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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Conheça a Tomossíntese, método que acelera diagnóstico preciso do câncer de mama

Médica radiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde destaca vantagens do exame que detecta microlesões imperceptíveis por exames convencionais

 

A importância das campanhas de conscientização, como o Outubro Rosa, pode ser traduzida em números: o Brasil apresenta risco estimado de 66,54 casos de câncer de mama a cada 100 mil mulheres. Somente em 2023, foram 74 mil novos diagnósticos. A Tomossíntese Mamária, método mais eficiente para detectar o câncer de mama, se tornou uma importante ferramenta na luta contra a doença. Ao possibilitar a visualização das estruturas internas a partir de ângulos diferentes, o exame aumenta em até 40% o diagnóstico de alguns tipos de tumores. 

De acordo com a médica radiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Nara Fabiana Cunha, a detecção precoce das lesões aumenta as chances de sucesso do tratamento, com vantagens significativas advindas da tomossíntese mamária. “A introdução da tomossíntese nos protocolos clínicos têm transformado o rastreamento e o diagnóstico do câncer de mama, permitindo a detecção de lesões em estágios mais iniciais”. 

A médica explica as vantagens e indicações da Tomossíntese Mamária:

 

Raio-X em movimento | Enquanto a mamografia digital 2D captura uma imagem estática da mama comprimida, a tomossíntese utiliza um movimento de arco do tubo de raio-X para captar múltiplas projeções da mama. Tomadas em cortes finos de 1 mm de espessura, essas imagens são reconstruídas digitalmente para criar inúmeros ângulos da mama. “A tomossíntese permite aos radiologistas observarem cortes sucessivos das mamas, o que ajuda a identificar pequenas lesões que poderiam passar despercebidas em imagens bidimensionais”, detalha Nara. 

Recomendação para mamas densas | A tomossíntese mamária é especialmente recomendada para pacientes com mamas densas, onde a mamografia convencional pode ter dificuldades na detecção de lesões. A técnica se destaca por identificar distorções arquiteturais, assimetrias e nódulos ocultos no tecido glandular. “Pacientes que apresentam alterações detectadas na mamografia digital 2D ou possuem histórico familiar de câncer de mama podem se beneficiar dessa abordagem, que oferece maior precisão diagnóstica.” 

Combinação da Mamografia 2D com a Tomossíntese | Estudos multicêntricos indicam que a combinação da tomossíntese com a mamografia digital pode aumentar em até 30% a detecção de cânceres mamários, especialmente em casos de carcinomas ductais infiltrantes, que são o tipo mais comum da doença. A técnica demonstrou eficácia na redução de até 40% na necessidade de exames complementares, o que minimiza o estresse das pacientes e reduz os custos associados ao diagnóstico. 

Exames adicionais | Apesar dos avanços, a tomossíntese não elimina a necessidade de exames complementares em certos casos. Pacientes com nódulos, lesões complexas ou com suspeita de disseminação do câncer podem precisar de ultrassonografias ou ressonâncias magnéticas para uma avaliação mais completa. “Esses exames adicionais ajudam a garantir que nenhum detalhe seja negligenciado e que o tratamento seja o mais eficaz possível”, alerta a especialista do Sabin. 

A ultrassonografia mamária, por exemplo, é amplamente utilizada como exame complementar, especialmente em mulheres jovens ou com tecido mamário denso. A ressonância magnética é particularmente útil em pacientes de alto risco e na avaliação de implantes mamários, mas é um exame mais caro, com maior tempo de realização e menor disponibilidade em comparação à tomossíntese.

 

Fatores de risco para o Câncer de Mama

  • O câncer de mama não tem uma causa única. Embora seja mais frequente em mulheres, os homens também podem ser acometidos pela doença.
  • A prevalência maior está em mulheres acima dos 50 anos de idade, contudo a doença também alcança outras faixas etárias. E quando ocorre abaixo dos 40 anos, a doença tende a ser mais agressiva.

 

 Confira três fatores que aumentam o risco do câncer de mama: 

  1. Fatores genéticos e hereditários | Envolvem o histórico familiar e estão, muitas vezes, relacionados a mutações genéticas passadas entre parentes consanguíneos. O risco de desenvolvimento do câncer de mama de caráter hereditário ocorre em 5 a 10% dos casos. 
  1. Fatores endócrinos | Associados à produção hormonal, especialmente à exposição ao estrogênio, os fatores endócrinos ou de história reprodutiva incluem aspectos como: primeira menstruação precoce ou menopausa tardia; mulheres com gravidez após os 30 anos, ou que nunca gestaram ou amamentaram; aquelas que fazem/fizeram uso de medicamentos anticoncepcionais orais ou terapias de reposição hormonal. 
  1. Fatores Comportamentais e Ambientais | Fatores diretamente ligados aos hábitos e estilo de vida. Ingestão de álcool ou substâncias químicas, sedentarismo, obesidade (principalmente após a menopausa) e exposição a radiações ionizantes contribuem para aumentar o risco da doença.

 


Grupo Sabin
acesse o site da companhia

 

ONG alerta para aumento de estresse pós-traumático entre vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul


 Divulgação
Aliança Evangélica.

De acordo com a Aliança Evangélica Brasileira, 86% das pessoas impactadas pela enchente no RS apresentam sintomas de estresse pós-trauma;

  • Organização pontua a necessidade de se estabelecerem iniciativas inéditas para controle de danos emocionais dos moradores.
  •  

A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul recentemente trouxe não apenas devastação material, mas também graves consequências para a saúde mental das comunidades afetadas. Segundo a ONG Aliança Evangélica, 86% das pessoas impactadas pela enchente apresentam sintomas de estresse pós-trauma, que incluem depressão, ansiedade e outros distúrbios. Este aumento significativo nos problemas de saúde mental também está refletido nos índices de suicídio, que têm mostrado um crescimento alarmante na região.
 

“A devastação causada pela enchente não se limitou ao que foi perdido fisicamente; ela deixou uma marca profunda na saúde mental dos afetados, com um aumento preocupante nos casos de estresse pós-trauma. Agora, que estamos na fase de reconstrução, os atendimentos psicológicos aumentaram significativamente, revelando a magnitude do sofrimento emocional enfrentado pelas vítimas da enchente”, enfatiza Cassiano Luz, Diretor Executivo da Aliança Evangélica.
 

Desde o início dos atendimentos, em maio, até meados de julho, foram realizadas um total de 1.912 consultas na área da saúde, com destaque para 567 atendimentos psicológicos. O aumento no número de casos de depressão e o estresse emocional devido às perdas e incertezas contribuíram para o aumento das tentativas de suicídio, criando uma necessidade urgente de suporte psicológico e social.
 

“O impacto de um trauma desse porte não se revela de imediato, os casos geralmente se tornam mais evidentes após um período de 90 dias. É um processo que precisa de atenção contínua, porque a saúde mental reage de forma diferente ao tempo cronológico. Muitas vezes, é quando tudo parece estar normal que as pessoas se veem sem suas referências e sem sua identidade e isso é devastador. Além disso, a cultura de não pedir ajuda é forte em algumas regiões, como na cidade de Cruzeiro do Sul”, enfatiza Mirian Blair, psicóloga voluntária da Aliança Evangélica.
 

A organização pontua que nunca houve uma tragédia desta magnitude no Brasil. E que, desta forma, protocolos usuais não são o suficiente. São necessárias medidas tão grandiosas quanto, principalmente no que diz respeito às iniciativas de recuperação emocional dos atingidos.

 

Detalhamento dos Atendimentos:

  • Início dos Atendimentos (maio - Início de junho):
    • 180 atendimentos psicológicos
    • 691 atendimentos médicos e de enfermagem
  • Semana até 12/06:
    • 140 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 54 atendimentos psicológicos
    • Total: 194 atendimentos
  • Semana até 21/06:
    • 102 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 72 atendimentos psicológicos
    • Total: 215 atendimentos
  • Semana até 28/06:
    • 99 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 27 atendimentos da nutricionista
    • 53 atendimentos psicológicos
    • Total: 179 atendimentos
  • Semana até 05/07:
    • 66 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 90 atendimentos psicológicos
    • Total: 156 atendimentos
  • Semana até 12/07:
    • 85 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 61 atendimentos psicológicos
    • Total: 146 atendimentos
  • Semana até 19/07:
    • 94 atendimentos de enfermagem e médicos
    • 57 atendimentos psicológicos
    • Total: 151 atendimentos

Total Geral:

  • 1.277 atendimentos de enfermagem e médicos
  • 567 atendimentos psicológicos
  • 27 atendimentos da nutricionista
  • Total Geral: 1.912 atendimentos

Este quadro alarmante destaca a necessidade crítica de recursos para a saúde mental e apoio contínuo às comunidades afetadas, não apenas no enfrentamento dos problemas imediatos, mas também no longo prazo, à medida que as reconstruções continuam. A sociedade civil, juntamente com o governo e organizações não-governamentais, precisa redobrar os esforços para mitigar os efeitos psicológicos devastadores que esta catástrofe natural deixou.

 

Aliança Evangélica Brasileira



Laserterapia Vaginal: tratamento também pode ser usado por mulheres que enfrentaram o câncer de mama

A médica Dra. Isabel Martinez diz que técnica previne incontinência urinária, atrofia e ressecamento vaginal

Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Neste mês ainda é celebrado o Dia Mundial da Menopausa, no dia 18. A data tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a menopausa e as opções de apoio disponíveis para melhorar a saúde e o bem-estar.

O diagnóstico e tratamento do câncer de mama é um dos desafios mais difíceis que uma mulher pode enfrentar, mas é importante lembrar que, após essa jornada, sua saúde íntima e bem-estar não devem ser deixados de lado. Para muitas mulheres que passaram por essa experiência, especialmente as que estão na menopausa ou enfrentam uma queda dos níveis de estrogênio, problemas como **ressecamento vaginal**, **atrofia** e **incontinência urinária** podem se tornar questões preocupantes, ainda mais com as limitações em relação à reposição hormonal.

Mas, de acordo com a médica Dra. Isabel Martinez, há uma solução inovadora e segura para essas mulheres: a **laserterapia vaginal**. Sem a necessidade de hormônios, essa tecnologia moderna estimula a regeneração dos tecidos vaginais, promovendo maior elasticidade, lubrificação e melhora no suporte da musculatura pélvica, essencial para prevenir a incontinência urinária.

"A laserterapia vaginal é especialmente indicada para mulheres que não podem ou não desejam realizar reposição hormonal, como aquelas que passaram por tratamentos contra o câncer de mama. O procedimento é não invasivo, sem dor e com tempos de recuperação extremamente curtos, proporcionando resultados significativos na melhora da qualidade de vida. Mais do que tratar sintomas, a laserterapia devolve o conforto e a confiança às mulheres que já venceram tantos desafios", explica Dra. Isabel.

A missão do Climex, aplicativo que oferece informações especializadas que abrangem desde beleza e saúde capilar até produtividade no trabalho para mulheres na Menopausa, vai além do tratamento.

"Lutamos por uma longevidade com cor de vida, onde cada mulher pode viver sua melhor versão, cheia de vitalidade. Estamos sempre em busca de soluções inovadoras e seguras que garantam bem-estar e saúde, e a laserterapia vaginal é mais uma dessas ferramentas que trazemos para as mulheres. Não paramos até encontrar o que há de melhor para transformar vidas, porque **nosso propósito é ir atrás de tudo que possa fazer com que as mulheres vivam com plenitude." 

Dra. Isabel Martinez diz que a saúde é um ciclo contínuo e, após superar o câncer de mama, cada mulher merece tratamentos que respeitem sua trajetória, mantendo sua vitalidade e bem-estar. A laserterapia vaginal surge como uma opção poderosa e segura para garantir que o ressecamento, a incontinência urinária e outros desconfortos não interrompam o caminho de autocuidado e plenitude.



19 de outubro Dia Nacional de Combate à Sífilis

 

Médicos alertam para o risco da transmissão para os bebês durante a gestação e no parto. 

 

A sífilis é uma infecção bacteriana causada pela Treponema pallidum, transmitida principalmente por contato sexual desprotegido. Em Minas Gerais, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, de janeiro a julho foram registrados 32.351 casos de sífilis em gestantes e 11.818 casos de sífilis congênita, que ocorre quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto (transmissão vertical). Ainda de acordo com o Governo de Minas Gerais, de 2020 a 2023 o número de casos da doença transmitida para o bebê aumentou, em média, 8% ao ano.

Se não tratada, a sífilis pode evoluir para estágios mais graves e trazer consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Para as gestantes, a infecção pode causar complicações como aneurismas, problemas neurológicos e lesões em órgãos vitais. Para o bebê, a transmissão pode resultar em aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro e sífilis congênita, que pode provocar malformações ósseas, surdez, cegueira e problemas neurológicos.

Segundo o médico Júlio Couto, membro do Comitê Gravidez de Alto Risco e Medicina Fetal da SOGIMIG e especialista em infecções congênitas, "a sífilis congênita é uma condição grave, mas completamente evitável com o diagnóstico e tratamento adequados durante o pré-natal". Ele ressalta que o pré-natal é a principal ferramenta para identificar e tratar a infecção precocemente, garantindo a saúde da mãe e do bebê.

O pré-natal tem papel fundamental na prevenção da sífilis congênita. Durante o acompanhamento da gestação, são realizados exames de triagem como o VDRL, que detectam a presença da bactéria. Se a infecção for identificada, o tratamento com penicilina benzatina deve ser iniciado imediatamente, sendo o único tratamento eficaz para a sífilis em gestantes. Além disso, é fundamental que o parceiro da gestante também seja tratado para evitar a reinfecção, um dos grandes desafios no controle da sífilis materna e congênita.


Prevenção

A presidente do Comitê Gravidez de Alto Risco e Medicina Fetal da SOGIMIG, a médica Suzana Pires do Rio, destaca que a conscientização é uma das principais armas contra a sífilis. "A prevenção da sífilis passa pela educação sexual, uso de preservativos e diagnóstico precoce no pré-natal. Com a detecção oportuna e tratamento adequado, podemos evitar complicações graves para mãe e bebê", afirma.

A médica reforça a importância de que todas as gestantes realizem o pré-natal completo, incluindo os testes para sífilis, e que os profissionais de saúde estejam atentos para garantir que o tratamento seja feito da forma correta, tanto para a mãe quanto para o parceiro.



SOGIMIG - Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais.



O que é preciso saber sobre criopreservação de óvulos antes do tratamento contra o câncer

Dr. Mauricio Chehin alerta para a importância de conscientizar médicos, pacientes oncológicas e familiares sobre o congelamento de óvulos antes do início tratamento contra o câncer


De acordo com um levantamento do Oncoguia, mais de 70 mil mulheres são afetadas somente pelo câncer de mama. E o número de pacientes jovens vem crescendo ano a ano, chegando a atingir atualmente cerca de 15% de mulheres em idade reprodutiva, segundo dados do Instituto Peito Aberto. Sem dúvidas, a luta contra o câncer é um desafio que afeta não apenas a saúde física, mas também a vida emocional e, também, a fertilidade das mulheres diagnosticadas com a doença. Um tema emergente e de extrema importância nesse contexto é a criopreservação de óvulos, uma técnica que oferece esperança para aquelas que desejam preservar sua capacidade de ser mãe após tratamentos oncológicos agressivos, como quimioterapia e radioterapia.


Quem pode fazer a criopreservação?

Segundo o Dr. Maurício Chehin, especialista em reprodução assistida da Clínica Huntington Medicina Reprodutiva, a criopreservação de óvulos é recomendada para todas as mulheres em idade reprodutiva que são diagnosticadas com qualquer tipo de câncer e que necessitam se submeter a tratamentos que podem ser gornadotóxicos, isto é, que afetam de maneira negativa a função ovariana. “Esses tratamentos podem levar à redução da reserva ovariana, aumentando a dificuldade de engravidar no futuro", afirma o médico.

Além das pacientes em tratamento de câncer na região pélvica, segundo o especialista, a criopreservação dos óvulos também se aplica a mulheres cujos tratamentos não estão diretamente ligados aos órgãos reprodutivos. “Quando existe uma situação que pode comprometer a fertilidade, é crucial que se considere a criopreservação dos óvulos antes do início do tratamento”, comenta.


Como funciona o processo de criopreservação de óvulos para casos de oncologia 

De acordo com o Dr. Maurício, a criopreservação dos óvulos exige preparação. Com um intervalo de pelo menos 12 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento oncológico, a mulher pode ser encaminhada para a coleta de óvulos. “Em situações em que esse tempo não é viável, o médico deve recomendar a criopreservação do tecido ovariano, um procedimento que é realizado por meio da videolaparoscopia. Essa técnica envolve a remoção e congelamento de uma parte do ovário, possibilitando o reimplante do tecido em um momento futuro, após a cura do câncer”, explica o especialista. 


Quais os riscos?

Entretanto, segundo o médico, o processo não é isento de riscos. Dr. Maurício alerta sobre a teórica possibilidade de reintroduzir células cancerígenas ao organismo por meio do tecido ovariano congelado, particularmente em pacientes com leucemia. “Esses desafios tornam fundamentais o acompanhamento e a avaliação criteriosa para garantir a segurança e eficácia do procedimento”, ressalta.


Conscientização e apoio psicológico

Ainda de acordo com o especialista, nos últimos anos, uma das principais evoluções no campo da oncofertilidade não se limitam apenas nas técnicas avançadas, mas na conscientização de profissionais de saúde e pacientes sobre a importância da preservação da fertilidade. “Muitas mulheres diagnosticadas com câncer entram em um estado de sobrevivência, focando apenas no tratamento e, frequentemente, negligenciando a capacidade de uma gestação futura”, explica o médico. 

Sendo assim, o Dr. Maurício diz que é essencial que as equipes multiprofissionais de tratamento oncológico incluam um especialista em fertilidade logo que o diagnóstico é confirmado, assegurando um atendimento que compreenda e respeite as necessidades emocionais e físicas da paciente.

Além disso, o especialista ressalta que o suporte psicológico é indispensável, já que as mulheres, especialmente as mais jovens enfrentam medos, perda de autoestima e questões ligadas à sexualidade, o que pode resultar em quadros de depressão. “Um apoio psicológico constante pode ajudar essas mulheres a tomar decisões mais informadas e menos impulsivas, permitindo que vejam além do diagnóstico e considerem todas as opções disponíveis para preservar sua fertilidade”, acrescenta. 


Avanços da Medicina Reprodutiva no Brasil

De acordo com o médico, enquanto as pesquisas continuam em busca de medicamentos capazes de proteger os ovários durante a quimioterapia, outras inovações estão surgindo.  Especialistas estão atuando em cultivos de tecidos ovarianos congelados para a possível criação de óvulos em laboratório, uma técnica que ainda está em fase experimental.


Humanização

No entanto, cada vez mais é necessário priorizar um atendimento  humanizado aos pacientes, especialmente na oncofertilidade, onde a agilidade, clareza nas informações e o suporte psicológico precisam estar disponíveis para todas as pacientes. “Com um atendimento multidisciplinar e individual, é possível minimizar as sequelas em longo prazo e proporcionar um futuro mais seguro e promissor para as pacientes. Em um momento tão difícil como o diagnóstico de câncer, a discussão sobre a preservação da fertilidade é essencial. Essa técnica representa não apenas um procedimento clínico, mas uma luz de esperança para a realização do desejo de ser mãe no futuro”, conclui o médico.

 

Huntington Medicina Reprodutiva

 

Falta de tratamento e estigma agravam saúde mental no país

A OMS aponta que, em todo o mundo, 80% das pessoas com casos severos de saúde mental estão sem tratamento

 

O Brasil se tornou um dos países mais afetados por transtornos mentais, com números alarmantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país está no topo do ranking de ansiedade e depressão na América Latina, com quase 19 milhões de pessoas com essas condições, sendo o país com a maior prevalência de depressão nesta região. 

Com a chegada do 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, profissionais e organizações de saúde de várias especialidades, além de governos, se mobilizam para aumentar a conscientização sobre a importância da saúde mental e vencer o estigma em relação à busca por tratamento profissional.

Facilitar o acesso aos tratamentos e profissionais especializados é uma medida necessária para enfrentar o problema, mas que ainda esbarra no preconceito em torno da saúde mental. "Infelizmente muitas pessoas veem o tratamento de transtornos mentais como algo vergonhoso ou desnecessário, o que só atrasa o diagnóstico e o início do tratamento, além potencializar as consequências negativas para a saúde do indivíduo e de todos em seu redor", comenta a psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, dra Aline Sabino.

O Brasil, que já enfrenta muitos desafios nessa área, também passou por um agravamento da situação nos últimos anos, particularmente após a pandemia. Fatores como o isolamento social, a perda de entes queridos e a crise financeira contribuíram significativamente para esse aumento. “É uma crise de saúde mental que não pode ser ignorada. Além de aumentar os transtornos já existentes, surgiram novos quadros entre a população, principalmente entre os jovens”, reflete Sabino. Números do departamento da saúde mental da OMS dão conta de que 75% dos transtornos mentais começam antes dos 24 anos.

Ainda de acordo com outro relatório da OMS, cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental no mundo e destas, 300 milhões sofrem de depressão, que também podem levar a uma série de enfermidades físicas e até ao suicídio. No Brasil, os registros de suicídio são estimados em cerca de 14 mil casos por ano, com uma média de 38 pessoas mortes por dia.

A conscientização da população é a melhor forma para melhorar a saúde mental da população. “Buscar ajuda para algum transtorno mental é como buscar atendimento por causa de uma virose. Não há qualquer demérito nisso. O problema é não receber um diagnóstico e tratamento adequados comprometendo toda a saúde como um todo. Não hesite em buscar ajuda de um psiquiatra ou psicólogo imediatamente”, afirma a Dra Sabino.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo


A Saúde Mental na Reprodução Assistida: precisamos pensar sobre isso


O dia 10 de outubro, instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental em 1992 como o 'Dia Mundial da Saúde Mental', marca uma oportunidade crucial para refletirmos sobre a saúde em sua totalidade, indo além do corpo físico. A data nos convida a reconhecer a importância dos cuidados com a saúde mental e seu impacto no bem-estar geral.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Um outro dado expressivo é sobre o aumento do uso de psicofármacos, utilizado como substância química para tratamento das doenças de ordem psíquica.

No contexto da Reprodução Assistida, é comum que os pacientes cheguem ao tratamento já carregando uma bagagem de tristeza e frustrações devido à dificuldade de engravidar. Muitas vezes, essas histórias são marcadas por perdas dolorosas ou por condições que tornam a jornada ainda mais desafiadora, impactando profundamente a experiência de tentar ter um filho.

Apostar na ciência como forma de tratar a infertilidade reúne uma alta probabilidade de a gravidez ser possível. Uma Fertilização In Vitro (FIV), por exemplo, é o que a ciência tem de melhor a oferecer podendo obter chances de até 60% no tratamento. Mas então surgem questões: como o paciente que já chega abalado pode acreditar no tratamento? Por outro lado, apostar todas as fichas será que é um bom caminho? E se o tratamento não der certo? Como se proteger desse mal psíquico que um resultado negativo pode causar?   

É importante considerar o corpo humano como uma unidade integrada, e não como uma dicotomia entre mente e corpo. Nesse contexto, o aparelho psíquico responde às intervenções no corpo biológico, tornando a saúde mental essencial para o sucesso dos tratamentos. Assim, a presença de um psicólogo no Centro de Reprodução, atento às questões psíquicas e aos impactos que o tratamento pode gerar, faz uma diferença significativa.

Os pacientes submetidos ao tratamento também devem se interrogar sobre a sua saúde mental e pedir ajuda profissional sempre que observar embaraçado com suas questões de angústia. Sentimentos como medo, ansiedade e ‘pré-ocupação’ podem invadir esse processo. O acompanhamento psíquico proporciona um espaço de escuta capaz de trazer clareza e aliviar o peso emocional desses momentos difíceis. Dessa forma, com uma escuta clínica particularizada, o paciente pode tratar não apenas sobre o que seu corpo biológico manifesta, mas também sobre sua posição subjetiva em relação a ele.

A experiência prática como psicóloga no Centro de Reprodução Assistida revela que os pacientes que cuidam de suas questões psíquicas enfrentam o tratamento de forma mais leve e tomam decisões difíceis com menos angústia. Além disso, aqueles que têm acompanhamento psicológico mostram maior resiliência, conseguindo lidar melhor com o processo e repetir o tratamento quando necessário, mesmo após tentativas frustradas.

 

Laudiane Cruz - Psicanalista, Psicóloga responsável pelo Setor de Psicologia do Centro de Medicina Reprodutiva Origen. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). Especialista em Reprodução Assistida pela SBRA.

 

Outubro Rosa: Pilates melhora a qualidade de vida da paciente com câncer

Freepik

 

A atividade física é extremamente importante para mulheres com câncer de mama, tanto durante o tratamento quanto na recuperação e na prevenção de recidivas. Após a mastectomia, os procedimentos devem ser cuidadosamente selecionados para ajudar na recuperação, restaurar a mobilidade dos ombros, aliviar a tensão muscular e prevenir complicações como linfedema.

 

Segundo a fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, Josi Araújo, o Pilates, por trabalhar com ênfase na respiração, ativação abdominal traz movimentos suaves e controlados, o que favorece muito um ótimo benefício para esse tipo de reabilitação. O método traz uma personalização de aula trabalhando a necessidade específica de cada fase da recuperação é fundamental que os exercícios sejam adaptados de acordo com a necessidade de cada aluno.

 

Durante todo o processo de recuperação, é importante que os procedimentos sejam adaptados às condições específicas de cada paciente. O ritmo deve ser gradual, respeitando a cicatrização e possíveis efeitos de tratamentos complementares, como radioterapia ou quimioterapia. “Antes de iniciar qualquer atividade física, é essencial receber uma liberação médica e seguir as orientações. Além disso, a recuperação emocional é parte integrante desse processo. Exercícios suaves ajudam a restaurar a confiança no corpo, melhorar a postura e aliviar a tensão emocional. A presença de uma rede de apoio e orientação especializada faz toda a diferença nesse momento delicado”, explica a fisioterapeuta.

 

“A prática regular de Pilates tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes com câncer, tanto no aspecto físico quanto emocional. Ele trabalha o corpo de forma global, promovendo fortalecimento muscular, flexibilidade, equilíbrio e melhoria da postura. Para pacientes oncológicos, esses benefícios são ainda mais relevantes, pois trabalhamos de forma  direcionada o fortalecimento muscular, pois sabemos que o câncer e seus tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, podem causar fraqueza muscular e fadiga severa”, completa.

 

Embora o Pilates seja uma prática segura e benéfica para a maioria dos pacientes oncológicos, existem alguns cuidados que devem ser consideradas, como por exemplo, fadiga extrema, muitos pacientes com câncer, especialmente aqueles em tratamento com quimioterapia ou radioterapia, podem apresentar fadiga extrema. Nesse caso, a intensidade do exercício deve ser ajustada e as sessões devem ser específicas, respeitando os limites do paciente. Exercícios mais leves e com intervalos maiores são recomendados para evitar a fadiga. 


A frequência recomendada para a prática de Pilates pode variar de acordo com o objetivo, condição física e nível de experiência do praticante, mas em geral, recomenda-se seja praticado de 2 a 3 vezes por semana. Essa frequência permite um equilíbrio adequado entre trabalho muscular, flexibilidade e tempo de recuperação. Para iniciantes, o ideal é começar com 2 sessões por semana, permitindo que o corpo se adapte a uma nova rotina de exercícios. Isso ajuda a prevenir dores musculares excessivas e proporciona tempo para aprender a técnica corretamente.

 



Fonte

Josi Araújo, fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, a Maior franquia de Pilates da América Latina - Insta: https://www.instagram.com/purepilatesbr/


Burnout: uma ameaça constante a trabalhadores extenuados e workaholics

A humanidade vivencia hoje em dia vários problemas que são produtos da pós modernidade, e um dos mais impactantes é a síndrome de burnout. O termo muitas vezes tem sido mal interpretado porque se mistura a situações que estamos vivendo, como estilo de vida, crenças e valores que carregamos. E enfrentar novos sofrimentos demandam também os admitir. Rever a forma que organizamos nossas vidas e o trabalho não será tarefa fácil.

Não se pode explicar o burnout exclusivamente pelo ponto de vista fisiopatológico e apenas pelos sintomas da ansiedade, depressão ou do esgotamento. Genericamente falando, a grande questão é que ele está relacionado intimamente ao trabalho. É na atividade laboral que a pessoa vivencia a situação de se adoentar ou mesmo agravar alguma doença mental.

Mais recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu cientificamente o burnout que seria o mesmo transtorno do humor ou de ansiedade, mas com relação direta de causa ou agravamento pelo trabalho. A grande reflexão é que apesar de estar inserido no Código Internacional de Doença (CID), ele ultrapassa a definição da doença. É na verdade um conjunto de doenças mentais que são provocadas ou agravadas pelo trabalho.

É possível, por exemplo, traçar um paralelo das semelhanças históricas com a lesão do esforço repetitivo (LER) e a doença osteomuscular relacionadas ao trabalho (DORT). Porque essas patologias também foram causadas pela mudança da forma como se trabalhava tradicionalmente. Essas doenças ocupacionais aumentaram quando surgiu a digitação no computador e as pessoas começaram a ficar mais horas sentadas.

A mudança na rotina de trabalho fez com que os indivíduos começassem a ter por exemplo a síndrome do túnel do carpo e a epicondilite que mexeram na rotina do trabalho de digitadores, secretárias e outros trabalhadores que ficam diante dos PCs por muito tempo.

Em relação às doenças osteo musculares, aquela inflamação dolorosa que afeta os tendões, músculos e as articulações, houve uma reação na população de que o problema era o doente, não a doença. Como antes o funcionário costumava digitar e não apresentava problemas, a tendência foi responsabilizar a vítima, inclusive atacando mais as mulheres por ter um maior número de casos. O público, porém, não fez a conta do número de horas trabalhadas que foram acrescidas com o tempo ou a intensidade diária ou com a postura inadequada por horas e as novas formas de exigir produtividade.

A partir da abordagem equivocada responsabilizando vítimas, o INSS tipificou os distúrbios como a LER/Dort [Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT)], que são síndromes clínicas que afetam o sistema musculoesquelético do paciente e que tem relação de causa ou agravamento com o trabalho.

A LER/Dort de fato é a mesma síndrome do túnel do carpo, a epicondilite e a bursite comuns e demais doenças osteo musculares, mas necessariamente relacionadas ao trabalho. Essa novidade, por sinal, incentivou a contratação de profissionais de educação física e fisioterapeutas para ministrarem a ginástica laboral, aquela feita dentro dos locais de trabalho. O objetivo de estimular a ginástica laboral por trás era hipertrofiar (fortalecer) a musculatura da força de trabalho para o operador do computador resistir à carga de trabalho.

O problema se arrastou por um bom tempo até que a situação gerasse um passivo trabalhista muito grande para as empresas. Inclusive entrou nessa discussão, a ergonomia osteomuscular, que são práticas que visam o maior conforto no trabalho para a maior produtividade. Neste caso visam ajustar o ambiente de trabalho para reduzir problemas físicos, como, por exemplo, os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).

Hoje o empregador está diante de algumas novas exigências normativas profissionais. Por exemplo, a exigência do ângulo do cotovelo e o ângulo do pescoço determinado pela altura do monitor; o digitador não pode ultrapassar a digitação de 8 mil toques (caracteres) por hora e o empresário pode até ser obrigado a trocar as cadeiras de toda sua equipe, porque precisam fornecer apoio de cotovelo para todos, além de outras disposições regulatórias.

Nesta nova fase, ao comprar uma cadeira de escritório, o produto já vem com apoio de cotovelo, a maciez adequada e com apoio para lombar. Desta forma foi consagrada a ergonomia osteomuscular, conhecimentos que previnem e tratam distúrbios osteomusculares no trabalho, ou seja, doenças que afetam os ossos, músculos, ligamentos e tendões do corpo humano. Trocamos a adaptação das pessoas ao trabalho, através da ginástica laboral, pela prevenção de adoecimento adaptando o trabalho às necessidades humanas de conforto, através da ergonomia osteomuscular.

Essa novidade, comprovou que a LER/Dort, estabelecida pelo INSS, serviu efetivamente para mobilizar a sociedade e ela deixar de observar exclusivamente o doente e começar a focar também no trabalho. Houve resistência no início, mas hoje não se discute mais. No burnout estamos repetindo a história, mas com enfoque mais amplo e também psíquico.

Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou que trabalhar 55 horas por semana ou mais aumenta em 35% o risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC) e em 17% por doença cardíaca. Este estudo revelou que 745 mil pessoas morreram em 2016 de derrame e doenças cardíacas relacionadas a longas horas de trabalho. Naquele ano, de acordo com o levantamento, as doenças e lesões ligadas ao trabalho foram responsáveis pela morte de 1,9 milhão de pessoas ao redor do mundo.

Hoje, lamentavelmente estamos numa fase que ainda se estimula as pessoas a reforçarem o aparelho psíquico para aguentar a sobrecarga de trabalho. Este excesso vai além do aspecto quantitativo, porque uma abordagem muito importante do problema também é a qualitativa. Há inúmeros trabalhadores que praticam meditação, yoga, fazem boa alimentação, realizam higiene do sono e atividades físicas, que são fundamentais para todos, mas que nesse contexto, na prática, ajudam as pessoas a levarem a cabo suas tarefas ocupacionais diárias. Estamos repetindo a ginástica laboral mas agora mental. Por isso, a OIT alertou para observar o doente e colocar também o ‘trabalho’ nesse contexto.  



Dr. André Fusco - médico psicanalista graduado pela Universidade de São Paulo (USP), TedX Speaker e Professor. Como consultor tem atuado no suporte a empresas sobre a complexidade da Saúde Mental e o sofrimento emocional de seus colaboradores, objetivando a produção de resultados sustentáveis por meio de ambientes saudáveis. 

Campanha "Uma mamografia, muitas vidas" oferece exames a mulheres em situação de vulnerabilidade social durante o Outubro Ros

A iniciativa, realizada pela clínica Célula Mater e Instituto Protea, com apoio da Omint, tem como objetivo realizar cerca de 150 mamografias ao longo do mês

 

Neste Outubro Rosa, a clínica Célula Mater e o Instituto Protea, com o apoio da Omint, promovem a campanha “Uma mamografia, muitas vidas”. Cada mamografia realizada em outubro na Célula Mater irá custear outra para uma mulher em situação de vulnerabilidade social atendida pelo Instituto Protea. A expectativa para este ano é que sejam realizados ao menos 150 exames no Instituto.


A campanha de conscientização da clínica Célula Mater acontece há mais de 15 anos, com o objetivo de promover a detecção precoce do câncer de mama. No ano passado, a iniciativa passou a contar com a parceria do Instituto Protea, ampliando ainda mais o acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama para todas as mulheres.


Fundado em 2018, o Instituto Protea tem como objetivo ajudar a reduzir a taxa de mortalidade do câncer de mama. Para isso, custeia exames, consultas e tratamentos para mulheres de baixa renda com a doença. “O Protea também investe em detecção precoce com os projetos CuidaMama e Inteligência Artificial. Em 6 anos, o Instituto ajudou a custear 36.000 exames e consultas para 3.600 brasileiras e mais de 83.000 sessões de quimioterapia e radioterapia para 1.900 pacientes”, afirma Cristina Assumpção, diretora-executiva do Instituto Protea.


Este ano, a campanha também conta com o apoio da Omint. "Essa parceria une marcas comprometidas com a excelência, sempre com o paciente como foco. Estamos confiantes de que a Omint poderá contribuir para impulsionar a campanha, promovendo a conscientização sobre a luta contra o câncer de mama e estimulando a detecção precoce", destaca Diana Wolanski, diretora-executiva da Célula Mater.

 

A importância da detecção precoce


O câncer de mama é uma realidade que afeta milhares de brasileiras e a detecção precoce é a principal estratégia no combate à doença. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que 74 mil mulheres serão diagnosticadas com a condição no Brasil em 2024. Em média, uma em cada quatro perde a vida. São cerca de 50 mortes por dia. Além disso, estudos têm mostrado que os tumores de mama têm aparecido em mulheres mais jovens. 


A Dra. Fernanda Deutsch Plotzky, ginecologista e obstetra da Célula Mater, ressalta a importância do acompanhamento de rotina. "A mamografia é o melhor método para detectar tumores em estágio inicial, e deve ser realizada todos os anos após os 40 anos de idade. Em mulheres mais jovens, a ultrassonografia é o exame preconizado. Mas além disso, todas as mulheres devem discutir seu histórico familiar com o ginecologista para entender se devem realizar exames com uma frequência ainda maior, e se existem outras medidas de prevenção, como por exemplo a realização de testes genéticos".


A clínica Célula Mater, credenciada Omint, cuida há mais de 40 anos da saúde da mulher em todas as fases da vida, com uma equipe multidisciplinar e gabaritada de sete especialidades que trabalham em conjunto, apoiados pelos melhores serviços de diagnósticos, tudo num mesmo espaço. O modelo de atendimento integrado da Célula Mater tornou-se referência em todo o Brasil.


A Omint, reconhecida por oferecer planos médicos de alta qualidade, tem como um de seus pilares o cuidado preventivo. O Dr. Marcos Loreto, Diretor Médico da Omint, destaca: “A parceria com a Célula Mater está alinhada ao nosso compromisso com a excelência no atendimento, sempre com o cliente no centro das decisões. Ao apoiar esta campanha, reafirmamos nosso compromisso com a causa, contribuindo para um futuro mais saudável para as brasileiras.” 

 

Dos dados aos resultados: como a IA está transformando a medicina de precisão

Vejas as maiores vantagens e possíveis aplicações da inteligência artificial nos tratamentos personalizados 

A medicina de precisão está vivendo um momento de renovação e, no centro dessa revolução, está a inteligência artificial. Imagine um mundo onde diagnósticos são mais rápidos e precisos, os tratamentos são personalizados e as chances de sucesso aumentam exponencialmente. Esse futuro já está se tornando realidade e a IA (Inteligência Artificial), com sua capacidade de processar e analisar enormes volumes de dados, está transformando o panorama da saúde, revelando possibilidades antes inimagináveis. 

“A inteligência artificial vem acelerando muito o processo de análise de grandes volumes de dados. E é fundamental conseguirmos ter a capacidade e a competência de analisar esses dados que nos dão um conforto em relação à observância de padrões e de tendências; e que nos ajuda a entender as particularidades de cada doença e, consequentemente, de seus processos de diagnóstico e terapêutico” , salienta o médico Dr. Márcio Sanches, CEO do InovaEduK, hub de inovação e empreendedorismo que atua nos campi do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ) e no Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba).  

“A IA ajuda muito no sentido de nos auxiliar a partir da análise com qualidade de grandes volumes de dados e a entender particularidades que nos levam a poder pensar em uma medicina de maior precisão”, complementa.


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