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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Congelamento de óvulos: Mitos e verdades que você não conhece

Muitas mulheres desconhecem o assunto. Ginecologistas especialistas em fertilidade e reprodução assistida desmistificam 10 mitos sobre a técnica utilizada por diversas famosas

 

Não é de hoje que o congelamento de óvulos vem ganhando espaço principalmente na vida de mulheres que desejam retardar a maternidade. Famosas como Paolla Oliveira, Natália Lage, Fernanda Paes Leme, Nicole Bahls, Paula Burlamaqui, Mariana Ximenes, Mariana Goldfarb, Monique Alfradique e Paula Fernandes, por exemplo, se beneficiaram da prática.

 Mas, afinal, o que é verdade e o que é mentira sobre o congelamento de óvulos? 

A seguir, Dra. Karina Tafner Ginecologista especialista em Reprodução Assistida da Febrasgo e Dra. Graziela Canheo Ginecologista e Obstetra especialista em reprodução humana na La Vita Clinic, revelam o que é fato e o que é boato nesse campo:

 

Mito: Congelar óvulos garante 100% de sucesso na maternidade 

“A fertilização in vitro, mesmo com óvulos frescos, não possui uma taxa de sucesso de 100%, e o mesmo se aplica aos óvulos congelados”, explica a Dra. Karina Tafner. “Quanto mais óvulos congelados e quanto mais jovem a mulher for no momento do congelamento, maiores são as chances de sucesso, mas não há garantia absoluta.” 

Verdade: O congelamento permite manter as características dos óvulos no momento em que foram congelados 

“O que você congela é o que você preserva. Se uma mulher congela seus óvulos aos 35 anos e os utiliza aos 43, suas chances de gestação serão as mesmas de quando ela tinha 35 anos”, destaca a Dra. Karina.

 

Mito: O congelamento de óvulos é perigoso 

“Não há evidências de que o procedimento cause danos às mulheres ou aos futuros filhos”, tranquiliza a Dra. Karina, ao prosseguir: “Os efeitos colaterais das medicações utilizadas são mínimos e ocorrem em apenas 10% das mulheres. O procedimento é realizado com sedação leve, e o desconforto pós-coleta é passageiro.”

 

Verdade: O congelamento de óvulos é uma excelente maneira de preservar a fertilidade feminina

“A criopreservação é como uma reserva de óvulos mais jovens. Mulheres que desejam postergar a maternidade ou que passarão por tratamentos que podem afetar a fertilidade têm no congelamento uma chance real de tentar engravidar no futuro”, afirma a Dra. Graziela Canheo, especialista em reprodução humana.

 

Mito: O congelamento de óvulos diminui a reserva ovariana da mulher 

“Os óvulos congelados são aqueles que seriam naturalmente eliminados pelo corpo naquele ciclo. Portanto, o congelamento não afeta a quantidade total de óvulos disponíveis”, esclarece a Dra. Graziela.

 

Verdade: É possível realizar o congelamento de óvulos mesmo após o diagnóstico de câncer 

“O tratamento oncológico pode afetar a fertilidade e, por isso, o congelamento de óvulos é uma opção importante para mulheres que desejam preservar sua fertilidade antes de tratamentos como quimioterapia ou radioterapia”, destaca a Dra. Graziela.

 

Mito: Todas as mulheres devem congelar seus óvulos 

“O congelamento de óvulos não é obrigatório para todas. Trata-se de uma decisão muito pessoal e que deve considerar fatores como planos futuros, histórico de saúde e a condição de cada mulher”, comenta a Dra. Karina.

 

Verdade: O congelamento é mais eficaz quando feito precocemente 

“A qualidade dos óvulos diminui com a idade, então o procedimento é mais eficiente quando realizado em mulheres mais jovens. Além disso, isso reduz o número de ciclos necessários para garantir um número suficiente de óvulos viáveis, diminuindo o custo total”, acrescenta a Dra. Karina.

 

Mito: O tempo de congelamento diminui a qualidade do óvulo 

“O tempo que o óvulo passa congelado não afeta sua qualidade. Mesmo após anos de armazenamento, ele pode ser utilizado com a mesma eficiência”, reforça a Dra. Graziela.

 

Verdade: O processo é rápido e pode ser concluído em cerca de 14 dias

“O congelamento de óvulos é mais simples e rápido do que muitas pessoas imaginam, levando, em média, 14 dias do início ao fim”, finaliza a Dra. Karina.

 



Dra. Graziela Canheo - CRM 145288 | RQE 68331 - Ginecologista e Obstetra. Reprodução Humana. Médica Graduada pela Universidade Metropolitana de Santos (2010). Residência médica em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital do Servidor Público Estadual do Estado de São Paulo (2013). Título de Qualificação em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia pela ABPTGIC (2014). Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (2015). Fellowship em Reprodução humana pelo Instituto Idéia Fértil de Saúde Reprodutiva (2014 – 2016). Pós-graduação em videolaparoscopia e histeroscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (2018 – 2019). Membro das principais sociedades nacionais e internacionais da área da Ginecologia e Reprodução Humana. Diretora técnica e médica

Dia Mundial da Saúde Mental: psicóloga explica como lidar com a culpa materna

Crédito: Drazen Zigic
Pressões internas e sociais tornam a culpa materna um sentimento que afeta a saúde emocional das mulheres e suas relações familiares


A culpa materna surge como um dos sentimentos mais desafiadores para as mães, resultado de pressões sociais e internas que afetam diretamente sua saúde mental. No Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, o tema ganha relevância ao mostrar como esse sentimento prejudica o bem-estar emocional e as relações familiares. Embora comum, especialistas indicam que a culpa, quando bem trabalhada, pode se transformar em uma ferramenta para o crescimento pessoal.

Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal, uma das pioneiras de estudo nessa área, e fundadora do Instituto MaterOnline, explica que a maioria das mães já vivenciou esse sentimento em algum momento, seja pela sensação de não fazer o suficiente pelos filhos ou pela dificuldade em equilibrar trabalho e maternidade. No entanto, ela destaca que, quando abordada de maneira construtiva, a culpa materna pode fortalecer o desenvolvimento emocional e melhorar as relações com os filhos. Por isso, reunimos as dúvidas mais comuns para ajudar a enfrentar esse sentimento da melhor maneira possível.


"O que é a culpa materna e por que acontece tanto?"

A culpa materna é um sentimento que surge por conta das junções sociais, pessoais e a realidade da maternidade. Muitas mães se sentem culpadas por não conseguirem atender a todas as demandas e expectativas que a sociedade e elas mesmas impõem. É quase como se a culpa fosse uma sombra que acompanha a maternidade. 


"Como a culpa materna afeta a família?"

Essa culpa não só impacta o bem-estar emocional das mães, mas também a familiar. Faz as mães se sentirem ansiosas e distantes, o que pode prejudicar a convivência com os filhos e o parceiro. 


"Como posso lidar com a culpa materna?"
É preciso pensar sobre seus sentimentos e entender o impacto deles na sua vida. Conversar com outras mães, aceitar que ninguém é perfeito, cuidar de si mesma e, se necessário, buscar ajuda de um profissional são maneiras de lidar com isso.


"Quando é hora de buscar ajuda profissional?"
Se a culpa estiver atrapalhando muito sua vida e sua felicidade, é importante falar com alguém que possa ajudar, como um psicólogo. Um espaço de diálogo seguro com um profissional pode abrir caminhos para a superação.


"Por que é importante ter informação e orientação?"

A orientação é fundamental para prevenir a culpa materna. Muitas vezes, esse sentimento surge da falta de conhecimento sobre o que é normal na maternidade. Ter informação, desde antes de ter filhos, pode preparar as mães para os desafios. 


"É normal se sentir cansada da maternidade às vezes?"

Com certeza. Todas as mães se sentem cansadas ou frustradas em algum momento. O importante é saber que isso não te faz uma mãe ruim. Aceitar e conversar sobre esses sentimentos ajuda muito. 


"Como a sociedade influencia a culpa materna?"

A sociedade tem grandes expectativas sobre as mães. Essa pressão cultural pode fazer com que muitas mulheres se sintam culpadas por quererem trabalhar ou por outras escolhas pessoais. Reconhecer e questionar essas expectativas é um passo importante para se sentir melhor.

Para lidar com a culpa, a psicóloga dá as seguintes dicas: 

1) Falar com outras mães: Contar  o que você está sentindo e ouvir as histórias delas pode fazer você se sentir menos sozinha.
2) Ser gentil consigo mesma: Entender que está tudo bem em não ser uma mãe perfeita. Porque mães perfeitas, além de não existirem, poderiam prejudicar o desenvolvimento do filho. Não é esperado que as pessoas tenham mães perfeitas, mas sim mães possíveis, ou suficientemente boas.
3) Cuidar de você:  É muito importante reservar um tempo para cuidar da sua mente e do seu corpo.
4) Buscar ajuda se precisar: Se a culpa estiver difícil de manejar, procurar um profissional pode ajudar muito.


Outubro Rosa: como identificar e prevenir o câncer de colo de útero

A Dra. Fernanda Nassar, médica ginecologista e obstetra, especialista em Estética Íntima, alerta sobre a importância dos exames preventivos e vacinação contra o HPV

 

O movimento Outubro Rosa é uma oportunidade especial para relembrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e também do câncer de colo de útero.

 

Segundo a Dra. Fernanda Nassar, médica ginecologista e obstetra, especialista em Estética Íntima, a melhor forma de identificação é realizando o exame preventivo, o Papanicolau, que deve ser realizado anualmente, principalmente para mulheres com vida sexual ativa ou a partir dos 25 anos. “Este exame simples é capaz de detectar alterações nas células do colo do útero antes que se transformem em câncer. Prevenir envolve também a vacinação contra o HPV, que é uma das principais causas do câncer de colo de útero. A detecção precoce faz toda a diferença no sucesso do tratamento, e o meu papel é garantir que você se sinta segura e informada ao cuidar da sua saúde íntima”, destaca a médica.

 

A Dra. Fernanda Nassar explica que a principal causa do câncer de colo de útero é a infecção pelo papilomavírus humano, o HPV, que é transmitido pelo contato sexual. “A maioria das pessoas vai entrar em contato com o HPV em algum momento da vida, mas nem todas desenvolvem câncer, já que o sistema imunológico costuma eliminar o vírus. Entretanto, em alguns casos, o vírus pode causar alterações nas células do colo do útero, o que pode evoluir para o câncer se não houver acompanhamento médico regular. Por isso, a prevenção é fundamental, e eu estou aqui para guiá-la em todas as etapas desse cuidado”, completa.

 

Em estágios iniciais, o câncer de colo de útero pode não apresentar sintomas, o que reforça a importância dos exames regulares. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir sangramento vaginal fora do período menstrual, dor durante as relações sexuais, corrimento vaginal com odor ou cor incomuns e dor pélvica. Caso você note algum desses sinais, é importante buscar uma avaliação médica o quanto antes.

 

O tratamento vai depender do estágio em que a doença é diagnosticada. Em estágios iniciais, o tratamento pode incluir cirurgia para remover o tecido afetado. Em casos mais avançados, pode ser necessário combinar cirurgia com radioterapia e quimioterapia. Cada caso é único, e o tratamento é sempre individualizado.

 

"A principal forma de prevenção é o autocuidado: realizar exames periódicos, como a mamografia e o Papanicolau, manter hábitos saudáveis e, no caso do colo de útero, tomar a vacina contra o HPV. Este mês é um convite para você se cuidar, e eu estarei aqui, à disposição, para tirar todas as suas dúvidas e realizar uma avaliação completa”, finaliza.

 



Dra. Fernanda Nassar - Médica ginecologista e obstetra, especialista em Estética Íntima.
@drafernandanassar


Emagrecer com saúde: por que o acompanhamento médico é crucial neste processo?


O emagrecimento saudável vai além de dietas e exercícios físicos, como evidenciado por estudos da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, que mostram que cerca de 80% dos pacientes que emagrecem sem acompanhamento médico recuperam o peso em até cinco anos. O National Institutes of Health (NIH) também alerta que uma perda de peso inadequada pode levar a problemas metabólicos e complicações graves para a saúde. 

Para garantir uma perda de peso eficaz e sustentável, o acompanhamento médico é crucial. Aqui estão alguns conselhos essenciais do Dr. Danilo Matsunaga, especialista em nutrologia e emagrecimento, sobre como um acompanhamento especializado pode fazer a diferença no seu processo de emagrecimento:

 

Personalize seu plano de emagrecimento

A personalização é um dos principais benefícios do acompanhamento médico. Profissionais de saúde consideram fatores como idade, histórico médico, hábitos alimentares e genética para criar um plano adaptado às suas necessidades individuais. Sem essa abordagem personalizada, a perda de peso pode ser temporária e menos eficaz. Além disso, medicamentos para emagrecer, como os injetáveis à base de GLP-1, devem ser prescritos por médicos que monitoram de perto seus efeitos e progressos.
 

Evite dietas radicais e suplementos indiscriminados

A perda de peso sem supervisão médica pode resultar em problemas de saúde, como deficiências nutricionais, perda de massa muscular e desequilíbrios hormonais. Dietas extremas e o uso indiscriminado de suplementos podem causar distúrbios alimentares e outros problemas. Com um acompanhamento adequado, é possível evitar essas complicações e garantir uma trajetória de emagrecimento saudável. Um médico experiente pode identificar sinais de alerta e ajustar o tratamento conforme necessário.
 

Monitore seu metabolismo

O sucesso na perda de peso não se resume apenas à balança, mas também à saúde metabólica. Um médico especializado pode monitorar indicadores importantes como níveis de insulina, colesterol e função tireoidiana, que afetam diretamente o processo de emagrecimento. Esse acompanhamento é essencial para alcançar resultados a longo prazo e prevenir doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão.
 

Busque resultados duradouros

Pesquisas mostram que pacientes que perdem peso com supervisão médica têm maior chance de manter os resultados a longo prazo. Isso ocorre porque o médico pode ajudar a desenvolver hábitos alimentares sustentáveis e encontrar uma rotina de exercícios adequada às suas condições de saúde. O Dr. Danilo Matsunaga destaca: “O objetivo não é só emagrecer, mas transformar o estilo de vida de maneira sustentável, com ganhos que permaneçam após o término do tratamento.”
 

Utilize tecnologias avançadas

O uso de tecnologias modernas, como medidores de composição corporal e softwares de controle nutricional, pode ser um grande aliado no acompanhamento médico. Essas ferramentas permitem ajustes em tempo real e garantem que o processo de emagrecimento seja eficiente e seguro. “Com as tecnologias atuais, conseguimos acompanhar cada detalhe do processo de emagrecimento, garantindo que ele ocorra de forma saudável e eficiente”, explica o Dr. Danilo.
 

Receba Suporte Emocional

A perda de peso pode ser um desafio psicológico, além de físico. O acompanhamento médico oferece suporte emocional, ajudando a lidar com a ansiedade, desmotivação e frustrações durante a jornada de emagrecimento. Esse apoio é fundamental para promover não só a saúde física, mas também o bem-estar mental.
 

Conclusão

Para emagrecer de forma segura e eficaz, é essencial contar com o acompanhamento médico. Com uma abordagem personalizada, monitoramento da saúde metabólica, uso de tecnologias avançadas e suporte emocional, você pode alcançar resultados duradouros e evitar complicações. Lembre-se: o sucesso no emagrecimento é resultado de um plano adequado, acompanhamento constante e mudanças de hábitos.


Diagnóstico precoce é fundamental para restringir o avanço da sífilis

 Entre adultos, a doença cresceu 30% nas Américas. SBPC/ML reforça a necessidade de rastreamento contínuo e explica quais são os exames fundamentais

 

O Dia Nacional de Combate à Sífilis, celebrado em 21 de outubro, busca conscientizar sobre essa infecção sexualmente transmissível, que tem registrado aumento global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas Américas, os casos de sífilis entre adultos de 15 a 49 anos cresceram 30% entre 2020 e 2022, totalizando mais de 8 milhões de casos, com a região sendo responsável por 42% dos registros globais. Entre 2017 e 2022, o número de casos de sífilis congênita aumentou 400%, segundo autoridades de saúde dos EUA, e, quando não tratada, a doença pode causar a morte de 40% dos bebês afetados. 

Para Celso Granato, infectologista e patologista clínico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), a chave para frear esse aumento é o diagnóstico precoce. "É muito importante o diagnóstico precoce da sífilis. Em primeiro lugar, porque é uma doença que, infelizmente, está se tornando cada vez mais comum. A quantidade de casos é absurdamente grande, e é um fenômeno mundial", afirma o médico. 

Um dos grandes desafios no controle da sífilis, especialmente entre as mulheres, é que os sintomas iniciais são pouco perceptíveis. "Na mulher, a lesão primária da sífilis, que é uma úlcerazinha indolor, muitas vezes fica em áreas internas, como no fundo de saco, local que fica atrás do colo do útero, o que dificulta a percepção. Quando a mulher percebe, geralmente a doença já evoluiu para a fase secundária", explica Granato. 

Segundo o especialista da SBPC/ML, a importância dos exames clínicos no diagnóstico precoce e controle da doença é fundamental. "Existem dois tipos principais de exames: os testes de triagem e os testes confirmatórios. Se a pessoa tiver a úlcerazinha, o exame direto na lesão pode detectar o Treponema pallidum, a bactéria causadora da sífilis. Já após cerca de três semanas, o exame de sangue é crucial para a detecção de anticorpos", detalha. 

Granato destaca ainda a necessidade de se fazer exames de rastreamento mesmo na ausência de sintomas. "Como a sífilis, especialmente nas mulheres, pode passar despercebida, é essencial aproveitar todas as oportunidades para realizar um teste de rastreamento. A detecção precoce permite tratar a infecção antes que ela progrida para formas mais graves, como a sífilis terciária", ressalta. 

Entre os avanços no diagnóstico da sífilis, estão os testes moleculares, que oferecem maior sensibilidade, principalmente quando o tratamento já foi iniciado. Se a pessoa já começou o tratamento, a quantidade de bactéria pode diminuir, o que dificulta a detecção com exames tradicionais. "Nesse caso, o teste molecular pode ser uma ferramenta valiosa", afirma o especialista da SBPC/ML. 

Embora os exames para sífilis sejam amplamente disponíveis, o maior obstáculo ainda é a falta de conscientização. "Não existe muita dificuldade no acesso aos testes. O importante é lembrar que a sífilis pode ser uma possibilidade e fazer a testagem para evitar sua progressão para formas mais graves", conclui Celso Granato. 


SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial
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Entenda o que é o osteocondroma, tumor no joelho revelado pela namorada do filho de Luciano Huck

Condição se trata de um tumor benigno. Em menos de 1% dos casos, pode se transformar em doença maligna


Recentemente, Duda Guerra, a namorada de Benício Huck, filho de Luciano Huck revelou que possui um tumor no joelho chamado osteocondroma, o que a tem levado a sentir muita dor. Na ocasião, ela disse que precisou ficar internada em uma clínica e realizou exames para monitorar a condição. A necessidade de cirurgia continua sendo avaliada.

“Esse é o tumor ósseo benigno mais comum e é caracterizado por um crescimento na superfície óssea com uma cobertura de cartilagem perto da articulação do joelho, do quadril e do ombro e é mais comum em crianças e adolescentes durante a fase de crescimento. Normalmente é uma lesão única e assintomática, sendo descoberta de algumas vezes de forma acidental”, explicou Marcelo Barbosa, ortopedista do Hospital Edmundo Vasconcelos.

O médico detalha que uma pessoa pode machucar o joelho, ter uma torção e, ao fazer o raio-x pode descobrir o osteocondroma perto da articulação. Segundo ele, porém, os sintomas podem surgir quando esse tumor cresce, o que pode comprimir vasos sanguíneos, músculos e nervos na região ou até mesmo a irritar outras estruturas próximas.

“Além disso, o osteocondroma também pode quebrar. Você pode ter uma fratura no tumor e, em casos raros, cerca de 1% dos casos, esse tumor benigno pode se transformar em um tumor ósseo maligno”, ressalta ele.

O tratamento para a doença pode ser acompanhado pela realização de exames em série que acompanham a evolução do tumor. Por isso, ele frisa, é importante manter o monitoramento contínuo da doença. “Em casos sintomáticos mais graves, é necessário realizar a remoção completa desse tumor com uma cirurgia”, finaliza.





Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


Dia da Saúde Mental: O segredo para cuidar da mente está no equilíbrio


A saúde mental está diretamente ligada aos seus hábitos diários, nesse sentido, pequenas mudanças já podem trazer grandes resultados, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

 

Em 10 de outubro se comemora o dia internacional da saúde mental, uma data dedicada a cuidar de uma área da saúde integral que há pouco tempo recebia pouca atenção, mas que nas últimas décadas tomou o centro das discussões científicas e pesquisas. 

 

De acordo com a OMS - Organização Mundial da Saúde - em todo o mundo existem um bilhão de pessoas sofrendo com algum transtorno mental.

 

Saúde mental e a vida moderna


Saúde mental é o equilíbrio emocional que ajuda a enfrentar algumas questões ligadas diretamente com o nosso emocional, como estresse, relações e bem-estar. Mas hoje em dia ela tem enfrentado um grande inimigo: As redes sociais, como explica o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

“As redes sociais têm um grande impacto na nossa saúde mental quando usadas em excesso, o que cada vez mais está se tornando comum”.

 

“Elas desregulam nosso sistema de recompensa, reduz nossas interações sociais, acostuma nosso cérebro com um grande volume de informações e velocidade de trabalho, um combo de efeitos que contribui para vários problemas de saúde mental’, alerta.

 

5 hábitos que ajudam a cuidar da saúde mental (comprovados pela ciência):


1. Praticar atividade física regularmente;

2. Adotar uma dieta equilibrada, preferencialmente a mediterrânea;

3. Evitar o uso excessivo de redes sociais;

4. Conectar-se com a natureza, passe tempo ao ar livre;

5. Dormir adequadamente, pelo menos, 8 horas por noite.

 

Como ter uma boa saúde mental? Tenha equilíbrio!


Segundo o Dr. Fabiano, o segredo para uma boa saúde mental está em saber manter um bom equilíbrio.

 

“Assim como o corpo humano precisa estar em homeostase para funcionar bem, outras áreas da vida seguem a mesma base”.

 

“A chave para o bem-estar mental é encontrar um ponto de equilíbrio entre movimento e pausa, uma vez que do ponto de vista biológico, os transtornos mentais surgem de desequilíbrios nos neurotransmissores, que não podem estar nem em excesso nem em falta”.

 

“Estudos indicam que muitas desordens mentais estão associadas a disfunções na região frontotemporal do cérebro, quanto mais desenvolvida for a região frontal, maior será a capacidade de manipular e controlar as emoções. Assim, uma mente saudável depende, em parte, do desenvolvimento de conhecimento e memórias que ampliam o leque de opções e ajudam na tomada de decisões”, explica Dr. Fabiano.

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 280 estudos científicos e 26 livros. Atualmente, é professor na PUCRS no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética. Dr. Fabiano também possui registro de jornalista, tendo seu nome incluído no livro dos registros de recordes por conquistar três recordes, sendo um deles por ser o maior criador de personagens na história da imprensa. Professor Convidado e Orientador acadêmico da Faculdade FAEV


Você sabe o que é a osteossarcopenia?

Médica fisiatra dá dicas de exercícios

                            20 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Osteoporose

 

“A osteossarcopenia combina duas condições comuns no envelhecimento: osteoporose (fraqueza óssea) e sarcopenia (perda de massa muscular). Essa condição aumenta a fragilidade dos idosos, dificultando atividades simples como andar, sentar, carregar o neto no colo e levantar. Como resultado, o risco de quedas e fraturas cresce, comprometendo a mobilidade e muitas vezes levando à dependência de familiares ou cuidadores”, conta Dra. Pérola Grinberg, fisiatra da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

 

Dra. Pérola é uma das autoras do projeto Dia a Dia Seguro da ABRASSO (https://abrasso.org.br/dia-a-dia-seguro/), um guia com dicas e recomendações para execução de movimentos que fazemos diariamente nas atividades do cotidiano, seja em casa ou na rua. Este guia tem o objetivo de indicar as posições e movimentações mais corretas a ponto de eliminar sobrecarga nos ossos, músculos e articulações, principalmente, de idosos e daquelas pessoas já diagnosticadas com osteoporose ou osteossarcopenia.

 

“A prática regular de exercício físico contribui para diminuir o risco de perda óssea, além de fortalecer a musculatura e, por consequência, permitir maior sustentação dos ossos. Não importa a idade: o exercício físico ajuda a saúde dos ossos, a força e a mobilidade, prevenindo, portanto, a osteossarcopenia”, declara a fisiatra que dá as dicas abaixo:

 

- Exercícios com carga (pesos) e de equilíbrio são os mais indicados para fortalecer os músculos e evitar quedas.

 

- Os exercícios de sustentação de peso como agachamento, flexão de braços, polichinelo frontal, e os exercícios de fortalecimento muscular, também conhecidos como 'resistência', como pilates e musculação, servem para aumentar a força óssea e muscular.

 

- Caminhadas e alongamentos treinam equilíbrio e postura, o que pode ajudar a evitar quedas, além de contribuir para a saúde da coluna vertebral.

 

“Antes de começar qualquer exercício físico regularmente, é importante conversar com o médico e um profissional de educação física ou fisioterapeuta para avaliar o tipo de exercício, a frequência e o que está ou não indicado para cada pessoa”, finaliza Dra. Pérola

 

A campanha “Exercite-se: Ossos e músculos fortes para uma vida independente!”, que acontece em 18, 19 e 20 de outubro, na Estação Brás da CPTM de São Paulo, está centrada nas informações de prevenção à osteossarcopenia e vai promover de forma gratuita orientações, Teste do Calcâneo e Teste FRAX com os especialistas da ABRASSO.

 

Dia Mundial de Combate à Osteoporose

Exercite-se: Ossos e músculos fortes para uma vida independente!

Estação Brás da CPTM de São Paulo

Dias 18, 19 e 20/10, das 9 às 16 horas

Orientações gerais, oficinas, teste de calcâneo e FRAX

Gratuito

 



ABRASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo
Instagram: https://www.instagram.com/abrassonacional/
Facebook: https://www.facebook.com/abrassonacional/
YouTube: https://www.youtube.com/@ABRASSO
Podcast (Spotify): https://bit.ly/3ZGGbQc

 

86% dos profissionais brasileiros já passaram por algum problema de saúde mental por causa do trabalho, revela pesquisa da Creditas Benefícios

 Levantamento foi realizado com 1.347 trabalhadores com vínculo empregatício CLT, das cinco regiões do Brasil

 

Uma pesquisa da Creditas Benefícios revelou que 86% dos trabalhadores brasileiros já enfrentaram problemas de saúde mental associados ao ambiente de trabalho, embora 78% considerem hoje sua saúde mental boa ou muito boa. Isso significa dizer que de cada 10 profissionais, mais de 8 relataram ter tido problemas no dia-a-dia do âmbito corporativo. O estudo realizado em parceria com a Opinion Box ouviu 1.347 trabalhadores em regime CLT de todo o país para entender o impacto do trabalho na saúde mental. 

Entre os principais problemas relatados estão o estresse (65%), a ansiedade (54%) e a insônia ou dificuldade para dormir (40%). Estes resultados destacam que, apesar da crescente conscientização sobre saúde mental nas empresas, muitos colaboradores continuam enfrentando impactos cotidianos significativos relacionados ao trabalho.
 

Além disso, os dados da pesquisa ainda mostraram que 57% das empresas oferecem alguma prática para apoiar a melhoria da saúde mental, como conversas sobre o tema (22%), flexibilização do trabalho (20%) e programas específicos de saúde mental (19%). O levantamento também mostrou que 70% dos trabalhadores se sentem mais motivados quando percebem o interesse da empresa em seu bem-estar. 

“Os dados da pesquisa reforçam a importância de as empresas não apenas reconhecerem, mas agirem proativamente em relação aos desafios de saúde mental enfrentados pelos seus colaboradores. A integração de práticas de bem-estar no ambiente corporativo não só melhora a qualidade de vida dos funcionários, mas também contribui para uma força de trabalho mais engajada e produtiva. A conscientização e as ações efetivas são um passo crucial para promover um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável”, ressalta Guilherme Casagrande, Educador Financeiro da Creditas. 



Creditas
creditas@ideal.pr

 

Arritmias cardíacas afetam mais de 20 milhões de brasileiros

 Distúrbios no ritmo do coração podem ter consequências graves, como desmaios, insuficiência cardíaca e até morte súbita

 

Uma recente tragédia que ocorreu no campo de futebol fez com que a população conhecesse as arritmias cardíacas e descobrisse o maior perigo da doença que é uma das mais prevalentes em todo o mundo. Segundo a Sociedade Europeia de Cardiologia, estima-se que o risco de uma pessoa desenvolver o problema ao longo da vida é de uma a cada três indivíduos. De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, no Brasil mais de 20 milhões de pessoas sofrem com a doença. 

Em um ritmo normal, o coração de uma pessoa em repouso bate de 50 a 90 vezes por minuto (bpm). Quando as batidas ficam mais lentas, mais aceleradas ou irregulares, é caracterizada a arritmia cardíaca. “Muitas vezes, a descoberta da doença acaba sendo acidental, tendo a morte súbita como a primeira e única manifestação. Nos casos em que apresenta sinais, os mais comuns são palpitações, escurecimento da vista, tonturas, desmaios, palidez, sudorese, mal-estar, dores no peito e falta de ar”, explica o Dr. José Carlos Pachón, cardiologista e diretor do Centro de Arritmias do Hcor. 

O problema pode atingir pessoas de qualquer idade, porém é mais comum na faixa etária de 45 a 74 anos. “Aqueles que já possuem histórico cardiovascular ou alguma doença preexistente devem ficar mais atentos e tornar as idas ao médico mais regulares. Outras condições importantes que podem ser causadoras de arritmias, são: hipertensão, obstrução de artérias coronárias, envelhecimento do coração e até mesmo doenças virais, como a Covid-19”, afirma.

 

O diagnóstico dessas condições frequentemente requer o uso de tecnologias avançadas, como monitores cardíacos implantáveis e exames de eletrofisiologia, “Uma vez diagnosticado, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos específicos, ablação por cateter ou a implantação de dispositivos, como marcapassos e desfibriladores automáticos. Fazendo a intervenção adequada no tempo correto, a pessoa consegue se recuperar rapidamente, retornar às atividades cotidianas e ter uma vida com qualidade”, conta.

 

Autoexame do pulso

Como a maioria das arritmias não apresenta sintomas, fazer o autoexame da pulsação pode ajudar a identificar sinais de alterações nos batimentos do coração. Para começar, é preciso estar em repouso.

  1. Coloque os dedos indicador e médio sobre o punho do braço oposto, com a palma da mão virada para cima;
  2. Quando encontrar a pulsação (próxima da base do polegar), conte os batimentos por 30 segundos. Multiplique o número por 2 para ter o valor por minuto.
  3. Repita algumas vezes para confirmar e fique atento a alterações entre os batimentos, como pausas ou acelerações.

O ideal é realizar o autoexame do pulso regularmente. Ao perceber qualquer alteração ou se tiver dúvidas sobre os achados, procure um médico imediatamente.
 


Hcor


Câncer de Mama: a importância de uma alimentação saudável na prevenção, tratamento e cura da doença

 

O câncer de mama representa quase 30% dos casos de câncer entre as mulheres no Brasil. Especialistas destacam que hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios, podem prevenir a doença

 

O câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelas mulheres em todo o mundo. 

No Brasil, essa doença ocupa o topo das estatísticas, sendo o tipo de câncer mais comum entre o público feminino, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 73 mil novos casos devem ser diagnosticados em 2024, representando cerca de 29,7% de todos os tipos de câncer em mulheres no país. Esses números reforçam a urgência da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Em escala global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o câncer de mama afeta mais de 2,3 milhões de mulheres por ano, e estima-se que uma em cada oito mulheres enfrentará a doença ao longo da vida. Apesar da gravidade, as taxas de mortalidade vêm diminuindo devido ao avanço das tecnologias de diagnóstico, ao tratamento mais eficaz e ao aumento da conscientização sobre a importância de exames preventivos, como a mamografia.

Os fatores de risco para o câncer de mama incluem idade avançada, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo. Embora alguns desses fatores sejam inevitáveis, outros podem ser controlados. O INCA aponta que aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida, incluindo uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e manutenção de um peso saudável.

A alimentação, em particular, exerce um papel crucial tanto na prevenção quanto no tratamento do câncer de mama. Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, parceira da rede Bio Mundo, “uma dieta rica em antioxidantes, fibras e gorduras saudáveis pode reduzir significativamente o risco da doença”. Ela recomenda a inclusão de alimentos como frutas vermelhas, vegetais crucíferos (como brócolis e couve-flor), peixes ricos em ômega-3 e grãos integrais para fortalecer o sistema imunológico e combater processos inflamatórios no organismo.

Além disso, Fernanda destaca a importância de incluir alimentos ricos em fitoquímicos, como soja, linhaça e vegetais de folhas verdes, que são associados a uma menor incidência da doença. Por outro lado, ela alerta sobre o consumo excessivo de carnes processadas e gorduras saturadas, que podem aumentar o risco de câncer. "Uma dieta anti-inflamatória é essencial não só na prevenção, mas também durante o tratamento, ajudando na recuperação e promovendo o bem-estar geral da paciente", ressalta.

Durante o tratamento do câncer de mama, que frequentemente envolve quimioterapia e radioterapia, a alimentação adequada pode ser determinante para a qualidade de vida da paciente. Fernanda Larralde explica que uma dieta equilibrada fortalece o sistema imunológico e pode aliviar efeitos colaterais, como fadiga, náuseas e perda de apetite. “Alimentos leves, mas nutritivos, como gengibre, chás de ervas e sucos naturais, são ótimos para controlar náuseas, enquanto proteínas magras e frutas ricas em vitaminas ajudam a manter a massa muscular e os níveis de energia”, afirma a nutricionista.

O diagnóstico precoce é um dos fatores mais importantes para o sucesso no tratamento do câncer de mama. A detecção inicial, por meio de exames de rotina como a mamografia, aumenta as chances de cura em até 95%. Mulheres acima de 40 anos são especialmente incentivadas a realizar consultas regulares e exames de rastreamento.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, a prevenção é resultado de um conjunto de hábitos saudáveis: "Hábitos simples do dia a dia estão por trás da manutenção da boa saúde e da prevenção de doenças graves. A boa notícia é que muitas vezes uma única mudança na alimentação ou na prática de exercícios pode trazer múltiplos benefícios.”

A alimentação é um dos conceitos básicos para uma vida saudável e equilibrada. A orientação é sempre buscar comidas mais naturais, provenientes da própria natureza, o famoso “desembale menos, e descasque mais”, remetendo o resgate ao hábito de comer comida de verdade e diminuir o consumo de industrializados em geral. Outro hábito importante é evitar os exageros e praticar exercícios físicos regulares.

A alimentação é uma das bases fundamentais para uma vida equilibrada. “A orientação é buscar alimentos naturais, o famoso ‘desembale menos, descasque mais’. Comer comida de verdade, reduzir os industrializados e evitar excessos são hábitos que fazem toda a diferença”, afirma Fernanda. Ela também reforça a importância da prática regular de atividades físicas, que, combinada com uma dieta saudável, é uma das melhores estratégias de prevenção não apenas contra o câncer de mama, mas contra várias outras doenças.

 

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