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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Cigarro: eletrônico ou “analógico”, é preciso se livrar dele!

Médicos do Hospital Paulista alertam para as diferentes formas de consumo da nicotina, todas prejudiciais à saúde

 

Que cigarro faz mal, isso todo mundo sabe. Só que, parar de fumar, também é uma missão difícil a quem tem essa dependência. É por isso que tanta gente, em vez de buscar logo o tratamento adequado, prefere antes recorrer a “estratégias paralelas”, digamos assim, na tentativa de minimizar gradativamente a compulsão causada pela nicotina, ou mesmo de promover uma redução dos danos ocasionada por esse mau hábito. 

Cigarro de palha, cachimbo, fumo de mascar, cigarro eletrônico... Essas costumam ser as “opções” que os fumantes inicialmente procuram na ilusão de driblar o vício, sem ter que, de fato, abandoná-lo. Como se um alcoólatra, por exemplo, trocasse a cachaça pelo vinho. Ou seja, uma forma de encontrar uma solução que não seja propriamente a de parar com tudo. Mas que, infelizmente, não existe. 

De certo, é que o consumo de tabaco, seja por qual meio for, é sempre prejudicial e deve ser evitado – conforme explicam os otorrinolaringologistas Dr. Rui Imamura e Dra. Cristiane Adami, ambos do Hospital Paulista – referência nacional em saúde de ouvido, nariz e garganta.

 

Fumo de mascar 

No caso do fumo de mascar (ou chewing tobacco, como também é chamado), o Dr. Rui explica que, embora ele não seja inalável, esse tipo de produto em nada ajuda a quem deseja superar o vício da nicotina, além de também oferecer riscos à saúde. 

"Mascar tabaco também expõe as mucosas da boca e da garganta a mais de 20 tipos de substâncias tóxicas que, da mesma forma que o cigarro comum, podem levar a doenças gengivais, problemas dentários e mesmo a tumores da boca e da garganta", enfatiza o médico.

 

Cigarro eletrônico 

Já no caso do cigarro eletrônico (também conhecido como Vape ou e-líquido), a Dra. Cristiane destaca que, além dos riscos já sabidos, existe um agravante, que é a falta de informações acerca da composição dos líquidos utilizados. 

"O grande problema, a meu ver, está nos componentes que não são verdadeiramente informados nos rótulos e possuem alta capacidade cancerígena. Dentre os mais frequentemente encontrados, estão a nicotina, o propilenoglicol, a glicerina, o 2-clorofenol, o polônio-210 e inúmeros metais pesados", elenca a médica. 

Os problemas, segundo a especialista, não param por aí: "Além desses elementos citados, ainda há os produtos de degradação no processo de aquecimento do líquido para criar um aerossol inalável, que são o formaldeído, o acetaldeído e acroleína. Todos esses representam grande risco à nossa saúde e denotam o quanto o cigarro eletrônico é extremamente prejudicial, pois afetam vários órgãos do nosso corpo, como via aérea, cérebro e coração". 

No caso das vias aéreas, em especial, a Dra. Cristiane acrescenta que tais substâncias causam inflamação nas gengivas, nos seios paranasais, na garganta, na laringe e nos pulmões, que podem, inclusive, ensejar quadros de câncer, além de induzir lesões nas pregas vocais que causam rouquidão persistente e alteração na qualidade vocal. "É uma modinha que definitivamente não podemos entrar", opina a especialista.

 

Cuidados 

Seja de qual forma for o consumo da nicotina, os médicos do Hospital Paulista recomendam atenção a certos sintomas que servem de sinal de alerta a possíveis doenças relacionadas. 

Pacientes que tenham rouquidão em período maior que suas semanas, principalmente quando associada à dor de garganta, dor para engolir, dor irradiada para o ouvido, pigarro constante, ou com sangue, dificuldade ou barulho ao respirar devem procurar o médico. 

Por fim, quanto a melhor forma de prevenção a essas doenças, a número 1 é: parar de fumar – como todos já sabem. A propósito, nesta semana celebramos o Dia Mundial Sem Tabaco. Um momento, portanto, oportuno a quem deseja finalmente superar esse vício em definitivo.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Tendências 2025: nutricionista dá dicas de nutrição para um ano mais saudável e equilibrado

 

O ano de 2025 promete ser marcado pela busca por equilíbrio físico e mental. Saúde e bem-estar continuarão como prioridades, com novas tendências em alimentação, suplementação e hábitos que promovam vitalidade e qualidade de vida. 

Um exemplo dessa mudança global é a nova revisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre saúde mental, divulgada recentemente. O relatório, considerado o mais abrangente desde o início do século, traça um plano de ação para governos, profissionais de saúde e sociedade civil, com o objetivo de transformar a forma como a saúde mental é tratada em todo o mundo. 

A nutricionista Priscila Gontijo, coordenadora do Science Hub da Puravida, destaca que a integração entre saúde física e mental será fundamental para enfrentar os desafios do novo ano com mais disposição e equilíbrio. 

Confira 6 tendências de saúde e bem-estar para 2025 e como incorporá-las ao seu dia a dia:

 

1. Alimentação plant-based com mais funcionalidade

Dietas à base de plantas seguem em alta, mas a novidade para 2025 é o foco em alimentos funcionais que possam contribuir para melhorar a imunidade, a digestão e a saúde mental.

A nutricionista da Puravida indica incluir grãos integrais, vegetais coloridos e sementes ricas em fibras e antioxidantes. Suplementos naturais como cúrcuma, gengibre e spirulina podem potencializar esses benefícios.

 

2. Suplementação personalizada: A nova era da nutrição

Suplementos customizados, com base no perfil genético e metabólico de cada pessoa, serão cada vez mais procurados. Essa personalização é essencial para garantir o equilíbrio ideal de nutrientes sem excessos, segundo Priscila.

Ela indica fazer um check-up detalhado para identificar as necessidades específicas de vitaminas e minerais. Suplementos como ômega-3, probióticos e colágeno continuarão como aliados valiosos.

 

3. Saúde mental no centro das atenções

Com o aumento global dos casos de ansiedade e estresse, a saúde mental será uma prioridade em 2025. A OMS reforça a importância de políticas públicas e ações individuais para promover o bem-estar emocional.

Puravida indica praticar mindfulness, yoga ou exercícios de respiração diariamente. Suplementos como magnésio ajudam a reduzir a ansiedade e promover o relaxamento.

 

4. Sono de qualidade: O novo ponto focal

A qualidade do sono será tratada como prioridade para a saúde integral. Puravida reforça que o sono adequado afeta diretamente a imunidade, o equilíbrio emocional e o desempenho físico.

Neste caso vale estabelecer uma rotina regular de sono, evitar telas antes de dormir e consumir alimentos ricos em triptofano, como banana e aveia, que ajudam na produção de serotonina.

 

5. Movimento intuitivo: escute seu corpo

Em 2025, a prática de exercícios físicos será guiada pelo prazer e pela conexão corporal, e não apenas por metas estéticas.

"Escolha uma atividade física que você goste, seja dança, caminhada ou pilates. Movimentar-se regularmente é mais importante do que a intensidade do exercício", explica a nutricionista de Puravida.

 

6. Beleza de dentro para fora

A saúde da pele, cabelo e unhas estará cada vez mais relacionada à nutrição e ao equilíbrio hormonal. "A integração entre beleza e saúde será uma tendência crescente", diz Priscila.

Consumir alimentos ricos em colágeno, biotina e antioxidantes, e hidratar-se adequadamente. Suplementos de zinco, vitamina C e ácido hialurônico podem trazer benefícios visíveis.

Para mais dicas e suplementação personalizada, acesse: www.puravida.com.br.

 


Puravida
www.puravida.com.br

 

Desconectar para reconectar: a importância de descansar a mente nas férias

Pexels
Especialista explica como aproveitar as férias para aliviar a sobrecarga mental, prevenir o esgotamento e retomar o equilíbrio psíquico 


As férias não são apenas um período de lazer, mas uma oportunidade essencial para cuidar da saúde mental. Thaís Ferreira dos Santos, professora de Psicologia da Una Catalão, reforça que “a mente humana opera constantemente sob tensão, equilibrando tarefas e demandas. As férias permitem aliviar essa sobrecarga e prevenir o esgotamento emocional, além de facilitar a retomada de um estado psíquico mais saudável”.
 

Sinais como irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração e sensação de cansaço constante indicam que o corpo e a mente pedem um descanso mais profundo. Thaís destaca que “reconhecer esses sinais é essencial para evitar o agravamento do quadro e buscar momentos de alívio”. 

Para realmente "desligar" durante as férias, é importante investir em atividades prazerosas e livres de cobranças externas. “Estar em contato com a natureza, viajar, praticar exercícios ou mesmo ler por diversão são formas eficazes de acessar um estado de relaxamento”, orienta. 

Além disso, desconectar dos dispositivos eletrônicos também é crucial. “Eles nos mantêm em constante estado de vigilância e resposta. Desligar-se das telas é uma maneira de evitar o excesso de informações e proporcionar um descanso verdadeiro para a mente”, afirma Thaís. 

Aproveitar as férias ao máximo não significa sobrecarregar o período com atividades exaustivas. Thaís recomenda uma abordagem mais leve: “É importante ouvir os próprios desejos sem impor uma lógica de produtividade. Transformar as férias em uma busca incessante por experiências perfeitas pode ser tão desgastante quanto o trabalho”. 

Para quem enfrenta dificuldade em se desconectar, Thaís sugere estratégias simples, como valorizar momentos de inatividade e investir em pequenos prazeres diários. “Cozinhar, caminhar, ouvir música ou compartilhar momentos com amigos e familiares ajudam a desacelerar. Em casos mais severos, o acompanhamento terapêutico pode auxiliar no entendimento dessas dificuldades”. 

A professora diferencia os dois tipos de descanso que contribuem para o bem-estar: o ativo envolve atividades que estimulam o corpo ou a mente, como dançar, praticar esportes ou explorar hobbies; enquanto o passivo contempla momentos de inatividade, como assistir a um filme, cochilar ou simplesmente relaxar sem compromissos. “Ambos são importantes para equilibrar a saúde mental e melhorar a qualidade de vida”, enfatiza. 

Para quem não pode tirar férias longas, Thaís sugere adotar práticas simples no cotidiano. “Pausas curtas para leitura, tempo de qualidade com entes queridos nos finais de semana e atividades prazerosas podem funcionar como microférias para a mente. O importante é desconectar do trabalho ou da vida acadêmica por alguns momentos”, conclui. 

Lembre-se: o descanso é fundamental para recarregar as energias e voltar às atividades com mais disposição e equilíbrio emocional.


Cardápio consciente: dicas para pacientes renais crônicos aproveitarem as festas de fim de ano

Planejamento e escolhas alimentares adequadas ajudam a manter a saúde em dia sem abrir mão do sabor nas celebrações


As festas de fim de ano trazem mesas fartas e variadas, mas para pacientes renais crônicos, manter o equilíbrio é essencial para evitar complicações. O consumo de sódio, potássio e fósforo deve ser controlado, já que esses nutrientes, em excesso, podem sobrecarregar os rins. 

Na entrada aposte em saladas frescas com vegetais permitidos, como alface, pepino e cenoura, evitando molhos industrializados. Para temperar, use limão, azeite de oliva e ervas naturais em vez de sal. 

Para os pratos principais, a coordenadora de Nutrição da DaVita Tratamento Renal, Thays Mortaia, explica que entre os alimentos mais recomendados para pacientes renais durante as festas estão peru, chester ou frango, preparados sem pele e com temperos naturais, peixe (tilápia e linguado) e cortes magros de carne vermelha. “Essas proteínas de alto valor biológico, são mais fáceis de digerir e contêm menos gordura, sendo uma boa opção para as refeições”, afirma Mortaia. 

É importante evitar carnes processadas, como o tender, que contém alto teor de sódio e conservantes. Substitua acompanhamentos tradicionais, como farofa com embutidos e arroz à grega, por versões mais simples, como arroz branco e purê de batatas feito com pouco sal. Outra proteína típica de festa de fim de ano, o pernil, por exemplo, é rico em sódio, o que pode ser prejudicial à saúde renal. 

“Caso opte pelo bacalhau, é essencial que ele seja bem dessalgado antes de ser preparado. O processo de dessalgar envolve deixar o bacalhau de molho em água por várias horas, trocando a água frequentemente para reduzir o teor de sal”, explica a nutricionista. Mesmo com o dessalgamento, é recomendável que o consumo seja moderado e que seja preparado de maneira simples, com temperos naturais e sem adição de sal. 

Para a sobremesa, opte por frutas frescas de baixo teor de potássio, como maçã, pera e uva, em vez de frutas secas ou cristalizadas, que são ricas em fósforo. “Se preferir doces, escolha receitas caseiras com pouco açúcar e sem ingredientes ultraprocessados”, esclarece a especialista. 

As bebidas também merecem atenção. Prefira sucos naturais diluídos em água sem adição de açúcar ou águas aromatizadas com hortelã e limão. Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas. 

Com planejamento, é possível adaptar o cardápio e participar das celebrações de forma segura. Sempre consulte o nutricionista ou médico para orientações específicas ao seu caso. Afinal, o mais importante é aproveitar as festas com saúde e bem-estar.

 

DaVita Tratamento Renal


Dezembro Laranja alerta sobre o câncer de pele

Médico explica as características das lesões 

 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é um dos tipos mais comuns no Brasil e corresponde a mais de 30% dos tumores malignos. Por isso, ganhou até a cor laranja neste mês de dezembro como forma de alertar a população sobre a importância da conscientização dos perigos da exposição solar desprotegida e do diagnóstico precoce. 

“Se diagnosticados precocemente, todos os tipos de câncer de pele apresentam taxas de cura de mais de 90%. Portanto, ao perceber uma pinta, mancha ou verruga é recomendado procurar um médico para o diagnóstico”, orienta o dermatologista Antonio Lui, da Santa Casa de Mauá. 

Além da exposição aos raios solares, a predisposição ao câncer de pele pode ser hereditária, por queimaduras solares graves, pela exposição em cabines de bronzeamento artificial, dentre outros. Sem os devidos cuidados e prevenção, o câncer de pele pode atingir qualquer pessoa. 

Saber identificar as lesões é o primeiro passo para o diagnóstico precoce. Ao notar alguma lesão é importante analisar a sua aparência e detalhes como: assimetria, bordas irregulares, cores, diâmetro e evolução. Qualquer novo sinal que não desapareça em até três semanas ou que aumente de tamanho precisa ser avaliado com urgência por um especialista. 

O melanoma tem alta gravidade e é caracterizado por uma pinta em tons castanhos, que pode sangrar e se espalhar para outros órgãos. Já o câncer não melanoma pode ser carcinoma basocelular, comum no rosto, nas orelhas e nos ombros, lesões com borda mais elevada e cor avermelhada. Já o carcinoma espinocelular atinge qualquer região do corpo, tem aparência endurecida e a ferida não cicatriza. O tratamento pode variar de acordo com cada tipo.  

A melhor forma de manter o câncer de pele longe é por meio da prevenção. O uso do protetor solar é indiscutível e deve ser diário - inclusive nos dias nublados e frios, com reaplicação após transpiração excessiva ou longos períodos dentro d´água e ter fator de proteção solar 30, no mínimo. A exposição solar precisa ser controlada sempre até às 10h da manhã e após às 16h, reforçar a proteção com o uso de chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros e consultar periodicamente um dermatologista. Esses cuidados também previnem o envelhecimento precoce da pele. 

 

Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/


Médicos avançam em técnicas para remoção de tumores raros que desafiam a medicina

Trabalho conjunto entre cirurgiões oncológicos, anestesistas e equipes de assistência torna hospital uma das referências no país em cirurgias para tratamento de tumores peritoneais 

 

Uma fisgada do lado direito do abdômen foi o sinal de alerta para o técnico de qualidade Maycom Roger da Silva procurar o serviço médico. Na época, com 23 anos de idade, ele acreditou que o incômodo teria como causa o sobrepeso, mas, depois de uma semana, uma dor mais forte veio durante o trabalho e o levou para o pronto socorro do Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR). “Fiz uma tomografia e tudo indicava ser apendicite. No dia seguinte, fui para o centro cirúrgico, o médico abriu, viu uma espécie de gelatina, tirou uma amostra para biópsia e fechou”, recorda. “Quando acordei, ele me disse que eu tinha um pseudomixoma e que um outro médico viria conversar comigo. Quando vi bordado ‘oncologista’ no jaleco do dr Andrea, li minha sentença de morte”, relembra Maycom. 

O oncologista Andrea Petruziello foi o responsável por explicar para o técnico de qualidade sobre o que era o pseudomixoma, um tipo de tumor raro que ocorre em todos os tecidos internos do abdômen. O médico estruturou o programa de tratamento de tumores peritoneais no Hospital São Marcelino Champagnat em 2015 e, em 2024, o setor completou 100 cirurgias desse tipo realizadas. 

Maycon foi um dos primeiros pacientes atendidos. O caso dele foi em 2018, a cirurgia durou pouco mais de 12 horas e foram quase 30 dias de internação, entre UTI e leito clínico.  “Por ser muito jovem, nós tivemos um cuidado extra para preservarmos o duto deferente, que é o canal que leva os espermatozóides dos testículos até o pênis, preservando a inervação da pelve. Ao final da cirurgia é realizada uma aplicação no abdômen de uma quimioterapia aquecida chamada HIPEC”, conta o oncologista. “Isso deu tão certo que hoje ele está com uma filha de um ano e sem sinais de retorno do tumor”, complementa Andrea. 


Lucas, caso 100

O caso 100 chegou no mês de agosto de 2024 e foi a cirurgia mais longa, durou 17 horas. O analista de sistemas, Lucas Souza, 33 anos, descobriu o tumor após ter dores abdominais e se sentir um pouco mais cansado do que o normal. Uma tomografia do abdômen revelou a presença de tumores que estavam bloqueando o intestino, com chances de obstrução, por isso a necessidade da realização de uma cirurgia para remoção e biópsia. “Após o resultado da biópsia, encontramos uma equipe oncológica que nos levou ao diagnóstico da doença: adenocarcinoma”, explica Lucas.

“Esse tipo de tumor é raro, mas não é incomum aparecer em jovens de 25, 30 anos”, explica o médico. “No caso do Lucas, a cirurgia foi bem longa porque a doença era muito difusa, acima da média, comprometia todos os espaços do abdômen, principalmente em volta do fígado e da pelve”, conta Andrea.

“Durante a cirurgia me apeguei ao que o especialista disse: se o telefone não tocasse era porque estava correndo tudo bem. E assim foi”, recorda a esposa do analista, Tamires. “Todo o processo foi muito difícil. A raridade do caso me trouxe mais medo em relação ao futuro da minha filha do que em relação ao Lucas, porque isso sugere que pode haver um fator genético envolvido e, no caso dele, já estávamos lidando com a situação, então não fazia muita diferença”, explica a esposa. 

Esses casos de tumores peritoneais são tão raros que até hoje a medicina não conseguiu estabelecer uma relação genética entre os casos. 


Cirurgias mais longas

Cirurgias peritoniais costumam durar em média 12 a 15 horas e por isso o preparo começa bem antes da entrada no centro cirúrgico. Existe um cuidado especial que se inicia na entrevista pré-anestésica, quando é avaliado o estado geral do paciente, exames de laboratório, informada sobre a possibilidade de transfusão, tempo cirúrgico e técnicas anestésicas. São explicados, ao paciente e aos familiares, todos os riscos, a importância do uso dos monitores especiais como os minimamente invasivos e monitores de consciência intraoperatória. “Nessa avaliação informamos sobre a analgesia pós-operatória através de um procedimento chamado PCA peridural, que é uma analgesia controlada pelo paciente ajudando muito no controle da dor”, explica a anestesista do Hospital São Marcelino Champagnat, Maristela Bueno Lopes.

Na chegada ao centro cirúrgico o paciente é recebido e acolhido pela enfermagem, novamente são informados pela equipe de anestesia todos os procedimentos que serão realizados. “É muito importante a manutenção da temperatura corporal por ser um procedimento longo e, para isso, utilizamos uma manta térmica sobre o corpo. O anestesiologista acompanha toda a cirurgia e os exames de laboratório são colhidos com frequência para que possam ser corrigidas as alterações com objetivo de manter uma boa função cardíaca, oxigenação dos tecidos corporais e equilíbrio dos eletrólitos”, complementa Maristela.

“Os procedimentos de cirurgias peritoneais com realização de quimioterapia intraoperatória são um desafio para toda a equipe. Exige uma boa interação entre cirurgião e anestesiologista. Ao término do procedimento, os pacientes são encaminhados à UTI e o serviço de anestesiologia dá continuidade ao atendimento no manejo da analgesia juntamente com a equipe cirúrgica e a terapia intensiva”, finaliza o oncologista. A média de internação é de 15 dias após a cirurgia e os cuidados em casa envolvem fisioterapia. 

“Apesar de não ser uma cirurgia indicada para todos, os pacientes que podem ser operados, as histórias como acima são as que nos levam acima nos levam a continuar trabalhando em prol desses pacientes”, finaliza Andrea.

 


Hospital São Marcelino Champagnat


Endo belly, ou “barriga de endometriose”: como o verão e as ondas de calor podem agravar sintomas da doença

Inchaço na região abdominal pode gerar desconfortos físicos e emocionais nas pacientes, explica médico especialista

 

Quando o assunto são os sintomas de endometriose, o mais comum é limitar a compreensão às intensas cólicas; no entanto, a condição também está relacionada a outros tipos de incômodos, como a “endo belly”, ou a barriga de endometriose. A chegada do verão – e as ondas de calor que o Brasil vem enfrentando – podem agravar este sintoma e os incômodos gerados por ele.

 

O termo se refere ao inchaço abdominal que, muitas vezes, faz com que a barriga fique tão estufada e proeminente que pode ser confundida com uma gestação. “Isso pode gerar angústia, especialmente para mulheres que têm endometriose e estão tentando engravidar. Isso também pode levar o corpo a uma série de reações bioquímicas, emocionais e, consequentemente, comportamentais nestas pacientes”, comenta o Dr. Patrick Bellelis, especialista em endometriose e colaborador do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

A endo belly ocorre porque o ambiente inflamatório gerado pela endometriose causa irritação na região gástrica, bem como gases e alças intestinais dilatadas. Além do inchaço, mulheres com focos da doença no intestino são mais propensas a desenvolverem prisão de ventre, náuseas, diarreia e sensação de torção intestinal. Em épocas mais quentes, isso pode se intensificar, já que as altas temperaturas fazem os vasos sanguíneos se dilatarem, causando naturalmente inchaço, dor e sensação de ganho de peso. 

“É importante observar os sintomas com cuidado. Comumente, eles se limitam a aparecer em determinados momentos do ciclo menstrual, mas também surgem sem um determinado padrão ao longo dos outros dias do mês”, explica Dr. Patrick.

Independente do que possa ocasionar a endo belly, é determinante manter uma rotina de hábitos saudáveis, aliando uma boa alimentação à prática de exercícios físicos e uma boa hidratação. Essas ações, além de combaterem a doença, auxiliam na saúde mental, com consequências positivas na qualidade de vida.

“O ideal é que sempre haja uma avaliação médica para investigar que doença é a responsável pelo aparecimento deste sintoma. Nem sempre será endometriose; pode ser uma doença celíaca, candidíase, síndrome do intestino permeável ou o crescimento bacteriano do intestino delgado. Além disso, nem toda mulher com endometriose vai desenvolver endo belly. É preciso analisar caso a caso”, conclui Dr. Patrick. 

  


Clínica Bellelis - Ginecologia


Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.



Câncer de pele e desinformação: por que buscar orientações seguras é essencial no diagnóstico precoce da doença

Oncologista faz alerta sobre tendências perigosas nas redes sociais e desmistifica principais dúvidas sobre tumor mais incidente no país 

 

O câncer de pele é o mais comum no Brasil, representando cerca de 33% de todos os diagnósticos oncológicos no país. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados mais de 220 mil novos casos anuais, sendo cerca de 85% do tipo não melanoma, geralmente menos agressivo, e 15% do tipo melanoma, conhecido por sua letalidade.

Os números chamam a atenção, mas ainda assim, o problema não é tratado com a seriedade que merece. A principal causa, a exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV), pode ser prevenida com medidas simples, como o uso diário de protetor solar e a adoção de hábitos de proteção, como evitar o sol nos horários de pico.

“Vivemos em um país tropical, com alta exposição solar durante todo o ano, mas ainda falta conscientização sobre os riscos do câncer de pele. Medidas preventivas básicas podem salvar vidas, e precisamos reforçar essa mensagem constantemente”, afirma Rodrigo Perez Pereira, líder nacional da especialidade pele da Oncoclínicas.


Diagnóstico precoce: um aliado na luta pela vida

Uma das principais armas contra o câncer de pele é o diagnóstico precoce. Quando identificado em estágios iniciais, o tratamento é mais simples e eficaz, com chances de cura que podem ultrapassar 90%, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Além disso, populações específicas, como trabalhadores rurais, pescadores e pessoas de pele clara, estão mais vulneráveis devido à exposição solar acumulada ao longo dos anos. No entanto, o oncologista alerta que o câncer de pele não discrimina e pode atingir qualquer pessoa, independentemente da cor da pele ou do estilo de vida.

Infelizmente, no entanto, muitos casos ainda são descobertos tardiamente, certas vezes porque os sinais podem ser confundidos com lesões benignas. “Uma pinta que muda de cor, um machucado que não cicatriza ou uma mancha com bordas irregulares podem ser sinais de alerta. O tempo é um fator decisivo na luta contra o câncer de pele”, explica Pereira.

O especialista orienta ainda que a regra do 'ABCDE' é uma ferramenta simples, mas muito útil para reconhecer sinais suspeitos que merecem atenção:

  • Assimetria: quando uma metade da lesão é visivelmente diferente da outra.
  • Bordas: lesões com contornos irregulares ou mal definidos.
  • Cor: manchas ou pintas que apresentam mais de uma tonalidade, como variações entre preto, marrom, vermelho, azul, cinza ou outras cores.
  • Diâmetro: lesões maiores que 6 mm devem ser analisadas com atenção.
  • Evolução: qualquer alteração no tamanho, forma ou cor ao longo do tempo é um sinal de alerta.

“Perceber mudanças na pele é o primeiro passo para a prevenção. Ao identificar qualquer característica fora do comum, é essencial buscar orientação de um dermatologista para um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar o tratamento o quanto antes”, reforça. 


Desinformação e tendências perigosas nas redes sociais

O aumento do uso das redes sociais trouxe benefícios inegáveis, como o acesso mais rápido a informação. No entanto, também ampliou a disseminação de fake news e práticas perigosas, especialmente no campo da saúde. Um exemplo recente é a tendência de aplicar protetor solar apenas em algumas áreas do rosto para criar um “contorno natural”. Embora pareça inofensivo, essa prática expõe áreas desprotegidas da pele aos raios UV, aumentando o risco de queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele.

“Práticas como essa mostram o quanto as redes sociais podem ser uma faca de dois gumes. Enquanto podem educar, também têm o potencial de propagar informações sem embasamento científico, colocando a saúde das pessoas em risco. Não há atalhos seguros quando o assunto é proteção solar”, alerta Rodrigo Pereira.

Outro mito perigoso que ganhou força nas redes é a ideia de que o protetor solar poderia causar câncer devido a substâncias químicas presentes em sua composição. Essa alegação, no entanto, não tem respaldo científico. Estudos amplamente revisados por especialistas demonstram que os benefícios do uso diário do protetor superam qualquer risco teórico associado aos seus ingredientes.

“Os danos causados pela radiação ultravioleta são cientificamente comprovados e uma das principais causas de câncer de pele. Já as acusações contra o protetor solar são infundadas e disseminadas sem critério. A desinformação não só desmotiva o uso do protetor, mas coloca vidas em perigo. Combater essas narrativas com dados confiáveis é essencial para proteger a população”, reforça o oncologista.

Segundo o médico, vale destacar ainda que a saúde é um tema que exige cuidado redobrado na busca por informações. “Em um mundo cada vez mais digital, é fundamental que as pessoas desenvolvam senso crítico para identificar o que é informação segura e o que é perigoso. Não podemos tratar a saúde com base em modismos ou tendências”, alerta.


Pessoas de pele negra podem ter câncer de pele?

Há ainda a ideia equivocada de que pessoas de pele escura estão imunes ao câncer de pele. Embora a maior quantidade de melanina ofereça uma proteção natural, o risco não é inexistente. Nessas populações, o câncer de pele pode surgir em áreas menos pigmentadas, como palmas das mãos, solas dos pés e mucosas, e muitas vezes é diagnosticado tardiamente.

“É essencial desconstruir o mito de que a pele mais escura é invulnerável. O diagnóstico tardio em populações negras ocorre frequentemente porque a suspeita é baixa. Precisamos mudar essa realidade com mais informação e acesso à saúde”, afirma Perez.


Saiba o que fazer para prevenir o câncer de pele

  • Use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, com FPS 30 ou superior.
  • Reaplique o protetor a cada duas horas ou após contato com água.
  • Evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais intensos.
  • Use acessórios de proteção, como chapéus, óculos de sol com proteção UV e roupas de manga longa, idealmente também com proteção UV.
  • Fique atento a sinais na pele, como pintas que mudam de tamanho, cor ou formato.
  • Consulte um dermatologista regularmente, especialmente se tiver histórico familiar de câncer de pele.

Quanto mais cedo, melhor

Para apoiar a conscientização sobre o câncer de pele, ao longo dos meses de dezembro a fevereiro estará no ar a campanha “Quando você se cuida, sua saúde sente na pele”, da Oncoclínicas&Co. A ação promove conteúdos informativos e estimula a realização de exames e consultas em dia.
Com ativações em redes sociais, ambientes físicos e anúncios nas grandes mídias, a iniciativa tem como objetivo incentivar o diagnóstico e o tratamento precoces, aumentando assim as chances de cura.

Para mais informações, acesse: https://cuidarsemlimites.com.br/verao-laranja/


Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com


Mounjaro: Original ou Manipulado? Especialista explica as principais diferenças para escolher a melhor opção

Explore as diferenças entre a versão original e manipulada, seus benefícios, limitações e aplicação no contexto brasileiro.

 

A tirzepatida, princípio ativo do Mounjaro, é uma das maiores inovações no controle do diabetes tipo 2 e na abordagem da obesidade, problemas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Estudos apontam que o medicamento pode levar a uma perda de até 21% do peso corporal, superando opções populares como o Ozempic, cuja média gira em torno de 8%. A eficácia do Mounjaro também está associada a menores efeitos colaterais, proporcionando melhor adaptação e resultados mais expressivos no manejo do peso e da saúde metabólica. 

O medicamento é encontrado em duas formas principais: o Mounjaro, fabricado pela Eli Lilly e reconhecido por sua qualidade e eficácia, e as versões manipuladas, preparadas por farmácias especializadas para atender à demanda local. Ambas as opções têm características, vantagens e desafios distintos, que serão explorados ao longo desta análise. 

Para entendermos melhor a diferença entre as versões do Mounjaro, contamos com a expertise do Dr. Danilo Matsunaga, endocrinologista reconhecido por sua atuação no tratamento da obesidade e doenças metabólicas. Com vasta experiência no uso de medicamentos inovadores, como o Mounjaro, o Dr. Danilo também se destaca por sua visão crítica e informada sobre o acesso a esses tratamentos no Brasil. “Estamos vivendo uma revolução no tratamento da obesidade, que já afeta mais de 25% dos adultos brasileiros. A tirzepatida é eficaz, mas ainda enfrentamos barreiras logísticas na distribuição,” observa o especialista.
 

O que é o Mounjaro?

O Mounjaro, desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, é um agonista duplo dos receptores GLP-1 e GIP, projetado para oferecer controle glicêmico superior, redução significativa de peso e benefícios cardiovasculares com segurança clínica comprovada.

Aprovado pela Anvisa em 2023, o medicamento ainda não é comercializado no Brasil devido a decisões estratégicas da fabricante. Por isso, médicos como o Dr. Danilo Matsunaga optam por importar o produto, garantindo acesso ao tratamento, reconhecido por sua eficácia e alto padrão de qualidade.

Para o Dr. Danilo "O Mounjaro é fruto de anos de pesquisa clínica e segue padrões de qualidade que minimizam qualquer risco ao paciente. Essa confiabilidade vem de um processo de fabricação industrial certificado, algo que nem sempre é replicável em produções menores." explica o médico.
 

Vantagens do Mounjaro:

  • Segurança garantida: Processos industriais de ponta minimizam riscos de contaminação e garantem a padronização do produto.
  • Estudos clínicos validados: Os benefícios do medicamento são amplamente documentados, oferecendo aos médicos confiança em sua prescrição.
  • Validade prolongada: A validade de até dois anos garante que o medicamento mantém sua eficácia por mais tempo.

Desvantagens do Mounjaro:

  • Inacessibilidade local: No Brasil, ainda não é possível adquiri-lo sem importação, o que pode dificultar o acesso para muitos pacientes.
  • Alto custo: O processo de importação e a tecnologia envolvida tornam o medicamento mais caro.


O que é o Mounjaro Manipulado?

A versão manipulada do Mounjaro, produzida em farmácias especializadas, utiliza tirzepatida aprovada, tornando-se uma alternativa amplamente utilizada devido à sua acessibilidade e custo reduzido. Essa versão permite ajustes personalizados nas dosagens, o que pode ser vantajoso para pacientes com necessidades específicas.

Entretanto, a segurança e a eficácia dessa opção dependem diretamente da qualidade dos insumos e das práticas do laboratório de manipulação. Falhas no controle de qualidade podem resultar em variações na potência do medicamento, contaminações ou menor estabilidade, o que exige precaução ao escolher a farmácia responsável.

De acordo com o Dr. Danilo Matsunaga, "Os manipulados preenchem lacunas importantes, especialmente quando o produto original ainda não está disponível. No entanto, é essencial que sejam produzidos em farmácias confiáveis e com insumos de qualidade, para evitar comprometer a eficácia e a segurança."
 

Vantagens do Mounjaro Manipulado:

  • Acessibilidade imediata: Disponível no mercado local, é mais fácil de ser obtido do que a versão importada.
  • Personalização: Permite a adaptação da dosagem conforme as necessidades individuais do paciente ou a combinação com outros ativos em uma única formulação.

Desvantagens do Mounjaro Manipulado:

  • Validade reduzida: A validade costuma ser de até um ano, menor do que a versão original.
  • Risco de contaminação: A fabricação em farmácias menores pode elevar a chance de contaminação ou variação de qualidade.
  • Eficácia variável: Insumos ou processos diferentes podem impactar o desempenho do medicamento em comparação ao original.


Comparativo entre Mounjaro Natural e Manipulado

Segundo o Dr. Danilo Matsunaga "Quando analisamos o Mounjaro natural versus o manipulado, a escolha deve ser guiada pela necessidade do paciente e pela disponibilidade do tratamento. O natural traz maior segurança e consistência, enquanto o manipulado pode oferecer mais flexibilidade e custo-benefício, desde que feito com qualidade."
 


O Mounjaro manipulado atende a uma necessidade atual do mercado brasileiro, especialmente enquanto a versão original não é comercializada no país. Contudo, conforme reforça o Dr. Danilo Matsunaga, "A decisão entre optar pelo original ou manipulado deve ser feita em conjunto com o médico, considerando fatores como eficácia, segurança, custo e necessidade individual do paciente", completa o especialista.


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