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sexta-feira, 7 de março de 2025

Exposição Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará inspira atividades do programa CCBB Educativo – Arte e Cultura

Em março, programação traz como destaques ação cênico-musical, Sensorial Estúdio, oficinas, mediação de leitura, contação de histórias, dentre outras atividades 

 

A programação do CCBB Educativo – Arte e Cultura para o mês de março reunirá uma série de atividades gratuitas, com o objetivo de proporcionar, sobretudo para as crianças e suas famílias, opções lúdicas e divertidas. Ao longo do mês, as ações terão como base a exposição “Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará”, que fica em cartaz até 05/05.

Dentre os destaques das atividades inspiradas na mostra, está a Ação Cênico-Musical Som em Cena: “Encantarias Paraenses”, performance com canções autorais que transitam pelos diversos ambientes de tempo e espaço no Pará, em ritmos que vão do boi ao brega, passando pelo carimbó.

A programação também traz o Sensorial Estúdio: “Tá bem na foto!”, espaço que mostra como funciona o princípio da fotografia, por meio de uma câmara escura imersiva. Já para os pequenos, a programação traz brincadeiras tradicionais e cantos de acalanto nos ritmos do retumbão, carimbó e xote marajoara. Os visitantes também poderão participar de oficinas de fotografia para crianças, com o uso de espelhos, negativos, relicários e códigos de fonte para a criação de figuras com folhas e tinta.

Haverá ainda uma oficina para a produção de amuletos de proteção, feitos com cascas de árvores e sementes amazônicas, materiais sustentáveis de longa durabilidade, e fitas coloridas. Para as famílias que apreciam contações de histórias, o projeto Conto um Conto reunirá obras vindas do Norte do país. Já o projeto Que Livro é Esse? fará a mediação de leitura de livros inspirados na cultura amazônica e fotografia.

E como no mês de março celebra-se o Dia internacional da Mulher, o CCBB Educativo – Arte e Cultura convida a mestra em arte/educação Giselda Perê e a musicista, contadora de histórias e educadora Mariana Per para contar histórias que nos chamam a partilhar um olhar sobre o feminino, a natureza e a sabedoria.

A programação terá também o Encontro com Professores “A vivência por meio do carimbó: uma proposta pedagógica”, comandado por Alexandre Taiki. E, por fim, para o público que tiver o interesse de uma visita mediada pelos espaços expositivos ou prédio histórico do CCBB – SP, haverá diversas opções de dias e horários, incluindo visitas especiais em libras.

 

CCBB EDUCATIVO – ARTE E CULTURA – PROGRAMAÇÃO DE MARÇO

 

AÇÃO CÊNICO-MUSICAL


Som em Cena – “Encantarias Paraenses”

Som em Cena é uma ação cênico musical que medeia valores e assuntos da exposição em cartaz no CCBB. Para a mostra "Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará", as composições transitam pelos diversos ambientes de tempo e espaço no Pará. Do boi ao brega, passando pelo carimbó, a estética da música paraense será ofertada pela equipe do CCBB Educativo - Arte e Cultura. Com performance em Libras e canções autorais, “Encantarias Amazônidas” fala sobre a floresta, a cidade, a fotografia e o feminino, com suas lutas, conquistas, celebrações, sua diversidade, sua riqueza e sua arte. 

Dias: 08 a 31/03. Segunda, quinta, sexta, sábado, domingo, exceto feriados.

Horário: 13h30

Duração: 30 min

Local: Mezanino

Capacidade: 200 pessoas

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

                           

Som em Cena


 

ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E OBJETOS RELACIONAIS


Sensorial Estúdio - “Tá bem na foto!”

A expressão paraense “tá bem na foto!” indica pompa e prestígio. E quem está sendo aplaudido é o Pará! Nesse Sensorial Estúdio, o CCBB Educativo - Arte e Cultura apresenta como funciona o princípio da fotografia com uma câmara escura imersiva. Deslocando a visão para outras sensações, são trazidos os retratos de Dona Onete e Dona Coló de forma tridimensional e tátil, com o contexto olfativo e sonoro do Ver-O-Peso: banhos de cheiros e os ruídos do mercado. 

Dias: 08 a 31/03. Exceto terças-feiras.

Horário: 10h às 13h e das 14h às 18h

Local: 1º andar

Capacidade: 5 pessoas por vez

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

 

 

PRIMEIRO BRINCAR


Brincadeiras e Acalantos do Pará

A exposição “Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará” apresenta o olhar de mulheres para as crianças e suas infâncias. Desta maneira, a atividade Primeiro Brincar traz brincadeiras tradicionais e cantos de acalanto nos ritmos do retumbão, carimbo e xote marajoara. 

Dias: 08 a 31/03. Sábados e domingos.

Horário: 15h

Duração: 1h

Local: Mezanino

Capacidade: 15 pessoas

Classificação indicativa: Livre. Crianças e famílias. Especialmente recomendado para crianças entre 0 a 3 anos.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB


OFICININHA


Folheando a Imaginação

A fotografia paraense é apresentada em diferentes suportes como espelhos, negativos, relicários, códigos de fonte. Para o Oficininha, trazemos essa característica da fotografia expandida em uma atividade de criação de figuras com folhas e tinta. O Pará é inspiração para a imaginação. 

Dias: 08 a 31/03. Sábados e domingos.

Horário: 16h

Duração: 1h

Local: Mezanino

Classificação indicativa: Livre. Crianças e famílias. Especialmente recomendado para crianças entre 4 e 7 anos.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

 

Oficininha – Folheando a Imaginação

 

OFICINA INTEGRADA


Ofícios de Erveiras

É para atrair o amor, é para prosperidade, é para amparar a família, espantar o mau-olhado e trazer saúde, acabar com a saudade. É para pedir viagem. “Ofícios de Erveiras” é um espaço idealizado para uma experimentação a partir da exposição “Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará”. Materializando uma vontade para encaminhar desejos, serão produzidos amuletos de pedidos e proteção, inspirados nos ofícios das erveiras do Mercado Ver-O-Peso. 

Com cascas de árvores e sementes amazônicas, materiais sustentáveis de longa durabilidade, é possível criar um talismã com utilidade e leveza. O arremate se faz com fitas coloridas como as usadas com alegria e coletividade na tradicional festa Arraial do Pavulagem. 

Dias: 08 a 31/03. Sexta, sábado, domingo e segunda-feira.

Horário: Quartas às Segundas, das 10h às 18h.

Duração: 1h

Local: 1º andar

Capacidade: 10 pessoas por horário

Classificação indicativa: a partir de 5 anos.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB


CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


Conto um Conto: Arreda pra cá

O Conto um Conto deste mês está recheado de histórias vindas do Norte de nosso país. “Arreda pra cá” é expressão paraense que chama pra chegar mais perto. O Pará traz uma rica cultura da tradição oral, onde figuras incríveis vão nortear o imaginário de crianças e adultos no CCBB São Paulo. Durante a exposição “Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará” O CCBB Educativo - Arte e Cultura preparou as seguintes histórias para receber os visitantes:

 

História da Matita Pereira - Se você ouvir um assobio no telhado no meio da noite, nunca responda! Todo desejo vem com um preço, e esta bruxa sabe muito bem como cobrar os seus trabalhos. Matita Pereira, parece uma velhinha indefesa durante o dia, mas é durante a noite que ela revela seu poder e sua magia.

 

O amuleto das Icamiabas, as mulheres amazonas - Conta-se de um lugar, onde as mulheres encontram os homens uma vez por ano. Ao darem à luz a seus filhos homens, os criam até os sete anos. Depois disto, seus pais voltam à ilha para buscar o menino e levam com ele um amuleto em formato de sapo, um muiraquitã. Esta história é sobre o reino das Icamiabas, que para cumprirem sua missão, deixam os homens vivendo do outro lado do rio.

 

Os filhos da cobra grande - Certa vez, uma mulher engravidou de uma das espécies de cobra grande existente na região amazônica e teve um casal de gêmeos, Honorato e Maria. Como os filhos tinham o aspecto de cobras, a mãe lançou as crianças ao rio. Mas o que ela não sabia, era que cada um deles carregava a bondade e maldade dentro de si. Como será que esta história vai continuar?

 

Jaci e a Lua - Alguém já ouviu falar na Vitória Régia? Essa linda flor nasceu do amor de duas apaixonadas, Jaci e a Lua. Esta narrativa sensível conta sobre a pitada de sonho e a grande determinação que se precisa ter para viver um grande amor.

 

Contos de Visagem - Partindo da coletânea de histórias “Visagentas” de Iaci Gomes e Renata Segtowick, selecionamos alguns contos feministas arrepiantes.

 

Dias: 08 a 31/03. Segunda, Sexta, Sábado e Domingo, às 14h.

Duração: 1h

Local: Mezanino

Capacidade: 200 pessoas por horário

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

 

MEDIAÇÃO DE LEITURA


Que Livro é Esse? – Te abicora

Com base na exposição “Vetores-Vertentes: Fotógrafas do Pará”, o CCBB Educativo - Arte e Cultura fará mediação de leitura de livros inspirados na cultura amazônica e fotografia. A partir de uma curadoria literária, a roda de mediação vivifica as palavras e as ilustrações para engajamento do público na leitura compartilhada. Dentre os livros deste mês, a programação traz como destaque:

 

Tuiupé e o maracá mágico de Auritha Tabajara, de Paola Tôrres e Tai - Uma narrativa em versos que celebra o poder da infância e dos povos originários -- e tudo que pode acontecer quando nos permitimos sonhar.

 

Sou indígena, de Cláudia A. Flor de Maria - Um poema-manifesto ricamente ilustrado para exaltar a importância e a maravilha de ser e se reconhecer indígena.

 

A festa no céu - um conto do nosso folclore, de Angela Lago - O urubu-rei resolve fazer uma grande festa, onde todos que possuem asas foram convidados. Mas a Dona. Tartaruga, imaginem, resolve ir até lá.

 

Vó, para de fotografar!, de Ilan Brenman e Guilherme Karsten - As manias de nossos mais-velhos tem muito a nos ensinar sobre o tempo. Com humor e delicadeza, essa história é de uma senhora que fotografa tudo o que causa estranheza na sua neta.

 

Fotografias de Miguel, de Eraldo Miranda e Fernanda Rodrigues - Houve um tempo em que as fotografias eram tiradas com uma máquina de fotografar. Era assim que Miguel registrava suas vistas, mas a máquina iria pifar. Como ele poderia guardar suas imagens?

 

Dias: 08 a 31/03. Sábados e domingos.

Horário: 11h

Duração: 1h

Local: Mezanino

Capacidade: 50 pessoas

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

 

Que Livro é Esse?


DATA COMEMORATIVA


Mulheres Contadoras de Histórias com Giselda Perê e Mariana Per

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o programa CCBB Educativo - Arte e Cultura convida Giselda Perê e Mariana Per para contar histórias que nos chamam a partilhar um olhar sobre o feminino, a natureza e a sabedoria.  

Mariana Per é musicista, contadora de histórias e educadora. Gerente de Educação e Especialista em Educação e Diversidade no Instituto Tomie Ohtake. 

Giselda Perê é mestra em arte/educação pelo Instituto de Artes da Unesp, artista e educadora há mais de 20 anos. Dedica-se à criação artística que valorize as sabedorias, as estéticas e a oralidade presente em nossas ancestralidades africanas e afro-brasileiras. Na educação já atuou em sala de aula por mais de 10 anos, e há 14 anos fundou a Agbalá Conta e com ela, dedica-se à criação na arte da narrativa, à formação de artistas e professores que buscam descolonizar o pensamento, e investigar novas epistemologias fundadas nas culturas tradicionais pretas africanas e brasileiras. É atriz no Clã do Jabuti, e diretora artística na Cia Quatro Ventos. Foi coordenadora da equipe educativa da exposição Lélia em nós: festas populares e a americanidade, no Sesc Vila Mariana.

 

Dia: 16/03. Domingo.

Horário: 15h

Duração: 2h

Local: Cinema

Capacidade: 60 pessoas

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante agendamento prévio. Retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB.

 

ENCONTRO COM PROFESSORES


A vivência por meio do carimbó: uma proposta pedagógica com Alexandre Taiki

A história do carimbó aporta diferentes referências ancestrais e temáticas paraenses que serão abordadas nessa roda de conversa. As propriedades do som serão trabalhadas com o corpo como instrumento. Após a vivência do ritmo do carimbó, será realizada a roda com o auxílio dos instrumentos como maracas, curimbó e banjo. 

Alexandre Taiki é graduado em Licenciatura em Música (FPA - 2016) com curso de capacitação para professor de musicalização (EMESP - 2018). Participou da Associação Nipo Brasileira da Amazônia - Percussão Japonesa - Taiko (2002-2009) pela qual fez intercâmbio do Grupo Kotaru - Yguazu (Paraguai - 2009). Trabalhou como professor de musicalização infantil (2015-2021) e como educador e assistente de coordenação no CCBB Educativo SP - AKA (2023-2025/2015-2016). Participou de diversos festivais artísticos em Belém do Pará e São Paulo.

 

Dia: 22/03. Sábado.

Horário: 10h

Duração: 2h

Local: Cinema

Capacidade: 60 pessoas

Classificação indicativa: Livre.

Entrada gratuita, mediante agendamento prévio. Retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB.


VISITA EDUCATIVA AGENDADA

Visitas mediadas aos espaços expositivos ou prédio histórico do CCBB SP, elaboradas pela equipe educativa, para diálogo com o público e aprofundamento sobre a programação. As visitas visam contribuir com a experiência de estar com arte, ampliando e conhecendo novos repertórios, por meio de uma conversa cheia de trocas de saberes. A atividade atende a grupos de estudantes, professores, organizações sociais, instituições culturais e museológicas.

 

Às sextas-feiras (às 17h) e aos domingos (às 12h) também são realizadas visitas educativas em libras, com capacidade de até 15 pessoas.

 

Dias: 08 a 31/03. Segundas, quartas, quintas e sextas, exceto feriados

Horário: 9h30 e 15h

Duração: 1h

Local: Espaços expositivos do Prédio Histórico do CCBB.

Capacidade: Até 45 pessoas.

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante agendamento prévio

 

VISITA EDUCATIVA ESPONTÂNEA


Dias: 08 a 31/03. Todos os dias, exceto terças

Horário: Segundas, quartas e quintas: 12h e 17h. Sextas: 12h. Sábados e domingos: 17h

Duração: 1h

Local: Espaços expositivos do CCBB (prédio histórico e prédio anexo)

Capacidade: 15 pessoas

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos no site bb.com.br/cultura ou bilheteria do CCBB

 

 

Serviço:

Site para mais detalhes: https://programaccbbeducativo.com.br/

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP 

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta há uma parada no metrô República e ponto final no estacionamento. Das 12h até o fim das atividades no CCBB, sob demanda.

 

bb.com.br/cultura

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ccbbsp@bb.com.br

 

Março no Museu do Ipiranga

Visita mediada com Educativo no Saguão do Museu do Ipiranga
Foto: José Rosael

Programação gratuita tem palestra sobre história e moda, curso para profissionais de turismo e visitas mediadas sobre a representação das mulheres na história


As atividades são integralmente presenciais no edifício-monumento e serão conduzidas por educadores do Museu e pesquisadores ligados à instituição

 

O Museu do Ipiranga preparou uma agenda diversa para o mês de março, com temas que incentivam a revisão histórica da representação das mulheres nos acervos ou à revisão dos mapas históricos que marcam as fronteiras do Brasil. Também estão previstos um curso para profissionais de turismo e a terceira edição do Encontros com a Pesquisa, que pretende introduzir aos participantes discussões sobre gênero e cultura material, utilizando peças de vestuário usadas por mulheres nos estudos. 

Confira a programação completa!

Visitas mediadas | Ausências e presenças: Representações das mulheres no Museu Paulista
Data e horário: 08, 15 e 29/03 às 14h
Público-alvo: espontâneo
Local: ponto de encontro no Saguão, ao lado da Escadaria
Não requer inscrições

O roteiro propõe debater as ausências e presenças de mulheres nas narrativas da história brasileira presentes no acervo do Museu Paulista, dialogando com produções artísticas contemporâneas. Será discutido como as obras permitem apreender quais os papéis sociais atribuídos às mulheres a partir do século 20 e suas reverberações na atualidade.



Curso | Formação para profissionais de turismo
Data e horário: 15/3 às 10h
Local: Sala de aula 1, Museu do Ipiranga
Público-alvo: guias de turismo e profissionais da área

Com intérprete de Libras
 

O turismo e a cultura caminham juntos na experiência de visitantes que buscam conhecimento e lazer. Para garantir que esses momentos sejam enriquecedores, é essencial que os profissionais da área estejam preparados para oferecer informações precisas e contextualizadas sobre o patrimônio histórico e cultural. 

Nesse contexto, o curso "Formação para profissionais de turismo" tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o Museu do Ipiranga e suas exposições de longa duração, além de apresentar os procedimentos para agendamento de grupos e as normas de visitação. A programação inclui uma visita mediada conduzida pelos educadores do Museu, proporcionando uma experiência imersiva. 

Durante o curso, os participantes exploraram as exposições de longa duração:

  • Para entender o Museu: A história do edifício-monumento e a transformação do acervo ao longo dos anos.
  • Uma História do Brasil: O percurso pelas salas históricas do Museu, com destaque para a pintura "Independência ou Morte!", de Pedro Américo.
  • Passados imaginados: O impacto de representações históricas elitistas e a discussão sobre novas leituras.
  • Mundos do trabalho: Representações do trabalho ao longo da história do Brasil.
  • Casas e coisas: O espaço doméstico e sua relação com identidades sociais.


Encontros com a Pesquisa | Interpretando objetos: moda, intimidade, gênero e história, com Priscila Nina Ferreira e Guilherme Domingues Gonçales

Data e horário: 22/3 às 14h
Local: Auditório do Museu do Ipiranga
Mais detalhes e inscrições: site do Museu
Libras: Sim

O encontro de março será composto por duas palestras interligadas, propondo introduzir aos participantes discussões sobre gênero e cultura material, utilizando peças de vestuário utilizadas por mulheres nos estudos. Além desta perspectiva, apresentará possibilidades de pesquisa e reflexão no campo da história e da moda, ao apresentar fontes produzidas e circuladas no Brasil e o trabalho do historiador na análise de fontes históricas.

A Dra. Priscila Nina Ferreira discorrerá sobre sua tese de doutorado, “Os contornos da intimidade e o uso do espartilho no Brasil (1889-1929)”, de 2021, buscando compreender aspectos da sociedade brasileira do início do 20, pois, se o espartilho é uma peça que conforma o corpo feminino, pode-se considerar que ele também modela aspectos da sociedade?
 

O Me. Guilherme Domingues Gonçales apresentará parte de sua dissertação de mestrado, “Mulheres engravatadas: moda e comportamento feminino no Brasil, 1851-1911”, de 2019, na qual investiga a divulgação e o uso de peças tradicionalmente associadas ao vestuário masculino (por exemplo, paletós, coletes, gravatas e calças compridas) por mulheres no Brasil entre 1851 e 1911. A partir de exame de jornais e retratos fotográficos da época, a pesquisa busca compreender as práticas sociais e corporais geradas por tais peças, assim como os sentidos atribuídos a elas no contexto da moda feminina do período. 

O ciclo "Encontros com a Pesquisa" tem como objetivo difundir os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores ligados ao Museu Paulista da USP e, também, investigações realizadas a partir dos acervos da instituição por pesquisadores externos, nos diversos níveis da trajetória acadêmica - da iniciação científica ao pós-doutorado. Ao longo de 2025 serão realizados 12 encontros, programados para ocorrer em um sábado de cada mês, das 14h às 18h.



Curso | Mapas e textos na construção da História, com Jorge Pimentel Cintra

Datas e horários: de 25/03 a 10/06, terças-feiras, das 8h30 às 12h30
Local: Auditório do Museu do Ipiranga

Público-alvo: público geral com formação universitária

Inscrições on-line até 17/03
Investimento: R$ 50,00 (cinquenta reais), pagamento via boleto bancário à vista

Isenção: Professores da Rede Pública de Ensino e Alunos Pós-graduandos da USP solicitar a gratuidade de enviando e-mail para apoioacadmp@usp.br até o final das inscrições, com o comprovante do vínculo.

 

O presente Curso de Extensão visa, através de uma série de exemplos de pesquisa,
mostrar como o diálogo entre mapas e textos permite (re)construir a história. O fio condutor são estudos sobre mapas que ajudaram a contar a história da divisão e ocupação do território, por meio de expedições, com seus roteiros e caminhos. 

Assim, passa-se por alguns grandes temas como a navegação e conhecimento da costa; a divisão do território em capitanias; a interiorização no território, através de trilhas e vias fluviais. Tudo isso ao compasso da abertura de caminhos que, tendo sido registrados em mapas e relatos, podem ser reconstruídos por meio de um diálogo produtivo: os textos sem mapas são cegos e os mapas, sem textos, são mudos. Os exemplos concretos de pesquisas bem-sucedidas ajudam a tornar o curso mais atraente e visual.


Programa de aulas
 

Bloco A | Em direção ao Sertão
1. A toponímia e ocupação da costa brasileira: mapas e roteiros. Comparação do Tratado descritivo do Brasil com mapas da época, em particular o Roteiro de todos os sinais;
2. As Capitanias Hereditárias na gênese dos limites dos atuais estados brasileiros;
3. A reconstrução dos ataques de Manuel Preto às missões no Guairá;

4. Exploração e ocupação da Amazônia;
5. Cartografia, textos e imagens do Brasil Holandês;
6. Relatos e mapas das monções e a ocupação da região oeste do Brasil;

Bloco B | Decifrando caminhos e trilhas
7. Metodologias para a determinação de caminhos em nível de detalhe: de São
Paulo a Itu;
8. Os caminhos de São Paulo a Santos, os relatos da Independência e o trajeto de
D. Pedro;
9. Os caminhos e os mapas de Minas Gerais: a rota de Fernão Dias;
10. História, tradição oral, lenda e romance: um estudo sobre Pedro Taques;
11. Reconstruindo as divisas de sesmarias, municípios, estados e países, a partir de
descrições;
12. Mapas e textos na determinação do local de acontecimentos históricos.

 

Museu do Ipiranga – USP

O Museu do Ipiranga é uma das sedes do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, que também agrega o Museu Republicano de Itu. É um dos mais completos e modernos museus da América Latina, com 49 salas expositivas no edifício monumento, abrigando 11 exposições de longa duração que apresentam um panorama da História e da cultura material brasileira. São elas: “Passados imaginados”, “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu”, “Casas e coisas”, “Mundos do trabalho”, “Territórios em disputa”, “Ciclo curatorial – coletar”, “Ciclo curatorial – catalogar”, “Ciclo curatorial – conservar”, “Ciclo curatorial – comunicar” e “A cidade vista de cima”. O Museu também conta com uma sala expositiva no Piso Jardim, pronta para receber exposições temporárias que articulam os conteúdos presentes no edifício monumento a temas da atualidade. 

A acessibilidade é tema estratégico do Museu, que busca ser inclusivo para todas as esferas da sociedade. Os recursos acessíveis figuram em todos os pavimentos do edifício, integrados às exposições. 

A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP). 

O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.

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Sobre a Shell Brasil:

Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

 

Patrocinadores e parceiros:

Mantenedor: Shell e Vale
Patrocinador Master: Itaú e Santander
Patrocínio Ouro: B3 e Comgas
Patrocínio Prata: Caterpillar, Goodyear, Zurich Seguros e Redecard
Empresas parceiras: Atlas Schindler, Banco Votorantim, Dimensional, Nortel, Porto Seguro, PWC, Sabesp, Singer e Smiles
Parceria de mídia: Estadão, Instituto Bandeirantes, JCDecaux, Revista Piauí e Uol

 

Museu do Ipiranga

Endereço: Rua dos Patriotas, 100

Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h). A bilheteria abre às 9h nos dias pagos e 10h nos dias de gratuidade (25 e 26/01)

Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).

Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: museudoipiranga.org.br/visite/

 

Transporte público: De metrô, há três estações da linha 2 (verde) próximas ao Museu, Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada), Santos-Imigrantes (25 minutos a pé) e Sacomã (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

 

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

 

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.

 

Bicicletas: para quem usa bicicleta, há paraciclos disponíveis próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.

 

SERVIÇO
Programação de Março
Para participar das atividades, acesse a página de Eventos do site: Link


Acesso ao edifício monumento

O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa duração, se dá por meio de ingressos vendidos no site ou diretamente na bilheteria.


CEU Alvarenga recebe carreta para mamografias gratuitas entre os dias 8 e 12 de março

Ação da ONG Américas Amigas, em parceria com a ASETESP, oferece exames de prevenção ao câncer de mama para pessoas em situação de vulnerabilidade social  



Entre os dias 8 e 12 de março, o CEU Alvarenga receberá a carreta de mamografias gratuitas, uma iniciativa da ONG Américas Amigas, em parceria com a ASETESP (Associação dos Sem Teto de São Paulo). A ação tem como objetivo ampliar o acesso à detecção precoce do câncer de mama para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

 

A unidade móvel ficará estacionada no CEU Alvarenga, com atendimentos das 8h às 16h, localizado na Estrada do Alvarenga, n.º 3752 - Balneário São Francisco, na zona Sul da cidade.

 

A Américas Amigas é uma organização sem fins lucrativos que atua em todo o Brasil, promovendo a doação de exames de detecção e diagnóstico do câncer de mama para populações em situação de vulnerabilidade social, além de ações de conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde da mulher.

 

Como participar

Para solicitar uma vaga, é necessário acessar https://www.americasamigas.org.br/mamografias-gratuitas, preencher o cadastro e selecionar o local "CARRETA CEU ALVARENGA". Após o envio dos dados, a equipe responsável entrará em contato para informar a data e o horário do atendimento.

 

Serviço

Local: Estrada do Alvarenga, 3752 - Balneário São Francisco, São Paulo - SP

Data: 8 a 12 de março de 2025

Horário: 8h às 16h



Câncer de colo do útero: prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais

Campanha Março Lilás reforça a importância da vacinação contra o HPV e do rastreamento regular para a prevenção da doença. Médico oncologista explica 

 

O câncer de colo do útero representa um desafio significativo para a saúde das mulheres, classificado como o terceiro tipo mais comum de câncer entre elas, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Com aproximadamente 17 mil novos casos por ano, ele se posiciona atrás apenas do câncer de mama e colorretal. Diante desse cenário, a campanha Março Lilás assume um papel importante na conscientização da população sobre a importância da prevenção e do combate desta doença.

Segundo Fernando Zamprogno, coordenador de Oncologia Clínica da Rede Meridional/Kora Saúde, o câncer de colo do útero é desencadeado pela infecção persistente por certos tipos do vírus HPV (papilomavírus humano). Ele ressalta que, embora a infecção genital por esse vírus seja comum e geralmente assintomática, em alguns casos pode provocar alterações celulares que podem evoluir para o câncer.

“Felizmente, essas alterações podem ser prontamente identificadas por meio do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, e são tratáveis na maioria dos casos. A colposcopia, um exame adicional, possibilita uma visualização detalhada da vagina e do colo do útero, permitindo a detecção precoce de lesões anormais. Caso sejam detectadas células suspeitas, uma biópsia pode ser realizada para análise.”, explica o médico.

 O tratamento do câncer de colo do útero é altamente personalizado, levando em consideração as características específicas do tumor e da paciente. Os procedimentos terapêuticos podem incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, variando de acordo com a progressão da doença, o tamanho do tumor e as necessidades individuais da paciente, como sua idade e planos reprodutivos futuros.

A prevenção do câncer de colo do útero está diretamente relacionada à redução do risco de infecção pelo HPV. A transmissão desse vírus ocorre principalmente por meio de atividade sexual, e o uso de preservativos pode ajudar a evitar essa transmissão. No entanto, o médico destaca que a vacinação em massa contra o HPV é a estratégia mais eficaz para o controle da doença. “Essa vacina está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, bem como para mulheres e homens de 15 a 45 anos que vivem com HIV/Aids, transplantados e pacientes oncológicos.”, finaliza Zamprogno.

Conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, o esquema vacinal consiste em duas doses para crianças e adolescentes. Aqueles que receberem a primeira dose entre 9 e 14 anos poderão receber a segunda dose, mesmo que tenha ultrapassado o intervalo de seis meses recomendado, garantindo assim a conclusão do esquema vacinal. Essas medidas são fundamentais para reduzir a incidência do câncer de colo do útero e proteger a saúde das mulheres em todo o país.


Reflexologia podal: um alívio para o estresse das mulheres

Terapia natural pode ajudar a reduzir a sobrecarga mental e promover bem-estar 

 

No Dia Internacional da Mulher, refletir sobre a carga mental feminina é essencial. Estudos apontam que as mulheres acumulam mais tarefas domésticas e responsabilidades familiares do que os homens, somando em média 21,3 horas semanais de afazeres extras. Esse acúmulo de funções impacta diretamente na saúde mental, causando sintomas como ansiedade, insônia e esgotamento físico. Entre as soluções naturais para minimizar esse impacto, a reflexologia plantar tem se destacado como uma alternativa eficaz de relaxamento e reequilíbrio.

A reflexologia podal é uma técnica terapêutica que consiste na aplicação de pressão em pontos específicos dos pés, correspondentes a diferentes órgãos do corpo. Essa prática, reconhecida pelo Ministério da Saúde como parte das Práticas Integrativas e Complementares, ajuda a reduzir os níveis de estresse, melhora a circulação sanguínea e promove relaxamento profundo. "A reflexologia atua na liberação de tensões acumuladas, estimulando o bem-estar físico e emocional da mulher", explica o massoterapeuta Fernando Fappi.

A terapia é indicada para mulheres que sofrem com sintomas de exaustão, dores musculares e distúrbios do sono. O método é simples, mas eficaz: com toques precisos em regiões sensíveis dos pés, é possível ativar pontos relacionados à ansiedade e à tensão emocional. "Após algumas sessões, muitas mulheres relatam uma sensação de leveza e bem-estar prolongado, a sensação é a mesma de estar comendo chocolate", afirma Fappi.

Além do alívio imediato, a reflexologia também pode ser utilizada como estratégia preventiva. A prática frequente auxilia na regulação hormonal e na melhoria da qualidade do sono, dois fatores fundamentais para o equilíbrio emocional. Estudos indicam que a reflexologia pode reduzir em até 30% os níveis de estresse percebidos pelas pacientes, tornando-se uma ferramenta valiosa para a rotina feminina.

Para mulheres que lidam com uma rotina intensa de trabalho, família e compromissos, incorporar a reflexologia plantar como um momento de autocuidado pode fazer toda a diferença. "Cuidar de si mesma não é um luxo, mas uma necessidade. Pequenas pausas para relaxamento são essenciais para a saúde e a qualidade de vida", ressalta o massoterapeuta.

Neste Dia da Mulher, promover o bem-estar feminino é uma forma de reconhecimento e valorização. A reflexologia plantar surge como uma opção acessível e eficiente para aliviar o estresse e proporcionar momentos de relaxamento. Afinal, cuidar da mente e do corpo é um direito de todas as mulheres. 

 

Massoterapia
Fernando Fappi - Massoterapeuta
@fappifernando
ffappi@hotmail.com
R Frei Henrique de Coimbra, 1272 - Hauer

 

Câncer de Tireoide: um alerta para a saúde no Dia Internacional da Mulher

Divulgação

O Dia Internacional da Mulher é uma data para celebrar conquistas, mas também para reforçar a importância do cuidado com a saúde feminina. Entre as doenças que acometem mais as mulheres, o câncer de tireoide se destacam como um dos mais frequentes, exigindo atenção redobrada para prevenção e diagnóstico precoce.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de tireoide é o quinto mais comum entre as mulheres, sendo cerca de três vezes mais frequente nelas do que nos homens. Apesar de, na maioria dos casos, ter um bom prognóstico, a detecção precoce é fundamental para um tratamento mais eficaz.


Atenção aos sintomas

Muitos casos de câncer de tireoide são diagnosticados acidentalmente, já que a doença pode ser silenciosa em seus estágios iniciais. No entanto, alguns sinais podem servir de alerta, como:

  • Nódulo ou inchaço no pescoço;
  • Rouquidão persistente;
  • Dificuldade para engolir;
  • Sensação de aperto na garganta.

“O acompanhamento médico regular é essencial para identificar precocemente qualquer alteração na tireoide. Exames como a ultrassonografia da região cervical podem ser decisivos para um diagnóstico preciso”, explica o Dr. Jefferson Medeiros,  especialista em Cirurgia de cabeça e pescoço.


Estilo de vida e prevenção

Embora não existam formas diretas de prevenir o câncer de tireoide, manter um estilo de vida saudável pode reduzir riscos gerais de doenças. Uma alimentação equilibrada, rica em iodo, a prática regular de atividades físicas e o controle do estresse são fatores que contribuem para o bem-estar e a saúde da tireoide.


Outras doenças que afetam as mulheres

Além do câncer de tireoide, as mulheres devem estar atentas a outras condições de saúde, como o câncer de mama, câncer do colo do útero, osteoporose e doenças cardiovasculares. O acompanhamento médico periódico e a realização de exames preventivos são fundamentais para a manutenção da saúde.

Neste Dia Internacional da Mulher, o alerta fica para a importância de cuidar da saúde de forma integral. “Mulheres exercem múltiplos papéis em suas vidas, mas não podem deixar o autocuidado de lado. Priorizar a saúde é um gesto de amor próprio e também de responsabilidade”, conclui Dr. Jefferson Medeiros.

 

Dr. Jefferson Medeiros - médico especialista em oncologia de cabeça e pescoço e professor de clínica cirúrgica há 10 anos na Universidade Estadual do Amazonas. Com mais de 20 anos de profissão, tornou-se referência em sua especialidade e atualmente é mentor de médicos, palestrante e autor do livro “Comunicação: o remédio que a medicina não prescreve”. Mais informações: instagram.com/odrjeff


Ferroadas de insetos: quando é preciso procurar atendimento médico?

 

Você já se perguntou por que a picada de um mosquito causa tanta coceira? A saliva dos mosquitos contém substâncias que facilitam a picada. Estas substâncias desencadeiam a liberação de histamina através dos mastócitos, gerando a indesejável sensação de coceira. “Em pessoas alérgicas, que desenvolvem anticorpos IgE, esse processo pode resultar no estrófulo, a característica lesão das ferroadas”, explica a Dra. Fátima Rodrigues Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

A especialista conta que a aplicação de compressas frias nessa picada pode ser benéfica, assim como o uso de anti-histamínicos orais. Entretanto, Dra. Fátima orienta evitar o uso de cremes ou pomadas antialérgicas. “Em casos de infecção, quando geralmente ocorrem a introdução de bactérias ao coçar, corticoides tópicos ou antibióticos podem ser necessários," detalha a presidente da ASBAI.

 

Crianças com outras alergias possuem maior probabilidade de desenvolverem reações intensas às ferroadas de insetos devido à produção do anticorpo IgE. As reações mais graves, que podem levar à anafilaxia, geralmente estão associadas às ferroadas de himenópteros como abelhas, vespas e formigas. No entanto, picadas de outros mosquitos como pernilongos, por exemplo, que não estejam contaminados com vírus da dengue ou febre amarela, embora incômodas, geralmente não resultam em condições graves.

 

A anafilaxia é a reação alérgica mais grave entre as alergias, que ocorre rapidamente envolvendo vários órgãos ao mesmo tempo, tendo como principais causas os alimentos em crianças, medicamentos nos adultos, além de ferroadas de insetos, como vespa, abelha, marimbondo e formiga de fogo, entre outras.

 

A adrenalina autoinjetável é o único medicamento capaz de salvar a vida de uma pessoa com anafilaxia, mas o medicamento não é vendido no Brasil. A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realizou, em 04 de junho de 2024, audiência pública para debater sobre o Projeto de Lei N° 85/2024, que visa o fornecimento gratuito da caneta de adrenalina autoinjetável pelo Sistema Único da Saúde (SUS).

No dia 06 de junho de 2024, o deputado e relator do Projeto de Lei 85/2024, Zé Vitor, deu parecer favorável à distribuição gratuita pelo SUS da caneta de adrenalina autoinjetável no Brasil.

 

Uma emenda foi acrescida ao PL 85/2024 que determina que espaços públicos, como academias, parques, supermercados entre outros locais com grande circulação de pessoas tenham disponíveis a caneta de adrenalina autoinjetável. Enquanto isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguarda a solicitação de registro do dispositivo para que possa avaliar a aprovação da adrenalina autoinjetável brasileira, facilitando o acesso ao medicamento.

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Exagerou na folia? Descubra como ajustar a alimentação depois do Carnaval sem surtar

Entenda como pequenos ajustes na alimentação e escolhas inteligentes podem ajudar a desinchar e recuperar o equilíbrio após os excessos das celebrações 

 

 Chutou o balde no carnaval? Tudo bem, quem nunca, né? Mas agora que 2025 finalmente começou para os brasileiros, é hora de cuidar do corpo e da saúde – sem precisar passar fome ou fazer mudanças radicais. Com a ajuda de opções inteligentes, é possível desinchar, “desinflamar” o organismo e entrar no novo ano de forma leve e saudável. 

O segredo está em adotar hábitos simples que promovem a desintoxicação do organismo. Incluir mais fibras no cardápio é um ótimo começo, pois elas ajudam a melhorar a digestão e regular o funcionamento do intestino. Apostar em vegetais e legumes coloridos também faz toda a diferença, fornecendo nutrientes essenciais e antioxidantes que combatem os efeitos das comilanças exageradas. Além disso, aumentar o consumo de água é fundamental para ajudar o corpo a eliminar toxinas. Quer potencializar ainda mais? Chás como hibisco, cavalinha ou verde são aliados poderosos contra a retenção de líquidos.

Outra dica interessante é experimentar alimentos que colaboram para um melhor funcionamento do intestino. Entre eles, conhecido nacionalmente por "macarrão low-carb", produtos a base de glucomanan, como os oferecidos pela Konjac Massa MF, são ricos em fibras solúveis e 100% isentos de carboidratos, glúten e lactose. Nesse sentido, é uma alternativa interessante para quem busca equilibrar o intestino com um prato leve e funcional, ideal para incluir nas refeições pós-festas.

“A fibra solúvel, Glucomanan, é repleta de pontos positivos, que vão além da questão estética, como por exemplo, regular o trânsito intestinal, o que favorece o processo de emagrecimento e promove a saúde digestiva. Em porções de 100 gramas, os produtos contêm aproximadamente 9 calorias, tornando-se adequado para pessoas com diferentes restrições alimentares, como diabéticos e celíacos,” comenta Thamara Gama, CEO da Konjac.

Com um pouco de disciplina e escolhas estratégicas, dá para recomeçar deixando para trás os excessos das festas e adotando hábitos que realmente promovem o bem-estar. 

 

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