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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Finanças pessoais: como superar problemas de inadimplência e ficar livre de endividamentos

Docente do Senac EAD explica que a educação financeira começa dentro de casa, com pais ensinando os filhos sobre a importância de não ter dívidas

 

De acordo com a pesquisa mensal divulgada pelo Serasa, “Mapa de Inadimplência e Negociações de Dívidas no Brasil”, até o mês de agosto, 72,4 milhões de brasileiros estavam em situação de inadimplência no mercado nacional. Os maiores índices de endividamento foram observados nos seguintes segmentos: bancos e/ou cartão de crédito (12,5%), Telecom (9,4%) e Varejo (5,3%). 

Segundo a tutora do curso Técnico em Contabilidade do Senac EAD, Jaqueline Maciel Zenzen, são vários os motivos que levam o consumidor a contrair dívidas, sem realizar uma análise prévia no orçamento. “A educação financeira não faz parte da rotina do brasileiro. Um dos motivos que mais colaboram para a inadimplência é o fácil acesso ao crédito, financiamento no comércio e o parcelamento dos cartões de crédito”. 

A educadora acrescenta que, muitas vezes, a pessoa adquire um produto ou serviço por impulso, principalmente, se houver facilidade de parcelamento na compra. Essa condição é chamada de descontrole financeiro, ou seja, o consumidor faz aquisição de um bem, sem antes planejar se terá condições de realizar o pagamento. 

Jaqueline concorda que o cartão de crédito é o principal responsável pelas restrições financeiras da população, pois, ao oferecer a facilidade de parcelamento das compras, acaba sendo usado como uma extensão do salário do trabalhador. 

“É preciso estabelecer um limite de gastos por categoria e necessidades, senão a pessoa entra em um círculo vicioso difícil de ser finalizado. Uma recomendação é não aceitar cartões com limites altos, já que incentivam a compra parcelada. Outro ponto de atenção é dar preferência para compras na modalidade rotativa, ou seja, valor total para a data de vencimento. Assim, o individuo assume o compromisso e fica mais cuidadoso em não extrapolar nos gastos”, explica.

 

Educação financeira em família

Importância de começar a educação financeira em família
Freepik

 

A docente do Senac EAD é especialista em educação financeira, e reforça a importância de os pais explicarem aos filhos, o significado do dinheiro, de onde vem e como usá-lo, sem criar dívidas intermináveis. 

“Infelizmente, ainda é um tabu falar com os filhos sobre finanças. Mas, isso pode ser feito por meio de livros e filmes didáticos que falam sobre o assunto. Outra forma importante de estabelecer o planejamento financeiro é incluir toda a família no processo, pois ao mostrar os gastos fixos e extras, as crianças e adolescentes, começam a criar um senso analítico sobre finanças”, argumenta. 

Como exemplo, a docente cita um planejamento de viagem no período de férias. A recomendação é estabelecer uma meta para economizar um valor fixo mensal que será usado para o passeio. “Explique para as crianças e adolescentes o porquê de estar economizando e quando for investir, faça com que todos participem desse objetivo”. 

Além disso, explique que se comprar brinquedos ou outros produtos fora de datas comemorativas, não terá condições de comprar algo especial no aniversário ou no Dia das Crianças, por exemplo. “Ensine a criança e o adolescente a guardarem dinheiro, pois, se fizerem isso, o valor renderá, de modo que possa comprar algo de melhor qualidade ou com preço mais alto”.

 

Reorganizando as finanças pessoais 

As pessoas que enfrentam a situação de endividamento geralmente se sentem preocupadas ou até culpadas por adquirirem restrições financeiras. Nesses casos, a docente do Senac EAD faz algumas orientações para que seja estabelecido um plano de reorganização: 

- Classifique as despesas em: fixas, essenciais e variáveis;

- Estabeleça limite de gastos nas despesas variáveis;

- Despesas fixas essenciais devem incluir despesas com água, energia elétrica, aluguel ou financiamento de imóvel, plano de celular e condomínio;

- Despesas variáveis são realizadas com alimentação fora de casa, lazer, educação e transporte. 

“A partir desse controle, a pessoa terá melhor visualização dos gastos, avaliando as despesas que pode reduzir ou até eliminar. Por exemplo, cancelar um plano pós-pago e ficar um tempo com o pré-pago. Outra opção são os planos controle, com limite e valores mais baixos” sugere. 

Outra opção de diminuição com gastos pode ser feita na ida ao supermercado. A educadora sugere que a pessoa faça uma lista prévia e não compre nada que estiver fora da programação. “Lembrando que guloseimas devem ser lançadas nas despesas variáveis (lazer) e não na categoria alimentação”, recomenda a educadora financeira”. 

Antes de finalizar, Jaqueline compartilha 5 dicas para ajudar as pessoas a criarem o hábito de cuidar da saúde financeira doméstica, confira: 

1ª dica: Antes de comprar determinado produto, veja se realmente precisa mesmo, se não vai se endividar ao fazer a compra, se não tem em casa outro produto parecido; 

2ª dica: Evitar ao máximo fazer compras parceladas, pois assim você acaba comprometendo o salário lá na frente; 

3ª dica: Não tenha conta que precise pagar tarifa bancária, hoje tem inúmeras opções de bancos digitais que oferecem contas sem tarifas e tenha um cartão de crédito que não precise pagar anuidade; 

4ª dica: Faça renda extra, isso ajuda a criar uma reserva de segurança e caso ocorra algum imprevisto, você pode contar com aquela reserva e não precisar recorrer ao banco solicitando empréstimo ou usando o cartão de crédito; 

5ª dica: Invista no mínimo 5% da sua renda líquida, todos os meses, em um programa de aposentadoria e 5% para uma reserva de segurança. Afinal, sabemos que a aposentadoria pode estar longe, mas ela chega, então quanto mais cedo começar a investir nisso melhor.

 

Senac EAD


Chuvas não conseguem repor toda a água consumida do Aquífero Guarani, alerta estudo

 

À esquerda a posição do Aquífero Guarani no mapa da América do Sul;
 à direita cortes verticais, mostrando a configuração do relevo
 (
imagem fornecida pelo pesquisador)

O sistema, que atende a mais de 90 milhões de pessoas, está sendo superutilizado em diversas regiões do Estado de São Paulo. Pesquisadores empregaram isótopos estáveis para desvendar a relação entre águas pluviais e águas subterrâneas no abastecimento das nascentes

 

Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mediu a contribuição das águas pluviais e subterrâneas para a manutenção de nascentes e rios na região de Brotas, na porção central do Estado de São Paulo, localizada na sub-bacia do Alto Jacaré-Pepira, onde o abastecimento urbano, a agricultura e o turismo intensivo dependem fortemente dos recursos hídricos. Os resultados, divulgados na revista Isotopes in Environmental and Health Studies, indicam que as chuvas não conseguem repor toda a água do Aquífero Guarani que vem sendo utilizada nas diversas atividades humanas, o que coloca a sustentabilidade do sistema em risco.

Os aquíferos são as maiores fontes de água potável do mundo. E o Guarani é o maior aquífero transfronteiriço – isto é, que se estende pelo subsolo de vários países. Sua área total, de aproximadamente 1 milhão de quilômetros quadrados (km2), abrange trechos no Brasil, no Paraguai, no Uruguai e na Argentina. Dois terços estão no território nacional, alcançando os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nas partes centrais da Bacia Sedimentar do Paraná, o Aquífero Guarani pode atingir espessuras de até 450 metros e situar-se a profundidades superiores a 1.000 metros. Ainda que a quantidade de água doce seja descomunal – com um volume total armazenado de 30 mil quilômetros cúbicos (km3) e um volume disponível de 2 mil km3 –, esse recurso natural, como tudo no mundo, também é finito, sujeito a esgotamento e contaminação por poluentes. Daí a necessidade de estudos que possibilitem compreender a fundo seus mecanismos hidrológicos, assim como de ações de monitoramento do consumo e da recarga que permitam a adoção de mecanismos de gestão que garantam o uso parcimonioso e a preservação. Sabe-se que, em algumas regiões, o rebaixamento dos níveis da água subterrânea chega a ultrapassar 100 metros.

O Estado de São Paulo consome cerca de 80% da água extraída do Aquífero Guarani no país. Dados de 2010 indicaram um consumo ainda maior, superior a 95%. Poços para abastecimento urbano, em primeiro lugar, e para irrigação agrícola, em segundo, são os principais fatores de redução do conteúdo líquido – o que, no contexto da atual emergência climática, com períodos de seca severa, é algo a ser considerado com muita atenção.

“Monitoramos as nascentes, os rios, os poços e a chuva ao longo de oito anos, no período 2013-2021, utilizando isótopos estáveis de hidrogênio [1H-2H] e oxigênio [16O-18º] como marcadores da origem da água. Constatamos que cerca de 80% do volume de água dessas nascentes é proveniente da descarga de águas subterrâneas do Sistema Aquífero Guarani [SAG]”, conta Didier Gastmans, pesquisador do Centro de Estudos Ambientais (CEA) da Unesp, no campus de Rio Claro, coordenador do Laboratório de Recursos Hídricos e Isótopos Ambientais (Larhia) e um dos autores do artigo.

Gastmans informa que, mesmo em períodos de chuva intensa, a maior parte da água que alimenta as nascentes provém do aquífero, com apenas 20% da descarga anual sendo devida à água da chuva recém-infiltrada. Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores realizaram um monitoramento detalhado da sub-bacia, acompanhando as variações na profundidade do nível da água subterrânea, a quantidade de chuva e as razões isotópicas da água das nascentes, da água da chuva e da água de um poço profundo de monitoramento instalado na região.

“Os isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio, constituintes da molécula da água, funcionam como ‘impressões digitais’, que permitem identificar a origem da água. As amostras da água da chuva apresentam uma grande variação nos valores dos isótopos, refletindo a influência de diferentes processos atmosféricos sazonais. Já as amostras da água subterrânea mostram uma composição isotópica muito mais constante ao longo do ano. Algo bastante semelhante foi observado na água das nascentes, indicando que elas são predominantemente alimentadas por águas profundas”, explica Gastmans.

A homogeneidade das águas subterrâneas indica que o aquífero não é afetado diretamente por efeitos de sazonalidade, sendo essencialmente composto por uma fonte majoritária de água subterrânea com contribuições bem menores da água da chuva. Por outro lado, o rebaixamento do poço durante o período de monitoramento sugere que tenha ocorrido uma redução das taxas de recarga, devido à diminuição dos volumes totais de precipitação e ao aumento da evapotranspiração. Em outras palavras, o montante de água que entra no aquífero por meio da recarga não está sendo suficiente para repor o montante de água que sai do reservatório – o que é altamente preocupante.

“Sempre existiu uma falsa ideia de que todas as áreas de afloramento do Aquífero Guarani fossem também áreas de recarga para as regiões confinadas e mais profundas do aquífero. Mas nosso estudo apontou que a recarga que ocorre nas áreas de afloramento contribui fundamentalmente para a manutenção do sistema hidrológico local, ou seja, para a manutenção dos fluxos dos rios e das descargas das nascentes. As águas subterrâneas que estão sendo hoje superutilizadas nas várias modalidades de consumo humano são, na verdade, bastante antigas. Como a datação com carbono-14 apresenta várias incertezas, realizamos em parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica um projeto no qual foi utilizado um outro traçador, um gás nobre, o criptônio-81, que, associado a outro isótopo, o hélio-4, proporciona valores muito precisos de idade. E detectamos idades variando de 2.600 anos, em Pederneiras, até 127 mil anos em Bebedouro, 230 mil anos em Ribeirão Preto e 720 mil anos no Paraná”, conta Gastmans.


Sustentabilidade

O Aquífero Guarani abastece cerca de 90 milhões de pessoas. Durante a estação seca, sua contribuição chega a suprir 90% da descarga das nascentes. A exploração excessiva, combinada com secas prolongadas no contexto da emergência climática, pode comprometer sua capacidade de sustentar o fluxo dos rios e nascentes, exacerbando crises hídricas como as que ocorreram entre 2014 e 2015 e, novamente, entre 2017 e 2021, no Estado de São Paulo.

“Compreender como o aquífero é recarregado e a dinâmica entre as águas pluviais e subterrâneas é o primeiro passo para garantir sua utilização de forma sustentável. Monitoramento em larga escala e gestão adequada são os passos subsequentes”, conclui Gastmans.

O estudo recebeu apoio da FAPESP por meio de dois projetos (15/15749-2 e 18/06666-4).

O artigo How much rainwater contributes to a spring discharge in the Guarani Aquifer Syste


José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/chuvas-nao-conseguem-repor-toda-a-agua-consumida-do-aquifero-guarani-alerta-estudo/53000


Inclusão e acessibilidade merecem reflexões no Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Físi

Data reforça a importância de espaços acolhedores para promover a equidade e autonomia dessas pessoas, e destaca a necessidade de ações além da acessibilidade estrutural


Hoje, 11 de outubro, é o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, uma data que reforça a importância da inclusão e do acesso igualitário para milhões de brasileiros que enfrentam barreiras diárias em ambientes públicos e privados. Essa data é um lembrete de que espaços inclusivos devem ir além de adaptações estruturais e promover a convivência equitativa e respeitosa entre pessoas com e sem deficiência.

De acordo com a especialista em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald, um espaço verdadeiramente inclusivo precisa ser acolhedor, seguro e adequado para o uso de pessoas com ou sem deficiência, com a finalidade de promover aceitação e equidade. “É fundamental que o local ofereça as mesmas oportunidades para todos, seja como opção de trabalho ou de lazer, atendendo às necessidades de cada indivíduo”, afirma Natalie.

Inclusão e acessibilidade têm significados diferentes, no entanto, alinhados, ajudam na construção de uma maior autonomia e liberdade de pessoas com deficiência (PCD). “Os espaços urbanos públicos acessíveis são aqueles que, arquitetonicamente, permitem que esses cidadãos possam ter acesso de forma autônoma, enquanto que os ambientes inclusivos são aqueles que respeitam a diversidade propiciando as mesmas alternativas adequadas para todos”, explica Natalie.

Ainda de acordo com a profissional, a construção de um espaço público inclusivo precisa, no mínimo, atender a acessibilidade estrutural, como elevadores, rampas de acesso, plataforma elevatória, banheiros adaptados, audioguia, comunicação em libras e audiodescrição (em caso de um evento), sistema de sonorização de emergência, entre outros. “O importante é que o estabelecimento esteja realmente disposto em tornar-se um local de inclusão tendo em vista que o maior benefício é que as pessoas com e sem deficiências possam conviver com equidade, favorecendo a autoestima das pessoas com deficiência”.  

Natalie enfatiza que as adaptações também são de grande valia para o bem-estar de quem tem outras condições, como o autismo. “Atualmente, temos muitos casos de TEA, então essa é uma questão que deve receber muita atenção por se tratar de um espectro com diversas variáveis, por isso, o ideal é que o ambiente consiga atender, da forma mais abrangente possível. Por exemplo, ambientes com sons mais suaves, áreas onde a criança em crise possa se acalmar e a capacitação dos funcionários para lidar com essas situações ajudam a garantir a acessibilidade e segurança para todos”.

Projeto para todos rompe barreiras

Diferentes necessidades podem estar unidas em um mesmo projeto urbano, pois seguem com o mesmo objetivo a favor da comunidade, ajudando até a combater preconceitos. “Muitas vezes, algo que supostamente é voltado para esse grupo minoritário, pode ajudar outros usuários, como as rampas, muito utilizadas por esse público e também por mães que andam com carrinhos de bebê. Outra observação é o acesso a espaços recreativos que ainda é limitado, pois tanto em grandes parques quanto os menores, de bairro, encontramos brinquedos individuais para crianças com deficiência, ou seja, a inclusão nesse caso não prevalece, já que as crianças com e sem deficiência não interagem. O ideal é que esses lugares ofereçam brinquedos para ambas se divertirem juntas, como gangorra e balanço. Se analisarmos por esses ângulos, a adequação de áreas públicas pode favorecer a todos”, enfatiza a profissional.  

Soluções

Os desafios mencionados anteriormente, segundo a especialista, são barreiras comuns que diversas cidades enfrentam na criação de espaços inclusivos. "Para os municípios, é fundamental ter calçadas de melhor qualidade e também fazer o uso de tecnologias assistivas para que pessoas com baixa visão ou cegas possam atravessar a rua com segurança, como, por exemplo algum sistema com um dispositivo tátil, em braile, que consiga indicar se o semáforo está verde, amarelo ou vermelho, através de emissão sonora para melhorar a clareza. Hoje em dia, a maioria dos edifícios públicos oferece acessibilidade, mas o espaço urbano ainda não satisfaz as demandas de indivíduos com mobilidade reduzida. Contudo, essas políticas públicas sozinhas não são suficientes; é essencial que os grupos que precisam destas modificações lutem e pressionem para que ações como essas sejam efetivamente implementadas e colocadas em prática", finaliza Natalie.

 

Natalie Schonwald - psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP) e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”. Na área da educação, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos.

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

Principais rodovias concedidas apresentam tráfego lento na manhã desta sexta-feira

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta sexta-feira (11). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - A Rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, apresenta lentidão do km 13 ao km 10. No sentido litoral, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é normal nos dois sentidos.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, apresenta lentidão do km 61 ao km 60  e do km 108 ao km 104. No sentido interior, o tráfego é normal. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido interior, o tráfego é normal. No sentido capital, o tráfego está lento do km 16 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

Na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), o tráfego é normal nos dois sentidos. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), no sentido capital, apresenta lentidão do km 16 ao km 13+700 das pistas expressa e marginal. No sentido interior, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor, sentido capital, apresenta congestionamento do km 24 ao km 17, para quem segue sentido interior, o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


CCR Mobilidade e Instituto CCR apoiam campanha de conscientização sobre o combate à violência sexual de crianças e adolescentes, em parceria com a Childhood Brasil

Em São Paulo, as Estações Luz e Osasco receberão ação de conscientização nesta sexta-feira (11) 


Durante o mês de outubro as operações de trem da ViaMobilidade e de metrô da ViaQuatro recebem a Campanha “Olhe Mais de Perto”, em parceria com a Childhood Brasil, uma das principais articuladoras na proteção de crianças e adolescentes. Destaque para a ação de conscientização que acontece nesta sexta-feira (11), das 10h30 às 12h30, na Estação Luz da Linha 4-Amarela, e das 14h30 às 16h30, na Estação Osasco da Linha 9-Esmeralda.
 

Nesse dia, promotores da Childhood Brasil estarão presentes nas estações, distribuindo panfletos e chaveiros, ampliando a conscientização sobre o tema e antecipando o Dia das Crianças. Ao longo do mês, a CCR Mobilidade também apoiará a campanha disponibilizando espaços para a veiculação de vídeos nos painéis digitais das estações, reforçando a mensagem e o alcance da iniciativa.  

A campanha, que conta com o apoio da CCR Mobilidade e do Instituto CCR, tem como objetivo conscientizar o público sobre a realidade da violência sexual sofrida por crianças e adolescentes. “Um dos princípios da atuação do Grupo CCR é servir a sociedade, gerando impacto positivo aos clientes. Trazer essa campanha para nossas estações é uma forma de contribuir como empresa para o bem-estar das pessoas”, avalia Marcio Hannas, CEO da CCR Mobilidade.   

Segundo dados da instituição, 85% dos casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes são cometidos por conhecidos; 65% destes casos, dentro de casa. A campanha idealizada pela SOKO/Droga5 São Paulo é dividida em duas fases, abordando a violência sexual nos lares e sinais de alerta que podem ajudar a identificar crianças em risco.  

 

Campanha “Olhe Mais de Perto”  

A iniciativa conta uma série de ilustrações com características infantis para chamar a atenção do espectador e promover maior conscientização de toda a população para a importância de perceber, escutar e acreditar na criança e adolescente que está perto de você. As diversas formas de violência contra vulneráveis não se manifestam apenas em indícios físicos, mas também em sinais emocionais e comportamentais. As mensagens em texto escondidas nestas ilustrações provocam uma reflexão, reforçando a importância da atenção aos detalhes e comportamentos que não podem passar despercebidos dentro de casa, e de que um olhar atento pode salvar uma criança.  

"Acreditamos que enfrentar e prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes exige tornar visível o que é invisível e transformar essa luta em uma causa de todos. O silêncio perpetua o ciclo de violência, protegendo apenas o agressor. Falar sobre abuso sexual é mexer em uma ferida aberta da nossa sociedade, especialmente porque essa violência ocorre justamente em espaços que deveriam ser de proteção e cuidado”, comenta Laís Peretto, Diretora Executiva da Childhood Brasil.  

Além das iniciativas da CCR Mobilidade em São Paulo, as operações no Rio de Janeiro (VLT Carioca) e Salvador (Metrô Bahia), assim como a CCR Rodovias e a CCR Aeroportos também apoiam a campanha. Nas 11 concessionárias operadas pelo Grupo CCR, as mensagens relacionadas à campanha serão veiculadas nos painéis eletrônicos instalados nas rodovias federais, estaduais e municipais administradas pelas concessionárias, em cinco estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul). Também reforçará a divulgação do Disque 100, que recebe denúncias sobre violação de direitos humanos. Os canais de WhatsApp das unidades CCR AutoBAn (SP), CCR ViaOeste (SP), CCR RioSP (RJ/SP), CCR RodoAnel (SP), CCR SPVias (SP) CCR ViaSul (RS), CCR ViaCosteira (SC), CCR ViaLagos (RJ), CCR MSVia (MS) oferecem acesso direto ao Disque 100. 

Os aeroportos operados pela Companhia também divulgarão conteúdos digitais com ilustrações infantis para chamar a atenção dos clientes e promover maior conscientização. 

 

Sobre o Instituto CCR  

Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, com o objetivo de proporcionar transformação social nas regiões de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade. Os projetos do ICCR são implementados por meio de recursos próprios ou verbas incentivadas. Entre os projetos proprietários de impacto, merecem destaque: Caminhos para a Cidadania, que capacita mais de 3 mil professores em 1.600 escolas anualmente, e o Caminhos para a Saúde, que oferece atendimentos de saúde a caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs. Seu foco são iniciativas nas frentes de Mobilidade e Cidades Sustentáveis, Cultura e Educação, Saúde e Segurança. Desde 2014, as ações do Instituto já beneficiaram mais de 18 milhões de pessoas. Saiba mais em www.institutoccr.com.br. 

 

Sobre a CCR Mobilidade 

Maior operadora privada de trilhos da América Latina e 7ª maior do mundo, a CCR Mobilidade é a plataforma de Mobilidade Urbana do Grupo CCR, maior grupo de infraestrutura de mobilidade do País. Atualmente administra 189 km de linhas em três estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia –, com um total de 130 estações e cerca de 3 milhões de pessoas transportadas diariamente. Sob gestão da plataforma estão as linhas 4 e 5 do metrô e 8 e 9 de trens metropolitanos em São Paulo, o VLT Carioca e as Barcas no Rio de Janeiro e o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas na Bahia.  

 

Sobre a Childhood Brasil 

A Childhood Brasil, faz parte da World Childhood Foundation, organização sem fins lucrativos criada em 1999, por Sua Majestade Rainha Silvia da Suécia. É pioneira em estimular, promover e desenvolver soluções para prevenir e enfrentar o abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes no país. Foi reconhecida em 2021, 2022 e 2023 como uma das 100 Melhores ONGs do país. Para mais informações, acesse o site www.childhood.org.br. 


 

Programação das ações presenciais:
 

São Paulo 
11/10 
10h30 às 12h30 - Estação Luz (ViaQuatro – Linha 4-Amarela)

14h30 às 16h30 - Estação Osasco (ViaMobilidade – Linha 9-Esmeralda)

 

Rio de Janeiro 
11/10 

10h30 – Terminal Intermodal Gentileza (VLT Carioca)

 

Salvador 
11/10 

10h30 às 12h30 - Estação Lapa (CCR Metrô Bahia)


Estação Tatuapé da CPTM recebe ação do NUBE Estágio nesta sexta-feira (11)

A ação oferece vagas para jovem aprendiz e estágio para os níveis de ensino médio, técnico e superior de modo totalmente gratuito


 

Nesta sexta-feira (11/10), profissionais do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágios) estarão na Estação Brás da CPTM, das 9h às 17h, para auxiliar e facilitar a busca de estudantes à primeira oportunidade de trabalho. A ação oferece vagas para jovem aprendiz e estágio para os níveis de ensino médio, técnico e superior de modo totalmente gratuito.

As vagas de estágio são destinadas a candidatos a partir de 16 anos com grau de escolaridade do ensino médio, técnico ou superior. Já as de jovem aprendiz tem como predefinição a idade mínima de 14 anos e máxima de 24.
 

O Nube tem convênio com 15 mil empresas, o que possibilita a oferta de oportunidades em diversas áreas, entre elas tecnologia, humanas, exatas, saúde.


Para ter acesso às vagas de emprego, os interessados podem comparecer à estação e fazer o cadastramento do currículo com informações sobre escolaridade, dados pessoais, documentos e formas de contato para que as empresas possam entrar em contato.


Durante a iniciativa, os interessados poderão tirar dúvidas e receber orientação de como identificar novas oportunidades, participar de processos seletivos, entender como funciona todo o sistema de contratação e quais são os seus direitos.


Ações de Cidadania
Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.


Serviço

NUBE Estágios
Local: Estação Tatuapé, que atende as linhas 11-Coral e 12-Safira
Data: Sexta-feira, 11 de outubro
Horário: das 9h às 17h

 

Médicos Sem Fronteiras pede proteção de civis e profissionais de saúde em meio aos bombardeios israelenses no Líbano

Organização intensifica atividades, mas insegurança impede ação em áreas próximas à fronteira

 

À medida em que os ataques israelenses se intensificam no Líbano, as unidades de saúde nas áreas mais afetadas pelos bombardeios aéreos estão sendo forçadas a fechar. Isso está levando a consequências devastadoras para os civis e para seu acesso à assistência médica.

As equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão trabalhando incansavelmente para garantir a continuidade do atendimento nas instalações existentes, ao mesmo tempo em que ampliam as atividades para atender às necessidades que estão surgindo do conflito em andamento. No entanto, por causa dos intensos ataques aéreos israelenses, fomos forçados a suspender algumas atividades em áreas altamente afetadas. Continuamos a adaptar nossas atividades para fornecer às pessoas os cuidados de saúde de que necessitam.

MSF pede a todas as partes no conflito que poupem civis, instalações médicas e profissionais de saúde no Líbano para garantir que os serviços de saúde vitais possam atender adequadamente às necessidades médicas urgentes da população.

"Dada a intensidade da violência, danos nas estradas e a falta de garantias de segurança, atualmente não conseguimos chegar a todas as áreas afetadas no Líbano, apesar do crescente aumento das necessidades médicas e humanitárias", diz François Zamparini, coordenador de emergência de MSF no Líbano.

Na semana passada, MSF foi forçada a fechar completamente sua clínica no campo palestino de Burj el Barajneh, nos subúrbios ao sul de Beirute. Também tivemos que suspender temporariamente nossas atividades em Baalbek-Hermel, no nordeste do Líbano. Essas são áreas fortemente afetadas pelos ataques.

“Reabrimos parcialmente nossa clínica em Hermel esta semana para garantir que os pacientes recebam seus medicamentos, fornecendo a eles um estoque de dois a três meses de remédios essenciais, dependendo da gravidade de seu estado de saúde e dos riscos médicos”, acrescenta Zamparini.

Pacientes nessas áreas já são vulneráveis, lutando para acessar os cuidados de saúde dos quais precisam desesperadamente. O fechamento de instalações médicas os deixou sem os serviços essenciais de que precisam, especialmente as pessoas que vivem com doenças crônicas.

As equipes médicas de MSF também continuam impossibilitadas de operar adequadamente no sul do Líbano devido à falta de garantias de segurança para nosso pessoal.

“Um dos hospitais que planejamos apoiar e para o qual doamos medicamentos e kits de trauma, em Nabatiyeh, a apenas alguns quilômetros da linha de frente ativa, foi atingido em 5 de outubro”, explica Zamparini.

Uma equipe médica móvel de MSF, que vinha apoiando ativamente centros de saúde em Nabatiyeh e em outras áreas próximas à fronteira libanesa desde novembro de 2023, foi forçada a interromper suas atividades. A equipe, que antes conseguia acessar áreas próximas à fronteira, não consegue mais fazê-lo e está atualmente limitada a operar apenas até Saida, que fica a cerca de 50 quilômetros ao norte da fronteira sul, onde as necessidades são mais urgentes.

Nas últimas duas semanas, ataques israelenses provocaram a morte de pelo menos 50 paramédicos. Isso eleva o número total de profissionais de saúde mortos desde outubro do ano passado para mais de 100, conforme relatado pelo Ministério da Saúde Pública do Líbano[1]. Os pesados bombardeios israelenses também prejudicaram o acesso a cuidados médicos em todo o Líbano. Em 1º de outubro de 2024, seis hospitais e 40 centros de saúde fecharam suas portas, pois a intensidade dos combates tornou impossível trabalhar sem garantias de segurança, de acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA)[2].

O conflito armado está piorando uma crise humanitária em andamento, agravando as necessidades já existentes. O sistema de saúde do Líbano já estava sobrecarregado pela crise econômica do país, o que causou a saída do país de muitos profissionais de saúde e sobrecarregou a capacidade e os recursos das instalações médicas. Os centros de saúde locais, operando no limite, agora enfrentam uma pressão cada vez maior ao tentar atender às crescentes necessidades médicas das pessoas deslocadas.

A quantidade de pessoas que tiveram de deixar seus locais originais de moradia no Líbano supera significativamente a capacidade do país de fornecer abrigo adequado, com mais de 1 milhão de pessoas deslocadas, de acordo com o ACNUR. A maioria dos abrigos onde as pessoas buscam segurança está em condições terríveis. Para responder a essa situação, MSF enviou 12 equipes médicas móveis para várias regiões do país, incluindo Beirute, Monte Líbano, Saida, Trípoli, Bekaa e Akkar. Essas equipes estão fornecendo primeiros socorros psicológicos, consultas médicas gerais e suporte de saúde mental, além de doar colchões, kits de higiene, refeições quentes e água limpa. No entanto, as necessidades das pessoas são muito maiores do que podemos atender.

“Devemos garantir a continuidade do cuidado para aqueles em necessidade”, enfatiza Zamparini. “Pedimos a todas as partes que respeitem o direito humanitário internacional. Civis e infraestrutura civil, instalações médicas e profissionais de saúde não devem ser alvos. Sua segurança deve ser garantida.”


Resposta de MSF à crise humanitária no Líbano

Em resposta à escalada contínua do conflito e aos intensos bombardeios israelenses no Líbano, Médicos Sem Fronteiras (MSF) enviou 12 equipes médicas móveis para várias regiões do país, incluindo Beirute, Monte Líbano, Saida, Trípoli, Bekaa e Akkar. Essas equipes estão oferecendo primeiros socorros psicológicos, consultas médicas gerais, medicamentos e suporte à saúde mental.

MSF também está distribuindo itens essenciais, como cobertores, colchões e kits de higiene, além de fornecer água por caminhões para escolas e abrigos onde as pessoas deslocadas se reuniram. Além disso, estamos oferecendo refeições quentes e água potável para centenas de famílias deslocadas.

MSF também doou combustível e kits de trauma para vários hospitais, posicionou 10 toneladas de suprimentos médicos e treinou mais de 100 profissionais de saúde para atendimento a traumas e gerenciamento de vítimas em massa em todo o país.

 


[1] Health workers in Lebanon describe deadly Israeli attacks on colleagues and fear more | AP News

[2] https://www.unocha.org/news/todays-top-news-lebanon-occupied-palestinian-territory-and-israel-syria-haiti-ukraine-eastern

 

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Dia Mundial da Visão

Metade da população mundial será afetada pela miopia até 2050, aponta estudo

Diante desse cenário, a EssilorLuxottica enfatiza a importância do acompanhamento regular com exames de vista, soluções visuais adequadas e um contato próximo com profissionais de saúde ocular


 

Com o aumento constante da prevalência global da miopia, uma condição que compromete a visão à distância, as projeções para 2050 são preocupantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 50% da população mundial poderá sofrer de miopia até essa data. Esse cenário significa que quase metade das pessoas ao redor do mundo enfrentará desafios visuais consideráveis, a menos que intervenções sejam adotadas. Neste contexto, o manejo da miopia — que inclui prevenção, detecção precoce, correção adequada e desaceleração de sua progressão — é fundamental para minimizar esses impactos e prevenir complicações oculares na fase adulta. No Dia Mundial da Visão, celebrado em 10 de outubro, é essencial reforçar a importância da conscientização sobre a saúde ocular e o combate à miopia, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a cuidados que preservem sua visão. 

“A saúde ocular pública é uma prioridade que exige atenção contínua e ações proativas. É crucial que as pessoas compreendam a importância de cuidar da visão desde a infância até a velhice, incluindo visitas regulares ao oftalmologista para garantir uma boa saúde visual ao longo da vida”, afirma Hugo Grimaldi, Diretor Médico da EssilorLuxottica, destacando a necessidade de conscientização sobre a saúde visual e a importância de medidas preventivas precoces. 

A miopia é uma grande preocupação de saúde pública e tem um impacto econômico global considerável. A deficiência visual pode levar a perdas significativas de produtividade devido a dificuldades em realizar atividades essenciais do dia a dia, como ler, trabalhar no computador, dirigir ou desempenhar tarefas que exigem visão clara à distância. Nas crianças, a miopia não tratada afeta diretamente o desempenho acadêmico e o potencial de desenvolvimento. Portanto, é evidente a necessidade urgente de estratégias eficazes de prevenção e tratamento, pois a melhoria da qualidade de vida está intimamente ligada ao desenvolvimento econômico global. 

Diversos fatores contribuem para o aumento da prevalência da condição, incluindo histórico familiar, etnia, condições ópticas e, principalmente, fatores ambientais. No entanto, o manejo da miopia é particularmente importante em crianças, pois pode ajudar a desacelerar a progressão da condição e reduzir o risco de desenvolver miopia severa na idade adulta, que está associada a patologias oculares graves. Com monitoramento contínuo e estratégias preventivas eficazes, é possível mitigar o impacto da miopia, diminuir a incidência de problemas visuais graves e melhorar a qualidade de vida e produtividade. 

Levar as crianças ao oftalmologista desde cedo é crucial para detectar e tratar problemas de visão antes que afetem significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento acadêmico. Especialistas recomendam que o primeiro exame ocular seja realizado entre 6 meses e 1 ano de idade, com uma reavaliação entre 3 e 5 anos, e, posteriormente, exames anuais durante a fase escolar. Exames regulares permitem o diagnóstico precoce e a implementação de tratamentos eficazes que podem prevenir e desacelerar a progressão da miopia. 

Diante desse cenário, empresas e organizações estão comprometidas em fornecer soluções inovadoras para melhorar a saúde visual. Hoje, existem diversas tecnologias e tratamentos disponíveis para combater a deficiência visual. Segundo especialistas em visão, os óculos são a solução de tratamento mais simples e menos invasiva. E comprometida em apoiar a saúde ocular, a EssilorLuxottica está na vanguarda do combate à miopia e desenvolve diversas iniciativas para melhorar a vida de quem a enfrenta: 

  • Tecnologias e produtos: a empresa desenvolve e comercializa produtos inovadores, como as lentes Essilor Stellest, que ajudam a desacelerar a progressão da miopia em crianças. Além disso, a empresa investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento para explorar novas tecnologias e abordagens;
  • OneSight EssilorLuxottica Foundation: a fundação da empresa amplia o acesso ao cuidado visual em comunidades carentes, onde o acesso a médicos treinados e recursos financeiros é limitado;
  • Avanços recentes: No WCPOS V 2024, realizado na Malásia, a EssilorLuxottica apresentou avanços significativos com suas lentes Essilor Stellest. Um estudo de cinco anos revelou resultados promissores, e novos estudos discutiram a eficácia dessas lentes em diferentes faixas etárias, seu impacto na saúde ocular geral, proteção contra astigmatismo e manutenção da espessura da coroide. Esses avanços foram compartilhados com mais de 1.400 especialistas internacionais. 

Nesse contexto, a EssilorLuxottica, líder global em cuidados com a visão e óculos, coloca o pensamento criativo e visionário no centro de sua estratégia e desenvolve uma série de inovações verdadeiramente transformadoras que visam moldar o futuro dos cuidados visuais. O grupo está comprometido em aproveitar sua expertise e capacidades inovadoras para atender melhor às crescentes demandas por soluções de correção visual, proteção ocular e prevenção de problemas visuais.



EssilorLuxottica
www.essilorluxottica.com


Cerca de 20% das mulheres podem enfrentar transtornos mentais durante a gestação e no período pós-parto

Depressão perinatal pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo do bebê e afetar o desenvolvimento neurológico, linguístico, comportamental e sócio emocional
 

No Dia Mundial da Saúde Mental, 10 de outubro, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) faz um alerta sobre a importância da atenção à saúde mental de gestantes e puérperas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 20% das mulheres podem enfrentar transtornos mentais durante a gestação e no período pós-parto. 

A Dra. Lilian de Paiva, presidente da Comissão de Pré-Natal da Febrasgo, explica que o período gestacional pode apresentar diversos desafios, que variam de mulher para mulher. De acordo com a especialista, muitas gestantes se preocupam com a saúde do bebê, com as expectativas em relação ao parto e com a adaptação a essa nova fase da vida. Essas preocupações podem impactar a saúde mental da mãe, tornando essencial o apoio emocional durante essa jornada. 

A médica explica que essas preocupações podem resultar em diferentes níveis de ansiedade. As flutuações hormonais típicas da gestação podem provocar oscilações de humor, tornando a gestante mais suscetível a momentos de tristeza ou irritação. Algumas mulheres podem apresentar sintomas de depressão durante a gravidez, que podem ser agravados por fatores como histórico familiar de distúrbios emocionais. Além disso, a percepção da mudança em sua imagem corporal pode gerar inseguranças. 

“O medo da dor ou de complicações durante o parto, bem como a incerteza em relação à experiência que está por vir, são preocupações comuns. É fundamental que as gestantes busquem apoio emocional, seja por meio de amigos e familiares, grupos de apoio ou profissionais de saúde mental, para enfrentar esses desafios de maneira saudável”, ressalta. 

A saúde mental materna influencia diretamente o desenvolvimento da criança. A depressão perinatal, em particular, pode prejudicar a relação entre mãe e bebê, afetando o desenvolvimento neurológico, linguístico, cognitivo, comportamental e sócio emocional. Assim, perturbações nas interações iniciais, muitas vezes causadas por sintomas depressivos maternos, podem contribuir para o surgimento de problemas emocionais e comportamentais na criança. 

A Dra. Lilian explica que, embora o histórico prévio de problemas de saúde mental seja o maior fator de risco para o desenvolvimento de transtornos perinatais, existem outros fatores que podem contribuir para o adoecimento, recaída ou agravamento de condições já existentes. Situações de risco incluem uma gravidez não planejada, complicações durante a gestação ou o parto, parto prematuro, malformações ou até mesmo a perda do bebê, além de violência doméstica, entre outras. Todas essas circunstâncias aumentam a vulnerabilidade das mulheres ao desenvolvimento de transtornos emocionais no período perinatal. 

“É fundamental que a equipe de saúde esteja atenta para diferenciar entre depressão e os sintomas de cansaço e fadiga relacionados à privação de sono e ao aumento do estresse. Algumas mulheres podem experimentar o "baby blues" entre o terceiro e o décimo dia após o parto, devido a alterações hormonais, sentindo-se chorosas e sobrecarregadas durante alguns dias. Esse quadro tende a se resolver espontaneamente, sem a necessidade de cuidados específicos, além do apoio e da compreensão de familiares e profissionais”, explica. 

O "baby blues" não é a mesma coisa que a depressão pós-parto, e se os sintomas não desaparecerem após algumas semanas, pode ser um sinal de algo mais sério que precisa ser investigado. Globalmente, cerca de 10% das mulheres grávidas e 13% das mulheres no pós-parto enfrentam problemas de saúde mental, incluindo a depressão. “Não existe uma única causa para a depressão pós-parto”, reforça.

Os sintomas mais comuns que devem ser observados incluem: tristeza, isolamento, dificuldade em interagir com o bebê, insônia, dificuldade de concentração, choro fácil, sensação de profunda infelicidade e, nos casos mais graves, pensamentos suicidas. 

A médica esclarece que essas preocupações devem ser abordadas de forma cuidadosa e clara durante a avaliação em uma consulta de rotina. É fundamental estabelecer uma relação de confiança entre o obstetra e a gestante ou parturiente. A avaliação e o acompanhamento pelo médico devem ser realizados até que se tenha um diagnóstico mais claro, incluindo, quando necessário, o encaminhamento para serviços especializados.
 

Prevenção e Estilo de vida 

Para a obstetra, a alimentação e o estilo de vida desempenham papéis cruciais na saúde mental durante a gestação. Uma dieta rica em ômega-3, folato, ferro e zinco pode beneficiar a saúde cerebral e emocional. Alimentos como peixes, vegetais verdes, leguminosas e grãos integrais são especialmente benéficos. O consumo de refeições equilibradas ajuda a manter níveis estáveis de açúcar no sangue, o que pode reduzir oscilações de humor e irritabilidade. 

As vitaminas do complexo B, especialmente B6, B9 e B12, estão associadas à saúde mental, e a deficiência dessas vitaminas pode aumentar o risco de depressão. Além disso, é fundamental manter uma boa hidratação.

Praticar atividades físicas regularmente ajuda a liberar endorfinas, que melhoram o humor e reduzem os sintomas de ansiedade e depressão. Um sono adequado é vital para a saúde mental, pois a falta de sono pode acentuar a ansiedade e o estresse. Práticas como meditação, yoga e técnicas de relaxamento são eficazes para gerenciar o estresse emocional. Além disso, um ambiente social positivo, com uma rede de apoio formada por familiares e amigos, contribui para uma melhor adaptação às mudanças e desafios da gestação. Evitar álcool, cafeína e outros estimulantes pode prevenir o aumento da ansiedade e da depressão.

 

Outras medidas efetivas para manter uma boa saúde mental durante a gravidez
 

Psicoterapia: o acompanhamento psicológico pode ajudar a processar emoções e enfrentar os desafios associados à gravidez.

Planejamento para a Chegada do Bebê: Ter um planejamento pode ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar a confiança em relação à nova fase que se aproxima.


Benefícios da amizade para a saúde mental


O dia 10 de outubro é considerado o Dia Mundial da Saúde Mental, e a amizade desempenha um papel fundamental nesse aspecto, funcionando como um suporte emocional essencial para lidar com os desafios diários.  

Estudos mostram que manter laços de amizade pode reduzir o risco de depressão e ansiedade, além de aumentar o bem-estar geral. Por isso, consultamos um especialista para explicar os benefícios de socializar para a nossa saúde mental.

 

Benefícios da socialização

 

De acordo com Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, para a grande maioria das pessoas, a construção das relações sociais trazem a sensação de conforto e é vista como uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida e a saúde emocional.

 

“O nosso cérebro apresenta áreas que são especializadas em regular o nosso comportamento social, isso torna possível vivermos em sociedade, sermos mais empáticos, assertivos e resolver conflitos interpessoais”, explica.

 

Para o especialista, os seres humanos são seres sociais, está no DNA a necessidade de conectar, viver juntos, relacionar uns com os outros, mesmo que de forma mínima. Viver em sociedade, suportar as diferenças, estabelecer regras de convívios e limites tem sido um trabalho árduo para nossa espécie desde que surgimos há milhares de anos. 

 

O que fazer quando a “bateria social” esgota? 

 

O psiquiatra ressalta que ao sentir que a bateria social está acabando o ideal é fazer uma pausa consciente. Ou seja, distrair-se, descansar e fazer atividades prazerosas e saudáveis, pois isso pode reduzir os níveis de estresse e ansiedade. 

 

Algumas pessoas apresentam dificuldade social por conta de algumas condições, como por exemplo, o Transtorno do Espectro Autista. “Nesses casos, é importante ter um acompanhamento profissional especializado para estimular de maneira correta o desenvolvimento das interações sociais”, explica Caldato. 

 

Quais são os melhores meios de socialização?

 

Atualmente, uma das formas mais comuns de se conectar com outras pessoas é através das redes sociais, chats e jogos online. “Os mais comuns não significam ser os melhores. No mundo moderno, a globalização vem tomando conta das nossas vidas e com isso as interações se tornam cada vez mais virtuais”, comenta o psiquiatra. 

 

Mas para ele, os encontros presenciais são ainda mais importantes. Frequentar ambientes que permitam a construção de novas relações e que te façam bem, como restaurantes, feiras livres, festas de casamento, formaturas, aniversários, entre outros. 

 

 



FONTE:

Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares.

Graduado em medicina pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC/FAHESA) e fez sua residência médica em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), bem como suas especializações de psicoterapias e transtornos alimentares também pela universidade carioca.



REFERÊNCIA:

HARARI, Yuval Noah. Sapiens: Uma breve história da humanidade. 32. ed. Porto Alegre - RS: L&PM, 2018. 464 p. ISBN 9788525432186.


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