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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Ecovias realiza simulado de acidente com múltiplas vítimas e produto perigoso na Rodovia Anchieta


Exercício envolverá dois veículos de passeio, uma motocicleta e uma carreta, além de 9 vítimas em cenários realistas

 

No dia 17 de outubro, a partir das 10h, a Ecovias realizará um simulado de acidente com múltiplas vítimas e produto perigoso no km 20 da Rodovia Anchieta, sentido litoral. O exercício faz parte do plano de preparação para emergências e será inspirado em um acidente real já vivenciado pelas equipes da concessionária. O treinamento envolverá dois automóveis, uma motocicleta e uma carreta transportando ácido fosfórico, além da simulação de nove vítimas com diferentes níveis de gravidade. 

O cenário começa com um veículo de passeio que apresenta uma pane mecânica na faixa 1. O motorista tenta acessar o acostamento pela faixa 2, mas o carro fica atravessado na pista, bloqueando o tráfego. Uma carreta transportando produto perigoso, sem tempo suficiente para frear, colide com o veículo, que capota e começa a pegar fogo. 

Logo após, outro automóvel tenta desviar para a faixa 1, mas colide com uma motocicleta. Descontrolado, o carro retorna à faixa 2 e atinge a traseira da carreta, provocando um vazamento de combustível, prontamente contido pelas equipes de emergência. 

A operação será coordenada pela Ecovias, como parte do Programa de Redução de Acidentes (PRA), em parceria com o Corpo de Bombeiros, 1º Batalhão de Policiamento Rodoviário, Artesp, CETESB, SAMU, Porto Seguro, PAM-SBC, Ísott EcoDry, Ambipar e SMR. O exercício destacará a importância da resposta rápida e coordenada em situações de alto risco. 

“Estamos sempre buscando formas de aprimorar nossos treinamentos para garantir que nossas equipes estejam prontas para lidar com emergências de alta complexidade”, afirma Márcio Vono, coordenador de tráfego da Ecovias. “A segurança viária é nossa prioridade diária, e esses exercícios são essenciais para otimizar a cooperação com os órgãos parceiros e aprimorar o atendimento aos usuários”, conclui Vono.

 

Operação viária

Para viabilizar o simulado, haverá um bloqueio no km 19 da pista central da via Anchieta, sentido litoral, com o desvio do tráfego para a pista marginal, também no sentido litoral, a partir das 8h. Todo o trecho será sinalizado para garantir a segurança dos participantes e motoristas, minimizando os impactos no tráfego.

 

Serviço:

Simulado de acidente com múltiplas vítimas e produto perigoso

Data: 17/10/2024

Local: Pista Central da rodovia Anchieta, no km 20 – sentido litoral, na região de São Bernardo do Campo (SP)

Horário: 10h

 

L1, H1B ou EB-2: Advogado revela como escolher o visto ideal para trabalhar nos EUA

 Segundo Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, é importante considerar o perfil do profissional e seus objetivos no país antes de decidir a categoria ideal


O mercado de trabalho nos Estados Unidos oferece diversas oportunidades para profissionais estrangeiros, com uma ampla gama de vistos disponíveis para diferentes perfis. Entre os mais procurados, os vistos L1, H1B e EB-2 se destacam, cada um com suas particularidades e exigências. Conhecer as diferenças entre eles é essencial para quem busca o melhor caminho para trabalhar legalmente no país.


Visto L1: transferência de executivos e especialistas

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos,  o visto L1 é uma excelente opção para empresas multinacionais que desejam transferir seus executivos e funcionários especializados para subsidiárias ou coligadas nos Estados Unidos. “Para ser elegível, o profissional deve ter trabalhado na empresa fora dos EUA por pelo menos 12 meses nos últimos três anos”, revela.

Uma das principais vantagens do L1 é a possibilidade de estender a permanência por até sete anos para executivos (L1A) e cinco anos para funcionários com conhecimento especializado (L1B). O visto também permite que o cônjuge e os filhos menores de 21 anos acompanhem o titular por meio do visto L2, permitindo que o cônjuge trabalhe legalmente nos EUA.

De modo geral, esse visto é ideal para empresas que já possuem operações no país e desejam transferir seus principais executivos para garantir o sucesso de suas operações nos Estados Unidos.


Visto H1B: profissionais qualificados com patrocínio

O visto H1B, por sua vez, é voltado para profissionais que possuem bacharelado ou formação superior e que são contratados por uma empresa nos Estados Unidos para desempenhar uma função especializada. “Ao contrário do L1, que requer uma conexão prévia com a empresa no exterior, o H1B depende de um empregador americano que patrocina o visto e oferece uma vaga de trabalho”, declara.

Uma característica importante do H1B é que ele está sujeito a um limite anual, o que significa que apenas um número limitado de vistos é emitido a cada ano. Em 2024, o limite é de 85.000 vistos, dos quais 20.000 são reservados para candidatos com diplomas avançados de universidades americanas.

O H1B tem uma duração inicial de três anos, podendo ser renovado por mais três, com um limite máximo de seis anos. O cônjuge também pode acompanhar o titular do visto com o visto H4, mas não tem permissão automática para trabalhar nos EUA.

Toledo acredita que este visto é ideal para profissionais de áreas como tecnologia, engenharia, finanças, e outras funções altamente qualificadas. “São setores onde há uma grande demanda por especialistas estrangeiros”, pontua.


Visto EB-2: profissionais com habilidades excepcionais ou diploma avançado

O visto EB-2 é uma das opções mais atraentes para quem busca não apenas trabalhar nos Estados Unidos, mas também obter o Green Card e, consequentemente, a residência permanente. “Voltado para profissionais com habilidades excepcionais ou grau avançado de formação, como mestrado ou doutorado, o EB-2 se destina a indivíduos que possam trazer benefícios substanciais à economia americana”, afirma o advogado.

Para ser elegível ao EB-2, o profissional precisa ser patrocinado por um empregador nos EUA, que deve demonstrar a necessidade de contratar um estrangeiro qualificado. “No entanto, há a possibilidade de solicitar o "National Interest Waiver" (NIW), uma dispensa que permite que o próprio candidato submeta sua petição, caso consiga provar que sua presença é de interesse nacional para os EUA”, pontua.

Diferentemente do H1B e do L1, o visto EB-2 oferece um caminho direto para o Green Card, permitindo que o profissional e sua família residam permanentemente nos EUA. “Essa categoria é ideal para especialistas altamente qualificados, como médicos, engenheiros, cientistas e pesquisadores, que desejam construir uma carreira sólida e de longo prazo no país”, declara.

Toledo acredita que ao escolher entre os vistos L1, H1B e EB-2, é importante considerar o perfil do profissional e seus objetivos nos Estados Unidos. “Cada visto possui requisitos específicos, e a orientação de especialistas é fundamental para garantir que o processo seja conduzido de forma correta e eficiente”, finaliza. 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 350 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR. Para mais informações, acesse o site.


Toledo e Advogados Associados
Para mais informações, acesse o site

 

Trânsito mata mais que armas de fogo em várias partes do Brasil

Medidas de prevenção, como o exame toxicológico, são essenciais para aumentar a segurança nas estradas

 

O trânsito brasileiro segue sendo uma das maiores causas de mortes evitáveis no Brasil, superando até mesmo homicídios por armas de fogo em 13 estados e no Distrito Federal. Dados recentes do Atlas da Violência 2024, em estudo da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do Rio Grande do Sul (Abramet/RS), revelam que, em 2022, foram registradas 34.892 mortes no trânsito, enquanto os homicídios por arma de fogo somaram 33.580. Estes dados alarmantes demonstram que a insegurança no trânsito é uma epidemia silenciosa que precisa ser tratada com a mesma seriedade do combate à violência. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mortes no trânsito não são “acidentes”, mas sim uma crise de saúde pública mundial. E a resposta para essa crise passa, entre outros fatores, pelo aumento da fiscalização e pelo controle rígido sobre o uso de substâncias psicoativas por motoristas. 

“O exame toxicológico é uma ferramenta essencial para mudar o alarmante cenário de insegurança no trânsito brasileiro. Ele não apenas ajuda a identificar e retirar das estradas motoristas sob o efeito de substâncias psicoativas, mas também atua preventivamente, impedindo acidentes evitáveis”, destaca Pedro Serafim, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox). 

O endurecimento da política de exames toxicológicos no Brasil já apresenta resultados positivos. Com mais de 1,2 milhão de motoristas positivados e 350 mil removidos das estradas desde 2016, a medida tem contribuído diretamente para a redução de sinistros no trânsito. 

“A conformidade com essa obrigação legal não apenas protege empresas e motoristas de sanções, mas também contribui significativamente para a segurança viária e a preservação da vida humana”, completa Pedro.

O exame toxicológico periódico deve ser realizado a cada dois anos e seis meses por todos os motoristas que tenham CNH nas categorias C, D e E. Sua principal finalidade é garantir que o condutor continue habilitado com a CNH regular e livre do uso de substâncias psicoativas. Não realizar o exame no prazo estipulado acarreta em infração gravíssima, com multa de R$1.467,35, sete pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir por três meses.
 

Para mais segurança no trânsito, CLT exige o exame randômico para motoristas profissionais  

O exame toxicológico randômico, segundo a Lei Federal nº 14.599/2023 e a Portaria nº 612/2024 do MTE, é uma exigência para empresas que têm motoristas das categorias C, D e E contratados sob o regime CLT e complementa a testagem no âmbito da CNH. Este exame é realizado após sorteio feito por laboratórios acreditados pela Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 para seleção aleatória dos profissionais que serão testados, sem possibilidade de aviso prévio - uma medida para coibir fraudes. Ainda, as empresas têm de testar randomicamente todos os motoristas contratados a cada 30 meses. A medida contribui para a redução de acidentes nas estradas brasileiras, garantindo que os motoristas estejam livres de substâncias psicoativas que comprometam a segurança no trânsito. 

Além disso, a portaria determina que o empregador insira no eSocial um conjunto de informações sobre os exames dos motoristas das categorias C, D e E, que devem ser realizados na admissão, demissão e na seleção randômica, sendo: CPF do motorista, data do exame, CNPJ do laboratório e código do relatório médico. A ausência desse registro pode resultar em multas que variam de R$600 a R$4.000, além de outras penalidades, como a perda de cobertura de seguro em caso de sinistro e restrições na participação de licitações públicas.


Empreendedorismo por oportunidade: como incentivar mulheres

O empreendedorismo por oportunidade, especialmente entre as mulheres, está em constante evolução. Além de representar desenvolvimento feminino, ele contribui para a diversidade de pensamento e a criação de soluções mais empáticas e conectadas com as necessidades reais das pessoas. A combinação de tendências como o foco no propósito, a valorização de características femininas e o impacto social global torna esse campo não apenas promissor, mas também indispensável para o futuro dos negócios. No entanto, para fomentar esse ecossistema, é necessário continuar derrubando barreiras culturais e sociais, ao mesmo tempo em que se oferece suporte prático e chances para o crescimento. 

 

Tendências no empreendedorismo feminino 

O avanço tecnológico, especialmente com a ascensão da inteligência artificial (IA), tem sido uma das grandes transformações no cenário de negócios. Porém, esse progresso não exige apenas domínio técnico. Quanto mais as tecnologias avançam, mais fica visível a necessidade de conectar negócios e produtos com a essência humana. Isso é especialmente verdadeiro no empreendedorismo feminino, onde habilidades de conexão, empatia e compreensão das necessidades humanas são fundamentais. 

Uma tendência crescente é o feminino enquanto valor, com destaque para características como empatia, intuição e sensibilidade em negócios. Essas qualidades serão cada vez mais valorizadas em um mundo onde consumidores e empresas buscam propósito e impacto social. 

Outras vantagens das mulheres são a conexão com o público, a criação de experiências inovadoras e a sensibilidade para gerar produtos mais adequados às necessidades dos consumidores. Além disso, as empreendedoras estão desafiando o estereótipo de heroína. Hoje, elas entendem a importância de estabelecer limites, priorizar responsabilidades e valorizar a si mesmas, fazendo com que os outros também as valorizem. 

 

Desafios

Mesmo com tendências promissoras, o empreendedorismo feminino enfrenta desafios. Entre os principais estão o acesso a recursos e investimentos, além da conciliação das responsabilidades domésticas com o trabalho. Estereótipos de gênero, barreiras culturais e sociais também continuam a limitar o potencial de mulheres, dificultando a aceleração da igualdade. 

Para driblar esses obstáculos, é essencial desenvolver resiliência e adotar um filtro pessoal para ignorar ruídos e preconceitos. A busca constante por conhecimento e a participação em iniciativas que promovam o empreendedorismo feminino são passos cruciais para aumentar o número de mulheres nos negócios.

 

Ações de incentivo 

O governo desempenha um papel essencial na criação de incentivos, como a redução de impostos, o acesso a investimentos e financiamentos, e a facilitação de conexões entre pequenos negócios e clientes. Porém, ações práticas podem ser tomadas pelas próprias mulheres, entre elas a capacitação contínua, a participação em redes de apoio e o networking. 

A capacitação não se limita ao aprendizado técnico, pois envolve também o compartilhamento desse conhecimento e a criação de conexões. Participar de eventos, conversar com outras profissionais e falar do seu próprio negócio são maneiras eficazes de gerar novas oportunidades. A união em comunidades e redes de apoio, onde as empreendedoras possam trocar experiências e colaborar, também é um elemento fundamental para o crescimento do empreendedorismo feminino. 




Carolina Gilberti - CEO da Mubius WomenTech Ventures, a primeira WomenTech do Brasil. E-mail mubiusventures@nbpress.com.br.


Mubius WomenTech Ventures
https://mubius.ventures/


Dia do Professor: Vistos de imigração para docentes para os EUA

No mês em que se celebra a figura do mestre, vistos EB-1B e EB-2 NIW apresentam caminhos promissores para aqueles que desejam viver o ambiente acadêmico americano


Com a aproximação do Dia dos Professores, celebrado neste 15 de outubro, a imigração para os Estados Unidos se torna um tema relevante para educadores e pesquisadores em busca de novas oportunidades. Os vistos EB-2 NIW e EB-1B oferecem caminhos promissores para aqueles que desejam contribuir com suas habilidades no ambiente acadêmico e de pesquisa americano.

 

O visto EB-2 NIW (National Interest Waiver) é uma opção para profissionais qualificados que demonstram que suas atividades têm relevância nacional. Ao contrário de outros vistos, o EB-2 NIW não exige uma oferta de trabalho, o que facilita o processo. Para se qualificar, os candidatos devem apresentar habilidades excepcionais ou um grau avançado, além de comprovar a importância de seu trabalho por meio de publicações, pesquisas e cartas de recomendação. O Dr. Vinicius Bicalho, advogado especializado em imigração e fundador da Bicalho Consultoria Legal, destaca que “um planejamento detalhado pode ser o fator determinante para o sucesso na obtenção do visto”.

 

Por outro lado, o visto EB-1B é voltado para professores e pesquisadores que têm reconhecidas contribuições em suas áreas. Essa categoria prioriza aqueles com habilidades extraordinárias e realizações notáveis em pesquisa ou ensino. Assim como o EB-2 NIW, o EB-1B também permite que familiares do beneficiário acompanhem o processo de imigração, facilitando a transição para a nova vida nos Estados Unidos.


O mês de outubro, que celebra a educação, ressalta ainda mais a importância dessas oportunidades. O EB-2 NIW e o EB-1B não apenas oferecem um caminho para obter o green card, mas também reconhecem o valor das contribuições educacionais e de pesquisa, que são fundamentais para o desenvolvimento e a inovação.

 

“Neste mês comemorativo à figura dos professores, que seja um lembrete da importância de apoiar a educação e a pesquisa, tanto no Brasil quanto no exterior. O visto EB-2 NIW e o EB-1B são oportunidades valiosas para aqueles que buscam fazer a diferença em suas áreas”, comenta Bicalho.

 

A Bicalho Consultoria Legal, com escritórios no Brasil, Portugal e Estados Unidos, é uma referência em processos migratórios, oferecendo assessoria jurídica e consultoria em diversas áreas para aqueles que desejam internacionalizar suas carreiras. A empresa conta com uma equipe multidisciplinar, pronta para auxiliar educadores e pesquisadores a conquistarem seus objetivos de imigração. 

 



Bicalho Consultoria
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Apagão em São Paulo já causou pelo menos R$ 1,65 bilhão em prejuízos ao varejo e aos serviços da cidade

Entidade – que está em diálogo com autoridades e com a ENEL – reforça que maior metrópole do Brasil não pode ficar tanto tempo sem energia elétrica

 
A falta de eletricidade em parte significativa da cidade de São Paulo, que já dura três dias, está gerando prejuízos graves aos setores do varejo e de serviços. Cálculos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostram que, considerando o faturamento que ambos deixaram de registrar no período, as perdas brutas já somam cerca de R$ 1,65 bilhão.
 
Esse valor deverá ser maior, porque a empresa responsável pela distribuição de energia, a ENEL, ainda não forneceu respostas concretas sobre o retorno do serviço à totalidade dos imóveis que dependem da rede.
 
Os números da FecomercioSP mostram que só o varejo paulistano teve prejuízos de pelo menos R$ 536 milhões nos dias em que parte dos agentes do setor ficou sem funcionar. No caso dos serviços, as perdas somaram R$ 1,1 bilhão. Esses dados foram compilados levando em conta que, aos fins de semana, o comércio de São Paulo tende a faturar, em média, R$ 1,1 bilhão por dia, enquanto os serviços têm receitas de R$ 2,3 bilhões.


 
RELIGAÇÃO URGENTE

A Federação está trabalhando desde sexta (11) para colaborar com os setores mais afetados pelo novo apagão em São Paulo, dialogando com autoridades –como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL) e a Prefeitura de São Paulo – e, em paralelo, exigindo que a ENEL faça a restauração da distribuição com o máximo de urgência possível. Para a FecomercioSP, é inaceitável que a maior metrópole brasileira sofra com constantes cortes de energia, como vem acontecendo nos últimos meses.
 
Pior do que isso, a cidade não pode ficar tanto tempo sem eletricidade em meio a esses episódios. A interrupção atual já dura três dias, enquanto a última, no fim de 2023, durou uma semana. A falta desse serviço básico acarreta problemas significativos para a população e prejuízos enormes ao empresariado.
 
Como já reforçado em outras ocasiões, a Federação tem apontado à ENEL como muitas empresas estão contabilizando perdas econômicas a cada dia sem luz, como mercados, restaurantes, farmácias e lojas do varejo, além de serviços que ficam impossibilitados de operar, já que, além da energia, estão sem acesso à Internet.
 
Sem contar os custos excedentes para estabelecimentos que, diante da situação alarmante, não viram outra opção que não locar geradores, contratar mão de obra extra ou comprar combustíveis para manter dispositivos operando. Além disso, o apagão prejudica o fornecimento de água, já que muitos edifícios do centro possuem bombas hidráulicas de distribuição.
 
A nova interrupção do fornecimento de energia evidencia, além do mais, como é fundamental discutir uma Reforma Administrativa a nível nacional, já que todas as instâncias de governo, apesar de grandes arrecadadoras de tributos, não conseguem fornecer serviços básicos à população – quanto mais com qualidade minimamente aceitável. Neste caso, tanto setores relevantes da economia do País – como o comércio e os serviços de São Paulo – quanto as classes mais pobres, que dependem da energia elétrica no cotidiano, são os mais prejudicados.
  

 
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Escrever à mão ainda é essencial na era digital

 Escrever à mão ainda é essencial na era digital

 

Em um mundo cada vez mais digital, no qual crianças se familiarizam desde cedo com telas e teclados, a pergunta que muitos educadores e pais se fazem é: ainda faz sentido ensinar a escrita cursiva? Afinal, com a evolução das tecnologias, seria a caligrafia uma habilidade obsoleta? A resposta, felizmente, é um enfático não. A prática da escrita à mão, especialmente em letra cursiva, continua sendo uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças e deve ser vista como parte importante do processo de alfabetização. 

Na trajetória educacional, a escrita à mão desempenha um papel que vai muito além de formar letras e palavras. Ela está intimamente conectada ao desenvolvimento de habilidades motoras finas, à construção da memória e à organização do pensamento. Estudos recentes mostram que o ato de escrever à mão ativa regiões do cérebro associadas ao raciocínio, à linguagem e ao processamento de informações de forma mais profunda do que a digitação. Ou seja, ao segurar um lápis e desenhar letras, as crianças estão formando importantes conexões neurológicas que impactam diretamente na sua capacidade de aprender e reter informações. 

Além dos benefícios cognitivos, a escrita cursiva tem uma dimensão emocional que merece destaque. Aprender a escrever em letra cursiva exige prática, paciência e persistência, qualidades fundamentais para o desenvolvimento da atenção e da concentração. No Colégio Visconde de Porto Seguro, por exemplo, incentivamos o uso da escrita cursiva não apenas como parte do processo de alfabetização, mas também como uma forma de estimular a autoconfiança dos alunos. À medida que percebem a melhora na qualidade de sua caligrafia, as crianças desenvolvem habilidades como a autoconsciência e a autogestão. 

A escrita cursiva também desempenha um papel único na organização e no desenvolvimento do pensamento crítico. Quando escrevem à mão, as crianças precisam se concentrar no que estão expressando e em como vão organizar seus pensamentos no papel. Isso reforça a clareza de ideias, uma habilidade que leva à melhoria da expressão verbal e escrita. Além disso, diversos estudos indicam que o ato de escrever à mão ajuda na retenção de informações, algo que a digitação não consegue replicar de maneira tão eficaz. Em um mundo onde somos bombardeados com estímulos digitais e informações fragmentadas, essa habilidade de foco e memória se torna ainda mais valiosa. 

Outro aspecto fundamental é a relação entre a escrita à mão e o letramento digital. À primeira vista, pode parecer que a tecnologia e a caligrafia estão em lados opostos, mas na verdade elas podem se complementar. O desenvolvimento das habilidades motoras finas e a percepção visual ao escrever à mão criam uma base sólida para a alfabetização digital. No contexto das tecnologias emergentes, é compreensível que muitos questionem o papel da caligrafia no currículo escolar. Entretanto, ao valorizarmos a escrita cursiva, não estamos desconsiderando o poder transformador do digital. Pelo contrário, estamos reforçando a ideia de que algumas práticas tradicionais essenciais e as novas tecnologias devem coexistir e se complementar. A educação deve, cada vez mais, oferecer uma formação integral, equilibrando o desenvolvimento humano e cognitivo com o uso consciente e eficaz das ferramentas digitais. 

Outro ponto importante é o aspecto cultural e histórico da escrita cursiva. Aprender a escrever em letra cursiva é também um exercício de preservação de um patrimônio cultural que atravessa gerações. Quando dominam essa técnica, as crianças têm a oportunidade de acessar textos manuscritos de diferentes épocas, além de desenvolver sua própria “impressão digital” no papel – algo único, pessoal e intransferível. 

A caligrafia, portanto, não deve ser encarada como um resquício do passado, mas como uma aliada no presente que contribui para formar estudantes capazes de se comunicar e de interagir com o mundo, transitando com facilidade entre o analógico e o digital. Minha experiência com estudantes e professores reforça que o equilíbrio entre esses dois mundos é o caminho para preparar nossas crianças para os desafios de uma sociedade em constante mudança, reconhecendo sua contribuição para a preservação do conhecimento e da cultura humana.

Em suma, na era digital, a escrita cursiva continua sendo uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento das crianças, promovendo habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais que vão muito além do simples ato de formar letras no papel. Mesmo em meio à transformação tecnológica, a escrita à mão permanece um pilar essencial no processo de alfabetização e no desenvolvimento integral de nossos estudantes. Afinal, é essencial valorizar e preservar a escrita cursiva como uma habilidade dinâmica e contextualizada na educação.

  

Luciana Gomes Cunha Centini - diretora do Ensino Fundamental I do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo



4 formas de utilizar o Chat GPT para se preparar na reta final do Enem

Freepik

O assessor pedagógico da Mind Makes, Victor Haony, traz dicas que vão ajudar estudantes no uso responsável e eficaz de ferramentas de Inteligência Artificial para revisar os conteúdos

 

Cada vez mais, as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) têm sido aprimoradas, trazendo benefícios que podem ser aplicados, inclusive, no âmbito educacional. Um estudo recente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp) revela que 74% dos educadores são a favor do uso da Inteligência Artificial na educação, mas somente 39,2% declaram utilizar a tecnologia em sala de aula.  

 

“A Inteligência Artificial já está presente em nosso dia a dia”, afirma Victor Haony, assessor pedagógico da Mind Makers, solução da SOMOS Educação que trabalha com disciplinas inovadoras para estimular a criatividade. “O que nos cabe, enquanto educadores, é ensinar aos alunos o uso responsável dessa tecnologia de modo que ela atue como um complemento no dia a dia de estudo”, acrescenta. 

 

Neste contexto, Haony recomenda aos estudantes que vão prestar vestibular e Enem o uso dessa tecnologia para potencializar seus estudos, tornando a etapa de revisão dos conteúdos mais prática e funcional. Entre as ferramentas gratuitas, o assessor pedagógico sugere o ChatGPT, ferramenta online, que pode auxiliar de diversas maneiras. 

 

“Os vestibulandos podem pedir auxílio da plataforma para criar repertório em redações e compreender melhor um conceito que eles não tenham entendido”, explica Haony. “É possível também recorrer à ferramenta para pedir auxílio na correção de uma redação ou compreender o passo a passo da solução de um exercício, considerando diversos níveis de dificuldade”, acrescenta. 

 

Pensando em facilitar a vida do vestibulando, o assessor pedagógico da Mind Makers listou 4 formas de utilizar a ferramentas de Inteligência Artificial para revisar os conteúdos na reta final do Enem e dos principais vestibulares! Confira: 

 

1. Revisar os conteúdos com provas de outros anos: ferramentas gratuitas como o ChatGPT têm um histórico limitado, o que pode não ser ideal para estudar atualidades. No entanto, o estudante pode usá-las para consultar exames e provas anteriores, identificando os conteúdos mais recorrentes e como eles são cobrados nos principais vestibulares, facilitando uma revisão mais direcionada; 

 

2. Resumir tópicos importantes para a prova: na reta final, é importante ter algumas informações na ponta da língua, como fórmulas de química ou datas relevantes da história. Para isso, o aluno pode solicitar que a IA liste esses principais tópicos, organizando-os por temas ou relevância para o vestibular. Dessa forma, pode revisar de forma rápida e eficaz os conceitos-chave, fortalecendo sua memória e aumentando a confiança para a prova; 

 

3. Corrigir exercícios: ao resolver problemas complexos de matemática ou cálculos de física, o vestibulando pode apresentar erros pontuais. Assim, uma boa ideia é repassar a resolução do exercício para o ChatGPT, ou outra ferramenta de IA, que poderá localizar e indicar o equívoco, além de mostrar a explicação detalhada, ajudando o estudante a revisar conceitos e fórmulas que possam ter sido aplicados de forma incorreta; 

 

4. Apoio na redação: para muitos, a redação do Enem pode parecer um pesadelo por suas exigências técnicas. Por isso, o apoio de ferramentas de IA pode ser essencial para garantir um bom texto. O vestibulando pode pedir ajuda na delimitação do repertório cultural, na revisão do texto, na sugestão de propostas de intervenção ou, até mesmo, se espelhar nos moldes de um texto criado pelo programa. 




Mind Makers - solução educacional do grupo SOMOS Educação


Emissão de visto EB-5 cresce 42% em 2024

Interessados precisam investir US$ 800 mil em uma empresa ou negócio comercial nos EUA
 

Diversos são os motivos que levam os brasileiros a buscarem oportunidades além das fronteiras do Brasil. Segundo dados das Comunidades Brasileiras no Exterior, um levantamento realizado pelo Ministério das Relações Exteriores, em agosto de 2023, a maior concentração de brasileiros que moram fora de seu país de origem está na América do Norte, com os Estados Unidos no topo da lista.

Entre os diversos tipos de vistos disponíveis, o visto de investidor EB-5, é um dos caminhos para se obter o Green Card por investimento. Esta modalidade de visto para investidores estrangeiros que fazem um aporte de no mínimo US$ 800 mil em uma empresa ou negócio comercial nos EUA tem o objetivo de criar ou preservar pelo menos 10 empregos de tempo integral para trabalhadores qualificados nos EUA. Se compararmos 2023 com 2024, até setembro, houve um aumento de 42% na emissão de vistos EB-5. Em 2024, 2.620 investidores já aplicaram para o visto EB-5 (diversas nacionalidades).

“O visto EB-5 tem se destacado em 2024 devido à resiliência da economia americana, aliada à qualidade de vida e segurança em regiões como Orlando. Além disso, a redução dos custos de vida e a facilidade de ingresso em universidades americanas de prestígio têm sido fatores importantes para pais que buscam oferecer mais oportunidades para o futuro profissional de seus filhos. A dificuldade em obter uma residência legal nos EUA para toda a família também torna o visto EB-5 uma opção atraente para aqueles que buscam estabilidade no país”, afirma Marcelo Gorenstein, Diretor da LCR Capital Partners no Brasil e América Latina.

Desde a criação do programa, em 1990, US$ 53,6 bilhões foram investidos nos Estados Unidos, contribuindo para a economia e as comunidades do país, além de criar empregos para trabalhadores norte-americanos. É estimado que desse valor, US$ 545 milhões vieram de brasileiros. Em 2023, foram investidos US$ 2,1 bilhões no Programa EB-5, e este ano, até setembro de 2024, já foram investidos US$ 2,2 bilhões, demonstrando que 2024 encerrará com um volume maior do que 2023.

O Brasil está entre as principais nacionalidades que aplicam para o visto EB-5, estando entre as 10 principais nacionalidades que recebem o visto EB-5 (vistos emitidos) desde 2016. O país foi considerado o sétimo maior a receber vistos EB-5 no ano fiscal de 2023. “É importante ressaltar que uma única aplicação para o visto de investidor EB-5 permite inclusão de cônjuge e filhos menores de 21 anos”, explica Marcelo.


Professor e Criança, conexão fundamental para a transformação social

Ao fazer uma singela homenagem à sua querida tia Ninfa, que também foi sua primeira professora, João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci-Creci, valoriza esta importante profissão!


Margarina não é marca, é produto. Em 1869, na França de Napoleão III (1808 a 1873), houve uma crise alimentícia. A manteiga, que era muito consumida, tornou-se escassa. O governo desafiou os cientistas a encontrarem para ela um substituto. O químico Hipóllyte Mergé-Mouriès misturou sebo de boi, úbere de vaca e leite. A mistura (hoje feita à base de óleos vegetais) resultou saborosa e se tornou popular. O nome é de origem grega: margaron (brancura perolizada). O novo produto ganhou sua primeira fábrica na Holanda, no ano de 1871. 

No meu tempo de criança, na então insipiente, hoje magnífica cidade de Maringá, no Estado do Paraná, pelo menos no meio social em que eu vivia, não se cogitava em jardim de infância ou pré-escola. Aos sete anos, entrávamos diretamente no primeiro ano do ensino básico. Foi assim que aconteceu comigo. Minha primeira professora era também minha tia por afinidade, casada com meu tio Joaquim, irmão de minha mãe. Descendente de espanhóis, o nome dela chamava atenção de todos: Teóphila Ninpha. Ficou conhecida como Dona Ninfa. 

A tia Ninfa, de saudosa memória, era uma pessoa maravilhosa. Tinha o coração bem maior do que seu físico podia suportar. Era amorosa, carinhosa, sábia, dedicada e honesta. Com ela se compatibilizavam todos os bons adjetivos que pudermos imaginar, inclusive o de bonita. Ela era linda, de corpo e alma! Porém era muito rigorosa com seus próprios conceitos. Um dia, no final do meu primeiro ano de estudos, ela decidiu testar minha capacidade de leitura. Mas, ao invés de um livro, ela pôs em minha frente um pote de Margarina. 

Pois bem! Minha tia me desafiou a ler em voz alta o nome do produto. Mas ao invés de ler com fluência eu li: mar-ga-rida. Ou seja, gaguejando, li as duas primeiras sílabas e completei as outras duas por dedução do nome próprio “Margarida”. Ferrei-me! Na correta concepção da tia Ninfa, eu não sabia ler fluentemente e não podia ascender ao segundo ano, no qual, em tese, todos teriam de saber ler e interpretar textos curtos. Confesso que fiquei chateado, e preocupado. Como explicar aos meus pais que eu não passaria de ano?! 

No entanto, minha tia estava certa! Hoje, eu considero que, se não fosse aquela sua atitude enérgica, eu não teria conseguido ser quem eu sou. Obrigado tia Ninfa! Neste mês (outubro) comemoramos duas datas importantes: dia 12 é o dia da criança, pilar básico de toda sociedade. Dia 15 é o dia do professor, responsável pela formação de nossa personalidade. O Brasil, com toda a sua rica diversidade cultural e histórica, enfrenta um desafio crucial: a crise na educação, que só poderá ser elidida pela ação enérgica e comprometida de nossos mestres. 

Bons professores podem fomentar o amor pelo aprender, despertar a curiosidade e estimular o pensamento crítico. Além de transmitir conhecimentos, eles podem desenvolver a autoestima e a autonomia dos alunos. Ademais, podem influenciar significativamente na formação da personalidade, transmitindo valores como respeito, ética e cidadania. A educação de qualidade e desideologizada é direito de todos e dever do Estado. Então, homenageemos os professores e todas as crianças na certeza de que, juntos, construiremos um Brasil melhor! 

João Teodoro da Silva - iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Empresário no mercado da construção civil, graduado em Direito e Ciências Matemáticas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986, diretor da Federação do Comércio do Paraná e é presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis desde 2000.



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Me Too Brasil divulga nota de alerta sobre a violência política de gênero na eleições

A organização que defende vítimas de violência sexual manifestou apoio às candidatas vítimas de abuso, ataques verbais, morais, físicos e psicológicos no 1º turno, e criticou o perigo do apagamento dos casos de violência cometidos por candidatos homens

 

O Me Too Brasil divulgou uma nota pública manifestando solidariedade e apoio às candidatas que sofreram violência política de gênero no primeiro turno das eleições municipais de 2024. O documento destaca o caso de Lili Rodrigues, candidata a vice-prefeita de Porto Velho (Psol/RO), que denunciou ter sido estuprada após uma reunião política. Segundo a organização brasileira, este episódio representa uma das mais brutais denúncias de violência contra mulheres no atual pleito. 

A organização ressaltou que, além do caso de Lili Rodrigues, as candidatas de todo o país foram alvo de ataques verbais, morais, físicos e psicológicos, o que caracteriza a violência política de gênero como uma ferramenta para silenciar e deslegitimar as mulheres na esfera pública. “A violência sexual atinge profundamente a dignidade e a integridade das vítimas. No contexto político, ela amplifica o machismo e busca impedir a participação feminina nas decisões públicas”, afirmou a nota. 

O Me Too Brasil também criticou a omissão e o apagamento de casos de violência cometidos por candidatos homens, o que, segundo a organização, perpetua uma cultura de impunidade. A entidade alertou que ignorar ou minimizar essas denúncias reforça a mensagem de que tais atos são irrelevantes e não prejudicam as candidaturas masculinas, desrespeitando as vítimas e enfraquecendo a ética política. 

Esta eleição municipal é a primeira realizada sob a vigência da Lei nº 14.192/2021, que criminaliza a violência política contra mulheres. No entanto, o Me Too Brasil lamenta que essa nova legislação não tenha sido suficiente para impedir casos de agressão e assédio. “Esse crime afeta todas as mulheres, pois desestimula a participação feminina na política, criando barreiras invisíveis, mas poderosas, para quem luta por seus direitos”, reforçou o movimento. 

Os números da participação feminina nas eleições ainda revelam um cenário de desigualdade. A organização destaca que, no 1º turno, apenas 13,2% dos prefeitos eleitos no primeiro turno são mulheres, um aumento tímido em relação ao pleito de 2020, quando o índice foi de 12%. A organização vê esses dados como um reflexo das violências enfrentadas pelas mulheres em ambientes políticos historicamente dominados por homens. 

No segundo turno, oito mulheres disputam prefeituras em 15 capitais, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, e o Me Too Brasil diz que vai acompanhar de perto o pleito. A organização reafirmou seu compromisso com a defesa das vítimas de violência sexual e com a luta por um ambiente político seguro e igualitário. “Sem essa garantia, o Brasil continuará a reproduzir um sistema político machista, excludente e opressor”, concluiu a nota.

O Me Too Brasil é uma organização sem fins lucrativos que defende os direitos das vítimas de violência sexual, oferecendo escuta, acolhimento, e atendimento psicológico, jurídico e assistencial. Com uma equipe de voluntários, já atendeu mais de 400 vítimas por meio de seus canais especializados, acessíveis pelo site oficial e pelo telefone gratuito 0800 020 2806. O atendimento é sigiloso e centrado na vítima. A organização também promove campanhas de conscientização, atua em advocacy e litigância estratégica, buscando melhorar a proteção às vítimas por meio do diálogo com os poderes públicos.
 

Leia a nota completa:

 

Alerta contra a violência política de gênero nas eleições de 2024 

O Me Too Brasil vem a público prestar solidariedade e apoio às candidatas mulheres que sofreram violência política de gênero no primeiro turno das eleições de 2024, em especial, à candidata a vice-prefeita de Porto Velho (Psol/RO), Lili Rodrigues, que corajosamente denunciou que foi estuprada após uma reunião política. O caso representou a mais brutal denúncia de violência contra mulheres neste pleito que teve ocorrências de ataques verbais, morais, físicos e psicológicos às candidatas. 

A violência sexual atinge a dignidade, a integridade física e psicológica de maneira profunda e devastadora. É uma tentativa de controle, dominação e humilhação da vítima. Quando ocorre no contexto político, ela reflete e amplifica a expressão cruel do machismo de deslegitimar, restringir e até impedir a participação das mulheres nas decisões públicas. 

Ao mesmo tempo, o Me Too Brasil observa que a omissão e o apagamento de violências contra mulheres cometidas por candidatos homens compromete a transparência e perpetua uma cultura de impunidade. Quando denúncias são ignoradas ou minimizadas, transmite-se a mensagem de que esses atos são irrelevantes e não desqualificam os candidatos, desrespeitando as vítimas e enfraquecendo a ética no cenário político. 

Esta foi a primeira eleição municipal realizada sob a vigência da Lei nº 14.192/2021, que criminaliza a violência política contra a mulher. Esse crime afeta todas as mulheres por reforçar barreiras e desestimular a participação feminina na vida pública e nas esferas de decisão. Ela não apenas agride a vítima direta, mas ameaça todas as mulheres que lutam por seus espaços e direitos. 

A luta pela representatividade feminina na política tem envolvido diversos setores da sociedade, entre organizações da sociedade, empresárias e políticas mulheres, mas ainda há um longo caminho a para a diversidade ainda ser trilhado. No primeiro turno desta eleição, 9 em cada 10 prefeitos eleitos são homens. Apenas 13,2% são mulheres, mesmo sendo a maioria entre os eleitores, o que significa um pequeno aumento em relação aos 12% do pleito em 2020. 

A organização manifesta apoio a todas as candidatas que sofreram violência nestas eleições e está acompanhará de perto o 2º turno, que terá a participação de oito mulheres nas eleições de 15 capitais. A organização segue em defesa das vítimas de violência sexual e da liberdade de participação e expressão política das mulheres. Sem a garantia de um ambiente seguro e livre de violências contra as mulheres, o Brasil continuará a reproduzir um sistema político machista, excludente e opressor.


Gol e Latam Alteram Regras de Despacho de Bagagens: O Que Isso Significa Para Suas Viagens Corporativas e de Lazer?

Gol e Latam Alteram Regras de Despacho de Bagagens: O Que Isso Significa Para Suas Viagens Corporativas e de Lazer?

 

As companhias aéreas Gol e Latam, que atendem a uma grande parte dos viajantes corporativos e de lazer no Brasil, anunciaram recentemente mudanças significativas nas suas políticas de despacho de bagagens. Com novos limites de peso e tarifas ajustadas, essas alterações impactam especialmente quem viaja frequentemente a trabalho, participa de eventos ou opta por viagens de luxo, segmentos nos quais a R3 Viagens atua fortemente.

O que mudou?


Latam Airlines:

  • Nova Tarifa Basic: Agora, os passageiros podem levar apenas um item pessoal de até 10 kg, que deve ser armazenado sob o assento à frente. Esta tarifa é ideal para viagens rápidas com pouca bagagem, como em rotas da América do Sul, como Rio de Janeiro a Santiago.
  • Classes Tarifárias Revisadas: As opções de tarifa Light, Standard e Full continuam, oferecendo desde bagagem de mão de até 12 kg até múltiplos despachos de bagagens.


Gol Linhas Aéreas:

  • A Gol também revisou os valores e limites de peso para bagagens despachadas, oferecendo preços mais competitivos para quem comprar com antecedência. As tarifas para o despacho de bagagens adquiridas no check-in presencial agora são mais altas.

Impacto para Viagens Corporativas e de Lazer

Essas novas regras podem impactar diretamente os viajantes frequentes, sejam aqueles em viagens corporativas, de lazer ou em eventos. Aqui estão alguns pontos importantes:

  • Viagens a Trabalho: Com as novas regras, é essencial planejar a bagagem com antecedência para evitar taxas adicionais e atrasos. Reservar o despacho de bagagem ao comprar a passagem garante preços mais baixos.
  • Viagens de Luxo: Para quem viaja com conforto, as classes Standard e Full da Latam oferecem maior flexibilidade e conveniência para despachar bagagens sem complicações, ideais para quem precisa de mais espaço.
  • Eventos e Incentivos: Empresas que organizam eventos devem considerar os novos custos e regras de bagagem ao planejar a logística de suas viagens.

Dicas da R3 Viagens para Evitar Problemas com Bagagem

A R3 Viagens se preocupa em garantir uma experiência de viagem tranquila e confortável para todos os seus clientes. Confira algumas dicas para se adaptar às novas regras de bagagem:

  1. Compre com Antecedência: Adquira o despacho de bagagem no momento da compra da passagem para garantir os melhores preços.
  2. Verifique Limites de Peso e Dimensões: Certifique-se de que sua bagagem está dentro dos limites permitidos para evitar cobranças extras.
  3. Considere o Tipo de Tarifa: Para quem precisa de mais espaço, as classes superiores oferecem mais flexibilidade.


Tabela de Valores de Bagagem – Latam e Gol (2024)

Companhia Aérea

Item Pessoal

Bagagem de Mão

Bagagem Despachada

Excesso de Bagagem

Latam Airlines

Até 10kg (tarifa Basic)

Até 12kg (demais tarifas)

R$ 70 a R$ 140 (1ª bagagem, até 20kg)**

R$ 50/kg extra (doméstico)

Gol Linhas Aéreas

Até 10kg

Até 10kg

R$ 110 (antecipado) ou R$ 160 (no check-in) (1ª bagagem, até 23kg)**

R$ 170 (voos nacionais) / R$ 350 (voos internacionais)

Conte com a R3 Viagens 

para um Planejamento Perfeito

"As mudanças nas regras de bagagem, embora possam parecer pequenas, são extremamente relevantes para nossos clientes corporativos e de lazer, que buscam eficiência e conforto em suas viagens. Estamos aqui para garantir que essas transições sejam suaves e que o planejamento da viagem atenda a todas as necessidades", afirma Wilson Silva, CMO da R3 Viagens.

A R3 Viagens oferece um suporte completo no planejamento de viagens corporativas, eventos e pacotes de luxo. Entre em contato com nossa equipe para garantir que sua próxima viagem seja um sucesso, independentemente das novas regras de bagagem.


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