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quinta-feira, 6 de março de 2025

Nova metodologia de inteligência geoespacial torna mais precisa e rápida a gestão do uso da terra

 

Os pesquisadores aplicaram a nova metodologia em Mato Grosso
 usando dados da safra estratégica de 2016/2017
 (
imagem: Michel Eustáquio Dantas Chaves)

Técnica desenvolvida na Unesp de Tupã foi testada em Mato Grosso e delimitou com maior precisão áreas de vegetação natural e de produção agrícola, por tipo de cultura; resultados indicaram 95% de acerto no mapeamento

 

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Tupã, desenvolveram e testaram uma nova metodologia de inteligência geoespacial que pode contribuir de forma mais rápida e precisa com projetos de gestão do uso da terra e de planejamento territorial. Com a ferramenta, foi possível delimitar com precisão áreas de floresta amazônica, vegetação de Cerrado, pastagens e culturas agrícolas em sistema de cultivo duplo, algo que pode fornecer subsídios para políticas públicas voltadas à produção agrícola e conservação ambiental.

Combinando arquitetura de cubos de dados (prontos para análise), disseminada no país por meio do projeto Brazil Data Cube, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e a abordagem Geobia (sigla em inglês para Geographic Object-Based Image Analysis), os cientistas conseguiram identificar a vegetação e as práticas de cultivo duplo – soja e milho, por exemplo – ao longo de uma safra no Estado de Mato Grosso. Foram usadas séries temporais de imagens de satélite do sensor Modis (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Os resultados indicaram que a combinação proposta, aliada a algoritmos de aprendizado de máquinas (inteligência artificial), alcançou 95% de acerto no mapeamento.

A Geobia é uma técnica que permite o processamento de imagens de satélite a partir de segmentações que agrupam pixels semelhantes em geo-objetos e estuda suas características, como forma e textura, além da reflectância. Isso permite, em muitos casos, uma interpretação mais próxima da realidade. Os cubos de dados, por sua vez, armazenam informações em dimensões – tempo e localização –, facilitando a agregação e visualização de informações referentes a determinado local em um período específico, como áreas de cultivo em um ano-safra.

Atualmente, os mapeamentos utilizam análises de imagens por pixel isoladamente, o que acaba gerando problemas de bordas, com indefinição em algumas áreas. “Os trabalhos científicos têm colocado a confusão espectral em zonas de borda entre usos da terra distintos como um ponto a ser melhorado. Assim, resolvemos segmentar as imagens e avaliar o objeto geográfico como unidade mínima de análise, e não o pixel. É como se a imagem fosse quebrada e classificada de acordo com cada peça. Com isso, foi possível reduzir erros recorrentes de borda e identificar os alvos de forma aderente, mesmo usando resolução espacial moderada”, diz à Agência FAPESP o professor da Faculdade de Ciências e Engenharia da Unesp Michel Eustáquio Dantas Chaves, autor correspondente do artigo.

Chaves vem usando a arquitetura de cubos de dados há alguns anos para desenvolver ferramentas que contribuem em análises com enfoque no avanço da fronteira agrícola, especialmente no Cerrado (leia mais em: agencia.fapesp.br/50142).

Segundo o professor, a metodologia pode ser replicada para avaliar imagens oriundas de outros satélites de observação da Terra, como Landsat e Sentinel, que fornecem dados para estudos científicos, mapeamento e monitoramento. Imagens de ambos estão sendo trabalhadas agora pela equipe coordenada pelo professor.

O artigo descrevendo a metodologia foi publicado na edição especial Research Progress and Challenges of Agricultural Information Technology, da revista científica AgriEngineering. O estudo teve apoio da FAPESP por meio de três projetos (21/07382-223/09903-5 e 24/08083-7).

 

Aplicação na prática

O Mato Grosso lidera a produção nacional de grãos, com 31,4% do total do país, seguido do Paraná (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,8%). A estimativa é que o Estado atinja 97,3 milhões de toneladas na safra 2024/2025 – um aumento de 4,4% em relação à anterior, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Praticamente metade dessa produção (46,1 milhões de toneladas) deve ser de soja.

Além disso, o Mato Grosso é um dos Estados com maior biodiversidade – abriga parte de três dos seis biomas brasileiros. Cerca de 53% de seu território está na Amazônia, 40% no Cerrado e 7% no Pantanal.

Devido a essa heterogeneidade dos usos do solo e tipos de vegetação em seu território, os pesquisadores aplicaram a nova metodologia em Mato Grosso usando dados da safra estratégica de 2016/2017, na qual o Brasil produziu 115 milhões de toneladas de soja, sendo 30,7 milhões de toneladas no Estado. As classificações de uso do solo foram associadas às terras agrícolas (pousio-algodão, soja-algodão, soja-milho, soja-pousio, soja-milheto e soja-girassol), além de culturas de cana-de-açúcar, áreas urbanas e corpos d’água.

Os resultados indicaram precisão geral de 95%, mostrando o potencial da abordagem para fornecer mapeamentos que otimizam a delimitação de florestas e terras agrícolas. “Como a abordagem consegue identificar os alvos de forma aderente, a metodologia pode ser aplicada em estimativa de área ainda dentro de uma mesmo safra, favorecendo estimativas de produtividade; em ações de planejamento territorial e tudo o que trate do uso e da cobertura da terra para tomada de decisão”, detalha Chaves sobre a aplicação da ferramenta.

O professor explica que a metodologia também permite analisar perturbações em florestas e outros tipos de vegetação natural. “É mais rápido identificar se há desmatamento do que degradação. Esse método permitiu detectar essas variações de forma mais rápida.”

No artigo, os cientistas fazem uma homenagem à professora Ieda Del’Arco Sanches, pesquisadora de sensoriamento remoto no Inpe, que faleceu em janeiro. “Esse artigo é uma forma de agradecê-la pelos ensinamentos e seguir seu legado. Ieda sempre trabalhou para avaliar a superfície terrestre com precisão e tratar os dados de forma ética e responsável, mostrando como eles podem contribuir para a construção de políticas públicas", completa Chaves.

O artigo Mixing Data Cube Architecture and Geo-Object-Oriented Time Series Segmentation for Mapping Heterogeneous Landscapes pode ser lido em: www.mdpi.com/2624-7402/7/1/19.

 

Luciana Constantino
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/nova-metodologia-de-inteligencia-geoespacial-torna-mais-precisa-e-rapida-a-gestao-do-uso-da-terra/54096

 

Glossário do Empreendedor: o que é Freemiu


 

Saiba mais sobre o modelo de negócio usado por empresas de serviços digitais que oferecem produtos de graça para fisgar bons clientes


Quem se lembra daqueles CD-ROM de programas de computador que vinham como brindes em revistas de informática vendidas em bancas de jornal na década de 1990? 

Em muitos casos, os programas, como softwares de antivírus, operavam por tempo determinado ou em uma versão limitada. E, para ter acesso a todas as funcionalidades, era necessário comprar a versão premium. 

A junção de produtos e serviços gratuitos (free) com funcionalidades pagas (premium) deu origem ao conceito Freemium, que hoje é um modelo de negócio muito popular usado em startups e outras empresas de serviços digitais. 

Saiba mais sobre o termo. 

 

QUANDO SURGIU  

O modelo freemium já era usado antes do termo ser cunhado em 2006. O criador da expressão foi Fred Wilson, fundador da Union Square Ventures, empresa de capital de risco que investiu em empresas como Facebook e Kickstarter. 

Em um artigo publicado em seu blog, Wilson descreveu como seria o seu modelo de negócio favorito: oferecer um produto de graça para conquistar muitos clientes e crescer por meio do burburinho causado pelos próprios usuários.

Na época, Wilson citou o exemplo do Skype, em que os usuários realizam chamadas de voz gratuitamente dentro da plataforma, mas pagam para ligar para telefones comuns. 

Em 2009, o modelo de negócio freemium ganhou ainda mais popularidade ao ser um dos temas do livro Free, de autoria do físico e jornalista Chris Anderson, autor de A Cauda Longa

De acordo com Anderson, a solução para uma empresa que, mesmo investindo em publicidade, possui dificuldades para vender é oferecer versões básicas de seus produtos gratuitamente – e cobrar de usuários que precisam de aplicações mais complexas.

Neste caso, uma minoria pagante pode gerar receitas suficientes para bancar toda a operação.  

 

AS VANTAGENS E RISCOS

A vantagem do modelo freemium é a rapidez com que capta usuários – para isso, além de gratuito, o serviço precisa ser fácil de usar, intuitivo, e, se possível, gerar certo grau de dependência no usuário.

E se poucos usuários optarem pela versão Premium e a empresa não obter grandes lucros? 

Para evitar esse risco, o empreendedor precisa oferecer um produto suficientemente bom para atrair clientes, ao mesmo tempo em que disponibiliza recursos adicionais e exclusivos que serão necessários para determinados segmentos de usuários.  

De acordo com Chris Anderson, um dos motivos que levam os usuários a pagar pela versão premium é a comodidade. 

O autor cita o exemplo do iTunes, serviço de compra de música virtual da Apple. Anderson diz que os usuários poderiam baixar músicas gratuitamente em diversos sites, mas escolhiam o iTunes devido à qualidade da música, segurança contra vírus e facilidade de busca de faixas na plataforma. 

 

EMPRESAS COM MODELO FREEMIUM 

O modelo freemium é bastante usado por empresas de produtos digitais. Nessas empresas, não há o custo de produção unitário. A partir do desenvolvimento do produto, o custo de produção não muda se a empresa atender 100 ou 1 milhão de pessoas. 

O Linkedin é uma das maiores referências em modelo freemium. Grande parte dos usuários brasileiros frequenta a plataforma gratuitamente. Há, porém, planos pagos que são segmentados de acordo com interesses específicos. 

Outra empresa que adota o modelo freemium é o Spotify, plataforma de música digital, em que usuários premium têm acesso a recursos exclusivos, como músicas em alta qualidade, acesso ao serviço off-line e ausência de volumosa propaganda – chatice reservada apenas aos usuários free. 



Italo Rufino
https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/glossario-do-empreendedor-o-que-e-freemium


Como a IA colabora no empoderamento feminino para executivas em cargos de liderança

Shutterstock
Automação de processos, auxílio nos relatórios, assistentes pessoais, apresentações mais personalizadas, acuracidade de dados e outros benefícios são destaque para apoiar as mulheres, declaram especialistas

 

A crescente participação feminina no universo tecnológico, em especial na inteligência artificial, engaja uma nova era de liderança. Ferramentas de IA, ao serem aplicadas de forma estratégica, promovem o empoderamento e aprimoram a gestão operacional de mulheres em posições cargos de comando. Especialistas da Foundever, empresa líder global em experiência do cliente (CX), destacam como a IA se torna uma aliada indispensável não apenas no desenvolvimento profissional, mas também na otimização da vida pessoal, permitindo um equilíbrio mais eficiente entre as diversas esferas da vida.

 

 A Especialista de Projetos da Foundever, Stela Chagas, explica que as mulheres são muito objetivas, práticas e, ainda, sensíveis. Essas qualidades são um diferencial tanto para as atividades em cargos de liderança, como também na vida pessoal. 

 

“Com a IA, a qualidade ficou muito visível depois que essa tecnologia integrou o mercado e a gente consegue ter tempo também dentro do nosso próprio trabalho para agregar conhecimento no escopo que atuamos. As ferramentas de workforce, por exemplo, ajudam muito as operações de recursos, e no entendimento de como as contas performam. Com isso, os líderes têm melhor direcionamento para orientar os analistas até em questão de carreira”, conta.

 

Essa oportunidade de as mulheres otimizarem tempo em suas demandas, ainda mais em cargos de lideranças, faz com que, automaticamente, elas tenham também maior disponibilidade de aperfeiçoamento na própria carreira, como alertado por Stela. Com isso, os efeitos nos negócios e no desempenho econômico podem ser perceptíveis até mesmo na macroeconomia.

 

De acordo com os dados do relatório “Female Leadership in the Age of AI”, 2024, elaborado pelo International Business Machines Corporation (IBM), 74% das pessoas veem o aumento da liderança feminina como uma maneira importante de garantir que os benefícios econômicos da IA ​​sejam sentidos igualmente em toda a sociedade.

 

Maneiras que a IA ajuda as lideranças

Na visão da gerente de Operações da Foundever, Silvania Sena, as tecnologias emergentes, como o ChatGPT, se alinham notavelmente com as habilidades femininas, oferecendo ferramentas valiosas para aprimorar a liderança e outras funções. Ela destaca a versatilidade desta inovação que facilita a revisão de textos, faz adaptações personalizadas, ajuda na geração de relatórios automatizados, elaboração de feedbacks para clientes, e personalização de apresentações para diferentes públicos.

 

“A IA agiliza a obtenção de dados e respostas, otimizando processos e permitindo um acompanhamento mais eficiente, mesmo com equipes humanas dedicadas. Essa agilidade se alinha à busca feminina por objetividade e praticidade, especialmente para mulheres que conciliam carreiras exigentes com as responsabilidades domésticas, otimizando o tempo e garantindo qualidade nas duas entregas. Embora a busca por eficiência na gestão seja comum a todos, a objetividade se destaca como uma característica particularmente feminina”, comenta.

 

A companhia de experiência do consumidor, em que Silvania e Stela trabalham, tem um número expressivo de mulheres em cargos de liderança. São 48,5% da presença feminina nas cadeiras de gestão, levando em consideração que, em 2024, a maioria de pessoas promovidas, independentemente do cargo, pertence ao sexo feminino (50,1%) sinalizando a constância nas admissões deste gênero no ramo de soluções tecnológicas.

 

Desafios e oportunidades

Não é novidade que, apesar dos avanços na equidade de gênero, mulheres ainda enfrentam desafios históricos no mercado de trabalho, com a necessidade de superar obstáculos específicos; nesse contexto, um relatório da IBM revela que 73% dos líderes empresariais reconhecem o papel crucial do aumento da liderança feminina na mitigação do preconceito de gênero na inteligência artificial.

 

Na opinião de Stela, ainda pautando os obstáculos dentro da tecnologia, seja para homens e mulheres, ainda há a necessidade de melhorias em questões de legislação no próprio país. “Eu acredito que todos os dias é uma novidade quando o tema é inovação e é necessário entender que os desafios são mais relacionados com as leis que fiscalizam a IA do que, de fato, como elas são utilizadas e isso impacta nas vidas”, diz.

 

Em contrapondo aos desafios, ambas especialistas acreditam que a presença feminina no mercado de tecnologia melhorou muito e, atualmente, ambas podem colher bons frutos do que antes era apenas meio caminho andado.

 

“Hoje, nós observamos o acolhimento e respeito na profissão. Vale lembrar que há uma rede de apoio de outras mulheres no setor de tecnologia, o que é muito importante para não nos sentirmos solitárias. Eu, por exemplo, já assumi cargos em que a presença dos homens era maior, mas quebrei tabu e, com isso, eu posso proporcionar o mesmo para outras mulheres que também desejam. É muito importante que nós, gestoras, que já passamos por isso, também façamos o mesmo por outras pessoas”, finaliza a gerente de Operações da Foundever, Silvania Sena.

 



Foundever
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quarta-feira, 5 de março de 2025

Como o mercado brasileiro lida com a Inteligência Artificial?

O boom da Inteligência Artificial pelo mundo inteiro continua gerando polêmicas por onde passa, ao impactar diferentes áreas e segmentos. A mais recente está relacionada à IA de origem chinesa - a DeepSeek -, que vem dando o que falar, já que se apresenta como um modelo avançado, tendo a capacidade de realizar tarefas mais complexas e com custos operacionais em valor reduzido.


O lançamento da DeepSeek-R1, uma das versões da IA, fez com que o mercado - em especial o financeiro - ficasse abalado, e ações de empresas, como Microsoft e NVIDIA, registraram quedas expressivas em um curto período. Afinal, ninguém esperava o surgimento de um concorrente que se coloca em um patamar tão alto, trazendo abordagens aparentemente mais acessíveis e eficientes que o clássico Chat GPT, por exemplo.

No entanto, sempre costumo me questionar sobre a eficiência das inteligências artificiais. É inegável que funcionam e podem sim ser úteis em diversas tarefas e atividades do nosso dia a dia, facilitando alguns aspectos da rotina e tornando a entrega de determinadas atividades mais rápida e prática. Porém, será que as pessoas sabem o real impacto da IA no mercado brasileiro?

A verdade é que a maioria dos pontos envolvendo IA no Brasil ainda estão em uma fase de amadurecimento e podemos perceber isso diante da falta de habilidade das autoridades para lidarem com as questões, incluindo a sua regulamentação, que ainda não foi definida. Vejo muitas empresas curiosas e interessadas por tecnologias como a DeepSeek, diante de seus aparentes benefícios, mas sem saber ao certo como utilizá-la.

Neste sentido, acredito que para que a Inteligência Artificial realmente impacte o mercado brasileiro de forma positiva é necessário sair do frenesi e pensar em investimentos em recursos e profissionalização de uma maneira racional. Porque a partir do momento que temos recursos, é viável ter uma estrutura melhor, o que possibilita a capacitação de talentos, que estarão qualificados para lidarem com os diferentes tipos de IA e as possibilidades que ela oferece.

De acordo com os balanços divulgados recentemente, os investimentos em inteligência artificial de grandes empresas como Amazon, Microsoft, Google e Meta devem chegar a US$ 320 bilhões em 2025. Isso só mostra que apesar do “susto” com a DeepSeek, as big techs americanas pretendem continuar investindo na tecnologia. Isso reforça a importância do Brasil também se colocar nessa corrida, para que não fique muito para trás.

No meu segmento, desde a explosão do ChatGPT quando foi lançado, vi profissionais testando e ‘ensinando’ a IA a construir OKRs, inclusive, postando seus resultados nas redes sociais de forma orgulhosa. Já vi executivos falando de boca cheia que agora seus OKRs seriam construídos com a ajuda de software com IA. Porém, o resultado que vi, tanto na rede social, como no software, continua igual.

Ou seja, se não souber como usar a ferramenta, não vamos alcançar o benefício proposto pelo uso dela. Mais uma vez, dependemos primeiro da iniciativa livre dos cidadãos, afinal, temos vários capacitados para surfar esta onda e gerar valor para os indivíduos e para a sociedade. Do poder público, esperamos uma regulamentação e ajustes na legislação para que se possa colher os benefícios sem prejudicar os direitos individuais.



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/


Seven PR


Transformação digital: quais barreiras impedem o avanço no mercado brasileiro?

 

A transformação digital não é mais uma tendência, mas uma necessidade urgente para empresas que desejam se manter competitivas. No entanto, apesar do discurso entusiasmado sobre inovação e tecnologia, o Brasil ainda enfrenta barreiras estruturais e culturais que dificultam essa transição.

Mesmo que as indústrias tenham começado seu processo de integração entre sistemas físicos e digitais com a Indústria 4.0, o cenário de revolução a partir de tecnologias, como por exemplo, Internet das Coisas (IoT), Big Data, computação em nuvem e Inteligência Artificial, não obteve um alcance global, enfrentando diferentes ritmos e barreiras estruturais, especialmente em países emergentes como o Brasil.

De acordo com dados da segunda edição de um levantamento do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC), em colaboração com a PwC Brasil, 46,3% das organizações adotam uma abordagem mais cautelosa em relação às iniciativas digitais, enquanto uma pequena parcela (13,4%) acredita que investimento em inovação é algo para o futuro. Ou seja, na prática, a transformação tecnológica não é a realidade de todas as empresas no Brasil.

Esse caminho de digitização, que leva à transformação do formato analógico para o digital, acaba encontrando barreiras. O primeiro entrave é a infraestrutura tecnológica ainda defasada em várias regiões, o que acaba atingindo o desenvolvimento de diferentes setores da empresa. Outro ponto que também conta é a falta de conectividade em regiões afastadas e a qualidade dos serviços de telecomunicações, que impedem uma adesão total às novas tecnologias. Esses fatores contam muito, principalmente, quando consideramos que há um alto custo para implementar as soluções digitais necessárias para as organizações.

Entretanto, o que mais pesa na decisão final é a escassez de mão de obra qualificada. Afinal, quando a liderança percebe que não há profissionais qualificados dentro de sua equipe, surgem preocupações com uma possível demissão em massa, aliada a toda a mudança para o digital, que, para grande parte, significaria um alto custo. No entanto, tais problemas são facilmente diagnosticados e solucionados diante de uma análise especializada.

Neste caso, o medo não é uma realidade. A mudança pode ser mais vantajosa do que aparenta. Afinal, por meio de um estudo com indicadores econômicos, os entraves que estão na mentalidade das lideranças empresariais deixam de ser um empecilho para alcançar mais espaço no mundo dos negócios. Em contrapartida, a relutância em abandonar modelos tradicionais de administração, temendo que a digitização traga mais desafios do que benefícios, junto a falta de informação e o receio de uma reestruturação profunda, travam decisões estratégicas.

Nesse cenário, é fundamental fazer a mudança do analógico para o digital baseado em uma análise especializada com profissionais que possuam experiência na gestão da transformação digital. Com isso, será possível adotar novas tecnologias a partir de uma visão estratégica e realista do processo, sempre focada em reduzir danos. Além disso, também será possível trabalhar a equipe tanto para a mudança de cultura organizacional quanto na capacitação para lidar com um cenário desconhecido.

Mesmo sendo uma realidade ainda desafiadora, já sabemos que a transformação digital é um caminho sem volta, e o Brasil não pode mais adiar essa revolução. Os desafios são grandes, mas os benefícios são inegáveis, indo desde a maior eficiência, competitividade, inovação até, acima de tudo, mais qualidade de vida. Por isso, cabe o alerta para empresas e gestores que não assumirem o compromisso com essa evolução, correm o risco de ficar para trás em um mundo cada vez mais tecnológico e dinâmico.

 


João Pires - executivo de vendas da SPS Group

SPS Group


Dia Internacional da Mulher: celebrar conquistas e promover ações de conscientização

Seconci-SP reafirma compromisso com valorização das mulheres, reconhecendo sua contribuição vital para a sociedade

 

Celebrado em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher objetiva relembrar as lutas históricas das mulheres para conquistar direitos fundamentais, denunciar as desigualdades de gênero, celebrar as conquistas das mulheres em todas as esferas da sociedade e promover ações de conscientização sobre a importância da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

É o que afirma Heloisa de Oliveira Pinheiro, assistente social do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), no artigo “Um dia de luta e celebração”, escrito para marcar aquela data.

Heloisa escreve que, entre as ações do Seconci-SP voltadas ao apoio da mulher trabalhadora da construção civil, destacam-se programas de capacitação e treinamento, que visam proporcionar mais oportunidades de crescimento profissional e pessoal, além de garantir a redução da desigualdade de gênero dentro das empresas do setor. O Seconci-SP – prossegue – também promove palestras, oficinas e rodas de conversa sobre temas como saúde da mulher, combate à violência doméstica, autoestima e direitos trabalhistas.

“Neste Dia Internacional da Mulher, o Seconci-SP reforça seu compromisso com o desenvolvimento e a valorização das mulheres, reconhecendo sua contribuição vital para a construção do presente e do futuro da sociedade”, destaca Heloisa.

De acordo com a assistente social, “o Serviço Social, enquanto profissão comprometida com a promoção da cidadania e a redução das desigualdades sociais, tem, em sua prática cotidiana, um forte vínculo com as demandas e desafios enfrentados pelas mulheres, um papel estratégico na promoção da igualdade de direitos e no enfrentamento das várias formas de discriminação que essas mulheres enfrentam diariamente”.

“Algumas das principais formas de atuação nesse contexto incluem: promoção da igualdade de gênero, apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade, enfrentamento da violência de gênero, promoção da autonomia e empoderamento, participação em ações comunitárias e políticas públicas, promovendo a inclusão das mulheres na sociedade de forma plena e igualitária, pois, apesar dos avanços, a luta das mulheres continua em diversos aspectos, como a violência doméstica, que ainda é uma das maiores formas de opressão enfrentada no mundo. Em muitos países, mulheres ainda são vítimas de abuso físico, psicológico e sexual e ainda há desigualdade salarial, especialmente as negras e periféricas, que continuam ganhando menos que os homens, mesmo em funções semelhantes”.

Leia o artigo:

https://www.seconci-sp.org.br/um-dia-de-luta-e-celebracao-das-mulheres.html

 

Mutirão no CIC Juquiá oferece serviços gratuitos para mulheres nesta sexta-feira


Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio do Centro de Integração da Cidadania (CIC) Juquiá, realizará nesta sexta-feira (7), a partir das 9h, um mutirão para emissão da Carteira de Identificação Nacional (CIN).

A ação também contará com serviços de aferição de pressão, cadastro de diferentes categorias de documentos, atendimento da Junta Militar, INCRA, Banco do Povo, Sebrae, Procon, P.A.V da Receita Federal, além de recuperação e aumento de nível da conta Gov.br. Haverá ainda um coffee break para o público presente.

 

Data: Sexta-feira, 07 de março de 2025

Horário: Das 09 às 16 horas 

Endereço: Rua: 10 de Abril,153 – Centro

Localização: https://maps.app.goo.gl/bW5sJ1XsSMQU2RQF6

Estação José Bonifácio da CPTM recebe ação do CATE Móvel nos dias 06 e 07 de março

Passageiros terão acesso a serviços de busca por vagas de emprego, elaboração de currículo e carteira de trabalho digital

 

A Estação José Bonifácio da CPTM receberá uma unidade do CATE Móvel (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) nesta quinta (06/03) e sexta-feira (07/02), em parceria com a Cate Prefeitura e ADESAMPA - Agência São Paulo de Desenvolvimento. 

O público terá diversos serviços à disposição, como vagas de emprego, orientação sobre notas fiscais, formalização de MEI, consultas CCM, CCMEI e CNPJ, elaboração de currículo e de carteira de trabalho digital. A unidade oferece até 100 atendimentos por dia. 

A ação acontece das 09h às 15h, nos dos dias.

 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros. 

 

Serviço

CATE Móvel (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo)
Data: quinta-feira (06/03) e sexta-feira (07/03)
Local: Estação José Bonifácio, Linha 11-Coral – área externa
Horário: das 9h às 15h


Ressaca financeira: como recuperar o equilíbrio após os gastos do Carnava

Planejamento e estratégias ajudam a evitar que os excessos da folia comprometam o orçamento nos meses seguintes 

 

Com a aproximação do Carnaval, muitas pessoas se preparam para dias de festa e diversão. No entanto, após o feriado, vem a chamada “ressaca financeira”, quando os gastos com festas, viagens e lazer ultrapassam o planejado. Para evitar que esse impacto afete a qualidade de vida nos meses seguintes, é essencial adotar estratégias para recuperar o equilíbrio financeiro e se organizar melhor para o próximo ano. 

Caso as despesas tenham superado o orçamento, o primeiro passo é avaliar a extensão dos gastos e entender como eles impactam as finanças. De acordo com Clay Gonçalves, planejadora financeira da SuperRico, plataforma especializada em saúde financeira, é fundamental analisar as contas com atenção, “se a pessoa utilizou o cartão de crédito de maneira inconsciente, deve revisar a fatura, mesmo que ainda esteja aberta. Já quem pagou no débito precisa conferir os extratos para verificar se ultrapassou os limites planejados. Quem se antecipou e reservou um valor específico para curtir a festa pode ficar tranquilo, pois não há surpresas no orçamento”, explica. 

 

Como quitar as dívidas do Carnaval? 

Após os dias de folia, muitas pessoas percebem que gastaram além do previsto, comprometendo o orçamento dos meses seguintes. Para evitar que essa situação se prolongue, é essencial agir rapidamente, pois postergar a quitação das dívidas pode afetar significativamente a qualidade de vida. “Para cobrir um gasto não planejado, as pessoas precisam abrir mão de tempo ou lazer. Isso pode significar trabalhar mais para aumentar a renda ou cortar despesas no curto prazo”, comenta Clay. 

A especialista recomenda um esforço concentrado para sair do vermelho rapidamente. “um sacrifício temporário e intenso pode ser menos desgastante do que uma recuperação prolongada”, destaca. Reduzir despesas não essenciais, buscar fontes de renda extra e priorizar o pagamento de dívidas com juros mais altos são medidas necessárias para reequilibrar as finanças. Além disso, evitar novas dívidas nesse período é fundamental para impedir que o problema financeiro se agrave. 

Criar hábitos financeiros saudáveis é essencial para evitar endividamentos recorrentes. A especialista recomenda que quem gosta de Carnaval ou outras festividades com alto custo adote o hábito de poupar especificamente para esses momentos. “cérebro funciona melhor quando um hábito se torna automático, sem demandar esforço cognitivo. Conhecer as próprias fraquezas e criar mecanismos para controlá-las é fundamental para a saúde financeira”, explica. 

 

Dicas práticas para um Carnaval financeiramente consciente 

Para quem pretende aproveitar os blocos de rua, a dica é levar dinheiro em espécie, separado por dia, essa prática evita gastos impulsivos e reduz o risco de fraudes com cartões. Além disso, o planejamento prévio com alimentação e bebidas pode ajudar a economizar. 

Já para famílias que viajam nesta época, é fundamental definir um roteiro e pesquisar atrações com antecedência. “Ter um orçamento fechado para cada dia e reservar um valor extra para imprevistos são atitudes essenciais para evitar despesas inesperadas”, destaca a planejadora.  

E para aqueles que decidiram aproveitar o Carnaval de última hora, ainda há formas de manter o controle. Buscar eventos gratuitos e limitar o uso do cartão de crédito são medidas eficazes. Com uma gestão simples e decisões estratégicas, é possível aproveitar ao máximo, sem que a diversão pese no bolso. 

 

Planejamento financeiro para o próximo ano 

 

Para garantir que a folia do próximo ano não se transforme em um problema financeiro, Clay sugere um preparo antecipado. “O carnaval é uma festa democrática, que vai desde blocos de rua gratuitos até grandes eventos pagos. primeiro passo é definir como se pretende curtir a festa. Se não há um planejamento fixo, o ideal é se preparar financeiramente para o cenário mais caro”, aconselha. Ao definir o estilo de Carnaval, é importante levantar os custos com transporte, hospedagem e alimentação, além de reservar um valor extra para despesas imprevistas.  

 

No entanto, a especialista alerta que o Carnaval não é um período propício para controle rigoroso dos gastos. “as chances de alguém parar para registrar despesas no meio da folia são muito baixas, por isso, o mais eficaz é planejar-se antecipadamente e criar mecanismos que garantam que o orçamento seja respeitado”, conclui.  

 



SuperRico 


Igualdade se aprende: como a educação transforma o futuro das mulheres

No Dia Internacional da Mulher, educadora reforça a importância da educação para a igualdade de gênero, destacando iniciativas escolares e o papel essencial da família na construção de um futuro mais inclusivo

 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, é uma oportunidade para refletirmos sobre a luta histórica das mulheres por igualdade de direitos e sobre a importância de educar as futuras gerações para um mundo mais justo e democrático. No ambiente escolar, essa discussão se torna ainda mais relevante, pois é na infância que os valores fundamentais são formados. Promover o debate sobre igualdade de gênero desde cedo contribui para a formação de adultos mais conscientes e engajados na construção de um mundo menos desigual.

 

A educação desempenha um papel fundamental nesse processo, proporcionando espaço para o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre a realidade vivida por muitas mulheres. Dessa forma, garantir que os alunos compreendam a história e os desafios das mulheres é um passo essencial para a transformação social e o fortalecimento da igualdade de oportunidades.

 

Carolina Sperandio, Diretora da Unidade Granja Vianna do Colégio Rio Branco, enfatiza a necessidade de iniciar essa educação desde cedo. "Mais do que abordar anualmente o Dia da Mulher no ambiente escolar, é essencial educar meninos e meninas, cotidianamente, para que respeitem as mulheres em sua condição de existência. O reconhecimento da data traz luz à luta por direitos fundamentais e deve ser compreendido dentro de seu contexto histórico como uma forma de vislumbrar um futuro mais justo e menos hostil para as meninas e mulheres. E vejo como caminho para conseguirmos formar adultos melhores, a educação: com a criação de programas sérios de formação e com a divisão (e maior valorização) do trabalho do cuidado nas famílias, muitas vezes delegado exclusivamente à mulher.” De acordo com dados do Censo Demográfico de 2022, 49,1% dos lares brasileiros estão sob a responsabilidade das mulheres e em 10 estados brasileiros esse número supera os 50%.

 

Para o Colégio Rio Branco, a escola deve ir além do desenvolvimento de conteúdos curriculares, deve ser um espaço de reflexão e formação cidadã, promovendo valores como respeito, justiça e ética. Essa responsabilidade se traduz em projetos que incentivam o protagonismo feminino e garantem a igualdade de oportunidades. "Discutir com os estudantes a participação efetiva das mulheres em todos os níveis da sociedade e oportunizar às meninas o exercício de liderança em ações educativas são exemplos do papel transformador que a educação pode desempenhar. O compromisso com o ODS 5, da Agenda 2030 da ONU, que visa alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, reforça a necessidade de que a escola promova a equidade e combata toda forma de preconceito e discriminação. E para fortalecer tais experiências, a escola e família precisam assumir juntas esse compromisso", comenta Carolina.


 

Iniciativas que fazem a diferença

 

Dentre as iniciativas promovidas pelo Rio Branco, destaca-se uma das edições do Festival do Livro em Família, que, recentemente, teve como tema "Mulheres que fazem e sempre fizeram história". O evento, que recebeu convidadas e destacou trajetórias de mulheres notáveis nas ciências, artes, literatura, cultura, proporcionou aos alunos um contato mais profundo com a relevância histórica e social de mulheres notáveis.

 

Outra iniciativa de impacto é o Coletivo Humana Mente. Desde 2013, o grupo, formado por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, professores e intérpretes de Libras, reúne-se semanalmente para discutir temas sociais relevantes, proporcionando um ambiente de discussão, reflexão, produção artística e cultural sobre pautas contemporâneas e sensíveis aos alunos. Como resultado de suas reflexões, o Coletivo Humana Mente já recebeu diversos prêmios, inclusive da ONU Mulheres.

 

Além disso, o colégio incentiva as meninas a participarem de ações de protagonismo, olimpíadas acadêmicas, como a Quimeninas e Meninas na Ciência, fortalecendo, assim, a autoestima e encorajando trajetórias em áreas ainda predominantemente masculinas.


 

O papel da família na educação para a igualdade

 

A família desempenha um papel essencial na formação de valores desde a infância, sendo a primeira instância de socialização das crianças e onde elas aprendem a exercitar princípios como respeito e empatia. Quando os pais e cuidadores adotam uma postura consciente e participativa, promovem um ambiente que estimula meninos e meninas a enxergarem uns aos outros com reciprocidade, respeito e menos julgamentos.

 

A partir disso, Carolina ressalta que “O primeiro passo deve ser a ampliação do olhar e o reconhecimento da realidade que vive a maioria das mulheres no mundo, depois a manutenção de um diálogo contínuo com as crianças e jovens a partir de dados e de notícias divulgadas mundialmente. E como nada educa mais que o exemplo, sendo referência positiva, valorizando a sororidade, respeitando direitos fundamentais e combatendo todo tipo de violência.”

 

Para que a educação para a igualdade de gênero seja efetiva, é essencial que os adultos também reflitam sobre seus próprios comportamentos e crenças. Isto inclui dividir tarefas domésticas de forma equilibrada, ensinar crianças a valorizar as conquistas e as escolhas femininas e mostrar, por meio do exemplo, que todos devem ter oportunidades iguais.

 

Educar para a igualdade de gênero é um compromisso coletivo que exige a participação ativa da escola, da família e da sociedade como um todo. Somente por meio da educação e do exemplo será possível formar uma geração mais justa, empática e preparada para lidar com as transformações do mundo.

 

Colégio Rio Branco - www.crb.g12.br


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