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sábado, 1 de novembro de 2025

Qual o melhor presente que posso dar ao meu filho?

Filhos esperam momentos de qualidade e atenção dos pais
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Psicanalista ressalta a importância de momentos de qualidade entre pais e filhos


Uma das datas mais esperadas pelo setor de comércio é o Dia das Crianças. Neste ano, o comércio brasileiro registrou crescimento de 17,9% entre os dias 11 e 12 de outubro, quando a data foi celebrada, de acordo com levantamento do Itaú Unibanco, em comparação com os números de 2024. O crescimento acompanha a expectativa das crianças nesses momentos. 

De fato, em uma era de abundância material, é fácil pensarmos que o melhor presente para nossos filhos é um novo brinquedo, uma roupa de marca ou um passeio mirabolante. Contudo, lembra Yafit Laniado, psicanalista e hipnoterapeuta, criadora da Relacionamentoria, consultoria especializada no relacionamento entre pais e filhos, “muitos se esquecem de dar algo de valor inestimável para eles, que é a presença, com momentos de qualidade.” 

“A verdade é que de presentes materiais, nossos filhos estão cheios. Eles

não precisam de mais um bichinho de pelúcia, um quebra-cabeças ou mais um jogo de videogame. Eles precisam de algo completamente diferente e que está ao alcance de qualquer pai, independentemente de sua condição financeira: eles precisam de nós”, destaca Yafit. 

A especialista lembra que, em outras gerações, quando a vida era mais simples, as condições financeiras mais restritas, os pais tinham tempo para sentar com seus filhos e jogar um jogo de tabuleiro, desenhar em uma folha em branco ou inventar uma história com uma boneca velha. “Eram momentos únicos, onde se criava a verdadeira magia da infância. A presença dos pais, sem a competição feroz do mundo digital que se faz parecer mais interessante e atraente, era o momento em que se forjava a relação mais importante para a criança.” 

Yafit explica que, de acordo com a abordagem de Adler, a criança precisa sentir que pertence aos pais, que é amada e que tem um lugar próprio e garantido dentro da família. “Nesse contexto, o maior presente que podemos oferecer é a presença plena, um olhar nos olhos, uma escuta genuína, um momento de brincadeira em que ela sabe que estamos realmente ali por ela - sem celular, computador ou outra tela qualquer.” 

Para pais que ainda não estão certos disso, Yafit encoraja: “pode parecer difícil, mas, acredite, vale a pena tentar. Afinal, o tempo destinado aos filhos em outras gerações existe também para os pais de hoje em dia.” 

Outro incentivo a esse presente que é garantir momentos de qualidade genuína com os filhos é se provocar com a questão: qual o presente que meu filho realmente precisa? 

“Talvez não seja uma caixa colorida de uma loja de brinquedos, um par de sapatos ou uma roupa da moda, mas sim momentos de risadas, de criação conjunta ou simplesmente de estar sentados juntos lado a lado”, ressalta Yafit. 

Para isso, a psicanalista orienta que os pais busquem algo que lhes dê prazer em fazer juntos. “Pode ser qualquer coisa, desde que pais e filhos tenham bons momentos juntos. Além dessa escolha, procure também ouvir o que seu filho tem a dizer. Ouça, não ofereça soluções ou dê conselhos. Apenas demonstre que você tem interesse no que é importante para ele. Este se tornará o presente inesquecível em sua memória. No fim das contas, as memórias que acompanharão nossos filhos por toda a vida não serão as coisas que compramos para eles, mas os momentos que compartilhamos com eles”, destaca Yafit.


Quando a saudade adoece: sinais de que o luto precisa de ajuda profissional

Transtorno do luto prolongado pode afetar até 10% das pessoas enlutadas e comprometer a saúde mental e física
 

Com a aproximação do Dia de Finados (2 de novembro), momento em que muitas pessoas se voltam à memória de entes queridos que já se foram, é importante refletir sobre o caminho que vai da saudade à dor persistente — e quando ela exige atenção profissional. O chamado transtorno do luto prolongado é uma condição que atinge aproximadamente 10% das pessoas enlutadas, que não conseguem lidar com a nova realidade sem aquele que partiu. 

Segundo a psicóloga e psicanalista Camila Grasseli, professora do Centro Universitário UniBH - integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima – o luto prolongado é aquele em que a pessoa praticamente morre junto com quem morreu. O isolamento e a angústia nesses casos podem se estender, sem alívio, por meses e até anos. “A pessoa deixa de tomar banho, de se alimentar, perde o emprego, se trabalhava. É um sofrimento que merece muita atenção.” 

Ainda de acordo com a especialista, não há um tempo ideal ou esperado para o luto. A fase vai depender da pessoa que o enlutado perdeu e da importância dela para os que ficaram. Perder um parente próximo, com o qual havia uma dependência afetiva ou social, terá impacto diferente de uma perda menos central — e isso injeta grande variabilidade no processo. “Às vezes você perdeu um pai, mas ele não era o arrimo da sua vida inteira. E isso faz toda diferença no tamanho desse luto”, explica. 

 

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Grasseli indica que lutos complicados são mais comuns quando há perdas muito intensas, como de filhos ou por situações traumáticas (acidente, suicídio) — em contraste com perdas esperadas de pessoas idosas ou com doenças que se arrastam por anos, rupturas para as quais costumamos nos preparar.

Como identificar o limiar entre “dor natural” e necessidade de ajuda?

A professora do UniBH explica que aqueles em sofrimento por um luto prolongado deixam de cuidar de si mesmos. Perda de apetite acentuada, grande perda de peso ou negligência da higiene pessoal são alguns sinais que indicam alerta. “Antes dirigida à vida externa, a energia vital do enlutado fica mais interna. É como se ele fechasse sua janela para o mundo e concentrasse suas lembranças na pessoa perdida, não vendo mais graça em nenhum outro aspecto da vida. Todos nós passamos por esse processo. A diferença é que quem estende esse sentimento, não consegue retomar a vida. Fica com a presença daquele que se foi “embutido” no novo cotidiano.”

Quando buscar ajuda

Para a profissional, nem todo luto demanda intervenção, mas o apoio psicológico é fundamental quando os familiares e amigos percebem que o enlutado está “adoecendo”. “Se a rede de convivência observa que a pessoa não está mais se levantando da cama, por exemplo, trocando de roupa, tomando banho, um alerta precisa ser ativado”.
 

A docente destaca que quando essas alterações físicas e comportamentais começam a comprometer o cotidiano ou somam risco de depressão, isolamento e pensamento suicida, abordagens terapêuticas com profissionais especializados são necessárias. “O que ajuda verdadeiramente é oferecer à pessoa espaço para falar da perda, das memórias, de quem era aquele ente querido, e principalmente do que aquele vínculo significava. Contrariamente ao que muitos acham (evitar falar para “não trazer tristeza”), é justamente o falar que permite a elaboração. O medicamento também vai calar esse luto, e o luto precisa ser dito, senão outras consequências físicas e doenças podem aparecer a partir daí.”
 

Por fim, a psicóloga afirma que só é possível transformar a saudade em uma homenagem saudável, dependendo de quem a pessoa perdeu e de que forma. Isso porque, às vezes, as perdas são decorrentes de situações violentas e abruptas, o que demanda muito trabalho psíquico - às vezes por anos - para ressignificar a ausência de quem se foi.

Contagem regressiva para o vestibular: como lidar com a pressão sem perder o equilíbrio

 

Estudantes relatam altos níveis de estresse na reta final, especialista defende o apoio da família, clareza de propósito e estratégias de estudo mais eficazes

 

A reta final para os vestibulares é um período de intensas emoções e grandes desafios. Para além da preparação acadêmica, o sucesso dos estudantes nessa fase depende do equilíbrio entre rotina de estudos, apoio familiar, orientação vocacional e bem-estar emocional. Segundo estudo desenvolvido pela Secretaria da Educação e o Instituto Ayrton Senna, mais de 70% dos estudantes brasileiros do Ensino Médio relatam sentir altos níveis de estresse e ansiedade no período que antecede os vestibulares, sendo que uma parcela significativa aponta a pressão por resultados como a principal causa desse desgaste emocional.  


Essa realidade revela que a preparação para os exames vai muito além da memorização de conteúdos: trata-se de um processo que exige resiliência, gestão emocional e clareza de propósito. Nesse cenário, escolas que desenvolvem estratégias integradas de apoio acadêmico e socioemocional cumprem um papel decisivo para que os jovens enfrentem essa etapa com mais confiança e equilíbrio. 

 

De acordo com Carolina Sperandio, diretora da Unidade Granja Vianna do Colégio Rio Branco, o processo de preparação não pode ser visto como algo que se resume aos últimos meses do Ensino Médio. “Preparar-se para os vestibulares é como treinar para correr a São Silvestre, não é possível enfrentar o desafio se o treinamento começar apenas na última semana. É necessário que a preparação aconteça ao longo de todo o Ensino Médio, com simulados, acompanhamento pedagógico e estratégias que fortalecem o equilíbrio emocional e a autoconfiança dos alunos”, explica. 

 

A diretora exemplifica com a rotina intensa e diversificada do Rio Branco para que os alunos cheguem ao dia da prova mais preparados e confiantes. Aulas interdisciplinares, plantões de dúvidas, laboratórios de redação em turmas reduzidas, simulados mensais com análise detalhada de desempenho e exercícios personalizados estão entre as atividades. Além disso, participam de encontros de mentoria voltados ao projeto de vida, visitas a universidades e palestras sobre carreiras e mercado de trabalho, o que contribui para ampliar horizontes e dar mais clareza às escolhas profissionais. “Nos últimos meses, a qualidade dos estudos deve prevalecer sobre a quantidade. Nosso papel é orientar os alunos a priorizar os conteúdos que mais impactam seus objetivos e manter o equilíbrio entre dedicação, descanso e bem-estar”, reforça Sperandio. 

 

O equilíbrio entre desempenho e bem-estar 

 

O papel da família é considerado um dos principais fatores de apoio emocional para os estudantes que enfrentam a maratona dos vestibulares. A presença de pais e responsáveis, quando equilibrada, pode ser decisiva para dar segurança e motivação, mas sem aumentar a pressão sobre os jovens. “O apoio familiar deve vir acompanhado de diálogo, confiança e compreensão de que escolhas profissionais não são definitivas. Quando a família se torna um pilar de segurança, o estudante sente-se mais preparado para enfrentar esse momento”, comenta a diretora. 

 

Nesse contexto, a orientação vocacional surge como uma ferramenta importante para reduzir a ansiedade e manter o foco. Ter clareza de propósito ajuda os estudantes a direcionar o esforço de maneira mais consciente. “O estresse é maior em jovens inseguros com a escolha profissional. Quando o aluno encontra sentido no esforço que está fazendo, sua motivação cresce e a ansiedade diminui”, acrescenta. 

 

Outro ponto essencial para lidar com a pressão dos exames é cuidar do bem-estar emocional. Pausas planejadas, prática de esportes, técnicas de respiração e até momentos de lazer ajudam a aliviar a tensão. Estratégias como mindfulness e pequenas rotinas de relaxamento têm se mostrado eficazes para manter o equilíbrio psicológico nessa fase. Professores e educadores também ressaltam a importância de lembrar aos jovens que o vestibular é apenas uma etapa dentro de um processo mais longo de aprendizagem e autoconhecimento. 

 

Estratégias de estudo na reta final 

 

Nos últimos meses antes da prova, Carolina destaca que a constância e a organização nos estudos são mais eficazes do que sessões longas e exaustivas. Métodos como a técnica Pomodoro, a elaboração de mapas mentais, a resolução de provas anteriores e a prática de redações com devolutivas frequentes costumam trazer bons resultados. Criar um cronograma realista, estabelecer metas alcançáveis e até recompensas simples para cada conquista ajuda a manter a motivação. 

 

Além disso, a preparação vai além do conteúdo: é importante incluir pausas para descanso, momentos de lazer e a prática regular de atividades físicas. Essa combinação contribui para evitar a sobrecarga e garantir que o estudante chegue ao dia da prova não apenas preparado intelectualmente, mas também equilibrado emocionalmente. Manter a confiança e o equilíbrio é fundamental. 

 

“Confie na sua trajetória, mantenha sua rotina de estudos, cuide de si mesmo e lembre-se de que o vestibular é apenas uma etapa. Ele não define quem você é, mas pode ser uma oportunidade para colocar em prática todo o seu esforço e dedicação. Respire fundo, mantenha o foco no presente e celebre cada pequena vitória ao longo do caminho”, finaliza. 

 

Colégio Rio Branco


O perigo de fazer tudo ao mesmo tempo

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Vivemos em um tempo em que ser produtivo se tornou sinônimo de valor pessoal. A rotina acelerada, os prazos curtos e a exigência por resultados fazem com que muitos se orgulhem de conseguir "dar conta de tudo". Mas, por trás dessa imagem de eficiência, há um esgotamento crescente que poucos reconhecem, e menos ainda ousam nomear. 

O hábito de realizar várias tarefas ao mesmo tempo parece um sinal de competência. Na verdade, é o contrário. Pesquisas em neurociência mostram que o cérebro não faz multitarefa de verdade: ele apenas alterna rapidamente entre tarefas, perdendo até 40% da eficiência no processo. É como tentar ouvir várias músicas ao mesmo tempo: o som vira ruído, e nada se aproveita por completo. 

Essa busca constante por produtividade nasce de uma cultura que nos ensinou desde cedo que nosso valor está no que entregamos, não no que vivemos. É como se fôssemos máquinas em manutenção permanente, sempre precisando provar que ainda funcionamos. O descanso, o tédio e até o silêncio passam a ser vistos como desperdício de tempo.  

Assim, mesmo quando o corpo para a mente continua em movimento, pulando de um pensamento a outro, incapaz de desligar. A tecnologia, que deveria facilitar a vida, acaba ampliando essa dinâmica, e estamos sempre disponíveis, conectados e distraídos. 

O resultado é uma sensação de cansaço permanente. Dormir não basta, relaxar parece impossível, e a ideia de tempo livre perde completamente o sentido. Você acorda cansado, passa o dia cansado e dorme cansado, sonhando com as tarefas do dia seguinte. 

Com o tempo, essa rotina cobra um preço alto, e geralmente em lugares que você não esperava. A pressa rouba a presença. Você está com seu filho, mas pensando na reunião de amanhã. Está no jantar, mas checando e-mails. Está na cama, mas o cérebro já montou a agenda da semana que vem. A necessidade de estar sempre ocupado impede que se perceba o essencial: que vida é essa, afinal, em que você não está realmente presente em lugar nenhum? 

Aqui entra algo que muda completamente o jogo, mas que quase ninguém te conta: o play (em português, seria algo como "brincar", mas a palavra não traduz a complexidade do fenômeno). Play não é "atividade de integração" da empresa. Não é aquele videogame no escritório que ninguém usa por medo de parecer improdutivo. Play é um estado biopsicossocial que envolve corpo, mente e relações, tirando você do modo sobrevivência e colocando no modo viver de verdade. 

Pense comigo: quando foi a última vez que você fez algo completamente "inútil"? Algo que não ia render um post, melhorar seu currículo, queimar calorias mensuráveis ou aumentar sua produtividade? Algo gloriosa e magnificamente inútil? É exatamente aí que mora o antídoto para a exaustão coletiva. 

A ironia cruel é que vivemos cercados de "entretenimento": Netflix infinito, TikTok sem fim, jogos, séries, memes. Mas isso não é play genuíno. É distração algorítmica, consumo passivo que mantém você ocupado sem renovar suas energias. 

Desacelerar, hoje, é quase um ato de coragem, de rebeldia até. Concentrar-se em uma única coisa. Desligar o celular por algumas horas. Permitir-se o tédio. Simplesmente não fazer nada pode parecer simples, mas exige resistência contra uma cultura que glorifica o excesso e mede seu valor pelo quanto você aguenta. 

A verdadeira eficiência não está em fazer mais, mas em escolher o que realmente merece atenção. Reconhecer que seu cérebro não foi projetado para essa corrida maluca de estímulos constantes. Ele foi desenhado para alternar entre foco intenso e recuperação real, entre trabalho e play, entre fazer e ser. 

Talvez a solução não esteja em produzir sem parar, mas em reencontrar o ritmo natural das coisas, aquele em que o tempo não é inimigo, e sim um espaço para existir com mais clareza, leveza e presença. Lembre-se sempre: quanto mais você tentar dar conta de tudo, mais esquecerá de dar conta de si mesmo. 

 

Lucas Freire - psicólogo e autor de "Exaustos: Imaginando saídas para o cansaço diário"


Alongar o corpo, destravar a mente: o papel dos alongamentos nos intervalos de estudo

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Pausas estratégicas com exercícios de alongamento ajudam a reduzir a tensão, aumentar a concentração e potencializar o rendimento dos estudantes


Com a aproximação do Enem, estudantes passam horas dedicados aos estudos, muitas vezes em frente a livros ou telas de computador. Mas especialistas alertam que pequenas pausas estratégicas para alongamentos podem fazer uma grande diferença no desempenho. 

Segundo o coordenador de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, Klauber Menezes Penaforte, alongar o corpo entre sessões de estudo ajuda a melhorar a circulação sanguínea, reduzir a tensão muscular e aliviar o estresse acumulado. “Movimentos simples, como alongamento de braços, pescoço e coluna, podem revitalizar a mente e preparar o cérebro para absorver melhor o conteúdo”, explica. 

Além disso, estudos indicam que essas pausas ativas estimulam a produção de endorfinas, o que contribui para maior disposição, memória e foco. O especialista recomenda que os alunos reservem de 3 a 5 minutos a cada hora de estudo para realizar alongamentos leves, respirando profundamente e relaxando os músculos. 

Dicas de alongamentos simples para os intervalos de estudo:

  • Alongue o pescoço: incline a cabeça lentamente para os lados, segurando por 10 segundos de cada lado. Isso ajuda a aliviar a tensão cervical.
  • Estique os braços: entrelace as mãos e empurre-as para frente, mantendo os ombros relaxados. Segure por 15 segundos.
  • Alongue as pernas: sentado, estenda uma perna de cada vez e tente tocar a ponta dos pés com as mãos. Esse movimento melhora a circulação e reduz o desconforto nas pernas.
  • Levante-se e movimente o corpo: aproveite para caminhar um pouco, girar os ombros e fazer leves rotações de tronco.
  • Respire fundo: inspire profundamente pelo nariz e expire pela boca algumas vezes para oxigenar o cérebro e acalmar a mente. 

Para aqueles que desejam potencializar o aprendizado, alongamentos podem ser combinados com breves caminhadas ou exercícios de respiração. Segundo o profissional, o importante é criar o hábito de se movimentar regularmente, mesmo nos períodos mais intensos de preparação para o exame.  



Anhanguera
Para mais informações das soluções educacionais, acesse o site e o blog.


ROTINA DE VERÃO: O PASSO A PASSO PARA UMA PELE SAUDÁVEL

A convite de Helioderm, marca referência em proteção solar da Hertz Farmacêutica, a dermatologista Vanessa Perusso ensina como cuidar da pele e aproveitar a temporada de sol sem abrir mão da proteção.

 

Com a chegada do calor, cresce também a necessidade de reforçar a rotina de cuidados com a pele. O sol intenso, o suor e os banhos mais frequentes podem deixar a pele ressecada e sem viço. Por isso, alguns passos e produtos podem e devem, ser adicionados ao dia a dia.


“Alguns processos de cuidado com a pele já acontecem de forma natural, como a hidratação, mas em épocas como o verão, quando a perda de água é maior, é preciso intensificar esses cuidados”, comenta a dermatologista Vanessa Perusso, parceira de Helioderm. “Uma pele bem hidratada mantém a barreira cutânea protegida e ajuda a prevenir o envelhecimento precoce”, complementa.
 

Mas hidratação não é tudo: há outros cuidados essenciais para quem deseja manter a pele luminosa e saudável. Quer saber como? A Dra. Vanessa preparou 4 dicas para criar a rotina ideal de cuidados com a pele durante os dias quentes!


1. Cuidado desde o banho 

O primeiro passo da rotina começa na hora da limpeza, tanto do corpo quanto do rosto. A dermatologista reforça que é importante ter atenção à temperatura da água. “Na hora de lavar o rosto, prefira água em temperatura ambiente ou fria, pois a água quente pode ressecar e prejudicar a pele. O mesmo vale para o banho: evite temperaturas muito altas para não comprometer a hidratação natural da pele”, comenta a doutora.

 

2.  Protetor solar todo dia!
Para manter o glow da pele durante o verão, o uso diário do protetor solar é indispensável. Esse é um passo fundamental para garantir uma pele bonita e bem cuidada em qualquer estação”, reforça Vanessa.

Ela lembra que, além do rosto, o corpo também precisa de proteção, especialmente para quem pratica atividades ao ar livre. “Produtos em spray ou aerossol são ótimas opções: além de garantir cobertura uniforme, facilitam a aplicação e reaplicação rápida, tornando o cuidado diário muito mais prático”.

 

3. Multifuncionalidade 

“Uma das melhores opções é investir em produtos multifuncionais, que oferecem mais de um benefício para a pele. Protetores solares que combinam proteção com ativos antioxidantes, como a niacinamida, e ingredientes hidratantes, como ácido hialurônico e vitamina E, facilitam o hábito da proteção diária, já que permitem cuidar de diversos aspectos da pele usando apenas um produto”, destaca Vanessa.                                                                                                                                            

Cuidar da pele durante os dias quentes não precisa ser complicado. Com passos simples, produtos certos e hábitos diários, é possível manter a pele protegida, hidratada e radiante em qualquer estação.

 

 


Helioderm
https://helioderm.com.br/


Mulheres brasileiras se preocupam mais com o odor corporal, revela pesquisa do Datafolha

- 6 entre 10 brasileiras afirmam se preocupar muito com o odor do próprio corpo;

- Cuidado das mulheres com o odor tem também fator emocional, diz dermatologista;

- Novo desodorante Rexona All Body: aliado para neutralizar odores em outras partes do corpo

 

O povo brasileiro é conhecido mundialmente pelo cuidado especial com a higiene. Agora, dá para imaginar quem mais se preocupa com o cheiro do corpo? O homem ou a mulher? Pesquisa do Datafolha coordenada pela Unilever revela que as brasileiras, em geral, apresentam maior cuidado com o odor em relação aos homens brasileiros. 

O estudo “Hábitos de Higiene Diária” mostra que, sim, muitos homens do país estão atentos e zelosos com o cheiro corporal. Os dados destacam também que as mulheres têm preocupação ainda mais acentuada em estar livre de mau odor. 

Quando o assunto é a relação com o próprio odor, 6 entre 10 mulheres (60%) entrevistadas pela pesquisa afirmam se preocupar muito com o cheiro do seu corpo, enquanto 55% dos homens dizem se preocupar muito com o odor do próprio corpo. 

Elas também se incomodam mais quando o mau cheiro vem de outra pessoa. 70% das entrevistadas afirmam se incomodar muito com o mau odor alheio, contra 59% dos entrevistados do gênero masculino. 

A pesquisa do Datafolha com Unilever sobre a relação do brasileiro com o odor do corpo foi desenvolvida em maio em conexão à chegada ao mercado do inovador desodorante Rexona All Body, voltado ao controle do odor em outras partes do corpo. O Rexona All Body elimina as bactérias causadoras do mau odor em outras partes do corpo, como pés, seios e região íntima, exceto mucosas. Para as mulheres, o formato creme do Rexona All Body é indicado na região genital.

 

Corpo cheiroso associado à bem-estar e maior aceitação 

“É importante encarar o cuidado com o corpo não como uma obrigação, mas como um ritual de bem-estar e autoestima”, destaca Marcel Alex Soares dos Santos, dermatologista e professor do curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas. 

Na avaliação do dermatologista, existe um forte componente emocional no fato das mulheres terem atenção maior aos odores naturais do corpo. 

“Muitas mulheres ligam o mau odor a desleixo e perda de feminilidade. Isso vem acompanhado do medo de julgamento, vergonha durante relação sexual ou receio de que pessoas próximas percebam o odor. Cada mulher tem seu próprio cheiro, influenciado pela flora bacteriana, hormônios e até alimentação. Nosso papel é orientá-las para que saibam diferenciar o odor natural do odor patológico, evitando que isso cause vergonha ou culpa”, destaca Marcel dos Santos.

Para que a relação com o cheiro do corpo seja mais natural e harmoniosa, é fundamental conversas francas para desmistificar o odor natural do corpo.

“Incentivamos para que as pessoas falem sobre os odores do corpo, seja com o médico, com pessoas próximas ou com quem sintam-se confortáveis, afinal o silêncio e a vergonha aumentam a insegurança com o corpo”, completa o dermatologista. 

Os brasileiros gostam de se sentir livres de odor: 89% das pessoas afirmam usar desodorante diariamente. Esse desejo dos brasileiros em estar cheiroso também em outras áreas do corpo colocou o Brasil entre os primeiros países a receber o Rexona All Body, aliado no controle de odor e que complementa a rotina de cuidados pessoais com os antitranspirantes para as axilas.

“Todos os desodorantes Rexona All Body Deo passaram por testes dermatológicos para garantir que sejam adequados ao uso pretendido. O produto no formato em creme foi aprovado também para uso na área externa da região genital feminina”, destaca Alessandra Rebouças, Coordenadora.


Como preservar o equilíbrio emocional diante de tragédias coletivas

"Nosso cérebro é programado para reagir a estímulos ameaçadores como forma de autoproteção. Quando recebemos notícias trágicas como as recentes do Rio de Janeiro ou o tornado na Jamaica, o sistema límbico, responsável pelas emoções, ativa respostas de alerta, medo e empatia. Essas informações despertam conteúdos inconscientes, especialmente arquétipos ligados à destruição e à vulnerabilidade humana, que ressoam em cada um de nós. Jung nos lembra que aquilo que vemos no mundo externo muitas vezes espelha nossos próprios medos internos, e por isso reagimos com tanta intensidade diante do sofrimento coletivo. 

Para nos blindar psicologicamente, não se trata de ignorar o que acontece, mas de desenvolver consciência e limites. Isso significa acolher as emoções despertadas, mas também buscar equilíbrio: fazer pausas nas notícias, reconectar-se com atividades que tragam sentido e lembrar que, mesmo diante do caos, há uma força interior que pode transformar o medo em compaixão. É encontrar, na consciência, um ponto de luz capaz de manter a mente lúcida e o coração presente."

 

Dra. Andrea Beltran - psicóloga e analista junguiana


Do colchonete à chuteira: como cuidar dos itens que te acompanham no treino

 

Confira dicas simples para manter seus itens de treino sempre limpos e  prontos para a rotina fitness

 

Depois do treino, é comum focar no alongamento, no banho e na sensação de dever cumprido, mas, muitas vezes, os equipamentos usados ficam esquecidos no canto. O colchonete continua suado, as chuteiras guardadas ainda úmidas e com grama, a garrafinha com marcas de uso. Com o tempo, isso pode causar mau cheiro, manchas e até desgaste precoce dos materiais.  

A boa notícia é que, com alguns cuidados simples e produtos que você já tem em casa, dá para manter tudo limpo, conservado e pronto para o próximo treino. Pensando nisso, especialistas de Cif, o marca de limpeza da Unilever, reuniram algumas dicas práticas para te ajudar nessa missão: 

 

1. Bolas esportivas (futebol, basquete, vôlei)

Após o uso, limpe com um pano macio e sabão neutro para remover poeira e suor. Se a sujeira estiver mais impregnada, um limpador multiuso suave ajuda a limpar sem deixar resíduos após enxague em água corrente.

 

2. Chuteiras de couro sintético

Depois do jogo, é comum que as chuteiras fiquem cobertas de terra ou grama. Retire o excesso de sujeira com uma esponja e, em seguida, utilize um pano úmido com Cif Limpeza Milagrosa, que limpa mais de 100 superfícies sem esforço*, para remover as sujeiras e toda a extensão do couro sintético.

 

3. Colchonetes e tapetes de borracha

Usados com frequência, os colchonetes e tapetes de borracha acumulam suor e poeira. Após o treino, passe um pano úmido com o produto para uma higienização profunda, que remove sujeiras difíceis e evita odores. Enxágue bem e deixe secar naturalmente antes de guardar.

 

4. Capacetes e viseiras

Essenciais em atividades como ciclismo ou patins, costumam acumular marcas de suor e poeira. Um pano úmido já ajuda na limpeza do dia a dia, mas, para uma manutenção completa, utilize Cif limpeza Milagrosa para garantir a limpeza das partes externas feitas de plástico.

 

5. Bicicletas, skates e patins (partes de plástico e metal pintado)

Use um pano com água e detergente neutro para retirar o pó e a sujeira. Para áreas mais engorduradas, um limpador doméstico não abrasivo ajuda a limpar profundamente sem riscar o material.

 

6. Garrafinhas de plástico

Lave diariamente com detergente neutro e água morna para evitar odores e acúmulo de resíduos. O ideal é enxaguar bem e deixar secar com a tampa aberta.

 

7. Pesos, halteres e máquinas de treino 

Passe um pano úmido após o uso para remover suor e poeira. Uma limpeza regular ajuda a prolongar a vida útil dos equipamentos e manter o ambiente de treino mais higiênico e confortável.

 

*CONSULTE LISTA DAS SUPERFÍCIES EM WWW.CIFLIMPADORES.COM.BR.

Sempre TESTE EM UMA ÁREA NÃO VISÍVEL ANTES DE USAR. Leia e siga o modo de uso que consta no rótulo do produto. Não aplique os produtos em superfícies quentes. Para superfícies em contato com alimentos, enxágue abundantemente com água limpa, após a limpeza. 



Cif
www.ciflimpadores.com.br
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Manter o corpo em movimento promove mais qualidade de vida, mobilidade e socialização para o público da terceira idade

 Atividades adaptadas e acompanhamento especializado para idosos e pessoas com mobilidade reduzida fazem parte do Programa Care, da Bodytech



A busca por qualidade de vida na terceira idade está em alta. Segundo o IBGE, no Brasil são mais de 30 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, e esse número deve dobrar até 2050. Nos últimos anos, o envelhecimento da população vem acompanhado de um novo perfil de idoso. “Esse público está mais ativo, preocupado com bem-estar e disposto a investir em atividades físicas para manter a mobilidade e a independência", observa o professor Yuri de Souza Monteiro, da Bodytech Lago Norte.
 

Os idosos estão descobrindo que se manter em movimento é o caminho para preservar a autonomia, o equilíbrio e a disposição. Na Bodytech, o Programa Care, desenvolvido especialmente para idosos, oferece treinos adaptados, acompanhamento individualizado e orientação de profissionais qualificados. O objetivo é garantir que cada aluno possa se exercitar com segurança, respeitando suas limitações, ritmo e metas pessoais. 

“Com a chegada do verão, atividades como hidroginástica, natação e musculação se tornam ideais para cuidar da saúde e driblar o calor e ainda obter os benefícios de uma prática esportiva”, observa Yuri. 

Além de considerar a faixa etária, um dado é alarmante e pode comprometer a qualidade de vida de uma pessoa idosa: 1 em cada 4 sofre quedas todos os anos, de acordo com o Ministério da Saúde. A prática regular de exercícios é uma das maneiras mais eficazes de reduzir esse risco. A atividade física na terceira idade fortalece músculos e articulações, mantém o equilíbrio e a mobilidade, melhora a circulação, a saúde mental e o convívio social. 

O professor Yuri alerta que um outro fator que mais afeta a autonomia com o passar dos anos é a sarcopenia. Ela é caracterizada pela perda progressiva de massa muscular, força e desempenho físico relacionada ao envelhecimento. É uma condição comum em idosos e pode impactar significativamente a qualidade de vida e a independência. Nesse contexto, a musculação adaptada se torna uma grande aliada, pois estimula a síntese de proteínas musculares e promove o crescimento das fibras (hipertrofia), ajudando a reverter a perda muscular típica da idade.

“Trabalhamos para que o exercício seja uma ferramenta de autonomia. Não se trata apenas de força ou estética, mas de manter o corpo funcional, evitar quedas, melhorar o humor e a qualidade do sono, ou seja, viver com mais saúde”, explica o professor Yuri de Souza Monteiro, da Bodytech Lago Norte. “Cada treino é adaptado às condições do aluno, para que ele possa se movimentar com segurança e prazer, mantendo a frequência das práticas”.

 

Exercícios indicados para idosos e pessoas com mobilidade reduzida

O professor Yuri de Souza Monteiro, da Bodytech Lago Norte, afirma que há uma combinação de técnicas seguras e exercícios adaptados para cada necessidade. As modalidades mais indicadas incluem:

  • Hidroginástica e natação para idosos: reduzem o impacto nas articulações, fortalecem o corpo e ajudam a manter o condicionamento físico mesmo nos dias mais quentes;
  • Musculação adaptada: melhora a força muscular, a postura e o equilíbrio, prevenindo quedas e perda de massa magra;
  • Exercícios de mobilidade e equilíbrio: ampliam a coordenação motora e a estabilidade, fundamentais para o dia a dia;
  • Alongamentos e treinos funcionais leves: estimulam flexibilidade, circulação e relaxamento muscular.

Sempre com acompanhamento de profissionais especializados, além das aulas coletivas, é possível realizar treinos individuais e reavaliações periódicas, fundamentais para evitar lesões e garantir progresso constante. 

“A orientação correta faz toda a diferença. Muitos idosos acreditam que não podem mais fazer musculação, mas com acompanhamento adequado é justamente o contrário: o treino resistido é essencial para manter a força e prevenir limitações. Estes treinos incluem exercícios que fortalecem os músculos ao se opor a uma resistência, como pesos, faixas elásticas ou o próprio corpo”, complementa o professor Yuri de Souza Monteiro, da Bodytech Lago Norte. 

Os benefícios do movimento vão muito além do corpo. A prática regular promove socialização, melhora da autoestima e bem-estar emocional. “O ambiente acolhedor e a troca entre os alunos são fundamentais. Muitos vêm buscar saúde e acabam encontrando amigos e novas motivações”, destaca o professor. 

O Programa Care está disponível nas unidades da Bodytech de Brasília - entre elas, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte, Lago Sul e Sudoeste - e também acolhe pessoas com deficiência motora ou sensibilidades diversas que necessitam de acompanhamento personalizado.

Para mais informações, acesse: www.bodytech.com.br


 Bodytech 

Bodytech Asa Norte

Endereço: Quadra B, SHCN EQN 110/111 - Asa Norte - Brasília (DF)

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (61) 99975-8610

 

Bodytech Asa Sul

Endereço: EQS 110/111 - Asa Sul - Brasília (DF)

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (61) 99202-3259
 

Bodytech Lago Norte

Endereço: Quadra ST SHIN Quadra Ca-04 BL-A LJ-201 3º Piso S/N - Brasília (DF)

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (61) 99348-8923

 

Bodytech Lago Sul

Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) Trecho 2 -Brasília (DF)

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (61) 3224-4149

 

Bodytech Sudoeste

Endereço: Entrequadra Setor Sudoeste (EQSW) 301/302 - Brasília (DF)

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (61) 3327-2822

 

Bodytech Marista

Endereço: R. 147, 75 - St. Marista, Goiânia - GO

Horário de funcionamento: 6h às 22h

Informações: (62) 4013-6464



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