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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Dia das Crianças - Aldeais Infantis SOS lista cuidados com brinquedos e dá dicas de prevenção a acidentes

Com a aproximação do feriado nacional, pais, cuidadores e responsáveis devem ficar atentos à compra de brinquedos e adotar ações para prevenção de acidentes

 

O feriado do Dia das Crianças, celebrado no próximo sábado, 12, traz alegria e divertimento para todas as famílias, com o tradicional ritual de distribuição de presentes e a realização de atividades lúdicas dentro e fora de casa, em espaços voltados para a recreação do público infantil. No entanto, pais, cuidadores e responsáveis pelas crianças precisam ficar atentos diante dos riscos que alguns brinquedos e brincadeiras podem trazer às crianças.

Se por um lado, os brinquedos e as atividades de lazer apoiam o desenvolvimento infantil, ao estimular a imaginação, a curiosidade e a criatividade, além de contribuir para a sociabilidade dos mais jovens, por outro podem colocar a saúde e a vida deles em perigo. Os incidentes podem envolver ocorrências de engasgos, sufocação, queimaduras e intoxicação, além de cortes e lesões.

Um levantamento realizado pela Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, mostrou que, em 2023, os acidentes envolvendo crianças e adolescentes no Brasil cresceram quase 8% na comparação com o ano anterior, sendo o maior número desde 2019, período pré-pandemia. No total, foram registradas 119.245 internações causadas por lesões não intencionais, entre as faixas etárias de 0 a 14 anos.  

O estudo, elaborado com dados do DataSUS e desenvolvido pelo Instituto Bem Cuidar, programa de gestão de conhecimento da Aldeias Infantis SOS, analisou oito categorias de causas de acidentes. Dentre as categorias em destaque, estiveram sufocação (+ 11,24%), quedas (+ 10,33%), queimadura (+ 7,38%) e afogamento (+ 5,78%).

Para apoiar os adultos no Dia das Crianças, a especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeias Infantis SOS, Erika Tonelli, listou algumas dicas práticas para a compra de brinquedos seguros. Ela também reuniu algumas orientações básicas para a proteção e prevenção de acidentes durante as atividades infantis realizadas na data.  


Compre o brinquedo certo

Erika afirma que a atenção aos brinquedos é fundamental na hora de garantir entornos seguros e protetores para as crianças. "Além da supervisão constante de um adulto, vale inspecionar regularmente os brinquedos e verificar se eles possuem algum dano que possa causar acidentes durante a brincadeira, como partes pequenas que estejam se soltando ou pedaços quebrados com pontas afiadas ou arestas”, afirma. “Também é importante estimular a criança a guardar os brinquedos logo após seu uso para evitar quedas e outros tipos de acidentes bastante comuns nessa hora", completa.

A seguir, veja algumas dicas para a escolha do brinquedo certo:

  • Ao escolher um brinquedo, leve em consideração a idade da criança. A faixa etária adequada deve estar claramente indicada na embalagem, com informações sobre conteúdo, instruções de uso, montagem e quaisquer riscos potenciais;
  • Certifique-se de que os brinquedos tenham o selo do Inmetro, que é obrigatório. A certificação é uma garantia de que o objeto foi aprovado em testes e atende aos critérios mínimos de segurança, como a utilização de materiais atóxicos na fabricação;
  • Evite brinquedos com bolinhas de metal, pontas e bordas afiadas e que apresentem projéteis, como dardos e flechas. Correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm não são recomendados para evitar riscos de estrangulamento;
  • Para crianças menores de oito anos, não são aconselhados brinquedos com elementos de aquecimento, como baterias e tomadas elétricas, uma vez que podem causar queimaduras;
  • Presentear com bicicletas, patins, patinetes e skates é uma boa oportunidade para estimular a mobilidade das crianças e a responsabilidade de brincar de forma segura. Mas lembre-se de incluir no presente os equipamentos de segurança necessários, como capacete, joelheira, cotoveleira, luvas e buzina;
  • Dê atenção especial aos brinquedos que contenham hidrogel em sua composição. Os médicos têm alertado que a substância tem grande capacidade de absorção de água e, no caso de ingestão pela criança, pode causar lesões ou infecções graves;
  • Certifique-se de verificar o prazo de validade do brinquedo. Embora essa informação não seja amplamente divulgada, é importante lembrar que os brinquedos também têm um limite de vida útil;
  • Evite produtos que emitam ruídos excessivos, pois esses sons podem prejudicar a audição. Além disso, fique atento a brinquedos que tenham formas e cheiros que se assemelham a alimentos, isso pode incentivar a criança a colocá-los na boca, provocando engasgos e sufocamento.


Brincadeira em ambiente seguro

“Durante o período de férias e feriados, como o Dia das Crianças, os riscos tendem a aumentar, uma vez que crianças e adolescentes estarão com mais tempo livre para explorar os ambientes. Vale fazer uma ‘operação pente fino’ na casa e demais espaços nos quais aproveitarão a data para garantir uma diversão saudável e segura”, destaca Erika.

“Adotar medidas prevenção é uma das formas mais eficientes para que acidentes não ocorram. Medidas básicas de precaução podem evitar problemas graves e minimizar situações com potencial de ferimentos e, principalmente, salvar vidas. É fundamental verificar a segurança do local antes que as crianças brinquem livremente pelo ambiente”, reforça a especialista da Aldeias Infantis SOS.

Seguem algumas orientações básicas para a prevenção de acidentes com crianças:

Quedas: Crianças não devem brincar próximas a janelas ou sacadas sem proteção, que devem ter grades ou redes de segurança. A atenção deve ser redobrada com pisos escorregadios, lajes e escadas, que oferecem alto risco para quedas. As brincadeiras em parquinhos e brinquedões também devem ser supervisionadas para evitar acidentes;

Tomadas: Para evitar descargas elétricas, todas as tomadas devem estar tampadas e protegidas para obstruir o contato das crianças. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2022, divulgado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 342 crianças de 0 a 10 anos foram vítimas fatais de choque elétrico na última década;

Gavetas: É indispensável adicionar travas em gavetas com objetos cortantes e que ofereçam risco. Além disso, não é somente a faca que apresenta perigo. Itens de cozinha em geral, além de objetos como clipes metálicos, tampa de caneta e tesoura, por exemplo, também podem causar acidentes;

Intoxicação: É essencial manter remédios, produtos de limpeza, de higiene e de beleza, venenos e plantas tóxicas fora do alcance das crianças;

Hospedagem: Em caso de viagem, não importa onde seja a hospedagem, na casa de familiares ou quarto de hotel, as condições de segurança devem ser avaliadas e adaptadas para as crianças;

Atividades ao ar livre: Ao andar de skate, bicicleta ou patins, por exemplo, é necessário usar equipamentos de segurança, como capacete, cotoveleiras e joelheiras, para evitar o risco de lesões graves. Nos parquinhos, sempre verificar a condição dos brinquedos e não utilizá-los caso estejam quebrados, enferrujados ou com superfícies perigosas. Se a brincadeira escolhida for empinar pipas, certifique-se de estar longe de fiações e, em caso de relâmpagos, recolha o brinquedo imediatamente;

Brincadeiras aquáticas: Não deixe as crianças sozinhas à beira de piscinas, rios ou lagos, e, ao entrar na água, faça o uso de coletes salva-vidas, uma vez que boias de braço não são aconselhadas. Fique atento ainda com baldes, bacias e piscinas plásticas, que mesmo rasos, podem ser perigosos;

Atividades em grupo: Em hotéis e colônias, procure saber se existe uma equipe de monitores especializados para cuidar de crianças, com profissionais formados em primeiros socorros. No caso de atividades que necessitem de equipamentos de segurança, exija que sejam utilizados e atente às condições dos instrumentos.

Direito de brincar

Mais do que uma atividade saudável e de entretenimento, brincar também é um direito assegurado por lei. Toda criança tem o direito de brincar e se divertir, conforme disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Constituição Federal, da Declaração Universal dos Direitos da Criança (ONU) e, mais recentemente, da Lei 14.826, que institui a parentalidade positiva e o direito ao brincar como estratégias de prevenção à violência contra crianças.

Por entender que brincar é um direito e também uma forma de aprendizado e transformação, a Aldeias Infantis SOS lançou a campanha #BrincarTransforma, que convida o público a fazer uma doação para garantir o direito de brincar às crianças vulneráveis apoiadas pela Organização.

Com a contribuição, o doador recebe, em troca, brindes exclusivos, como jogos educativos, quebra-cabeças, jogos de cartas ou mesmo uma ecobag infantil que se transforma em um jogo da velha, criada por um grupo de mulheres artesãs beneficiadas pela Aldeias Infantis SOS.

Para apoiar, basta acessar este link e selecionar o valor correspondente à doação. A campanha #BrincarTransforma se encerra em 31 de outubro.

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias. 

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 

Para mais informações, acesse o site: www.aldeiasinfantis.org.br/

 

Como proteger seu carro dos raios ultravioletas? Confira quatro dicas

Arquivo pessoal KoalaCar
Investir em produtos que criam uma blindagem é a opção ideal para evitar os danos dessa exposição solar

 

Nos últimos dias o Brasil atingiu níveis elevados de radiação ultravioleta (UV), segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec). Os raios ultravioletas fazem mal não apenas a pele humana, mas também a lataria dos veículos. Proteger o carro contra os raios solares é essencial para preservar tanto a estética quanto a durabilidade do automóvel. Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, uma microfranquia de limpeza a seco de veículos, que oferece soluções para a proteção do veículo, separou algumas dicas:

Prevenção de danos à pintura: A exposição excessiva à radiação UV pode causar o desbotamento da cor da pintura do carro, deixando-o com uma aparência opaca e envelhecida. Além disso, pode acelerar o processo de oxidação da coloração, o que leva a manchas e corrosão.“É possível encontrar no mercado uma super cera que cria uma película de proteção sobre a lataria, vedando os microporos da pintura. Isso leva a menos danos provocados pelos raios solares e é ideal para quem tem o hábito de deixar o carro estacionado no sol o dia inteiro. Para quem já está com a tintura do veículo prejudicada, é possível fazer o polimento para reavivar a cor e o brilho da lataria, além de eliminar riscos. ”, diz o CEO da KoalaCar.

Proteção das partes plásticas: Os componentes plásticos e emborrachados, como os para-choques e as borrachas das janelas, são mais vulneráveis à radiação UV. O sol pode ressecar e rachar essas partes, comprometendo sua integridade e causando problemas como infiltrações de água. 

“ A exposição do veículo ao sol e a chuva pode provocar esse problema. É possível recuperar através de um produto que faz a revitalização de plásticos, trazendo mais vida e um visual mais atraente às peças que vão se desbotando ao longo do tempo”, explica Marco.

Manutenção do interior do veículo: O interior do carro também pode ser prejudicado com a exposição dos raios UV, especialmente em dias quentes. Bancos de couro podem ressecar e rachar, e os de tecido podem desbotar. Além disso, o painel pode perder sua cor e apresentar rachaduras. As películas de proteção solar podem ser soluções para essa questão, pois bloqueiam essa radiação, protegem o interior do carro e regulam a temperatura interna.

Proteção dos vidros: Os vidros do carro, especialmente o para-brisa, também podem ser afetados pela radiação UV. Com o tempo, a exposição ao sol pode comprometer a visibilidade, causando manchas e opacidade no vidro. Utilizar capas ou cobrir o carro em estacionamentos expostos ao sol pode ser uma maneira eficaz de minimizar a ação desses raios.

“Cuidar da proteção contra UV e da manutenção do veículo não só prolonga a vida útil dos componentes, como também ajuda a manter a estética do carro em boas condições”, diz o CEO da KoalaCar.


Dia do Consumo Consciente: especialista dá dicas de como evitar o desperdício do maior bem do planeta, a água

Freepik
Brasil está entre os países que mais desperdiça água, chegando a superar em sete vezes o volume do Sistema Cantareira, maior conjunto de reservatórios para abastecimento do Estado de São Paulo

 

Criado em 2009, o Dia do Consumo Consciente, celebrado em 15 de outubro, pretende despertar a consciência do público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelo exagero do consumo. Sem dúvida, a água é um dos principais recursos naturais fundamentais para a sobrevivência humana e para a manutenção do equilíbrio ecológico. No entanto, o Brasil está entre os países que mais desperdiçam água. Um estudo do Instituto Trata Brasil de 2020, aponta que o volume de água perdida nos sistemas de distribuição no país equivale a 7,8 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente ou mais de sete vezes o volume do Sistema Cantareira, maior conjunto de reservatórios para abastecimento do Estado de São Paulo. Entre as principais causas estão a má gestão dos recursos hídricos e o consumo doméstico exacerbado, que podem gerar problemas ambientais e a escassez hídrica em várias localidades.

O assunto também ganhou destaque com a possibilidade da volta do horário de verão este ano, quando há o adiantamento de uma hora no horário de Brasília para reduzir o consumo de energia elétrica e aproveitar mais a luz solar, uma medida para poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas, por causa da enorme seca vivida atualmente no país.

“Atitudes simples do dia a dia podem ajudar a minimizar o desperdício de água tanto em residências como nas empresas, beneficiando inclusive para a diminuição das contas de luz e gás. É preciso ter consciência de que se não cuidarmos hoje desse recurso, poderemos sofrer graves consequências no futuro próximo”, explica Yuri Verçosa, CEO da Foz Sustentável, empresa que tem o objetivo de resolver o problema do desperdício de água no Brasil. 

Confira as dicas do especialista: 

  • Verifique e corrija quaisquer vazamentos - Infiltrações e vazamentos podem acontecer sem que você perceba e representar um elevado desperdício de água. “Goteiras e manchas na parede são indícios que aparecem quando problemas maiores já se instalaram há mais tempo. Outros sinais são mofo, pintura com bolhas, pintura com aspecto umedecido e bolor”, explica Yuri.
  • Instale torneiras inteligentes - Torneira vazando pode desperdiçar até 40 litros de água por dia. As torneiras inteligentes são aquelas de ativação automática ou com arejadores. “As primeiras evitam o desperdício por fecharem o fluxo de água de forma automática, evitando esquecimentos. Já as torneiras com arejadores combinam o ar e a água, incorporando velocidade ao fluxo de água, mantendo a pressão e o aspecto volumoso”, diz o especialista. 
  • Cronometre o banho - Um banho de 15 minutos pode gastar até 135 litros de água. Se você reduzir o tempo para 5 minutos, apenas 45 litros serão utilizados. “Hoje o mercado também disponibiliza chuveiros inteligentes com tecnologia AirWater, que proporciona eficiência ao mesmo tempo que economiza de 30% a 80% o consumo de água sem comprometer o conforto do banho”, sugere o CEO.
  • Descarga do vaso sanitário - Uma descarga acionada por seis segundos consome cerca de 12 litros de água. Se a válvula estiver com problemas, esse volume pode aumentar para 30 litros. “O uso de dispositivos, tanto no modelo de parede como de caixas acopladas, permitem uma economia superior a 70% da água que é gasta nas descargas”, orienta Yuri.
  • Bloqueador de ar - Ao eliminar o ar da tubulação, você paga apenas o que consumir de água, gerando assim, uma economia significativa ao final de todo mês. “O dispositivo é instalado logo após o hidrômetro, ajustável tanto para altas quanto para baixas pressões, gerando uma economia de até 12% na conta de água”, diz o especialista.
  • Gestão Hídrica – Invista em tecnologia de monitoramento do seu consumo de água com alertas de pico, consumo excessivo e metas de economia.

Como dicas finais, não lave a calçada da residência com mangueira, isso pode representar um gasto de 120 litros de água. Lave com água reutilizada, que você pode armazenar, por exemplo, do enxágue da máquina de lavar. Também use baldes para lavar o carro. Outra forma de economizar é a ecolavagem, que deixa o veículo limpo e protegido com menos de um litro de água. Feche a torneira enquanto escova os dentes e ensaboe todas as louças antes da lavagem.  “Se cada um fizer a sua parte, com pequenas ações podemos evitar o desperdício de água e contribuir para a preservação do maior bem do planeta”, finaliza Yuri Verçosa, CEO da Foz Sustentável.

 

Como as empresas estão estimulando o interesse da Gen Z pela liderança?

FI Group está entre as organizações que vêm investindo em programas de desenvolvimento para liderança


Bons líderes não nascem prontos. Eles precisam ser treinados e desenvolvidos o quanto antes para que, no futuro, estejam preparados para assumir tamanha responsabilidade. A inspiração para o comando de um negócio de sucesso deve vir de cima, ensinando a como inspirar e desenvolver pessoas para que se conectem com esse propósito e trabalhem, juntos, em prol desta causa. Foi pensando nisso que o FI Group, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financeiros destinados à PD&I, está investindo fortemente em seu Programa de Desenvolvimento de Líderes (PDL) em uma parceria estratégica com a Pande, empresa referência no processo de construção de valor para marcas que consideram a cultura organizacional como parte relevante de sua estratégia.

Com sua primeira edição organizada em 2020, a necessidade do desenvolvimento deste programa veio diante do crescimento exponencial que a consultoria vinha adquirindo nos últimos anos. “Investir na liderança sempre foi algo prioritário para nós e, muito além de desenvolvê-los, sabíamos da importância de cuidar destes talentos para que conseguissem assumir este posto. Por isso, decidimos nos dedicar a esta parceria para que pudéssemos ter uma maior segurança e assertividade na preparação dos futuros líderes”, explica Vanessa de Lima Pereira Montagnoli, gerente de recursos humanos.

Sob o comando da área de Desenvolvimento Humano Organizacional do FI Group, o PDL foi construído com base em três pilares: compreender, desenvolver e inspirar. No primeiro, há uma análise minuciosa sobre quais profissionais apresentam aptidão para se tornarem excelentes líderes a curto e médio prazo. Com base nesse estudo, entra a segunda etapa de desenvolvimento, onde estes ‘candidatos’ são coordenados e supervisionados em um preparo intenso nesse sentido. Para reforçar este processo, entra o pilar de inspiração, o qual fomenta este cuidado desde os gestores e diretores da empresa para que, juntos, cuidem das pessoas para que se adaptem às rotinas e se tornem verdadeiros líderes.

Nessa trajetória, o apoio da Pande foi extremamente importante, principalmente nos últimos dois pilares. “Aplicamos um diagnóstico profundo e detalhado para compreender o perfil e habilidades dos talentos no FI Group e, com isso, junto ao departamento de RH deles e dos feedbacks dos próprios líderes a este assunto, conseguimos identificar o momento de cada um deles e como conduzi-los por essas etapas da melhor forma”, pontua Luciane Lamour, diretora de consultoria da Pande.

Esta escuta proativa foi um dos pontos mais importantes para o sucesso do PDL. Isso porque, conforme Luciane, havia um grande desafio interno referente à gestão de equipes de diferentes gerações, visto que cada uma tinha propósitos, metas e ambições diferentes. A identificação desta necessidade foi um ponto chave perante uma maior clareza do momento individual dos talentos e como desenvolvê-los estrategicamente nesse sentido.

Um dos maiores desafios enfrentados neste programa, segundo Vanessa, abrangeu os profissionais da Geração Z. Pouco ambiciosos para serem líderes, foi preciso direcionar um cuidado mais aprofundado e humanizado para reverter a imagem que muitos deles tinham acerca deste cargo – o qual muitos associavam a uma cadeira desgastante, estressante e disfuncional – para uma posição onde pudessem se conectar com as pessoas, inspirá-las e transformá-las em suas carreiras.

Mais propícios a terem um maior índice de estresse e ansiedade no trabalho, a liderança é um cargo que, normalmente, foge de seu interesse. Reverter esta ideia não é algo simples, e depende de uma cultura organizacional fortemente pautada neste entendimento individual das expectativas e ambições e, acima de tudo, em integrá-los com outras gerações, de forma que sejam inspirados a aprender entre si a fim de desenvolver este propósito em cada um.

Felizmente, não faltaram cases de sucesso nessa transformação. Laís Leoncini, formada em engenharia química, entrou no FI como estagiária há 10 anos e, desde cedo, relata que seus gestores sempre reforçaram que tivesse expertise nos produtos e investiram nesse conhecimento para sua evolução. “Eles sempre se dedicaram a me ensinar e preparar para ser uma líder futuramente. Tive um crescimento bastante acelerado lá dentro, me deparando com oportunidades que me fizeram desenvolver e, hoje, inspirar meu time e futuros líderes para que, juntos, possamos conquistar resultados cada vez melhores”, destaca.

Para Laís, um dos maiores desafios que enfrenta hoje, como líder, também é referente à Geração Z, fazendo com que se motivem e engajem nesta causa. Porém, há quem já se inseriu nesta jornada.

Giovanna Moraes, também formada em engenharia química, é membro desta geração e, hoje, líder na empresa. “Entrei no FI Group como estagiária e notei, desde cedo, uma atenção bem grande deles nesse desenvolvimento. É fato que muitos millenials prezam pela liberdade e flexibilidade e, aqui, esses fatores sempre foram proporcionados, através de uma estrutura mais flexível que me permitiu desenvolver as habilidades de um bom líder, com foco na gestão humanizada, empatia e impacto positivo no desenvolvimento pessoal e profissional de cada um”, relembra.

Guilherme Augusto compartilha da mesma opinião. Formado em análise de sistemas, entrou há três anos como estagiário e, há pouco tempo, assumiu o posto de líder. Quando começou neste cargo, confessa que tinha receios de que não estaria pronto, faltava confiança perante tamanha responsabilidade.

Mas, com o tempo, as ações da empresa em envolvê-lo na rotina dos clientes e com pessoas de diferentes pensamentos e visões fez com que mudasse de perspectiva e visse que tinha capacidade de estar lá. “O programa me fez enxergar meus pontos fortes e a melhorar o que foi preciso, apreendendo a me comunicar de forma assertiva e a tomar decisões para que conseguisse liderar os outros. Sempre estiveram aqui por mim me ajudando, desenvolvendo inteligência emocional e empatia, e sou extremamente grato por essa oportunidade”, celebra.

Um bom líder é quem inspira e transforma. Alguém que não desempenha tais funções apenas no sentido burocrático, mas que se engaja verdadeiramente na causa, se conectando, a nível emocional, com estes profissionais, criando e fomentando este crescimento de carreira. Afinal, sem pessoas, nenhum negócio funciona.

Trabalhar com liderança é complexo, e muitas empresas não dão a devida importância sobre essa construção. Este deve ser um desenvolvimento contínuo e antecipado, acompanhando, de perto, o trabalho de cada um, olhando para resultados e tendências de melhorias perante um lifelong learning. É processo dinâmico, onde a incerteza é a única certeza, e a flexibilidade e dinâmica são ferramentas essenciais para a construção de excelentes líderes.

 

FI Group
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O Mercado Lucrativo do Pão

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Demanda Crescente e Escassez de Padeiros no Brasil


Em comemoração ao Dia do Pão, celebrado em 16 de outubro, o mercado de panificação no Brasil tem mostrado um crescimento impressionante, impulsionado por uma série de fatores que vão desde a valorização dos produtos artesanais até a ascensão de hamburguerias que exigem pães de alta qualidade. O Instituto Gourmet, referência em cursos de gastronomia, observa um aumento de 65% na procura pelo curso de panificação de 2023 para 2024. 

Essa demanda crescente ressalta a necessidade urgente de profissionais qualificados no setor. A Escassez de Padeiros: Um Problema Real Uma pesquisa realizada pelo Senai em 2023 revela que o Brasil enfrenta uma escassez significativa de padeiros, com uma demanda de cerca de 70 mil profissionais não atendida.

 

As principais capitais que sentem essa falta incluem: 

  • São Paulo: Com a maior concentração de padarias e confeitarias do país, a cidade possui uma demanda estimada de 25 mil padeiros para atender a suas diversas casas de pão e a crescente cena de hamburguerias. 
  • Rio de Janeiro: A capital fluminense enfrenta uma carência de aproximadamente 10 mil padeiros, especialmente devido à popularização de produtos artesanais e a necessidade de suprir os estabelecimentos de fast food que utilizam fabricação própria. 
  • Belo Horizonte: A demanda na capital mineira gira em torno de 8 mil padeiros, refletindo a cultura local de panificação e a popularidade dos pães artesanais e produtos de confeitaria. 
  • Curitiba: Com um mercado de panificação em expansão, Curitiba apresenta uma necessidade de cerca de 5 mil padeiros, impulsionada por novas franquias e o aumento do interesse por produtos de panificação frescos e de qualidade. Além disso, o crescimento do número de franquias e fast foods que utilizam produtos de fabricação própria intensifica a necessidade por padeiros qualificados, uma vez que essas empresas buscam atender ao crescente interesse por alimentos frescos e de qualidade.

 

Motivos para o Aumento na Procura pelos Cursos de Panificação 

  1. Falta de Padeiros: A escassez de mão de obra qualificada é um dos principais motores do aumento na procura por cursos de panificação. Com as padarias e confeitarias buscando profissionais competentes, muitos se veem atraídos pela possibilidade de uma carreira promissora no setor. 
  1. Crescimento do Mercado de Pães Artesanais: Com o aumento do interesse por alimentos feitos de forma mais natural e saudável, os pães artesanais ganharam destaque. O mercado de pães artesanais cresceu 30% nos últimos dois anos, segundo dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), que também apontam uma valorização do produto em relação ao pão industrializado. 
  1. Aumento das Hamburguerias Artesanais: O fenômeno das hamburguerias artesanais tem aquecido ainda mais o mercado do pão. Muitas dessas casas buscam pães exclusivos e de qualidade superior para complementar seus sanduíches, contribuindo para o aumento da demanda por padeiros qualificados. 
  1. Sazonalidade: O setor de panificação também se beneficia da sazonalidade, especialmente em épocas de festas e datas comemorativas, onde a produção de pães e produtos de panificação aumenta significativamente. O volume de vendas pode chegar a 50% a mais durante as festas de fim de ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP).

 

Oportunidades para Profissionais da Panificação O cenário atual não apenas evidencia a necessidade de profissionais na área, mas também oferece oportunidades únicas. Com o aumento da procura por cursos de panificação, como os oferecidos pelo Instituto Gourmet, mais pessoas têm a chance de ingressar em um mercado lucrativo e em crescimento. 

O padeiro profissional exerce diversas funções, incluindo a produção de pães, seleção de materiais, criação de novas receitas e gerenciamento da cozinha e estoque. Além dos pães, ele também prepara bolos, salgados, doces e cafés, atestando a qualidade e a apresentação dos produtos. 

As oportunidades de trabalho vão além das padarias, estendendo-se a restaurantes, mercados, cantinas, lanchonetes e até mesmo cruzeiros, hotéis e hospedarias. Com o aumento da demanda por pães saudáveis, a interação com nutricionistas também se torna uma área promissora para o padeiro, que pode produzir pães, massas e outros alimentos veganos e funcionais. 

Com base nas pesquisas, o cargo de Padeiro/Confeiteiro se inicia com um salário médio de R$ 1.271,00, podendo chegar até R$ 2.186,00, com uma média salarial de R$ 1.611,00 no Brasil. Para aqueles que optam por empreender, os rendimentos variam conforme a linha de produção e a quantidade de vendas mensais. Conclusão O mercado de panificação no Brasil é um campo fértil, com uma demanda em alta e uma oferta de profissionais insuficiente. 

Os dados e tendências mostram que a formação em panificação não apenas é uma resposta a uma necessidade imediata, mas também uma oportunidade de carreira sólida e recompensadora. O Instituto Gourmet, com seu aumento de 65% na procura por cursos, oferece uma capacitação de primeira para quem deseja atuar como Padeiro Profissional.

 


Instituto Gourmet

 

Por que implementar a cultura de sell-out na sua empresa?

Nos últimos anos, a transformação das dinâmicas de consumo e a crescente competitividade no varejo têm colocado em evidência a necessidade de uma mudança cultural fundamental: a transição da cultura de sell-in para sell-out. Essa mudança não é apenas uma estratégia de vendas, mas uma questão de sobrevivência para as empresas que buscam rentabilidade e relevância no mercado.

 

O que é sell-in, sell-out e a cultura sell-out

A cultura de sell-out concentra-se na indústria priorizando a venda de produtos diretamente ao consumidor final e ajudando o varejo nesse processo, com foco no giro de mercadorias e na satisfação do shopper. Em contraste, sell-in refere-se à venda de produtos da indústria para o varejo, onde o foco está no volume de vendas em estoque, e não necessariamente nas vendas para o consumidor final. A transição de sell-in para sell-out envolve a implementação de ações voltadas ao consumidor final, com estratégias que promovam experiências de compra memoráveis e incentivem a fidelização.

É importante destacar a necessidade de uma mudança cultural, em que o sell-in esteja cada vez mais direcionado ao sell-out. As empresas precisam entender que o sucesso no varejo não se resume a simplesmente empurrar produtos para as prateleiras; é essencial que o foco esteja na demanda do consumidor. Para isso, as indústrias e os varejistas devem colaborar para criar estratégias que promovam a venda efetiva no ponto de venda (PDV).


Para quais empresas essa troca de cultura é válida?

A transição para uma cultura de sell-out não é uma solução exclusiva para grandes indústrias ou varejistas. Empresas de diferentes segmentos e portes podem se beneficiar dessa mudança, desde aquelas que lidam com grandes volumes de vendas até negócios locais que buscam maior engajamento e fidelização de clientes. O foco deve estar em garantir que os produtos estejam disponíveis para o consumidor final no momento certo e que sejam oferecidos de forma atraente.

Indústrias de bens de consumo, varejistas de moda, eletrônicos e até mesmo o setor alimentício podem encontrar valor na implementação de uma cultura de sell-out. Qualquer empresa que esteja buscando melhorar sua eficiência de vendas e otimizar o giro de estoque deve considerar essa mudança.


O papel da indústria e do varejo

A parceria entre a indústria e o varejo é crucial neste processo. Para que a indústria e o varejo colaborem efetivamente, é necessário desenvolver experiências de compra que se destaquem em um mercado competitivo. A indústria deve apoiar o varejo com insights de mercado, estratégias de ativação de vendas no PDV e materiais de merchandising para aumentar a demanda.


Entenda a cadeia de suprimentos

Para que a cultura de sell-out funcione adequadamente, é fundamental que as empresas entendam como otimizar sua cadeia de suprimentos. O sucesso depende de um fluxo constante de produtos, onde o estoque é reabastecido com base nas vendas reais e nas necessidades do consumidor, em vez de apenas focar em preencher prateleiras com produtos.

Um dos grandes desafios é garantir que a cadeia de suprimentos seja suficientemente ágil para responder às mudanças de demanda. Soluções digitais, como as oferecidas pela TradeSuite, uma unidade de negócio da Astéria, empresa da qual sou CEO, permitem o monitoramento de estoques e vendas, ajudando a indústria a ajustar sua produção e distribuição de maneira eficiente.


Como soluções digitais podem ajudar na transição

Soluções digitais desempenham um papel fundamental na transição para a cultura de sell-out. Ferramentas digitais permitem a coleta e análise de dados sobre o comportamento do consumidor, possibilitando que as empresas ajustem suas estratégias de vendas rapidamente.

Por exemplo, plataformas de Trade Marketing digital, como as oferecidas pela TradeSuite, ajudam na gestão de campanhas promocionais e na ativação do PDV. Com a automação e a análise de dados, as empresas conseguem otimizar a performance de suas equipes de vendas. Com as soluções digitais, conseguimos mensurar resultados e otimizar processos, o que é essencial para uma abordagem voltada para sell-out.


Por que a indústria deve monitorar os dados de venda de seus representantes e parceiros?

Monitorar os dados de venda dos representantes é uma prática essencial para qualquer indústria que busca aprimorar sua estratégia de sell-out. Ao acompanhar de perto o desempenho de vendas, a indústria pode entender melhor como seus produtos estão sendo recebidos pelo consumidor final, ajustando suas ações de marketing, distribuição e estoque.

Além disso, o monitoramento de dados permite que a indústria identifique quais regiões ou canais de venda estão apresentando maior ou menor desempenho, possibilitando a aplicação de medidas corretivas em tempo real. Isso evita desperdícios, aumenta a eficiência logística e maximiza as oportunidades de venda, tornando o processo muito mais eficaz.


O Desafio do Sell-Out e a Resistência ao Compartilhamento de Dados no Varejo

A transição para uma cultura de sell-out depende diretamente da disponibilidade de dados precisos sobre o comportamento do consumidor no ponto de venda. No entanto, ainda há uma grande resistência por parte dos varejistas em compartilhar essas informações com a indústria. Esse cenário cria uma barreira significativa para o desenvolvimento de estratégias de vendas mais eficientes e personalizadas. A falta de transparência dificulta a colaboração entre indústria e varejo, limitando a capacidade de ambos os lados de tomar decisões ágeis e baseadas em dados. Superar essa resistência é fundamental para impulsionar o crescimento conjunto e melhorar a experiência do consumidor.


Preparando as equipes para o sell-out

Para que a cultura de sell-out funcione, é essencial capacitar as equipes de vendas, oferecendo treinamentos contínuos e ferramentas que avaliem o desempenho no ponto de venda (PDV). As equipes precisam entender as melhores práticas de ativação e focar no consumidor final.


Transformação cultural

A mudança para o sell-out exige tempo e pode levar de um a três anos, conforme a estrutura da empresa. A era das vendas baseadas apenas em descontos terminou; precisamos ajudar o varejo a vender com mais estratégia.


O futuro do varejo

Com o comportamento do consumidor em constante evolução e o aumento da competitividade no mercado, a implementação da cultura de sell-out não é apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável das empresas. A gestão focada no sell-out será o diferencial para impulsionar as vendas e consolidar um relacionamento mais forte com o varejo e o consumidor final. 



Leonardo Rosito Oliani - mestre em Ciência da Computação pela UNESP e fundador da Astéria, empresa que ele lidera há 19 anos. Sob sua direção, a Astéria tornou-se uma referência em soluções tecnológicas inovadoras para grandes empresas como Sherwin-Williams, Kimberly-Clark, Bradesco, Microsoft, Schneider-Electric, entre outras, ganhando destaque nos projetos de trade marketing. Leonardo é conhecido por sua capacidade de criar ferramentas inovadoras que automatizam e otimizam processos, entregando resultados personalizados e de alta qualidade para empresas de médio e grande porte. Ele tem pós-graduação pelo Mackenzie em E-business e Gestão Empresarial e, atualmente, está cursando MBA na FGV em Empreendedorismo e Estratégia de Mercado.
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/leonardo-oliani-tecnologia-em-trademarketing/



Astéria Tech
https://www.asteria.com.br


Filhos no Currículo

 

FreePik

Profissionais com filhos apontam atitudes que consideram inaceitáveis no mercado de trabalho, revela pesquisa


Insegurança psicológica para participar de compromissos com suas crianças é um dos comportamentos que os fariam buscar outras oportunidades no mercado

 

 

Pesquisa com mães e pais (ou a espera de filhos) que trabalham em organizações revela que situações e comportamentos, tais como – ‘liderança direta com atitudes discriminatórias com profissionais com filhos, casos de pessoas desligadas no retorno de licença maternidade ou paternidade, ausência de segurança psicológica para participar de compromissos ou desafios pontuais com os filhos – são considerados inaceitáveis e motivadores para a busca de outras oportunidades de trabalho.  

O estudo indica ainda que mães possuem uma posição mais exigente para todas as atitudes levantadas, a exemplo de 92% que condenam a atitude ‘Liderança direta com atitudes discriminatórias com profissionais com filhos’ versus 81% dos homens.  

As mães também têm uma visão mais pessimista que os pais quando perguntadas se seu ambiente corporativo é um bom lugar para pais e mães trabalharem: 54% delas discordam em alguma medida versus 43% dos pais, revelando uma diferença de 11 pontos percentuais entre as percepções. 

Os dados são da pesquisa Radar da Parentalidade, realizada pela consultoria de parentalidade Filhos no Currículo e pelo Talenses Group, em parceria com o Movimento Mulher 360.


Pressupor que queremos ou fazemos menos é inaceitável  

“Pressupor que a mulher vai querer ou é capaz de fazer menos depois de virar mãe é, para mim, a atitude mais inaceitável”, afirma a publicitária Lilian Santos, 44. Após voltar da licença maternidade, teve não somente um projeto de grande relevância retirado de suas mãos, como ouviu de seu chefe: ‘- agora que você tem dois filhos, acho que vai querer um trabalho part-time. Respondi: “- Eu quero é trabalhar para um dia sentar na sua cadeira”.

“Eu era gerente de marketing e me foi tirado o maior projeto da companhia, o qual eu dominava tecnicamente. Meu chefe, na época, endereçou esse projeto para meu par: um homem, júnior, que também tinha acabado de ter uma filha", conta.  

Lilian conta que não conseguia sair durante o expediente para reuniões de escola ou acompanhar os filhos em ocasiões importantes. “Não via abertura e, pensando hoje, queria provar que dava conta e poderia entregar tudo e até melhor. O que era muito real porque ter filhos é expandir. No meu caso, percebi que fiquei mais atenta, mais multitarefas e com mais gana”, destaca a executiva que pediu demissão da empresa 2 meses depois de seu retorno de licença. 


Filhos na carreira para a retenção de talentos 

“O problema é quando a liderança pressupõe e faz um pré-julgamento sobre o que aquele funcionário ou que aquela mulher precisa no retorno da licença. O correto é perguntar e dar espaço para que a pessoa possa escolher e não induzir”, explica Michelle Levy Terni, CEO da Filhos no Currículo. 

“Os resultados da pesquisa são um termômetro do grau de maturidade das empresas com relação à parentalidade e como elas ainda não estão prontas para acolher pais e mães no retorno à licença. Empresas que desenvolvem planos e práticas para um ambiente de bem-estar parental – para que esses profissionais com crianças sintam segura para vivenciar a parentalidade, além de um suporte contínuo, desde o momento da saída até o retorno da licença, constroem uma base sólida de retenção de talentos e satisfação dos colaboradores”, completa Michelle. 

Michelle enfatiza que “Atitudes de discriminação, a exemplo de insinuações de que figuras parentais, principalmente mulheres, não devem assumir cargos de liderança porque não conseguirão dar conta de ambos, ou depreciação da capacidade de profissionais com filhos, não podem mais ter lugar na sociedade de hoje. Inclusive, esse mito de que, ao ganhar uma criança, o profissional pode ou quer menos em sua carreira, é uma falácia que combatemos diariamente. Nesta pesquisa mesmo, foram perguntadas quais as novas habilidades os entrevistados acreditavam ter desenvolvido com a chegada da paternidade/maternidade, e na criação de seus filhos, que os agregaram como profissionais. ‘Paciência’, ‘empatia’ e ‘resiliência’ foram apontadas como as principais adquiridas. Destaque para o crescimento da habilidade de ‘liderança’ em relação a levantamentos anteriores, indicando maior consciência dos entrevistados quanto à relevância da parentalidade como potência em suas carreiras. Somente 1% da base não acredita ter desenvolvido nenhuma habilidade no exercício parental que agregue a seus currículos”. 

Confira alguns gráficos: 




Filhos no Currículo
filhosnocurriculo.com.br e @filhosnocurriculo.

 

QUAL SERÁ O PRÓXIMO “HIT” DIGITAL? ENTENDA POR QUE ALGUNS CONTEÚDOS VIRALIZA

Estudo da Universidade de Michigan revela que vídeos que despertam emoções intensas têm maior probabilidade de se tornarem virais. Especialista explica o porquê.

 

Todos os dias, um novo fenômeno ganha destaque na internet, seja uma dança, um meme, uma campanha ou um vídeo amador. Esses conteúdos não apenas se espalham rapidamente pelas redes sociais como conquistam um público vasto em questão de horas. Quem navega pelo Instagram, TikTok ou Facebook certamente lembra dos virais como "Já acabou, Jéssica?", "Nazaré Confusa" ou o icônico "Aham Cláudia, senta lá". São conteúdos que se tornam parte do zeitgeist digital, repetidos, remixados e reinterpretados em conversas online e offline. 

Mas o que realmente impulsiona um conteúdo para o status viral? Segundo Antônio Gelfusa, publicitário e especialista em redes sociais, a resposta está nas emoções que esses conteúdos despertam. Desde alegria, empatia, até raiva, os conteúdos que evocam sentimentos intensos têm uma probabilidade maior de serem compartilhados. 

Um estudo da Universidade de Michigan corrobora essa ideia, analisando mais de 1,5 milhão de vídeos no YouTube e destacando que aqueles que despertam emoções fortes são os mais compartilhados. O desafio do balde de gelo é um dos que fizeram sucesso pelo ato da empatia, pelo ato de partilhar, e arrecadou US$115 milhões em apenas oito semanas. No desafio, a pessoa se encharca com um balde de água e gelo, e faz uma doação. Depois, desafia outras pessoas a fazer o mesmo. 

Além dos sentimentos, a simplicidade e situações autênticas e relacionáveis têm um grande potencial para se tornarem virais, ressalta Gelfusa "Conteúdos com linguagem direta e fácil de entender são mais acessíveis e facilmente lembrados pelo público. Quando as pessoas encontram algo que ressoa com suas próprias vidas ou experiências, têm maior inclinação para compartilhar com suas redes, impulsionando ainda mais a disseminação do conteúdo", explica. Ele também acrescenta: "Os virais podem surgir de diversas situações, como falas de personagens de filmes, reality shows, incidentes inesperados em vídeos amadores que geram identificação e intensa emoção, gafes em discursos importantes, ou até mesmo campanhas planejadas estrategicamente para isso”, pontua. 

Segundo o especialista em redes sociais, a internet é um espaço onde a atenção é disputada a cada instante, portanto, o segredo está numa combinação cuidadosa de timing, do conteúdo autêntico e uma compreensão precisa do público-alvo. 

No entanto, prever o próximo "hit" digital ainda não tem a resposta certa. No mundo das redes sociais, onde cada curtida e seguidor podem levar à fama, entender a viralidade vai além de compreender algoritmos e métricas. O que será o próximo "hit" digital? A resposta está sempre um passo à frente, esperando para ser descoberta”, finaliza Antonio Gelfusa Junior.
 

Antonio Gelfusa Junior - Publicitário, especialista em educação e redes sociais, com atuação de 25 anos na construção da comunicação on e offline de empresas dos mais diversos segmentos. Atualmente o profissional dirige o Grupo Raiz, que é responsável pela Agência Pérgola Propaganda e pelos veículos de comunicação SP Jornal, Gazeta da Zona Sul, ZL Notícias, Jornal de Vila Carrão, Jornal do Tatuapé, entre outros. É professor do Sebrae/SP e de cursos de graduação e pós-graduação de comunicação, marketing, propaganda e jornalismo.


O impacto do resultado das eleições americanas para a educação internacional nos EUA


As políticas públicas voltadas para a educação internacional têm ganhado destaque em contextos eleitorais, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O papel dessas políticas será determinante para definir o futuro da mobilidade acadêmica e a internacionalização de carreiras, à medida que governos eleitos ou reeleitos passam a moldar os investimentos e programas voltados para a educação superior e o intercâmbio de estudantes.

No Brasil, as eleições municipais deste ano trouxeram à tona debates sobre o investimento público em educação internacional, especialmente em relação à participação de jovens em programas de intercâmbio e bolsas de estudo no exterior. Nos últimos anos, programas como o Ciência sem Fronteiras e outras iniciativas internacionais têm sido essenciais para garantir que estudantes brasileiros tenham acesso a oportunidades globais.

No entanto, a continuidade e ampliação desses projetos dependem diretamente de um compromisso dos governos com a pauta. "A internacionalização da educação é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento socioeconômico. Governos precisam investir mais em programas que proporcionem aos estudantes brasileiros uma experiência acadêmica no exterior", afirma Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional.

Nos Estados Unidos, as eleições de novembro de 2024 podem impactar significativamente as políticas de imigração e os intercâmbios estudantis. O governo que assumir a Casa Branca terá uma influência direta sobre a entrada de estudantes estrangeiros no país, além de moldar os acordos de cooperação acadêmica entre universidades americanas e instituições de ensino de outras nações. Gabrielle Hayashi Santos aponta que "as eleições nos EUA sempre têm um impacto direto nas oportunidades de estudantes brasileiros no exterior. A maneira como o próximo governo tratará as questões de imigração, concessão de vistos e financiamento de bolsas será crucial para determinar se haverá um aumento ou retração nas possibilidades de intercâmbio".

A postura de governos em relação à educação internacional afeta diretamente a formação de futuros profissionais e a capacidade de os países se integrarem a uma economia globalizada. Nos EUA, o valor do intercâmbio é reconhecido por várias instituições, e há uma grande expectativa sobre o fortalecimento de programas que favoreçam a vinda de estudantes internacionais. No Brasil, as discussões sobre o tema, durante o período eleitoral, mostram que ainda há muito o que avançar no sentido de garantir que a educação internacional seja uma prioridade perene.

Seja qual for o resultado das eleições, as políticas de educação internacional devem permanecer como um pilar fundamental para promover o desenvolvimento econômico e social, além de fortalecer o diálogo global.


Gabrielle Hayashi Santos - Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.


Como as novas gerações estão mudando o recrutamento?

CEO e fundador do Grupo Olha Vaga destaca como as novas gerações, especialmente Millennials e Gen Z, estão influenciando as práticas de recrutamento e o que as empresas precisam considerar para se adaptar a essas mudanças.


As gerações mais jovens trazem consigo uma série de expectativas que estão reformulando o ambiente de trabalho e a forma como as empresas abordam o recrutamento. De acordo com um estudo recente da McKinsey & Company, 75% dos Millennials priorizam a cultura organizacional na hora de escolher um emprego, enquanto 60% da Gen Z busca oportunidades que promovam diversidade e inclusão. Essas preferências exigem que as empresas repensem suas estratégias de atração e retenção de talentos.

“O recrutamento não é mais apenas sobre preencher uma vaga, mas sim sobre criar um ambiente que atraia os melhores talentos. As novas gerações estão cada vez mais conscientes de suas necessidades e valores, e as empresas precisam estar alinhadas a isso”, afirma Alex Brunello, CEO e fundador do Grupo Olha Vaga. “É fundamental que as organizações demonstrem seu compromisso com a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade.”

Além disso, a flexibilidade é um aspecto crucial para as novas gerações. Com a popularização do trabalho remoto, tanto Millennials quanto Gen Z valorizam a possibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional. Essa demanda está levando as empresas a repensar seus modelos de trabalho, oferecendo opções mais flexíveis para atender a essas expectativas. “As empresas que não se adaptarem correm o risco de perder talentos valiosos”, alerta Brunello.

As novas gerações também estão cada vez mais conectadas e utilizam as redes sociais como ferramenta para buscar oportunidades de emprego. Isso implica que as empresas precisam estar presentes nessas plataformas e adaptar suas comunicações para se conectar de maneira mais eficaz com esses públicos. “As redes sociais não são apenas um canal de divulgação, mas uma oportunidade para contar a história da marca e engajar candidatos em potencial”, ressalta Alex.

Com a crescente importância da experiência do candidato, muitas empresas de recrutamento têm investido em tecnologias que facilitam o processo seletivo, oferecendo uma jornada mais fluida e eficiente. A automação e a inovação tecnológica tornaram-se essenciais para garantir que as empresas se mantenham competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico. Especialistas apontam que essas ferramentas não apenas agilizam o recrutamento, mas também proporcionam uma melhor integração entre os valores das empresas e as expectativas das novas gerações de profissionais.

Em um cenário de constantes mudanças, é crucial que as empresas de recrutamento se adaptem às demandas atuais, oferecendo soluções que, além de atender às necessidades das corporações, também criem um ambiente de trabalho atraente e alinhado com os valores dos talentos modernos. Esse alinhamento é visto como um diferencial importante no setor, especialmente em áreas como a publicidade, onde a criatividade e a inovação são altamente valorizadas. 



Grupo Olha Vaga
grupoolhavaga.com.br


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