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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Férias escolares: entenda como funciona a autorização para viagens de filhos em situação de guarda compartilhada

Pais separados ou divorciados devem ficar atentos à legislação 

 

O ano letivo de 2024 chega ao fim e o período de recesso escolar se inicia neste mês de dezembro e segue até janeiro de 2025. Uma das dúvidas mais frequentes nas férias é sobre a necessidade de autorização do outro genitor para viajar com o filho, mesmo que a guarda seja compartilhada. Estar atento para garantir que ambos os pais possam participar de momentos significativos com os filhos, fortalecendo os laços familiares.

Além de promover o equilíbrio na convivência, essa prática assegura que as decisões sobre atividades de lazer, viagens e rotina sejam tomadas em conjunto, priorizando o bem-estar e o desenvolvimento emocional das crianças. Também evita disputas, proporcionando uma organização mais harmoniosa das agendas familiares nesse período.

As regras podem variar de acordo com o tipo de viagem e com quem o menor de idade estará acompanhado. A guarda compartilhada não só assegura o convívio contínuo da criança ou adolescente com ambos os pais após a separação, mas também promove uma participação igualitária e ativa de ambos na criação, educação e momentos de lazer dos filhos.

Para viagens dentro do Brasil, o genitor que está com a criança durante o período das férias não precisa da autorização por escrito do outro genitor, desde que seja realizada dentro do território nacional. Porém, é fundamental que haja comunicação prévia entre os pais, evitando qualquer tipo de conflito.   

Caso a viagem seja realizada somente com terceiros - tios ou amigos - é necessária a autorização por escrito de ambos os pais, com firma reconhecida em cartório. Vale ressaltar que, caso a viagem seja realizada dentro do território nacional com os avós, basta apresentar a certidão de nascimento com a comprovação do grau de parentesco.   

Mesmo em casos de guarda compartilhada, viagens internacionais com apenas um dos genitores exigem a autorização por escrito do outro. Essa medida é essencial para proteger a criança e prevenir situações de subtração internacional de menores.

Especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia e co-fundadora do PHR Advogados, Patrícia Valle Razuk explica que a viagem internacional depende muito do tipo de passaporte que foi eleito pela família daquela criança. “Alguns já constam a autorização no documento, mas a grande maioria não tem. É comum os pais optarem pela necessidade de autorização, que é a modalidade mais segura”, diz. A advogada ressalta a importância de ter a autorização reconhecida em cartório, em duas vias, uma para a ida e outra para a volta ou até mesmo uma via reserva.   

É recomendável que seja utilizado o modelo padrão de autorização disponível nos cartórios ou no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No ato do reconhecimento em cartório devem ser apresentados os documentos de identificação do menor e dos pais (RG, CPF e certidão de nascimento).  

Em situações de conflito, em que um dos genitores se recusa a fornecer a autorização necessária para a viagem, por exemplo, o outro genitor pode recorrer à via judicial. Razuk esclarece que, para tanto, é importante demonstrar que a viagem é de interesse do menor e que não apresenta riscos à sua segurança e bem-estar. Segundo a advogada, a decisão do juiz deverá sempre ser pautada pelo melhor interesse da criança ou do adolescente.    

 


Fonte:
Patrícia Valle Razuk - sócia e co-fundadora do PHR Advogados. Graduada em Direito pela Pontificia Universidade Católica (PUC/SP), especialista em Direito de Família e Sucessões pela Escola Paulista de Direito (EPD). Especialista em Mediação de Conflitos pela Harvard Law School.


Formação em gastronomia é ótima alternativa de renda para 2025

Divulgação 


Com a chegada de 2025, muitas pessoas estão repensando suas carreiras e buscando novas oportunidades no mercado. Para quem deseja começar o ano com o pé direito, os cursos de gastronomia do Instituto Gourmet despontam como uma excelente opção, oferecendo capacitação em um setor promissor e cheio de oportunidades.

A gastronomia tem registrado um crescimento expressivo nos últimos anos, especialmente em áreas como confeitaria, panificação e culinária artesanal. Segundo o Sebrae, o mercado de alimentos e bebidas segue em expansão, impulsionado pela valorização de produtos personalizados e experiências gastronômicas diferenciadas.

“A busca por cursos de gastronomia cresceu significativamente, especialmente entre aqueles que desejam transformar habilidades em negócios lucrativos ou garantir um lugar no mercado de trabalho formal,” destaca Glaucio Athayde, CEO do Instituto Gourmet.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), somente em julho, de 2024, mais de 7 mil novos empregos com carteira assinada foram criados no setor de alimentação fora do lar. Nos últimos 12 meses, o segmento foi responsável pela abertura de 88.603 vagas formais, reafirmando seu papel crucial na geração de oportunidades e no desenvolvimento econômico.

Outra pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostrou que os cargos mais demandados no setor de bares e restaurantes incluem auxiliares de cozinha (68%), atendentes/cumins (51%), garçons (51%), cozinheiros(as) (43%) e gerentes (20%).

“Esses dados comprovam que existe uma diversidade de cargos, que reflete diretamente na necessidade de diferentes habilidades e experiências, o que faz do mercado gastronômico um ambiente propício para o aprendizado e o crescimento profissional. É notório também que muitos desses empregos são portas de entrada para jovens em busca de suas primeiras experiências no mercado de trabalho”, complementa Glaucio.

Áreas como confeitaria e panificação oferecem grande potencial de lucro, especialmente para pequenos empreendedores e MEIs. As festas de fim de ano, por exemplo, são um excelente termômetro: produtos personalizados como panetones trufados e doces temáticos impulsionam as vendas, provando que há espaço para criatividade e inovação.

“Os profissionais que investem em cursos de capacitação conseguem aproveitar melhor as oportunidades do mercado, seja empreendendo por conta própria ou se posicionando para vagas de trabalho em restaurantes, confeitarias e buffets,” explica Athayde.

O Instituto Gourmet, reconhecido pela sua excelência em formação gastronômica, está pronto para capacitar novos profissionais em 2025. A instituição oferece cursos em diversas áreas, como confeitaria, panificação e gastronomia internacional, com foco tanto em habilidades técnicas quanto em estratégias de empreendedorismo. Suas cozinhas simulam o ambiente doméstico e profissional, permitindo que os alunos aprendam a replicar receitas em qualquer contexto.

“Preparamos nossos alunos não apenas para produzir receitas, mas para entenderem todo o processo: desde a escolha dos ingredientes até a gestão de negócios e divulgação dos produtos nas redes sociais,” ressalta o CEO. “O mercado valoriza profissionais que conseguem unir criatividade, técnica e visão empreendedora.”

Com o mercado de gastronomia em plena expansão e a valorização de produtos artesanais, investir em uma formação profissional no Instituto Gourmet pode ser o primeiro passo para transformar sonhos em realidade. Comece 2025 com o pé direito, preparado para aproveitar as melhores oportunidades do setor e construir uma carreira de sucesso.

  

Instituto Gourmet Brasil


Réveillon: Ecad faz campanha nacional de conscientização de direitos autorais musicai

 

Organizadores e responsáveis por eventos de Réveillon e festas de fim de ano devem procurar a unidade do Ecad mais próxima para fazer o licenciamento musical



O Réveillon no país começa a agitar os setores de turismo e da economia e a indústria musical já se prepara para a movimentação de uma de suas importantes fontes de renda: os shows e eventos. Para reforçar a importância do licenciamento musical, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) lançou a campanha nacional "No fim do ano, não deixe os compositores de fora da festa" para ampliar a conscientização sobre o pagamento de direitos autorais de execução pública de músicas tocadas em festas de Réveillon.

O objetivo é garantir que compositores e artistas recebam pelas músicas tocadas nos eventos de fim de ano e combater a inadimplência. No último Réveillon, o Ecad arrecadou mais de R$ 24 milhões em direitos autorais e o Brasil teve um total de 6 mil shows e eventos de fim de ano licenciados. Mais de 56% deles foram realizados nos estados de São Paulo (34%), Rio de Janeiro (12%) e Minas Gerais (10%).

A campanha deste ano conta com landing page e vídeos institucionais sobre como efetuar o licenciamento musical prévio, além de ações em redes sociais e publicidade digital. O público-alvo são os organizadores de eventos públicos e privados que utilizam música, sejam gratuitos ou com venda de ingressos.

A campanha esclarece que organizadores e promotores de festas de Réveillon devem procurar a unidade do Ecad mais próxima para repassar as informações sobre as apresentações musicais e solicitar o cálculo do valor a ser pago pelo licenciamento musical. Além disso, aqueles que promovem shows ao vivo precisam enviar para o Ecad a lista com as músicas tocadas para a remuneração dos compositores. É importante lembrar que os compositores nem sempre sobem aos palcos e, por isso, precisam garantir a sua remuneração com seus direitos autorais de execução pública.

"É importante reconhecer pessoas e empresas que respeitam os direitos autorais de execução pública de músicas no Réveillon, valorizando criadores e artistas numa das épocas mais importantes para quem vive da música. Por isso, trabalhamos no combate à inadimplência na tentativa de aumentar a arrecadação dos direitos autorais e fazer valer o que determina a legislação vigente", disse Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad, referindo-se à Lei 9.610/98.

Dos valores arrecadados em direitos autorais de execução pública pelo Ecad, 85% são destinados a compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. Outros 15% são destinados para a gestão coletiva, formada pelo Ecad e pelas associações de música para suas atividades e operações no país (9% para o Ecad e 6% para as associações de música).

O Ecad faz a arrecadação dos direitos autorais no Brasil para garantir que a classe artística musical receba pela utilização pública de suas músicas. Para isso, os compositores e artistas devem estar filiados às associações (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC) que definem os valores a serem arrecadados e repassam os valores aos seus filiados.

Conheça aqui a campanha do Ecad "No fim do ano, não deixe os compositores de fora da festa".


Marco Legal da IA gera riscos de judicialização, alerta FecomercioSP

Entidade entende que o ideal seria a retirada do artigo 58 do PL 2.338/23, que, além de não tratar da área de Tecnologia, pode prejudicar o ambiente econômico


 
A fixação de regras trabalhistas no Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, que institui o Marco Legal da Inteligência Artificial (IA), é prejudicial à atividade econômica e ao debate sobre a regulação do uso da tecnologia. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) ressalta que a inserção do tema no PL pode gerar conflitos com o ordenamento jurídico, provocando a judicialização. A Entidade defende que o artigo 58 seja retirado do texto durante a votação no Plenário do Senado Federal, prevista para essa terça-feira (10), uma vez que qualquer ajuste necessário entre o uso da ferramenta e as relações de trabalho podem (e devem) ser tratados via negociação coletiva, sem intervenção do Estado.
 
O texto atual atribui competência a órgãos administrativos, como o Sistema Nacional de Regulação e Governança em IA (SIA) e o Conselho de Cooperação Regulatória e Inteligência Artificial (CRIA), abrindo espaço para a ingerência de ambos nas relações laborais e em termos de saúde e segurança ocupacional. 
 
As medidas são inconstitucionais, uma vez que violam os princípios da livre-iniciativa e da Lei da Liberdade Econômica, invadindo competências alheias à área da Tecnologia, como a criação e a movimentação de empregos, desenvolvimento de carreiras e capacitação profissional.
 
A regulação das relações de trabalho não deve ser atribuída a órgãos administrativos como o SIA e o CRIA, pois essas são funções exclusivas do Legislativo Federal e já estão previstas em outras legislações laborais, podendo ainda ser reguladas em negociação coletiva. A consequência disso é intervenção do Estado na atividade econômica e mais insegurança jurídica para o ambiente de negócios, limitando o avanço de novas formas de produção com uso de tecnologia, cada vez mais essenciais para o desenvolvimento nacional. Se for aprovado nos moldes atuais, o PL pode impactar negativamente a produtividade e provocar a redução de investimentos.
 
Mesmo com melhorias significativas em relação à versão anterior — ao valorizar os instrumentos de negociação e as convenções coletivas, que têm respaldo institucional para regular esse campo —, o texto ainda carece de aprimoramentos. De acordo com a FecomercioSP, ao CRIA deveria caber, apenas, incentivar a valorização dos instrumentos de negociações e convenções coletivas que envolvem o tema da IA nas relações entre capital e labor, em colaboração com o Ministério do Trabalho.
 
Se contemplasse essa recomendação, o Marco Legal da IA garantiria o equilíbrio entre a inovação tecnológica e a proteção de direitos, sem prolongar o debate do projeto e gerar intensa judicialização de aspectos trabalhistas.


 
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Aldeias Infantis SOS promove campanha de doação para distribuir presentes de Natal para crianças acolhidas

divulgação #VocêPresente
Divulgação Aldeias Infantis SOS


Com doações a partir de R$ 100, #VocêPresente pretende engajar sociedade e transformar o fim de ano de meninos e meninas que vivem em espaços de acolhimento da Organização 

 

O mês de dezembro é, para muitas pessoas, um período carregado de sensações e sentimentos intensos, sobretudo para as crianças, com toda a magia e o encanto das luzes de Natal e dos fogos de artifício do Fim de Ano. No entanto, neste momento, nem todos os jovens podem compartilhar dessa alegria em razão da situação de vulnerabilidade social em que se encontram.

É para contribuir para um Natal mais fraterno e um Fim de Ano mais alegre que a Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, lança a campanha #VocêPresente, que pretende mobilizar a sociedade e gerar uma corrente de solidariedade em favor de centenas de crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento no país.

A iniciativa tem como objetivo arrecadar recursos, com valores a partir de R$ 100, para proporcionar um final de ano marcante, com direito a presentes, ceia e tradições típicas do Natal para meninos e meninas em situação de acolhimento, além de manter diversos serviços e projetos realizados nacionalmente.

“Dessa forma, a sociedade irá apoiar crianças e adolescentes que perderam o vínculo parental e foram acolhidas pelo nosso programa, garantindo que elas vivenciem as festas de fim de ano com carinho, esperança e amor, e, sobretudo, com a certeza de que não crescerão sozinhas, porque nós estamos, como sociedade, junto delas”, afirma Christofer Müller, Diretor de Mobilização de Recursos da Aldeias Infantis SOS.

Dados oficiais do Brasil, de maio de 2023, organizados pelo Sistema Nacional de Adoção e de Acolhimento (SNA) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dão conta de que quase 33 mil crianças e adolescentes foram afastados do convívio familiar por decisão judicial, vivendo em espaços de acolhimento, como as Casas Lares da Aldeias Infantis SOS.

Nesse contexto, Müller explica que a ideia da campanha é mobilizar a sociedade para fazer a diferença na vida de cada um dos jovens acolhidos pela Organização, não apenas por meio da distribuição de presentes, mas, também, pela demonstração de afeto e de solidariedade que permeia a ação.  

“Nós acreditamos que a doação vai muito além de um presente físico. Ao doar, a pessoa está semeando esperança, carinho e amor no coração de cada criança e cada adolescente que cuidamos. Então, com esse gesto de solidariedade, os jovens acolhidos pela Aldeias Infantis SOS terão a chance de vivenciar o Natal de uma forma muito especial, se sentido parte de uma sociedade e levando o sentimento de afeição e gratidão em seus corações por toda uma vida. Esse, afinal, é o espírito natalino de que tanto ouvimos falar”, explica.  

Para doar e saber mais informações, basta clicar aqui.



Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias. 

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 

Para mais informações, acesse o site: www.aldeiasinfantis.org.br/


BOLETIM DAS RODOVIAS

Motorista encontra pontos de congestionamento na Anhanguera


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta segunda-feira (9). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Na rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, há congestionamento do km 15 ao km 10 e do km 20 ao km 17. No sentido litoral, o tráfego é lento do km 63+500 ao km 65. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é lento no sentido capital do km 22 ao km 14, sentido litoral o tráfego é normal. 

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra congestionamento do km 14 ao km 11+360, do km 50 ao km 38, também há lentidão do km 107 ao km 104, do km 101 ao km 99 e do km 24 ao km 21, sentido interior o tráfego é normal. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há congestionamento do km 18 ao km 13+360 e lentidão do km 41 ao km 36 e do km 52 ao km 52, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, registra lentidão do km 32 ao 24 e do km 18+460 ao km 13+700. No sentido interior há lentidão do km 19 ao km 24.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta congestionamento do km 25 ao km 18 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


domingo, 8 de dezembro de 2024

Dezembro Verde - Mês de Combate ao Abandono de Animais


 

As férias de fim de ano estão chegando e, com elas, um aumento alarmante no número de casos de abandono de animais. O Brasil, segundo país em número de animais domésticos nos lares, ainda enfrenta um grave problema de desinformação sobre a responsabilidade que tutores devem ter com seus pets.

  

Por isso, a Comissão Especial de Direito Animal da OAB-GO realiza campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância do cuidado responsável. 

O abandono de animais é um problema crescente em todo o Brasil, com picos durante períodos de férias. É importante lembrar que abandonar animais é crime, conforme o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, com penas de reclusão de 2 a 5 anos, além de multa e proibição de guarda. Essa prática cruel expõe os animais a situações de sofrimento, fome, sede, atropelamentos e, muitas vezes, à morte precoce. 

Um dos casos mais frequentes de abandono é o de cadelas prenhas. Essas fêmeas são abandonadas em condições de extrema vulnerabilidade, multiplicando o ciclo de sofrimento ao dar à luz filhotes que também ficam desamparados.

“Animais não conseguem sobreviver sozinhos nas ruas. Eles sofrem todo tipo de agressão, passando por fome, frio e depressão. Muitos morrem nos primeiros meses. Abandonar um animal é um reflexo da insensibilidade e do egoísmo humano”, alerta Pauliane Rodrigues, presidente da Comissão Especial de Direito Animal da OAB-GO.

Pauliane reforça que antes de adotar um animal, é necessário refletir sobre responsabilidades de longo prazo. “Um animal pode viver de 10 a 20 anos. Nesse período, ele adoecerá e precisará de cuidados médicos. Você terá condições financeiras e emocionais para arcar com isso? Em caso de mudanças, viagens ou separações, está preparado para incluir o animal em sua vida? Adotar é um ato de amor e responsabilidade. Nunca faça isso por impulso.”

 

Não existem animais de rua. Existem tutores irresponsáveis que os abandonam. 

A falta de políticas públicas, como programas efetivos de castração, também contribui para o aumento no abandono. A castração é fundamental para o controle populacional e para prevenir maus-tratos, já que o abandono é, por si só, uma forma de crueldade. 

Além disso, o abandono de animais agrava problemas de saúde pública, como a proliferação de zoonoses, devido à ausência de vacinação e controle reprodutivo. 

De acordo com o Decreto Federal 24.645/34, abandonar um animal doente, ferido ou incapaz de se alimentar configura maus-tratos, sendo passível de punição. A legislação federal, estadual e municipal é clara em considerar o abandono como crime. 

Além da Lei 9.605/98 artigo 32, existe no nosso ordenamento jurídico a Lei Municipal 9.843/16 que em seu artigo 2º, inciso IV, tipifica expressamente a conduta de abandono de animais, podendo o infrator ser multado. 

Ademais contamos com Lei Estadual que constitui o Código de Bem Estar Animal de Goiás Lei 21.104/ 21

Art. 6º Para efeitos desta lei, e sem prejuízo das definições e penalidades previstas na lei nº 20.629 de 8 de novembro de 2019, entende-se como maus-tratos, abuso ou crueldade praticada contra animais:

 

I- “abandonar o animal, em quaisquer circunstancia ou idade, em áreas públicas ou privadas”.

 

Como denunciar o abandono de animais: 

O crime de abandono, como qualquer outro, exige provas. Sempre que possível:

  • Registre imagens ou vídeos do ato.
  • Recolha testemunhas ou registros de câmeras de segurança.
  • Faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima ou em órgãos especializados, como a Delegacia de Meio Ambiente (DEMA).

Em casos de abandono em clínicas veterinárias, os profissionais devem exigir identificação completa do tutor no momento do atendimento. Se o animal for deixado sem retorno, as informações devem ser encaminhadas às autoridades competentes.


Lembre-se:

O abandono de animais é uma das formas mais cruéis de maus-tratos. É um crime contra a vida. Respeite e proteja os animais. Seja responsável e denuncie quem comete esse tipo de crueldade.

A luta contra o abandono é uma luta por justiça e pela vida de seres sencientes que dependem de nós para sobreviver. Nunca abandone!

 


Julianna Santos 


Cuidados com pets em tempos de calor

Hidratação, passeios seguros e proteção contra o calor são essenciais em dias de temperaturas elevadas. Médica-veterinária destaca dicas essenciais para proteger os animais durante os dias quentes.

 

Com a chegada das temperaturas mais altas, é essencial que os tutores redobrem a atenção aos cuidados com seus pets para evitar problemas de saúde e desconfortos causados pelo calor. De acordo com Juliana Dhein, médica-veterinária e gerente técnica do Grupo Hospitalar Pet Support, o calor traz desafios específicos para a saúde dos animais, e algumas precauções simples podem fazer toda a diferença.

 

Evite os horários de pico do sol

Assim como nós, os pets podem sofrer com a exposição ao sol em horários de maior intensidade. Passeios devem ser feitos no início da manhã ou no fim da tarde, quando o asfalto está mais fresco e os riscos de queimaduras nas patas são menores,” destaca Juliana.

 

Hidratação é fundamental

Manter o acesso constante à água fresca e limpa é imprescindível, especialmente em dias de calor extremo. “Ofereça mais de um ponto de água pela casa, sempre que possível troque a água, para que a mesma se mantenha fresca. Isso estimula o consumo. Em relação À temperatura é importante observar a preferência de cada pet, caso água gelada seja a preferência essa pode ser ofertada” explica.

 

Cuidado com os sinais de hipertermia

A médica-veterinária alerta para os sintomas de hipertermia, uma condição séria que pode ocorrer quando os animais ficam expostos ao calor excessivo. “Ofegação intensa, fraqueza, vômito ou desmaios podem ser sinais de que o pet está superaquecido. Nesses casos, é importante buscar atendimento veterinário imediato”, relata.

 

Proteção solar para pets de pele sensível

Para animais de pele clara ou com áreas sem pelo, como orelhas e focinho, o uso de protetor solar específico para pets é indicado. “Jamais utilize produtos humanos, pois podem ser tóxicos. A proteção deve ser reaplicada conforme orientação do veterinário,” recomenda Juliana.

 

Atenção à alimentação

Em dias muito quentes, a alimentação também pode ser ajustada. Segundo Juliana, “oferecer alimentos úmidos, como sachês ou patês, pode ser uma boa forma de hidratar e nutrir o pet ao mesmo tempo.

 

Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


Conheça os principais tipos de coceiras em cachorros

 divulgação
Médico veterinário explica que comichão em cães pode ser sinal de alergia, parasita, ansiedade ou estresse


Popularmente conhecido como comichão ou coceira, o prurido é um incômodo rápido que aparentemente não oferece risco à saúde dos cães. No entanto, quando esse hábito se torna exagerado, acompanhado de alterações físicas e comportamentais, pode ser um sinal para o tutor investigar o causador dessa sensação desagradável.


Embora seja um processo natural dos cães, que serve como autoproteção para afastar insetos e outros elementos, o médico veterinário e docente do curso de
Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Adolfo Santos, afirma que o incômodo ao se coçar pode indicar o princípio de doenças.


“É muito comum o animal se coçar, lamber, mordiscar ou se esfregar. Pode ser que o cão esteja apenas se limpando, ou com um leve incômodo na pele. Se o tutor notar que esse hábito está acontecendo com mais frequência que o normal, é preciso ligar o alerta. O bem-estar do pet está atrelado à saúde da pele e dos pelos que, para uma aparência saudável, precisam estar brilhantes e macios. Porém, se apresentar queda, pele seca ou oleosa, ou lesões cutâneas, o médico veterinário deve ser consultado o quanto antes”, alerta.


A seguir, conheça os tipos de coceiras mais comuns nos peludos:


Coceira por ectoparasitas 

O motivo mais comum de coceira entre os cães são os ectoparasitas, como pulgas, carrapatos e piolhos. Apesar de acontecer com frequência e ser de fácil prevenção, o tutor deve estar atento para qualquer intercorrência, pois esses parasitas costumam picar e se alimentar do sangue do pet, e podem transmitir doenças como virose, além de vermes capazes de causar reações alérgicas.


Coceira por ácaros 

Diariamente dividimos o lar com seres que não é possível enxergar a olho nu, como o ácaro. Para mantê-lo longe de casa, é necessário também higienizar os itens e acessórios dos pets. A sarna, por exemplo, é uma doença contagiosa causada por um tipo de ácaro que ataca a pele, gerando lesões e coceira. O principal sinal desse problema é a perda de pelos, vermelhidão, inflamação da pele, feridas e mau cheiro.


Coceira alérgica 

A coceira alérgica pode ter diversas origens e é um dos principais motivos de visitas ao veterinário. As reações mais comuns entre os pets são as alergias alimentares, de contato e atópicas. Geralmente, acontecem pela troca de ração ou contato com produtos químicos, como shampoo e condicionador, com plantas e insetos.


Coceira por ansiedade e estresse 

Não muito distantes dos humanos, os cachorros também sofrem de ansiedade e estresse. O pico de emoção sofrido pelo pet costuma gerar distúrbios mentais e a coceira é um indicador acompanhado do latido, respiração ofegante e agitação. Para evitar esse sentimento no bichinho, não o deixe sozinho por muito tempo, busque atividades que possam distrair e gastar energias, como passeios e brinquedos interativos.


Tratamento e prevenção  

O profissional veterinário está preparado para cuidar e aliviar os sintomas e irritações causados por lesões e feridas no animalzinho. E somente ele é capaz de identificar a origem das coceiras, por meio de testes específicos para o diagnóstico de cada tipo de problema.

O pet que sofre com doenças de pele, por exemplo, terá um tratamento direcionado, de longo prazo e com supervisão do profissional de confiança. Porém, para qualquer tipo de reação alérgica, o tutor deve ir imediatamente à clínica veterinária, pois alguns casos podem levar à morte.

“Uma forma de não submeter o pet a tais situações é adotar hábitos que poderão colaborar para sua saúde e bem-estar, incluindo banhos semanais ou quinzenais, o uso regular de medicamentos antiparasitas, além de higienização e dedetização do local onde o animalzinho costuma ficar”, finaliza.

 


Anhanguera
Para mais informações das soluções educacionais, acesse o site e o blog.


Medicina integrativa veterinária é preventiva, curativa e paliativa

Terapia oferece um cuidado abrangente que traz qualidade de vida aos animais 


A medicina veterinária tem evoluído em diversas áreas, e uma delas tem chamado cada vez mais a atenção de tutores preocupados com o bem-estar integral de seus animais: a medicina integrativa. Muito além dos tratamentos convencionais, essa abordagem busca tratar o animal como um todo, cuidando de seu corpo, mente e emoções. Para quem já conhece os benefícios, os resultados são surpreendentes, mas para aqueles que ainda não ouviram falar, este pode ser o caminho para proporcionar uma vida ainda mais saudável e equilibrada aos seus pets.

Segundo a Dra. Ellen Oliveira, veterinária fisiatra da equipe do setor de medicina integrativa do Hospital Veterinário Taquaral, em Campinas-SP, a medicina integrativa ultrapassa os limites da simples resolução de problemas de saúde. "Ela não foca apenas na doença ou no sintoma. O objetivo é tratar o animal como um ser global, levando em consideração fatores como alimentação, genética, ambiente e até mesmo o estado emocional", explica a Dra. Ellen. Esse tipo de abordagem permite, por exemplo, que terapias como acupuntura, fitoterapia, ozonioterapia, aromaterapia, reiki, nutrição, homeopatia, cromoterapia, quiropraxia e terapia neural sejam associadas ao tratamento convencional, potencializando os resultados e promovendo uma evolução mais rápida e eficaz.

Crédito: DGatinho persa fica quietinho
 na sessão de laserterapia

Divulgação
Para animais em recuperação de cirurgias ou que sofrem de doenças crônicas, a medicina integrativa tem se mostrado especialmente assertiva. "Os animais idosos, que muitas vezes apresentam problemas articulares ou ortopédicos, podem se beneficiar muito dessa combinação de terapias. No Hospital Veterinário Taquaral, por exemplo, utilizamos técnicas como a laserterapia e a magnetoterapia, para acelerar a cicatrização, aliviar a dor e melhorar a mobilidade", enfatiza a Dra. Ellen.

A fisioterapia, como destaca a especialista, é um dos pilares dessa abordagem integrativa, especialmente em casos de patologias ortopédicas e neurológicas, como displasia, luxações e hérnias de disco. "A recuperação nesses casos é muito mais ligeira quando utilizamos técnicas fisioterápicas, que ajudam a promover a analgesia. O tratamento é sempre personalizado, de acordo com a necessidade de cada paciente", afirma.

Outro grande benefício da medicina integrativa é a possibilidade de oferecer uma qualidade de vida superior a animais que, por motivos diversos, não podem ou não devem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos. "Em muitos casos, animais com câncer ou que sofrem de síndromes cognitivas podem ter suas vidas prolongadas e com mais qualidade graças a essas terapias. A fisioterapia unida a tratamentos integrativos ajuda a aliviar a dor e fortalece o organismo, devolvendo ao animal mais disposição e alegria", diz a especialista.

Mas, para que o tratamento seja realmente definitivo, o comprometimento do tutor é fundamental. "É essencial que o tutor siga à risca todas as orientações do veterinário, tanto em casa quanto durante as sessões de tratamento. O acompanhamento e a troca de informações entre veterinário e tutor são essenciais para que o animal tenha uma recuperação mais acelerada e eficiente", reforça a Dra. Ellen.

A medicina integrativa veterinária tem se mostrado uma excelente alternativa tanto para tratamentos paliativos quanto preventivos. Ao considerar o animal como um todo, os benefícios vão além da resolução imediata de problemas de saúde. Trata-se de promover um equilíbrio que, ao longo do tempo, resulta em uma vida mais saudável e, muitas vezes, mais longeva.
Cromoterapia também compõe a medicina preventiva
 Crédito: Elzeli Ribeiro]


 

Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP
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Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: (19) 99256-5500




Pets no verão: Especialista dá dicas para manter o bem-estar e cuidar da saúde dos animais em dias mais quentes

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Médica Veterinária Dra. Catia Massari, docente do Centro Universitário Facens, explica que o calor extremo pode ser fatal para cães e gatos

 

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a saúde dos pets merece atenção redobrada. Isso porque os cães regulam a temperatura principalmente pela respiração, enquanto os gatos utilizam a saliva e o grooming, ou seja, o ato de se lamber. No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente. 

Para a Profª. Drª. Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de engenharia, tecnologia, arquitetura e saúde –, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos. “A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz. 

Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia.”, orienta a especialista.


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 Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair. Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais. 

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções. Oferecer alimentos úmidos, como sachês ou patês, também é uma boa opção para complementar a hidratação”, explica. 

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente. “Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.


 
Centro Universitário Facens


Veterinária dá dicas para confortar pets nas festas de fim de ano

Fogos de artifício continuam sendo responsáveis por pânico, ferimentos e fugas de pets 

 

As festas de fim de ano são momentos de celebração, mas para muitos animais de estimação, podem ser sinônimo de estresse, ansiedade e fugas devido aos fogos de artifício. Quem tem pet em casa, sabe o quanto eles podem se machucar e até mesmo fugir nessa época do ano.  

A veterinária especialista em nutrição animal, Cleuma Ferreira, explica que essa situação pode desencadear problemas de saúde a longo prazo, como distúrbios de comportamento e dificuldade de socialização. "Tremores, ofegação, latidos excessivos e tentativas de fuga recorrentes pode estar associados aos cães, já os gatos podem apresentar vocalização intensa, arranhões e evacuação fora da caixa de areia. Se não investigado, isso pode se estender para a vida cotidiana’’, afirma Cleuma.  

 Pets podem passar mal e até fugir durante fogos de artifícios


Mas algumas ações podem ser tomadas para minimizar o sofrimento dos nossos amigos peludos nessa época do ano. Além de fazer tocas e esconderijos para os animais se esconderem, deixe brinquedos à disposição para distraí-los e diminua a comida durante o dia para que o pet se interesse por petiscos à noite.  

Todo fim de ano, Gisela e Maria Mattos, fundadoras da Pet Chef Chico, empresa especializada em marmitas naturais para pets, passam pelo mesmo problema com seus vira-latas, o Chico e o Zeca. ‘’Aqui em casa, a solução que encontramos foi dar um espaço seguro para eles, estar perto, e sempre fazer um treino de dessensibilização de barulho. O Chico teve esse treinamento desde novinho e hoje é mais fácil controlar isso nele, geralmente, fazer carinho e mantê-lo em um lugar só dele, com os brinquedos que ele gosta e nossos petiscos naturais, já fazem ele acalmar a agitação’’, comenta Gisela.  

A situação com o Zeca é diferente. ‘’Com ele estamos num processo mais longo, pois ele já tem mais dificuldade em ficar sozinho e aceitar petiscos, estamos começando a treinar a aceitação de barulho agora'', conta Maria.

 

Reconheça os sinais

Conhecer o animal é a melhor forma de identificar os sinais de estresse, explica a veterinária. ‘’Unir o que você conhece do seu pet com técnicas importantes de comportamento animal pode ajudar e muito nesse processo. A dessensibilização gradual pode ajudar alguns animais a se acostumarem com sons altos. Utensílios como coletes anti-ansiedade também podem oferecer uma sensação de segurança", completa. 

Para prevenir fugas, é essencial reforçar cercas e portões, além de garantir que janelas e portas estejam bem fechadas durante os shows de fogos. Cleuma reforça a necessidade de uso de coleiras com identificação e microchips para facilitar a localização de pets perdidos. “Assim, se algo acontecer, é possível localizar seu bichinho facilmente, mas a melhor premissa é a prevenção da fuga, sempre.” 

A veterinária reforça que remédios como sedativos ou ansiolíticos só podem ser usados mediante prescrição médica. “Isso deve ser recomendado apenas pelo profissional que acompanha o animal, mas até tratamentos naturais, como suplementos de melatonina e feromônios sintéticos, podem ser indicados se o pet estiver saudável”, completa.  

 

Tentar distrair o cão é uma boa medida para confortá-lo

Pet Chef Chico


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