Diagnóstico neurológico: quando o CEP define o tempo de espera

Se você acordasse hoje com uma suspeita de epilepsia, quanto tempo levaria até obter um diagnóstico preciso? No Brasil, essa resposta varia tanto quanto o CEP. Em grandes centros urbanos, com hospitais de referência e maior concentração de especialistas, o processo pode durar poucas semanas. Em regiões com infraestrutura limitada, o tempo se estende por meses. Em muitos casos, o exame nem chega a ser feito. 

Essa desigualdade revela mais do que um problema de acesso. É um sintoma do atraso tecnológico da neurofisiologia, área da medicina que estuda o sistema nervoso por meio de exames como o eletroencefalograma (EEG), polissonografia, potenciais evocados, monitorização intraoperatória, eletromiografia (EMG) e eletroneuromiografia (ENMG). Mesmo com avanços em outras áreas da saúde, esse campo segue preso a soluções ultrapassadas, ausência de padronização e escassez de profissionais. 

Distúrbios neurológicos afetam hoje 3,4 bilhões de pessoas no mundo, de acordo com estudo publicado pela revista The Lancet Neurology, em 2024. Isso equivale a 47% da população global. Esses distúrbios são a principal causa de deficiência e uma das maiores de mortalidade. Ainda assim, os métodos de diagnóstico seguem defasados. 

A inteligência artificial tem potencial para transformar esse cenário. Em áreas como radiologia e cardiologia, algoritmos já complementam o trabalho humano em tarefas específicas. Na neurofisiologia, porém, os desafios são maiores. A principal barreira é a falta de padronização dos dados: diferentes equipamentos captam sinais de EEG de maneiras distintas, e os laudos variam conforme a interpretação do especialista. Soma-se a isso a ausência de uma infraestrutura semelhante ao PACS, já consolidado na radiologia, que centraliza informações e favorece interpretações consistentes. 

No entanto, treinar um sistema automatizado confiável exige exatamente o que falta na realidade da neurofisiologia: dados consistentes, padronizados e rotulados de forma uniforme. Hoje, o setor é marcado por uma fragmentação técnica que dificulta esse avanço. Equipamentos distintos geram registros incompatíveis, e a análise dos exames ainda depende, em grande parte, da interpretação subjetiva de cada especialista. 

Isso porque, mesmo entre médicos experientes, há divergências na leitura de eventos como crises epilépticas. Segundo um artigo publicado na MedRixv em 2024, a concordância entre especialistas gira em torno de 67%. Então, como esperar que um sistema automatizado alcance 90% de precisão se nem os humanos chegam a esse patamar? O problema, portanto, não está apenas na ausência de tecnologia, mas na necessidade de reestruturar todo o processo, desde a coleta até a análise das informações. 

É necessário criar bancos de dados amplos e representativos, que incluam não apenas diferentes condições clínicas, mas situações reais de coleta — como exames feitos em unidades de terapia intensiva, com ruídos e interferências. É nesse ambiente imperfeito que os sistemas automatizados precisam aprender a operar. 

Nos próximos anos, a expectativa é que a inteligência artificial avance no diagnóstico de distúrbios do sono, epilepsia, Alzheimer, autismo e TDAH. Mas, para que essas soluções saiam do papel e cheguem à rotina dos hospitais, será preciso estimular parcerias entre o setor público e o privado e, acima de tudo, tratar a saúde digital como parte da infraestrutura essencial do país. Sem isso, o cenário seguirá desigual: diagnósticos rápidos nos grandes centros e meses de espera nas regiões mais afastadas. 

A tecnologia pode, sim, reduzir distâncias, mas apenas se for planejada para todos os CEPs, não só para os que já concentram os melhores recursos. A neurofisiologia pode evoluir, mas isso exige visão estratégica. A inteligência artificial, sozinha, não resolve um problema que é antes de tudo estrutural. 

A urgência é real, e o caminho, inevitável. Onde há um cérebro sem resposta, há também uma janela de tempo que o sistema de saúde não pode mais se dar ao luxo de desperdiçar.

 

Daniele De Mari - CEO e Co-fundadora da Neurogram, healthtech pioneira em centralizar e processar dados neurológicos utilizando tecnologia para desvendar padrões cerebrais.


Sociedade Brasileira de Dermatologia reforça alerta sobre esmaltação em gel após proibição de substâncias pela Anvisa

Entidade orienta população e profissionais sobre riscos e cuidados essenciais


A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta a população e os profissionais da área de beleza sobre os riscos associados ao uso de esmaltes e unhas em gel, especialmente após a recente decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir duas substâncias químicas, o TPO [óxido de difenil (2,4,6-trimetilbenzol) fosfina] e o DMPT (N,N-dimetil-p-toluidina), também conhecido como dimetiltolilamina (DMTA), utilizadas nesse tipo de produto.

A medida segue o que já havia sido determinado pela União Europeia e se baseia em estudos com animais que apontaram alterações na fertilidade relacionadas ao TPO e possível desenvolvimento de câncer associado ao DMPT.

De acordo com a Dra. Rosana Lazzarini, membro da SBD, os estudos foram realizados em cobaias e, até o momento, não há evidências de que essas substâncias causem alterações diretamente na pele humana. Ainda assim, os resultados justificam a substituição por compostos mais seguros e reforçam a importância de precaução. 

A especialista destaca que o maior risco recai sobre as profissionais que aplicam esses produtos, devido à exposição repetida e prolongada. “Essas profissionais manipulam as substâncias várias vezes ao dia, durante anos. Isso aumenta o risco de desenvolver doença ocupacional relacionadas à exposição química, ”, afirma a Dra. Rosana.


Riscos dermatológicos da esmaltação em gel

Mesmo com a retirada das substâncias proibidas, a SBD alerta que o uso frequente de esmaltes e unhas em gel pode causar danos fisicos para as unhas e reações alérgicas. As resinas acrílicas utilizadas nesses procedimentos, que precisam ser endurecidas com radiação ultravioleta (UV), são as principais responsáveis por alergias muitas vezes graves, tanto nas usuárias quanto nas profissionais aplicadoras. 

Outros problemas associados incluem: fragilidade, deformidades e manchas nas unhas; infecções bacterianas ou fúngicas, resultantes de aplicação ou remoção agressiva; reações alérgicas nos dedos e mãos.

“A identificação de reações não é simples para o público em geral. Qualquer vermelhidão, descamação ou alteração na textura da unha deve servir de alerta para procurar um dermatologista”, orienta a médica.


SBD reforça que os cuidados preventivos são fundamentais e recomenda:

Verificar se os produtos utilizados estão regularizados pela Anvisa;
Evite unhas de gel ou similares;

Faça pausas entre uma esmaltação e outra;

Procure sempre profissionais qualificados e locais adequados para realizar os procedimentos;

Profissionais devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) e limitar a exposição direta às substâncias químicas. 

Para mais informações sobre cuidados com a pele, cabelos e unhas, acesse as redes sociais @dermatologiasbd ou o site www.sbd.org.br e encontre um dermatologista associado em sua região.


Com falta de saneamento básico, doenças de tempos medievais ainda marcam presença no Brasil

Estudo do Trata Brasil aponta o déficit no acesso a água tratada e coleta e tratamento dos esgotos e ganha reforço da campanha “Notícias do Passado”, criada pela Energy BBDO, para mobilizar a sociedade 

 

Estudo recente desenvolvido pelo Instituto Trata Brasil – organização que busca avanços no saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do Brasil – revela que, entre 2019 e 2023, o país não apresentou melhora significativa nos indicadores de saneamento básico. O mesmo levantamento aponta que cerca de 34 milhões de brasileiros não recebem água de forma regular, e mais de 90 milhões seguem sem coleta de esgoto. 

Esses dados evidenciam os desafios da implementação do Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020), que estabeleceu a meta de atendimento de 99% da população em abastecimento de água e 90% em coleta e tratamento de esgoto até 2033. Apesar dos avanços, o país continua refém de doenças evitáveis que persistem por falta de infraestrutura adequada. 

Para Luana Pretto, presidente executiva do Instituto Trata Brasil, “o avanço do saneamento básico no Brasil reduzirá a incidência de uma série de doenças que, infelizmente, impactam mais severamente as crianças, os idosos e as mulheres. É triste ver que, no Brasil, sede da COP30 este ano, ainda aconteçam quase 350 mil internações e mais de 11,5 mil mortes por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI). Precisamos priorizar investimentos que promovam o acesso à água tratada, bem como a coleta e o tratamento dos esgotos se quisermos atingir as metas do Marco Legal do Saneamento. Priorizar o tema hoje é ter um Brasil no futuro mais próspero e saudável.” 

Para confrontar esse quadro e jogar luz sobre o tema, o Instituto Trata Brasil, em parceria com a Energy BBDO, lança a campanha “Notícias do passado”. Um dos jornais mais tradicionais e lidos do país, a Folha de S. Paulo terá seu caderno de Saúde transformado em um folhetim de estilo medieval – com impressão rústica, vocabulário arcaico e diagramação de época –, mas com notícias atuais que estampam nossos jornais há séculos por falta de saneamento. 

“É inacreditável que, na décima economia do mundo, cerca de um em cada dois brasileiros ainda não tenha acesso ao esgoto tratado. Nós, cidadãos, não podemos aceitar isso como normal. É preciso pressionar, exigir que leis e direitos não fiquem só no papel. Nosso objetivo é este: despertar a consciência coletiva, dar voz a quem vive o problema e incentivar a sociedade a cobrar mudanças reais e políticas públicas efetivas”, afirma Alexandre Pagano, ECD da Energy BBDO. 

O projeto “Notícias do passado”, realizado em parceria com a Black Madre – responsável pela pesquisa gráfica e execução artesanal do jornal –, começa oficialmente nesta terça-feira, 4, com o lançamento do caderno de Saúde, enviado a um mailing de formadores de opinião, jornalistas e influenciadores.

Desde nomes ligados ao universo da saúde até celebridades engajadas com a causa reagirão ao conteúdo da publicação em suas redes sociais. Além disso, convidarão o público a seguir o perfil do Instituto Trata Brasil, onde saberão mais sobre a importância do saneamento básico para a saúde, educação, economia e o bem-estar de todos os brasileiros. 

A ação acontece às vésperas da COP30, que, neste ano, será realizada no Pará, um dos estados com piores índices de cobertura de coleta de esgoto do país. O movimento culmina no dia de abertura da cúpula, com um vídeo final que reúne todas as “Notícias do passado” e as participações das celebridades, ampliando a mobilização para que o saneamento básico esteja entre as principais pautas do encontro global. Afinal, cuidar das águas é cuidar da saúde das comunidades e do planeta. 

O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) formada por empresas com interesse nos avanços do saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país.

 

Ficha técnica 

Agência: Energy BBDO
Anunciante: Trata Brasil
Produto: Institucional/Saneamento

Título: Notícias do Passado 

Managing Director: Daniel Baena
Diretor executivo de criação: Alexandre Pagano
Diretores de criação: Romero Cavalcanti, Fernando Calvache e Thony Fernandes
Redator: Andre Almeida, Fernando Calvache, Henrique Castilho e Felipe Sorani
Diretor de arte: Rafael Maggessi, Thony Fernandes e Gabriel Moniz

Planejamento: Tania Almeida e Enzo Lopes

Conteúdo: Filipi Meireles e Andressa Mota

Atendimento: Pedro Führer, Marina Gouvêa, Isabella Misko, Luisa Passos e Olga Oliveira

Mídia: Maurício Felício, Mariane Aquino, Vitoria Camargo e Vivian Nishikawa

Head Produção: Ciça Piazza

Producer: Guto Lins

Operações: Anna Bernardes

Produtor Gráfico: Marcos Souza e José Roberto

Coordenação Produção Gráfica: Rose Ribeiro

Arte final/Pré-impressão: Triple A

Revisão: Zuzima Turano 

Aprovação cliente: Luana Pretto, Cintia Torquetto, André Machado, Káthia Del Santo, Ivan Rocatelli, Gabrielle Bildziukas e Isabella Falconier 

Produtora: Black Madre
Diretor de Criação: André Maciel
Diretora Executiva: Tina Castro
Atendimento Executivo: Camila Holzmann
Planejamento: Le Alves, Beatriz Perrote e Tommy Martins
Produção: Laryssa Andrade e Karla Milkem
Head of Art: Leo Soares
Ilustradores: Victor Goularte e Bob Souzza
Lettering: Ribeiro
Assistente de Arte: Gabriel Moran e Pedro (Pepe) Kamei Kedor
 

Produtora de Áudio: Loud+

Produção: LOUD+
Direção musical: Gustavo Garbato
Atendimento: Priscila Miranda, Gabi Takan, Lucas Milan e Juliana Pontes
Produção: Gustavo Garbato, Felipe Kim, Hugo Mariutti, Henrique Guimarães, Rodrigo Scarcello e Yuri Chix
Finalização: Pedro Cortez, Rodrigo Tedesco e Pedro Turcão
Produção executiva: Maia Feres
Coordenação: Rafael Silvestrini, Izabel Sanches e Laura Mendes

 

Captação de Imagens, Edição e Motion:

Diretor e Fotógrafo: Lucas Guido

Produtora e Assistente de direção: Maria Eduarda Fiorillo

Edição e Motion: Ícaro Reis


Filóloga:

Profª. Drª. Vanessa Martins do Monte

  

Instituto Trata Brasil - ITB

 

Famílias de crianças com Zika vírus começam a receber pensão vitalícia do Governo do Brasi

Governo do Brasil, por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), começa a pagar novo grupo a partir de 28 de novembro

 

O Governo do Brasil começou nesta segunda-feira, 3 de novembro, o pagamento da pensão especial vitalícia a pessoas nascidas no Brasil com deficiência permanente causada pela síndrome congênita associada ao vírus Zika durante a gestação.
 

A partir de agora, as famílias de crianças que nasceram entre 2015 e 2019 e já recebiam a pensão especial de um salário mínimo (prevista em lei de 2020) passam a receber o valor equivalente ao maior benefício pago pela Previdência Social. O novo valor será depositado todos os meses, durante toda a vida da pessoa beneficiada. 

A medida foi regulamentada pela Portaria Conjunta do Ministério da Previdência Social (MPS) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estabelece o pagamento de uma indenização por dano moral e da pensão especial vitalícia a essas crianças. 

Em setembro, esse mesmo grupo já havia recebido a indenização por dano moral, paga em parcela única na mesma conta do benefício.
 

PAGAMENTO RETROATIVO – As famílias também têm direito ao pagamento retroativo da pensão vitalícia, conforme a Lei nº 15.156, que instituiu o benefício e a indenização. O marco para cálculo do retroativo é 2 de julho de 2025, data da publicação da lei.

  • Quem apresentou o pedido antes da publicação da lei receberá o retroativo a partir de 2 de julho deste ano;
  • Quem apresentou o pedido depois dessa data receberá o benefício a partir da data do requerimento.

Além do valor mensal, o benefício garante o abono anual (como o 13º dos trabalhadores), passa por reajuste todos os anos, seguindo os mesmos índices dos demais benefícios da Previdência, e é isento de Imposto de Renda.
 

NOVO GRUPO – Neste mês, o INSS começa a analisar os requerimentos das famílias que também têm direito, mas ainda não recebiam a pensão especial de um salário mínimo. A partir de 28 de novembro, essas famílias passarão a receber a indenização e a pensão vitalícia, ampliando o alcance da política de reparação conduzida pelo Governo do Brasil.

“Cada pagamento simboliza o reconhecimento de uma luta de anos. Não é um favor, é um valor devido a essas famílias que agora estão estão tendo seus direitos plenamente garantidos.”, afirmou o presidente do INSS, Gilberto Waller.
 

RECONHECIMENTO – Logo nas primeiras horas após o início dos pagamentos, muitas famílias compartilharam a alegria nas redes sociais e enviaram mensagens ao INSS para avisar que o valor da pensão e o retroativo já haviam caído na conta. 

As mensagens de gratidão chegaram de diferentes estados do país, como o de Daiane Freitas, mãe de Ayla (9 anos), de Salvador (BA), uma das vozes que representa a força das mães de crianças que nasceram durante o surto de Zika Vírus em 2015. 

O contato com as mães foi um gesto pessoal do presidente do INSS, que fez questão desse encontro com as famílias. Daiane relembra como tudo começou: “Eu mandava mensagens pelo Instagram. O presidente me respondia tão rápido que não acreditei. Achava que era um robô. Foi um gesto humano, e hoje o ‘Gil’, como eu o chamo, é um amigo. Vivemos um marco histórico após dez anos de luta. Nunca desanimamos e agradecemos a Deus e ao presidente do INSS por ouvir a nossa voz”, disse Daiane, emocionada. 

De acordo com o Ministério da Saúde, 1.828 crianças foram identificadas com a síndrome congênita associada ao Zika vírus entre 2015 e 2023.
 

COMO SOLICITAR – Como solicitar?

O INSS continua recebendo os pedidos de pensão especial e de indenização por dano moral. A solicitação pode ser feita de forma prática pelo aplicativo Meu INSS (preferencialmente) ou pela Central 135. Não é necessário comparecer a uma agência física, somente se houver convocação do próprio Instituto.
 

Documentos exigidos

  • Documento de identificação e CPF da pessoa com deficiência e de seu representante legal;
  • Laudo médico emitido por junta médica (pública ou privada) responsável pelo acompanhamento da pessoa com deficiência.

Atenção! Quem já fez o requerimento neste ano não precisa apresentar novos documentos ou refazer a solicitação. Se a família já tiver recebido valor judicial pelo mesmo motivo, será preciso optar por um dos benefícios, pois não é permitido acumular os dois.
 

LAUDO – O laudo médico deve ser preenchido de forma clara, sem rasuras, em formulário padronizado disponível aqui em portaria do ministério da Previdência Social e conter:

  • Identificação do paciente, diagnóstico clínico e histórico de acompanhamento médico;
  • Observância dos critérios diagnósticos da síndrome, estabelecidos em protocolos oficiais do Ministério da Saúde;
  • Registro expresso da existência da deficiência;
  • Assinatura, número de registro no conselho de classe e carimbo legível de todos os médicos integrantes da junta.

Também devem ser anexados exames complementares, relatórios médicos e outros documentos que comprovem a síndrome. O laudo será analisado pela Perícia Médica Federal, que precisa confirmar a condição de deficiência permanente associada ao vírus. 

Importante: Famílias que já recebem a pensão especial da Lei 13.985 de 2020 estão dispensadas de apresentar novo laudo.
 

Orientações para o envio

  • No pedido, especificar que se trata de “parcela única e pensão especial – síndrome congênita do vírus Zika”;
  • Enviar os arquivos em cores, nos formatos PDF ou imagem;
  • Respeitar o limite de 5 MB por arquivo e até 50 MB no total.


Canais oficiais de atendimento

Atenção: o INSS não envia links por WhatsApp, SMS ou e-mail sobre indenizações. Todo contato oficial é feito somente pelo aplicativo Meu INSS ou site e pela Central 135.
 

Compromisso com as famílias

O Governo do Brasil reafirma seu compromisso de respeito, reparação e acolhimento às famílias atingidas pela síndrome congênita associada ao Zika vírus, assegurando que seus direitos sejam plenamente reconhecidos e garantidos com dignidade.

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República



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