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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Boa nota na redação: saiba como se preparar para abordar qualquer tema no Enem


Diretor da Microlins destaca estratégias fundamentais para conquistar os melhores resultados na prova mais concorrida do país  


O Exame Nacional do Ensino Médio, mais conhecido como Enem, segue como uma das principais portas de entrada para a universidade no Brasil, além de representar uma oportunidade estratégica para programas de bolsas de estudo e acesso ao ensino superior. Apenas em 2024, mais de 4,3 milhões de candidatos se inscreveram para as provas, consolidando o exame como o segundo maior do mundo em número de participantes. Nesse cenário, a redação ganha protagonismo, já que pode garantir até mil pontos e fazer diferença decisiva na classificação final. 

Para Rafael Cunha, diretor nacional da Microlins, maior rede de ensino profissionalizante do Brasil, preparar-se de forma consistente para a redação é hoje uma competência essencial. A habilidade de interpretar qualquer tema proposto e estruturá-lo em um texto dissertativo-argumentativo coeso e crítico é o que possibilita alcançar a nota máxima. 

“Mais do que dominar a norma culta, o candidato precisa se posicionar de forma clara e fundamentada sobre temas de relevância social. Essa capacidade demonstra não apenas conhecimento linguístico, mas também consciência cidadã e repertório sociocultural, características cada vez mais valorizadas no Enem”, afirma. Pensando nisso, o especialista destaca cinco pilares que auxiliam o estudante a abordar qualquer tema de redação com segurança e estratégia.

 

1. Domínio da norma culta 

A redação do Enem exige escrita formal, clara e objetiva. Erros de ortografia, concordância ou pontuação comprometem a nota, já que a banca avaliadora espera que o candidato revele pleno domínio da norma padrão da língua portuguesa. Além disso, o uso correto de conectivos, a manutenção da coesão e a progressão lógica das ideias são diferenciais importantes para sustentar a qualidade do texto.

 

2. Leitura atenta da proposta 

Cada edição do Enem traz um tema acompanhado de textos motivadores que servem como ponto de partida para a argumentação. Ler e interpretar esse material com atenção garante que o candidato não fuja do tema, um erro que pode levar à anulação da redação. Um olhar crítico sobre os textos apresentados ajuda a identificar a problemática central e a direcionar a construção da tese e dos argumentos.

 

3. Pensamento crítico e argumentação consistente 

A banca do Enem valoriza candidatos capazes de refletir sobre os desafios sociais e propor soluções viáveis. Isso significa articular argumentos sólidos, evitar generalizações e fugir de clichês. O estudante deve exercitar a habilidade de estabelecer relações entre o tema e aspectos históricos, culturais, políticos ou econômicos, apresentando uma visão contextualizada e fundamentada da realidade.

 

4. Repertório sociocultural diversificado  

Um bom repertório é construído com leitura constante de livros, artigos, jornais, obras clássicas e conteúdo da atualidade. Referências à Constituição Federal, a dados de órgãos oficiais, a pensadores, aos movimentos sociais ou aos marcos históricos fortalecem a redação e demonstram conhecimento amplo. O candidato que relaciona o tema a diferentes áreas do saber, como filosofia, sociologia, literatura ou ciência, tende a se destacar na avaliação.

 

5. Prática orientada e regular 

Escrever bem é resultado de treino. Elaborar redações semanalmente, corrigidas por professores ou simulando os critérios oficiais do Enem, ajuda a desenvolver ritmo, clareza e objetividade. A prática deve incluir exercícios de gestão do tempo, já que o candidato precisa produzir o texto em até 1h30 durante a prova. Além disso, praticar a elaboração de propostas de intervenção detalhadas que contemplem ação, agente, modo/meio, finalidade e detalhamento garantem o atendimento ao quinto critério de correção do exame.

 

Com mais de três décadas de atuação no setor educacional e reconhecida por sua metodologia prática e atualizada, a Microlins reúne a expertise necessária para preparar os estudantes de forma completa para os desafios da redação do Enem. Ao unir tradição em ensino, recursos pedagógicos modernos e uma rede de mais de 400 unidades em todo o Brasil, a instituição oferece não apenas orientação técnica, mas também acompanhamento próximo, capaz de transformar o processo de estudo em resultados concretos.

 

 Microlins 


Sete de Setembro, educação e o desenvolvimento do patriotismo crítico

 

O 7 de Setembro vai além de uma simples data cívico-histórica que merece ser lembrada anualmente. É uma oportunidade para reavaliar quem somos como nação. E o que isso significa para nós, cidadãos brasileiros, se relaciona diretamente à importância do tipo de educação oferecido, seja ela pública ou particular, pois é nas escolas onde se cultivam as sementes da reflexão sobre o significado desta data, do nosso compromisso com a pátria e da valorização da cidadania, elementos essenciais para fortalecer a conexão entre a sociedade e sua compreensão sobre sua identidade. 

No início da República, José Veríssimo, o principal idealizador da Academia Brasileira de Letras, defendia mudanças significativas na educação brasileira, porém, de forma gradual, lideradas por um governo democrático. Para ele, melhorar a qualidade do ensino público, por exemplo, era um “serviço patriótico da mais alta relevância”. Para Veríssimo, a função da escola ultrapassa a simples transmissão de conteúdos: é responsabilidade dela cultivar uma consciência coletiva em relação aos valores e símbolos nacionais, fomentando um patriotismo saudável e reflexivo. 

Veríssimo destacava a necessidade de um “[...] entendimento da origem compartilhada, das adversidades comuns enfrentadas e superadas, da trajetória e evolução dos mesmos costumes, das mesmas leis e da mesma estrutura organizacional, dos avanços custosos, lentos, porém seguros, da noção exata da solidariedade nacional, e com ela o amor à pátria que nos foi transmitido por nossos antepassados, assim como o firme compromisso de perpetuá-lo, a fim de legá-lo às futuras gerações de forma progressivamente aprimorada”. 

Osório Duque Estrada, um dos autores do Hino Nacional Brasileiro, questionava a criação de narrativas educacionais que glorificavam certos personagens ou acontecimentos, negligenciando outros atores e perspectivas alternativas da Independência. Na carta que publicou em A Escola Primária (1921), Estrada discute como o currículo e as celebrações do centenário da Independência pretendiam estabelecer uma perspectiva tendenciosa da história, perpetuando fantasias históricas e privilegiando certas interpretações políticas em prejuízo de outras. Desse modo, a Semana da Pátria era percebida, por alguns críticos, como uma maneira de fortalecer uma memória nacional idealizada, enquanto o debate crítico e plural sobre o passado ficava em segundo plano. 

Nesse sentido, o historiador José Murilo de Carvalho afirma que, em períodos de transformação social e política (como o rompimento com Portugal, em 1822), a manipulação do imaginário nacional é fundamental tanto para a legitimação de regimes quanto para a criação de identidades coletivas. Assim, as festas e rituais cívicos desempenham um papel disciplinador e de memória, ajudando a criar um senso de pertencimento e responsabilidade em relação à comunidade. 

Atividades como o hasteamento de bandeiras, canto do hino nacional e desfiles cívicos das escolas durante a Semana da Pátria visam promover o orgulho nacional e a valorização do Brasil por cada cidadão. No entanto, um projeto educacional bem planejado sobre o 7 de Setembro deveria abranger também temas que transcendem o civismo convencional, incluindo, por exemplo, inclusão e sustentabilidade. Patriotismo verdadeiro se fortalece ao valorizar a ética social, a diversidade e riqueza tanto cultural quanto ambiental do Brasil. 

Nesse cenário, é evidente que o fortalecimento do ser patriota depende do papel da educação na formação de cidadãos críticos, conscientes e dedicados, em primeiro lugar, ao seu redor (escola, rua e bairro) e, depois, a projetos de alcance maior (cidade, estado, região e país). 

Apoiar iniciativas educacionais que promovam a valorização dos símbolos nacionais, a reflexão crítica sobre a história nacional e a cidadania ativa é contribuir para a construção de uma nação mais unida e apta a enfrentar os desafios do presente e do futuro.

 

Prof. Sérgio Pereira, professor de História do Colégio Presbiteriano Mackenzie, Tamboré
 

*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.



Recomeçar aos 50: os novos caminhos da recolocação profissional e transição de carreira na maturidade

Mais experientes e com novas prioridades, profissionais acima dos 50 anos estão redescobrindo seu valor no mercado por meio da transição de carreira e da reinvenção pessoal e profissional


Chegar aos 50 anos não significa encerrar um ciclo profissional, mas sim repensá-lo. Em um mercado cada vez mais dinâmico e em constante transformação, muitos profissionais maduros têm optado ou sido levados a fazer uma transição de carreira, seja por desejo pessoal, mudanças no setor ou necessidade de recolocação.

Dados mais recentes mostram que, em 2022, 13,45 milhões de pessoas com mais de 50 anos estavam ativas no mercado formal no Brasil, conforme os registros da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).

A maturidade traz consigo um grande diferencial competitivo: a experiência. No entanto, o preconceito etário ainda é um desafio real. Apesar disso, empresas mais inovadoras já começam a enxergar valor na diversidade geracional, e programas de inclusão para profissionais sêniores estão ganhando força no Brasil.

Pedro Luiz Alves, sócio da Ação Consultoria e Educação Corporativa e especialista em treinamento e gestão de pessoas, acredita que esse momento de virada pode ser uma grande oportunidade de transformação. Segundo ele: "A transição de carreira após os 50 exige coragem e preparo, mas pode ser extremamente gratificante. A maturidade oferece uma visão estratégica, inteligência emocional e resiliência que muitas vezes faltam nos profissionais mais jovens. O segredo está em ressignificar a trajetória e atualizar as competências para os novos contextos do mercado."  

Além disso, a experiência acumulada ao longo da carreira posiciona o profissional 50+ como um elo fundamental na transição geracional que as empresas enfrentam hoje. Ao atuar como mentor para jovens talentos — especialmente da geração Z — ele transmite conhecimento prático, visão estratégica e valores organizacionais sólidos, ajudando a acelerar o desenvolvimento dessa nova força de trabalho. Nesse papel, o profissional maduro não apenas agrega resultados, mas também contribui para construir culturas mais colaborativas, inovadoras e sustentáveis dentro das organizações.

Recolocar-se ou mudar de carreira nessa fase da vida requer planejamento. Revisar o currículo, investir em capacitação, buscar mentorias, fortalecer o networking e compreender as novas demandas do mercado são passos fundamentais. Áreas como consultoria, educação, empreendedorismo e economia criativa têm se mostrado bastante receptivas a profissionais com ampla bagagem e capacidade de liderança.

A transição também pode envolver uma mudança de propósito. Muitos profissionais buscam, nessa fase, alinhar seus valores pessoais com o trabalho, buscando atividades que tragam não apenas retorno financeiro, mas também satisfação pessoal e impacto positivo.

Pedro Luiz Alves reforça: "Nunca é tarde para recomeçar. O mercado está mudando, e quem se adapta com inteligência e atitude encontra novas portas abertas, muitas vezes mais alinhadas com quem se tornou ao longo da vida." 



Pedro Luiz Alves - Sócio e fundador da Ação Consultoria. Dirigiu a Divisão de Treinamento e Desenvolvimento da Trevisan Consultores de Empresas. Especialista em Dominância Cerebral, Preferências Humanas, Tipologia Junguiana e instrumentos de assessment como DISC, MBTI e Estilos Comportamentais. Formação como Coach pela Association For Talent Development (ATD) e Cultural Awareness pelo MIT


Distante do necessário: investimento em saneamento precisa mais do que dobrar para universalização

 

O montante restante necessário para a universalização do saneamento, até 2033, é de R$ 454,1 bilhões

 

Para alcançar as metas de universalização do saneamento básico no Brasil, ou seja, 99% da população com acesso à água e 90% com coleta de esgoto até 2033, o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), do Ministério das Cidades, estima uma necessidade de aproximadamente R$ 516,4 bilhões (valores atualizados para junho de 2023). 

No entanto, esses valores não consideram os investimentos realizados nos anos de 2021 a 2023, já disponíveis no SNIS e no SINISA. Esses investimentos foram de aproximadamente R$ 13,6 bilhões em 2021; R$ 22,5 bilhões em 2022 e R$ 25,6 bilhões em 2023, a preços correntes, respectivamente. Ao se ajustarem esses investimentos para valores de junho de 2023, obtêm-se aproximadamente R$ 18,9 bilhões em 2021; R$ 20,8 bilhões em 2022; e os mesmos R$ 25,6 bilhões em 2023, respectivamente. 

Ao subtrair esses investimentos já feitos, ajustados a preços de junho de 2023, o montante restante necessário para a universalização do saneamento, até 2033, é de R$ 454,1 bilhões. Isso significa que, para cumprir o prazo legal até 31 de dezembro de 2033, serão necessários investimentos anuais de R$ 45,1 bilhões entre 2024 e 2033. 

Comparativamente, a média de investimentos dos últimos cinco anos (2019-2023), é de aproximadamente R$ 20,7 bilhões. Esse dado indica que o Brasil precisará mais do que dobrar o volume de investimentos anuais, e mantê-lo nesse patamar, para que a universalização seja uma realidade. 

Um estudo do Trata Brasil aponta que entre 2019 e 2023, o país não apresentou uma evolução significativa nos indicadores de saneamento básico. O atendimento de água registrou uma pequena regressão de -0,5 ponto percentual (p.p.), enquanto a coleta e o tratamento de esgoto evoluíram apenas 2 p.p. e 5,5 p.p., respectivamente. Para que a universalização se concretize até 2033, o aumento substancial do volume de investimento é fundamental, resultando na melhora dos indicadores e levando o acesso ao básico para mais pessoas.


Intercâmbio sem perrengue: como o aluguel de carros pode ser seu aliado

Especialista apresenta cinco razões que tornam o aluguel de veículos uma escolha estratégica para estudantes brasileiros nos EUA


O intercâmbio continua sendo um dos maiores sonhos dos jovens brasileiros, e a procura por essa experiência internacional continua crescendo em todo o mundo. De acordo com a Agência Belta, os Estados Unidos permanecem no topo da lista de destinos preferidos, concentrando 22,8% do interesse dos estudantes do Brasil. No entanto, a rotina fora do país pode trazer desafios de mobilidade. Para muitos, alugar um carro durante a temporada de estudos se apresenta como uma solução prática, oferecendo liberdade para explorar diferentes regiões com mais segurança, comodidade e bom custo-benefício. É o que ressalta, Diego Moralles, CEO da CFO Auto Group, concessionária e locadora de automóveis nos Estados Unidos, “essa é uma alternativa cada vez mais estratégica, alugar um carro garante liberdade e praticidade ao estudante durante o intercâmbio”, comenta.

O profissional elenca cinco motivos que reforçam a vantagem do aluguel de automóveis para estudantes internacionais. São eles: .


Mobilidade: Em muitos destinos, o transporte público pode ser restrito, com linhas que não chegam a áreas residenciais, horários reduzidos à noite ou conexões demoradas. Isso compromete tanto a rotina acadêmica quanto a vida social do estudante. Ter um carro alugado garante independência, permitindo sair e voltar no horário que quiser, conhecer cidades vizinhas e até economizar tempo em deslocamentos diários.


Custo-benefício: Ao contrário do que muitos pensam, alugar um carro pode sair mais barato do que depender exclusivamente de transporte público ou aplicativos de corrida. Se dividido entre colegas, por exemplo, o valor diário da locação se torna altamente competitivo, muitas vezes menor que a soma de passagens de trem, metrô e ônibus em trajetos mais longos. 


Experiências além da sala de aula: Ter um carro à disposição significa transformar fins de semana ou tempo livre em oportunidades de viagem, explorando cidades vizinhas e pontos turísticos fora das rotas tradicionais. Estar motorizado também facilita tarefas do dia a dia, como idas rápidas a supermercados, por exemplo.


Segurança e comodidade: Para os estudantes e principalmente para as famílias que ficam longe, a confiança é fundamental. Por isso, ao alugar um veículo é preciso escolher uma empresa confiável.  “Procure por locadoras especializadas, que oferecem manutenções periódicas, possuem seguro completo e dispõe de diferentes modelos, dos compactos econômicos para uso individual até SUVs para grupos maiores. Seguir esse padrão de qualidade reduz riscos de imprevistos e garante a tranquilidade de assistência especializada caso necessário. Um outro ponto, é procurar por empresas que falem o mesmo idioma, isso vai facilitar o processo e é um diferencial importante para quem está se adaptando a um novo país”, aponta o especialista da CFO.


Mais oportunidade de conhecer a cultura local: Ao dirigir em outro país, o estudante tem a chance de conhecer as regras de trânsito locais, observar hábitos da população e descobrir paisagens fora da maioria dos circuitos turísticos tradicionais, já que tem a possibilidade de explorar novos lugares a qualquer momento. Essa imersão cultural também é um tipo de complemento da formação acadêmica, pois essas experiências únicas contribuem diretamente para a independência, maturidade e visão de mundo do aluno.

 

CFO Auto Group



Julgamento de Bolsonaro: a vingança implacável do sistema contra quem ousou enfrentá-lo

Não há como chamar de Justiça o julgamento que teve início, nessa terça-feira (2/9), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília-DF, contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). O que estamos presenciando é a maior perseguição política da história do Brasil. 

O cenário, marcado pela quase certa condenação do liberal e de outros sete réus, escancara questionamentos morais sobre os limites da Alta Corte e os excessos na interpretação da lei. O que se desenha no horizonte é vingança implacável do próprio sistema contra quem ousou enfrentá-lo, com coragem e franqueza.

 O processo é manchado por cerceamento de defesa. Juízes com vínculos políticos claros — alguns próximos ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — assumiram a posição de árbitros numa batalha que deveria, por princípios constitucionais, ser técnica e imparcial. As contradições na condução do caso comprometem profundamente o conceito de Justiça em nosso País. Quem julga também é vítima, relata, se defende, ataca. Joga em todas as posições e quer, ainda, bater o pênalti. 

Enquanto o Brasil mergulha em três anos de escândalos de corrupção, de alta de preços, de desemprego, de lambanças diversas - como a famigerada tentativa de taxação do Pix - e protagoniza até rombo no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o foco da elite no poder é apenas um: culpar Bolsonaro. 

Não existe plano para o futuro, nem projeto nacional para os verdadeiros e urgentes problemas enfrentados no dia a dia pela população. O que há, e não de agora, é apenas perseguição - diga-se de passagem, ferrenha, movida por um misto de ódio e de ressentimento. 

A tentativa de calar Bolsonaro é, na verdade, um recado para todos àqueles que contestam, perplexos, os rumos que o País tomou. Afinal, transformaram divergência em crime, liberdade de expressão, em ameaça, e a oposição em algo a ser eliminado - o quanto antes, de preferência. Mas não há narrativa capaz de esconder a verdade que milhões de brasileiros já enxergaram: a Democracia, conquistada a duras penas, está em risco. 

A cada dia, nossa liberdade morre um pouco mais, sufocada pelo autoritarismo disfarçado de legalidade. O povo, porém, não assiste a isso passivamente. Existe esperança e luta contra tudo e contra togas que pensem o contrário. E ninguém personifica melhor essa luta do que Bolsonaro, o maior e mais importante líder da Direita da história recente do Brasil. 

Nossa nação, desperta e atenta, não ficará em silêncio face a tudo isso. Em 7 de setembro, Dia da Independência, manifestações democráticas vão se multiplicar pelo País. Não será apenas um ato político, mas, sobretudo, um grito por Justiça e pela defesa da liberdade. 

Estaremos nas ruas pelo direito de o Brasil existir como nação soberana; pelo direito de os cidadãos se expressarem sem medo; e pelo direito de não testemunharmos um líder popular condenado sem crime e num tribunal de cartas marcadas. 


Rosana Valle - deputada federal pelo PL-SP, em segundo mandato; presidente da Executiva Estadual do PL Mulher de São Paulo; jornalista por formação há mais de 25 anos; e autora dos livros “Rota do Sol 1 e 2”

 

Mais da metade dos profissionais de tecnologia no Brasil estão insatisfeitos com o salário, revela pesquisa da Michael Page

 Percentual de 53% é superior à média global (36%) e da América Latina (47%)

 

Nem mesmo os profissionais de tecnologia, normalmente vistos como bem-remunerados, estão imunes ao descontentamento com seus rendimentos. É o que aponta o estudo global Talent Trends Tech 2025, da Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de executivos. De acordo com a pesquisa, 53% declararam estar infelizes com seus salários O índice é superior à média global (36%) e da América Latina (47%). 

Parte do descontentamento desses profissionais pode ser explicado quando questionados sobre o último aumento. O maior percentual registrado, de 23% cada, é daqueles que nunca tiveram aumento, ou também dos contemplados com reajuste nos últimos 12 meses. Somaram 16% os que tiveram aumento nos últimos seis meses. Já 13% cada, foram agraciados com aumento há três meses ou há mais de dois anos. Os que tiveram acréscimo nos ganhos em até dois anos representaram 11%. 

“A insatisfação salarial não se limita ao aspecto financeiro, mas está diretamente relacionada à percepção de reconhecimento e valorização profissional. Em um mercado altamente competitivo, onde a retenção de talentos é um desafio crescente, é fundamental que as organizações adotem políticas de remuneração compatíveis com a realidade do setor”, analisa Juliana França, gerente executiva da Michael Page.

 

Novos desafios profissionais em modo “ativado” 

A pesquisa também investigou o comportamento profissional em relação à mobilidade: 54% dos profissionais brasileiros de tecnologia afirmaram estar buscando ativamente uma nova oportunidade de trabalho, dado levemente inferior à média da América Latina (55%) e superior à média mundial (50%). 

Entre os principais motivos apontados pelos respondentes para estarem procurando ativamente uma nova oportunidade, apareceram: não satisfeito com o salário atual (44%), quer uma promoção (37%), insatisfeito com as decisões tomadas pela liderança sênior (30%), quer explorar oportunidades internacionais (27%), entediado com meu papel e responsabilidade atuais (26%), entre outros.  

“Os profissionais de tecnologia estão cada vez mais conscientes do seu valor no mercado. A procura ativa por emprego, nesse contexto, é uma resposta estratégica à estagnação percebida nas companhias onde atuam. As empresas precisam revisar suas políticas de remuneração, investir em planos de carreira consistentes, além de cultivar uma cultura de valorização genuína. Ignorar esse movimento é correr o risco de perder talentos para concorrentes mais atentos às demandas do novo perfil profissional”, diz França.

 

Promoção é movimento raro ou inexistente para maioria 

O relatório também traz um dado surpreendente: boa parte dos profissionais de tecnologia recorda ter sido promovido há mais de dois anos (35%) ou nunca ter sido promovido (30%).  

“A promoção de profissionais de tecnologia tem se tornado um ponto crítico nas estratégias de gestão de talentos. Essa demora ou a completa ausência de promoção pode ser atribuída a diversos fatores: estruturas organizacionais pouco flexíveis, ausência de critérios claros para evolução profissional, falta de planejamento estratégico de recursos humanos, ou mesmo uma cultura empresarial que negligencia o desenvolvimento interno. O impacto dessa estagnação é significativo: profissionais desmotivados tendem a reduzir seu engajamento, buscar oportunidades externas ou até migrar para mercados mais dinâmicos”, analisa Juliana França.  

“É fundamental que as empresas revisem seus modelos de gestão de carreira, estabelecendo trilhas de crescimento transparentes, metas objetivas e avaliações periódicas que permitam identificar e recompensar o mérito. A promoção não deve ser vista apenas como um reconhecimento pontual, mas como parte de uma estratégia contínua de valorização e retenção de talentos”, finaliza.  

Talent Trends Tech 2025 é um dos levantamentos mais abrangentes sobre o mercado de trabalho global de tecnologia, conduzido entre novembro e dezembro de 2024, em 36 países. Ele conta com a participação de cerca de 5 mil profissionais e líderes de tecnologia no mundo. O objetivo do estudo é oferecer uma perspectiva dupla dos desafios atuais e como transformá-los em ações concretas ao longo de 2025.
 
 

Falta menos de um ano: veja quanto custa viajar para acompanhar a Copa do Mundo 2026 nos EUA, Canadá e México

Com a expectativa crescente por um dos eventos esportivos mais famosos do planeta, a Civitatis destaca os custos de passagens, hospedagem e passeios para acompanhar a Copa do Mundo e aproveitar as atrações locais


A Copa do Mundo FIFA 2026 está chegando e, com as passagens aéreas começando a ser disponibilizadas para os destinos que recebem o torneio, que acontece entre junho e julho, é hora de os brasileiros planejarem a viagem para acompanhar os jogos de perto. 

Segundo Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis Brasil, o evento deve impulsionar fortemente o turismo local. “Com as partidas distribuídas entre EUA, Canadá e México, o viajante pode ir além do futebol: buscar experiências culturais autênticas, atrações turísticas das cidades-sede e bate-voltas nos arredores”, comenta. 

Pensando nisso, a Civitatis, plataforma presente em mais de 160 países e líder em passeios guiados em português, selecionou as principais cidades do torneio, reunindo informações sobre passagens aéreas, hospedagem e experiências que podem ser aproveitadas enquanto se acompanha a Copa. Os valores das passagens consideram voos entre junho e julho de 2026, cotados em agosto de 2025. 

 

Dallas, EUA

Dallas, Texas

Dallas será a cidade-sede com mais jogos na Copa do Mundo de 2026: nove partidas estão programadas. Além de acompanhar os jogos no AT&T Stadium, estádio que recebe jogos do time de futebol americano Dallas Cowboys, os visitantes podem aproveitar diversas experiências pela cidade com o Dallas CityPASS®, que garante acesso à atrações turísticas como o Museu Perot de Natureza e Ciência, o mirante GeO-Deck da Reunion, o Zoológico de Dallas e o Museu do Holocausto e dos Direitos Humanos.

Já uma opção de experiência fora do comum é o Tour dos Fantasmas de Dallas, que percorre os cantos mais “assombrados” da cidade.
 

Passagens aéreas São Paulo – Dallas: R$ 4.500,00 a R$ 5.700,00

Hospedagem Dallas (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 500,00 a R$ 800,00/dia

Dallas CityPASS®: R$ 327,87/pessoa

Tour dos Fantasmas de Dallas: R$ 164,79/pessoa
 

 

Nova York, EUA

O Top of The Rock fica no Rockfeller Center, em Nova York

Nova York receberá oito jogos e oferece uma combinação única de futebol, cultura e entretenimento. Enquanto estiver na cidade, os visitantes podem visitar o Museu de História Natural, fazer um cruzeiro com almoço ou jantar pelo Hudson, ou ver a cidade de cima no Top of The Rock.

 

Passagens aéreas São Paulo – Nova York: R$ 4.700,00 a R$ 6.400,00

Hospedagem Nova York (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 800,00 a R$ 1.300,00/dia

Ingresso Museu de História Natural: R$ 172,86/pessoa

Cruzeiro com almoço ou jantar pelo Hudson: R$ 570,45/pessoa

Ingresso Top of The Rock: R$ 255,99/pessoa

 

 

Los Angeles, Califórnia

Universal Studios Hollywood, em Los Angeles

Los Angeles também terá oito partidas da Copa, e os turistas podem aproveitar para conhecer praias famosas como Santa Monica e Venice Beach, personalizar sua própria estrela na Calçada da Fama em Hollywood, se divertir no Universal Studios Hollywood, ou ainda visitar estúdios de cinema da Warner Bros em um tour guiado.

 

Passagens aéreas São Paulo – Los Angeles: R$ 5.800,00 a R$ 7.300,00

Hospedagem Los Angeles (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 500,00 a R$ 1.100,00/dia

Ingresso para Universal Studios Hollywood: R$ 628,07/pessoa

Estrela na Calçada da Fama: R$ 189,22/pessoa

Visitar estúdios de cinema da Warner Bros: R$ 437,92/pessoa
 

 

Atlanta, EUA

Aquário da Geórgia, em Atlanta

Atlanta receberá oito jogos e é famosa pela mistura de história, cultura e entretenimento. Enquanto estiver na cidade, os visitantes podem fazer o free tour de Martin Luther King, conhecer o Aquário da Geórgia ou fazer um tour pelos cenários de Stranger Things.

 

Passagens aéreas São Paulo – Atlanta: R$ 5.800,00 a R$ 7.500,00

Hospedagem Atlanta (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 500,00 a R$ 800,00/dia

Ingresso Aquário da Geórgia: R$ 293,81

Tour pelos cenários de Stranger Things: R$ 864,32/pessoa
 

 

Vancouver, Canadá

Vancouver, Canadá

Vancouver receberá sete jogos da Copa e é perfeita para quem quer combinar futebol e natureza. Durante a visita na cidade, o visitante pode fazer um tour de street art por Vancouver com degustação de cervejas, ou optar por uma aventura, como o rafting no rio Elaho.

 

Passagens aéreas São Paulo – Vancouver: R$ 6.500,00 a R$ 8.500,00

Hospedagem Vancouver (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 600,00 a R$ 1.100,00/dia

Tour de street art por Vancouver com degustação de cerveja: R$ 512,83/pessoa

Rafting no rio Elaho: R$ 1.095,07/pessoa


 

Cidade do México, México

Ruínas de Teotihuacán, próximo a Cidade doMéxico

A Cidade do México terá cinco jogos e é um destino perfeito para combinar futebol com cultura e gastronomia. Os turistas podem visitar as ruínas de Teotihuacan, visitar os museus de Frida Kahlo e Diego Rivera, ou explorar mercados locais e experiências gastronômicas.

 

Passagens aéreas São Paulo – Cidade do México: R$ 6.500,00 a R$ 7.500,00

Hospedagem Cidade do México (casal – 2 a 3 estrelas): R$ 250,00 a R$ 600,00/dia

Excursão a Teotihuacán: R$ 277,74/pessoa

Ingressos museus de Frida Kahlo e Diego Rivera: R$ 172,86/pessoa

 


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