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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Mitos e verdades sobre cirurgia íntima

O cirurgião plástico Gerson Julio responde as principais dúvidas sobre este tipo de cirurgia, que está crescendo no Brasil


Nos últimos anos, o número de cirurgias íntimas vem crescendo no país. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é o segundo na realização de cirurgias plásticas no mundo, com 3,3 milhões em 2023. Deste total, 12.839 foram de cirurgias na vulva de acordo com a entidade.

Segundo o cirurgião plástico Gerson Luiz, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da ISAPS, no mesmo período de 2023, em sua clínica, ele percebeu um aumento de pacientes, tanto mulheres quanto homens, buscando este tipo de cirurgia.

Apesar da grande procura, estas cirurgias ainda são cercadas de mistério. O especialista mostra o que é mito e o que é verdade sobre as cirurgias íntimas.

> A Ninfoplastia é a cirurgia plástica íntima mais procurada por mulheres.

VERDADE. A ninfoplastia é uma cirurgia plástica que visa harmonizar a região da vulva. É um dos procedimentos mais procurados, pois possui várias possibilidades cirúrgicas para resolver assimetrias, escurecimento, redução ou aumento dos pequenos e grandes lábios vaginais entre outros desconfortos que as mulheres podem ter na região intima.

> A paciente precisa ficar internada para fazer estas cirurgias.

MITO. Na maioria das vezes é um procedimento simples que pode ser realizado com anestesia local e sedação. Em alguns casos, pode ser feita em centro cirúrgico ambulatorial com anestesia local, raquianestesia e com ou sem sedação.

> A cirurgia plástica íntima melhora a autoestima

VERDADE. Sem dúvida. Uma pesquisa feita no Brasil pelo Instituto de Cirurgia Íntima com 119 pacientes que se submeteram à Ninfoplastia, mostrou que 87,6% das mulheres submetidas à cirurgia relataram grande melhora na autoestima, além do conforto físico e emocional.

> A motivação para buscar por cirurgia plástica íntima é somente sexual

MITO. A maior parte das intervenções são para melhorar alguns desconfortos que as mulheres podem ter na região intima e não provocam melhorias sexuais. As mudanças são apenas físicas, não mexem na sensibilidade.

> Cirurgias plásticas íntimas são feitas apenas em mulheres

MITO. Com um crescente número de homens buscando melhorar a aparência, as cirurgias plásticas íntimas em homens ganharam destaque nos últimos anos. Esses procedimentos visam não apenas aprimorar a aparência física, mas também proporcionar benefícios psicológicos e de saúde.

> Cirurgia plástica íntima é para mudança de sexo

MITO. A cirurgia plástica intima é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar a aparência, ou função dos órgãos genitais masculinos ou femininos.

> A única cirurgia plástica íntima feita em homens é a de aumento do pênis

MITO. Além da cirurgia plástica íntima de aumento do pênis que, apesar da grande procura, tem pouco impacto neste acréscimo, também são realizados procedimentos como de incremento da espessura do pênis, retirada do excesso de pele da bolsa escrotal que é o “lifting” escrotal ou escrotoplastia, então você tem várias possibilidades.

> A recuperação da cirurgia plástica íntima é demorada e dolorosa

MITO. A recuperação depende muito do local do procedimento e de paciente para paciente. Mas normalmente os pacientes não sentem dor e a recuperação é rápida.

> O maior acesso à pornografia aumentou a busca por cirurgias íntimas.

VERDADE. Apesar de não haver um modelo perfeito de vulva, algumas mulheres começaram a comparar a aparência de suas regiões genitais com as que veem na internet, por exemplo, e procuram cirurgiões plásticos. Cabe a eles explicar que não há nada de errado com elas, mas indicar o que pode ser melhorado.

> Apenas mulheres que já tiveram filhos fazem esse tipo de cirurgia.

MITO. Qualquer mulher pode fazer, porém isso varia dependendo do caso, podendo a ninfoplastia ser indicada também para adolescentes.

> O SUS realiza cirurgias plásticas íntimas

VERDADE. Sim, o Sistema Único de Saúde (SUS) realiza cirurgias íntimas, desde que ao paciente atenda a determinados critérios médicos adotados pela rede pública de saúde. Para isso é importante consultar um médico em um posto de saúde.

> Cirurgias plásticas íntimas não são cobertas pelos planos de saúde

VERDADE. Os planos de saúde cobrem procedimentos relacionados em tabelas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). As cirurgias plásticas de objetivo estéticos não estão nesta lista, logo não são liberadas.


Como o estado emocional pode dificultar a jornada para engravidar

Ginecologista Loreta Canivilo explica como o estresse pode realizar alterações no corpo feminino 

 

Em meio a uma vida corrida e agitada, é possível que o estresse faça parte da maioria do dia a dia de muitos cidadãos. Acordar, se arrumar rapidamente, pegar o transporte público, se estressar no trabalho e fazer todo o trajeto de volta com trânsito e diversos problemas na mente faz parte da vida corriqueira. Para uma mulher que deseja engravidar o estresse é um dos seus maiores inimigos. Manter a calma e desacelerar deve fazer parte da sua rotina, ter um final de semana calmo e tranquilo é preciso.

Com base no estudo do Instituto Valenciano de Infertilidade, aproximadamente 65% das mulheres não conseguem engravidar devido a fatores emocionais. “O estresse normal, como uma leve ansiedade por algo novo que vai ocorrer no próximo dia, não atrapalhará a fertilidade da mulher, mas níveis altos de estresse crônico pode sim influenciar na reprodução feminina”, explica a médica ginecologista Loreta Canivilo. Ela ressalta que o estresse pode gerar alterações no ciclo menstrual, diminuição de libido e até mesmo ausência de ovulação, ocorrendo a anovulação, quando não há óvulo.

O estresse também pode gerar diversas modificações no corpo. “Alterações hormonais, cardiovasculares, respiratórias e alterações no sistema nervoso”, diz Loreta que enfatiza que a infertilidade não ocorre somente devido ao estresse, mas depende também de diversas composições hormonais e físicas no corpo da mulher.    

A pressão para engravidar é algo que assombra muitas mulheres e esse também um fato que pode prejudicar emocionalmente, fazendo com que a mulher tende mais dificuldade para engravidar. “O ideal é manter a calma, sem estresse, tendo seus exames em dia e seguir sempre as orientações de um médico especialista. Cuidando da saúde mental com muita atenção e se possível com a ajuda de um psicólogo”, conclui Canivilo.  

 

Dra. Loreta Canivilo - Médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo, é especialista em reposição hormonal feminina, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio. A profissional possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade Primum, referência em educação em medicina. Nas redes sociais, Loreta já possui mais de 50 mil seguidores - @draloreta, e oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes. Loreta Canivilo também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto Primum – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.



Setembro Amarelo: 1 em cada 8 pessoas no mundo sofre com transtornos mentais, alerta a OMS

Entre esses transtornos, a ansiedade e a depressão são os mais comuns, com taxas alarmantes de 31% e 28,9%, respectivamente

 

A saúde mental é uma questão que ganha cada vez mais destaque em nosso cenário global, e no Brasil não é diferente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o suicídio como "um sério problema de saúde pública global", e é nesse contexto que a campanha Setembro Amarelo foi estabelecida no calendário nacional, visando a conscientização sobre essa temática tão relevante.

 

No mundo contemporâneo, passamos a maioria do nosso tempo no ambiente de trabalho. Portanto, é fundamental abordar a saúde mental nesse contexto, já que as pressões, demandas e desafios profissionais podem impactar significativamente nosso bem-estar psicológico.

Para nos ajudar a compreender melhor a importância dessa questão no ambiente corporativo, André Minucci, mentor de empresários, comenta sobre o assunto. 

De acordo com dados da própria Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 8 pessoas no mundo apresenta algum tipo de transtorno mental. Entre esses transtornos, a ansiedade e a depressão são os mais comuns, com taxas alarmantes de 31% e 28,9%, respectivamente. 

“Isso nos mostra que a saúde mental é uma questão que não pode ser ignorada, especialmente no ambiente de trabalho, onde as condições podem agravar esses problemas”, diz André.

Entender e controlar a saúde mental no ambiente de trabalho é um desafio que requer ações concretas. Algumas dicas do mentor de empresários incluem:

 

Aprender a controlar as emoções: Começar um treinamento de inteligência emocional pode ajudar os profissionais a lidar melhor com o estresse, a pressão e os conflitos no ambiente de trabalho. Esses treinamentos podem ensinar a identificar e gerenciar emoções de forma saudável.

 

Procurar recursos sobre saúde mental: A educação é uma ferramenta poderosa para lidar com questões de saúde mental. Ler livros, assistir a vídeos ou participar de grupos de discussão online sobre o tema pode proporcionar insights e estratégias para enfrentar os desafios psicológicos no trabalho.

 

Promover um ambiente de trabalho saudável: Os empreendedores têm um papel fundamental nessa equação. Eles podem criar políticas e práticas que incentivem o bem-estar dos funcionários, como programas de flexibilidade, apoio psicológico e a promoção de um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

 

Conversar e buscar ajuda: A cultura de abrir espaço para conversas sobre saúde mental é essencial. Os colegas devem estar dispostos a ouvir e apoiar quando alguém está passando por momentos difíceis. Além disso, buscar ajuda profissional, como terapia, é um passo importante na jornada de cuidar da saúde mental. 

O mês Setembro Amarelo nos lembra da importância crucial de promover a saúde mental no ambiente de trabalho. “O reconhecimento dos desafios enfrentados pelos trabalhadores e a busca por soluções concretas são passos essenciais para criar um ambiente mais saudável e produtivo para todos. Afinal, a saúde mental no trabalho não deve ser apenas uma preocupação, mas uma prioridade para indivíduos, empresas e sociedade como um todo”, finaliza André. 


Acupuntura auxilia na saúde mental, reduzindo estresse e ansiedade

No Setembro Amarelo, a alternativa terapêutica oferece benefícios para o tratamento de transtornos mentais e complementa a medicina tradicional no cuidado com a saúde emocional

 

Durante o Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e saúde mental, alternativas terapêuticas que complementam tratamentos tradicionais têm ganhado destaque.

A acupuntura, prática milenar da medicina tradicional chinesa, vem sendo cada vez mais reconhecida como uma ferramenta eficaz no cuidado com a saúde mental, ajudando na redução do estresse, da ansiedade e no alívio da depressão.

Leandro Daval, fisioterapeuta e acupunturista do Instituto Pierin, explica que a acupuntura atua diretamente no sistema nervoso central. "Através das agulhas da acupuntura, a gente vai estimular pontos específicos do corpo, onde vai influenciar o sistema nervoso central, regulando a produção de neurotransmissores, principalmente a serotonina e a endorfina, que são responsáveis pelo bem-estar e pela sensação de relaxamento", destaca. Esse equilíbrio dos neurotransmissores traz diversos benefícios para a saúde mental.

Entre os benefícios mais notáveis da acupuntura estão a redução do estresse e da ansiedade, que ocorre por meio do equilíbrio do sistema nervoso e da diminuição dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse.

"A acupuntura vai promover um relaxamento profundo, ajudando o corpo e a mente a lidarem melhor com situações de estresse", pontua Daval. Além disso, a técnica pode auxiliar no alívio da depressão. "Ela estimula a produção de neurotransmissores relacionados ao humor, auxiliando no tratamento desses quadros depressivos", explica.

A acupuntura também é eficaz na melhora do sono, pois ajuda a regular os ciclos de sono, proporcionando noites mais tranquilas e reparadoras. "Nos tratamentos de transtornos de ansiedade, a acupuntura pode ser eficaz no tratamento da síndrome do pânico e do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), servindo como complemento a outros tratamentos", reforça o especialista.

No entanto, Daval enfatiza a importância de usar a acupuntura como uma terapia complementar: "É importante ressaltar que ela não vai substituir o tratamento médico tradicional. Consultar um profissional de saúde para avaliar a condição e discutir as opções de tratamento mais adequadas é fundamental."

Além dos benefícios para a saúde mental, a acupuntura proporciona alívio das dores, especialmente em quadros crônicos e agudos, fortalece o sistema imunológico, aumentando a resistência às doenças, e melhora a circulação sanguínea, promovendo maior oxigenação dos tecidos e eliminação de toxinas. "Todos esses benefícios tornam a acupuntura uma ferramenta valiosa não apenas para a saúde mental, mas para o bem-estar geral", conclui Leandro Daval.




Instituto Pierin
Avenida Pedro Lessa, número 3097, no bairro do Embaré, Santos



Médico da Carnot fala sobre a importância de garantir escolhas informadas sobre contracepção

Termo “escolha informada” refere-se a uma decisão que a pessoa pode tomar por si própria, com o apoio de profissionais da saúde

 

Os métodos contraceptivos são ferramentas essenciais para o planejamento familiar e a prevenção da gravidez indesejada. Com o avanço da medicina, uma variedade deles foi desenvolvida para atender às necessidades e preferências individuais de homens e mulheres. “São opções que oferecem controle sobre a fertilidade, permitindo que os casais e os indivíduos façam escolhas conscientes em relação à paternidade e à maternidade”, afirma Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, laboratório farmacêutico. 

Segundo a especialista, as escolhas relativas à contracepção estão entre as mais importantes decisões de saúde tomadas pelas pessoas, uma vez que elas estão ligadas aos seus interesses e valores individuais. “Quando alguém decide se vai evitar ou não a gravidez, se deseja espaçar os filhos ou se quer planejar em que época os terá, tudo isso tem grande influência social, financeira e psicológica de toda a família. Daí a importância de garantir escolhas informadas sobre a concepção”, ressalta o Dr. 

Ele reforça que o termo “escolha informada” refere-se a uma decisão que a pessoa pode tomar por si própria, com o apoio de profissionais da saúde. Para se tomar uma decisão amadurecida, ela ressalta, é essencial estar informado e também dispor de opções, inclusive com acesso a diferentes métodos anticoncepcionais, fontes convenientes de fornecimento, serviços de boa qualidade e a possibilidade de continuar ou descontinuar o uso do método. 

“Evidentemente, as pessoas contam com níveis diferentes de acesso a informações e a opções. O nível de instrução, os antecedentes familiares, a classe social e as atitudes dos provedores de serviços de saúde estão entre os fatores que podem auxiliar ou prejudicar a capacidade da pessoa de fazer escolhas bem informadas de planejamento familiar. Este contexto também influencia que as decisões não sejam impostas por terceiros, sejam estes profissionais de saúde, familiares, pressões comunitárias, etc”, diz o médico. 

Para Dr. Carlos, a escolha informada tem muitos benefícios. Entre eles, a possibilidade de fazer seu próprio planejamento familiar, aumentando o controle das pessoas sobre a própria vida e incentivando-as a assumir maior grau de responsabilidade sobre sua própria saúde. 

“Com o avanço contínuo da medicina e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a saúde reprodutiva, é possível garantir que cada pessoa tenha o poder de decidir sobre seu próprio corpo e seu futuro, respeitando suas circunstâncias e promovendo o pleno exercício de seus direitos reprodutivos”, conclui o especialista da Carnot.


Carnot® Laboratórios

Como aliviar os sintomas da sinusite?

Soluções isotônicas e hipertônicas podem abrandar os sintomas antes de um diagnóstico oficial

 

O inverno costuma trazer diversos problemas respiratórios, principalmente o agravamento de bronquites, rinites, resfriados e sinusites. Além disso, como tende a ser seco, e agora, com o agravamento do qualidade do ar por causa das queimadas, é comum que as vias respiratórias fiquem obstruídas e ressecadas. Quando isso acontece, as pessoas recorrem a meios de aliviar, limpar e umidificar as mucosas.

 

O soro fisiológico costuma ser um grande aliado, mas outras ações que podem ajudar a acabar com o ressecamento são o uso de umidificadores e a inalação de vapor por água quente. Segundo a Dra. Jackeline Barbosa, vice-presidente da área Médico-Científico da Herbarium, indústria farmacêutica líder em fitoterapia no Brasil, também existem soluções nasais que auxiliam em diferentes estágios os problemas respiratórios, como a sinusite.

 

“As soluções isotônicas são as que apresentam a mesma quantidade de sais minerais quanto os sais presentes nos fluidos corporais. Ou seja, são líquidos que possuem uma quantidade igual de água e cloreto de sódio em sua composição. Este tipo de produto pode ser utilizado em qualquer época do ano, pois é mais brando e ajuda a prevenir irritações”, explica Dra. Jackeline.

 

Por outro lado, as soluções hipertônicas apresentam mais cloreto de sódio do que água. O nome “hiper” significa “aumento”, então são geralmente mais utilizadas em casos onde as narinas estão muito congestionadas e em quadros respiratórios intensos. Quando os indivíduos apresentam sinusite e outras inflamações faciais, os produtos com maior concentração não servem apenas como descongestionantes, mas também fluidificantes e umidificantes.

“É importante lembrar que qualquer quadro sintomático que demore a passar requer um diagnóstico e um tratamento adequado. Soluções isotônicas ou hipertônicas podem auxiliar na diminuição de sintomas e aumento da qualidade de vida, mas a procura de auxílio médico é fundamental em casos que não melhoram”, conclui a especialista. 



Herbarium
www.herbarium.com.br
www.lojaherbarium.com.br

 

Poluição, tempo mais seco e calor: especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica como se cuidar

Próximas semanas devem ser de temperaturas acima da média e dias secos

 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Sudeste do país seguirá enfrentando temperaturas acima da média neste mês, resultado da diminuição das chuvas, que também manterá a umidade relativa do ar em níveis muito baixos. Com o clima mais seco, os cuidados com a saúde e o bem-estar se tornam ainda mais essenciais. 

Além disso, conforme monitoramento realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) nesta quarta-feira (11), a qualidade do ar na região metropolitana atingiu níveis preocupantes, sendo classificada como muito ruim, o pior índice registrado nesta semana. Com isso, São Paulo apresenta, pelo terceiro dia consecutivo, a pior qualidade do ar entre 120 cidades monitoradas pelo site suíço IQAir. 

A combinação de dias quentes e secos aumentam os riscos do agravamento de doenças respiratórias e cardíacas, já que a elevada concentração de poluentes no ar pode ocasionar inflamação nos pulmões e as temperaturas acima da média podem ocasionar quedas de pressão arterial causando cansaço e fadiga.
 

O Dr. Victor Sato, clínico geral e nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca a importância de manter a hidratação, uma vez que o tempo seco contribui para a desidratação corporal. “Tomar líquidos frequentemente e manter uma alimentação leve, composta de carboidratos e baixo teor de gorduras, também pode contribuir para uma boa digestão e evitar sintomas de desconforto como azia e enjoos”. 

O especialista diz ainda que as pessoas devem estar mais atentas para a proteção dos idosos e crianças nos dias mais secos. “A atenção deve ser redobrada com a saúde desse público, que geralmente não sente muita sede e pode se desidratar com mais facilidade. Idosos e crianças são mais vulneráveis as bruscas alterações climáticas”, disse.
 

Dicas manter a saúde em dia durante o tempo seco

  • Utilize protetor solar: é fundamental para auxiliar nos cuidados com a pele e proteger contra os raios solares;
  • Roupas leves e assessórios para enfrentar o calor: roupas leves e claras, uso de acessórios como chapéus, óculos de sol ou até mesmo sombrinhas ajudam quem precisa se locomover pelas ruas em dias de muito sol e calor;
  • Mantenha-se hidratado: a hidratação é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo. O ideal é não esperar ter sede para beber água. Para crianças e idosos a oferta de água deve ser rotineira; Outra dica é ingerir pequenas quantidades de sais, como sódio, potássio e magnésio, presentes nos isotônicos e na água de coco, por exemplo;
  • Evite realizar exercícios físicos entre às 10 horas e às 16 horas: durante esse período, o calor é predominante e pode prejudicar a saúde física e respiratória;
  • Lavar nariz e olhos com soro fisiológico: a lavagem pode evitar sangramento das narinas e a secura, além da irritação dos olhos;
  • Mantenha a casa limpa, higienizada e arejada: a poeira e a sujeira podem auxiliar na manifestação de bactérias, prejudicando a saúde respiratória.

 

Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Link

 

VIGICOM: a plataforma digital desenvolvida para monitorar efeitos colaterais e o mau uso de hormônios

O objetivo da ferramenta é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios no Brasil- além de alertar a população sobre efeitos adversos do mau uso de hormônios 

 

O VIGICOM-HORMÔNIOS é uma plataforma desenvolvida para servir como um repositório de relatos sobre efeitos adversos resultantes do uso inadequado de hormônios, sempre em conformidade com diretrizes éticas e científicas. Nesta fase inicial, a plataforma permitirá que os médicos registrem no banco de dados os casos de efeitos adversos que identificarem em sua prática clínica. 

A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) tem participado ativamente de debates e reuniões sobre a questão do uso de hormônios manipulados, tema que tem preocupado muito os especialistas da área da saúde. Para monitorar os efeitos adversos associados ao mau uso de hormônios, a FEBRASGO uniu-se a outras instituições como a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade Síndrome Metabólica (ABESO), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), entre outras, para o desenvolvimento da plataforma. 

Para a Dra. Maria Celeste Osório, presidente da Federação, a divulgação de tratamentos hormonais não regulamentados está em desacordo com os melhores princípios da saúde. Segundo ela, existem muitos relatos em consultório de efeitos adversos que muitas vezes não são comunicados à Anvisa, ou a outros órgãos de regulamentação. “A FEBRASGO está atenta ao que acontece com as mulheres no Brasil, e esta ferramenta de fácil acesso trará mais dados para que possamos seguir cuidando da saúde feminina”, explica. 

O Dr. Clayton Macedo, presidente do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da SBEM e coordenador do projeto VIGICOM, explica que a ferramenta foi desenvolvida para monitorar os efeitos colaterais dos tratamentos hormonais. “Essa ferramenta visa reunir diversos casos em um ambiente digital com um formato simplificado, facilitando o registro e a análise das informações”, diz. 

O objetivo é gerar dados que possam ser utilizados para advocacy, com o intuito de aprimorar a legislação, a fiscalização e a regulamentação sobre o uso de hormônios. Esse é o propósito principal do VIGICOM. Em uma segunda etapa, a plataforma será expandida para incluir também relatos de pacientes que tenham experimentado efeitos adversos. Todos os dados coletados na plataforma seguem rigorosamente a LGPD.



Para mais informações, acesse:
Site: vigicomhormonios.com.br
Instagram: @vigicomhormonios

 

Com rastreamento precoce, mortalidade por câncer de pulmão no Brasil pode ser reduzida em até 20%


Estudos recentes apresentados pela Aliança contra o Câncer de Pulmão indicam que uma política mais proativa no rastreamento da doença permitiria detectar mais de 50% dos casos nos estágios iniciais (1 e 2). Atualmente, aproximadamente 88% dos diagnósticos ocorrem em fases avançadas (estágio 3 ou superior), o que reduz significativamente as chances de cura. No Brasil, a prática atual consiste em indicar exames de imagem para o diagnóstico do tumor somente quando o paciente apresenta sinais suspeitos, como tosse persistente e falta de ar, que são comumente associados ao tabagismo.

No entanto, durante o 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão, realizado em Brasília entre os dias 13 e 15 de agosto, diversas sociedades médicas alertaram para a necessidade de revisar essa abordagem. Elas sugerem que a estratégia deveria priorizar o diagnóstico precoce, visto que, na maioria dos casos, os sintomas só se manifestam em fases tardias da doença, quando as opções de tratamento são limitadas e menos eficazes.

A aliança é composta por seis sociedades médicas, incluindo especialistas em cirurgia torácica, pneumologia, oncologia clínica, radiologia, patologia e radioterapia. A recomendação é para que o rastreamento seja feito anualmente por meio de tomografias computadorizadas de baixa dose (TCBD) para pessoas consideradas de alto risco: indivíduos entre 50 e 80 anos que ainda fumam ou que pararam de fumar nos últimos 15 anos, com histórico de consumo de, pelo menos, 20 maços de cigarro por ano.

O câncer de pulmão é um dos mais letais no Brasil. Com essa abordagem de rastreio precoce, estima-se que a mortalidade causada pela doença possa ser reduzida em até 20%. Atualmente, o país registra cerca de 32,5 mil novos casos por ano, resultando em aproximadamente 28,8 mil mortes.

Desta forma, discute-se a necessidade urgente de uma mudança na política de saúde pública para incluir o rastreamento proativo. Entretanto, o desafio não se limita ao acesso aos exames. É fundamental garantir que os resultados sejam interpretados por especialistas qualificados, que possam identificar corretamente o subtipo desses nódulos e, a partir disso, orientar o tratamento mais adequado, baseado em análises detalhadas, como biópsias.

O tema já foi endereçado na sessão de abertura do Congresso, que ocorreu no Senado Federal, e contou com a presença de líderes de diversas sociedades médicas e representantes do governo. Viabilizar essa expansão do rastreio e a melhor avaliação possível dos resultados fará toda a diferença para ampliar as chances de sucesso em tratamentos contra a doença.
  


Juliana Ferrari - oncologista da Oncoclínicas&Co.


Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com


Osteoporose associada à gestação ainda é pouco conhecida

A maioria dos casos é diagnosticada no terceiro trimestre da gravidez ou nas primeiras semanas de amamentação, principalmente em paciente em sua primeira gestação. Tema será foco de discussão no 41° Congresso Brasileiro de Reumatologia.

 

A Osteoporose, doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e que possam se quebrar ao mínimo esforço, associada à gestação e à lactação é uma condição rara, ainda pouco conhecida. A maioria dos casos é diagnosticada no terceiro trimestre da gravidez ou nas primeiras semanas de amamentação, principalmente em paciente em sua primeira gestação.

Na gravidez há um aumento nas necessidades de cálcio para a formação do esqueleto do feto e durante a lactação para produção de leite materno. “Apesar de ocorrer uma perda óssea materna temporária em média de 5 a 10% durante todo o ciclo de gestação e lactação, na grande maioria das mulheres ocorre recuperação completa após o desmame”, explica o reumatologista Felipe Merchan Ferraz Grizzo, membro da Comissão de Osteoporose e Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

No entanto, algumas raras mulheres poderão, durante esse processo, apresentar um quadro osteoporótico com fraturas. “Na maior parte desses casos as alterações hormonais do ciclo da gravidez atuam apenas como fatores estressores que desmascaram baixo pico de massa óssea ou doença óssea pré-existente, na maioria das vezes desconhecidos pela paciente”, completa o especialista.

As fraturas vertebrais são as mais comuns, particularmente na coluna torácica e lombar, e caracterizadas por dores muito fortes e prolongadas, perda da estatura e limitação funcional. Felizmente, a Osteoporose associada a gravidez e lactação é uma condição muito rara e atinge de 4 a 8 mulheres para cada milhão de gestações.

De acordo com o reumatologista, quando a mulher é identificada com fratura osteoporótica durante a gestação ou a lactação, as recomendações são sempre que possíveis de interrupção da amamentação, repouso, consumo diário de cálcio em torno de 1.500mg e suplementação de vitamina D em casos de insuficiência ou deficiência. Em alguns casos, também necessária a utilização de coletes estabilizadores da coluna e a indicação de analgésicos, além disso, o especialista também deve avaliar a necessidade do uso de outros medicamentos, conforme o quadro clínico de cada paciente.

O assunto será abordado pelo Dr. Felipe Grizzo durante o 41° Congresso Brasileiro de Reumatologia que será realizado em Belo Horizonte, na conferência Osteoporose na gestação e lactação, no dia 20 de setembro.

O Congresso Brasileiro de Reumatologia 2024 será realizado entre os dias 18 e 21 de setembro no Minascentro, em Belo Horizonte. Organizado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) é um dos maiores e mais importantes da especialidade no mundo. Contará com uma extensa programação científica com cursos, mesas redondas, conferências, simpósios, sessão de temas livres debatendo os principais temas da especialidade, além de encontro de pacientes, atividades culturais e premiações aos trabalhos e pesquisas mais expressivos sobre a Reumatologia no país na atualidade.


Doenças reumáticas no Brasil 

Estima-se que as doenças reumáticas já afetam mais de 15 milhões de brasileiros. Em geral, provocam muitas dores nos pacientes e representam uma das maiores causas de afastamento do trabalho e de aposentadorias por invalidez. Entre as principais doenças reumáticas estão Artrite Reumatoide, Osteoartrite/Artrose, Espondiloartrites, Artrite Psoriásica, Lombalgia, Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), Fibromialgia, Osteoporose, Gota, Febre Reumática, Vasculites, Doença de Sjögren, Doença de Behçet e Esclerose Sistêmica (ES). Cada doença tem sua característica. A artrite reumatoide, por exemplo, é uma doença crônica e ocorre quando há uma alteração do sistema imunológico, que ataca as articulações.

 

Serviço:

XLI Congresso Brasileiro de Reumatologia 2024

Data: 18 a 21 de setembro de 2024

Local: Minascentro | Belo Horizonte | MG

Confira a programação completa em XLI Congresso Brasileiro de Reumatologia (sbr.org.br).

@sociedadereumatologia @reumatologinsta www.reumatologia.org.br

 

Sociedade Brasileira de Reumatologia -- SBR


Como os primeiros sinais de demência podem aparecer nas finanças?

 Divulgação
Sintomas financeiros podem aparecer até seis anos antes do diagnóstico de Alzheimer, alerta estudo 

 

Um estudo liderado por pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins em parceria com a Universidade de Michigan e o Federal Reserve Board of Governors, todas instituições norte-americanas, descobriu que os beneficiários do Medicare - sistema de seguros de saúde gerido pelo governo dos Estados Unidos - que são diagnosticados com Alzheimer têm a maior probabilidade de ficarem inadimplentes antes mesmo do diagnóstico. De acordo com o levantamento, 5,2% dos pacientes diagnosticados com a doença passaram a não cumprir com os pagamentos do dia a dia até seis anos antes do diagnóstico clínico. 

O estudo ainda revela que nove meses após o diagnóstico, 17,9% dos pacientes seguiam endividados. As taxas de inadimplência e risco de crédito persistiram de 3 até 5 anos após os beneficiários receberem diagnósticos de demência, sugerindo uma necessidade contínua de assistência para administrar o dinheiro. 

"Atualmente, não há tratamentos eficazes para atrasar ou reverter os sintomas da demência. No entanto, a detecção precoce pode ajudar a proteger. Ao notar um comportamento atípico no familiar, que pode ser tanto um comportamento financeiro como atitudes simples do dia a dia, a família já pode tomar algumas atitudes para proteger, não só aquele membro, mas a todos que poderão ser impactados por suas atitudes”, diz Antônio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade MAG. 

Para determinar se os sintomas financeiros observados eram exclusivos da doença, os pesquisadores também compararam os resultados financeiros de pagamentos perdidos e pontuações de crédito a outros resultados de saúde, incluindo artrite, glaucoma, ataques cardíacos e fraturas de quadril. Eles não encontraram nenhuma associação de aumento de pagamentos perdidos ou pontuações de crédito antes de um diagnóstico de artrite, glaucoma ou fratura de quadril. 

O estudo também mostrou que pacientes com maior grau de instrução só apresentaram problemas com dinheiro em média dois anos e meio antes do diagnóstico. Já os pacientes com menor instrução apresentaram sintomas financeiros até seis anos antes do problema. Os mais comuns são deixar de pagar contas e se expor a fraudes. Além disso, os pesquisadores responsáveis pelo estudo acreditam que essa diferença pode estar relacionada à desigualdade econômica e social, uma vez que o acesso à saúde de qualidade não é uma realidade para pessoas em condições mais desfavoráveis.
 

Saiba mais sobre o Alzheimer

Confira o episódio do Zona Segura, videocast exclusivo da MAG Seguros. Na conversa conduzido por Gleisson Rubin, diretor do Instituto de Longevidade MAG, Claudia Alves, criadora do canal O Bom do Alzheimer, mostra como transformou o cuidado com sua mãe, que sofre da doença há quase 11 anos.

 

Instituto de Longevidade MAG


"Leia o rótulo!" Especialistas explicam os riscos para a saúde com a 'febre' do skincare infantil

 

A compra de produtos de beleza e cuidados com a pele têm se tornado práticas frequentes entre crianças e pré-adolescentes. Segundo uma pesquisa recente, o mercado global de produtos infantis para a pele deve crescer a uma taxa anual de 7,71% até 2028. As fundadoras da Sem Rótulo, marca brasileira de cosméticos veganos e cruelty-free, alertam sobre os riscos na hora da escolha de produtos de skincare e compartilham dicas para manter a pele saudável de forma segura. 

 

Nos últimos anos, a tendência de skincare entre crianças e pré - adolescentes tem crescido. De acordo com a empresa de pesquisas global Statista, o mercado mundial de produtos para a pele de crianças deve atingir uma taxa de crescimento anual de 7,71% até 2028, com um faturamento projetado de US$380 milhões (cerca de R$1,87 bilhão). Embora o cuidado com a pele seja essencial, especialistas alertam para os riscos de introduzir esses hábitos muito cedo sem orientação. Segundo Laís Theis, especialista em dermorenovação e co-fundadora da Sem Rótulo Cosméticos, a partir dos 6 anos de idade, é possível iniciar uma rotina de cuidados com a pele focadas apenas em limpeza, hidratação e proteção solar. Por volta dos 12 anos, outros produtos podem ser incorporados. No entanto, é fundamental que esse cuidado seja feito com orientação profissional, garantindo o uso de produtos adequados para cada faixa etária.

“Conteúdos de autocuidado, especialmente rotinas de skincare, tornaram-se populares na internet e muitas vezes promovidos sem orientação adequada, o que tem levado a um aumento do uso desses produtos entre crianças e pré-adolescentes. Além disso, com o despertar da vaidade e curiosidade nas crianças, produtos com rótulos divertidos, coloridos ou temas de personagens famosos também têm atraído a atenção desse público. Porém, é importante destacar que a pele infantil, por ser mais fina e permeável, é mais vulnerável a substâncias químicas e a reações alérgicas”, explica Laís. 

Nesse cenário de skincare, produtos veganos e sem aditivos químicos como parabenos, petrolatos e ftalatos, surgem como uma opção segura para os pais que desejam proteger a pele dos filhos sem expô-los a ingredientes nocivos. Os produtos oferecidos pela Sem Rótulo Cosméticos, `a venda pela internet, como bastão de alto fator de proteção solar, gloss labial sem cor e gel de limpeza, são fáceis de aplicar e formulados com ingredientes naturais e livres de substâncias que agridem a pele, garantindo a segurança e o bem-estar.

“É muito importante observar a composição dos cosméticos, ler o rótulo, muitos contém ingredientes potencialmente tóxicos para crianças ou ativos muito agressivos. Esses produtos não só podem causar efeitos físicos, como também impactar a saúde mental, levando a problemas como baixa autoestima, ansiedade ou até depressão, cada vez mais frequentes conforme demonstrado em pesquisas. Para manter a pele saudável, é fundamental o uso diário de protetor solar, sem aditivos químicos,  nutrição balanceada e ingestão adequada de água. Além disso, é essencial prestar atenção às concentrações e aos ingredientes dos cosméticos utilizados. Por isso, junto com nossos produtos SEM RÓTULO, trouxemos ao mercado a proposta de alimentar a pele e a conscientização de que o que importa não são embalagens sofisticadas ou divertidas, mas o que está dentro do frasco”, explica Melyssa Esser, nutricionista e sócia-fundadora da Sem Rótulo Cosméticos. 

Existem cosméticos que podem ser usados tanto por adultos quanto por crianças. A marca brasileira Sem Rótulo Cosméticos, conta com produtos livres de aditivos químicos nocivos e formulados com ingredientes veganos e cruelty-free. “O uso de produtos inadequados para determinada faixa etária pode resultar em alergias, espinhas, sensibilização precoce da pele, irritações, excesso de oleosidade, doenças de pele como dermatite de contato, e até queimaduras químicas. Além disso, pode acelerar o envelhecimento e, por isso, é fundamental ler atentamente o rótulo dos cosméticos antes de usá-los. Entender a composição é essencial para proteger a saúde da pele em longo prazo” alerta Laís Theis, especialista em dermorenovação.


Sobre a ‘Sem Rótulo’

A ‘Sem Rótulo’ é uma marca de cosméticos brasileira com produtos veganos, sem corantes artificiais e também sem ingredientes que podem causar risco à saúde, como ftalatos, parabenos, petrolatos, entre outros. Tem como filosofia oferecer produtos de uso diário para a pele e que seguem os princípios de nutrição com a combinação dos melhores ‘alimentos’ ou ativos para resultados evidentes. Também tem como missão conscientizar as pessoas a se preocuparem com o que está dentro da embalagem ao invés de só analisarem o que está por fora. 

https://www.semrotulocosmeticos.com.br/


Dia Nacional de Luta do PcD: resiliência para superar os desafios que vão além da mobilidade reduzida

·         Consequência da lesão medular e de outras doenças, retenção urinária é condição que pode impor obstáculos na vida do PcD 

  • Deficiência invisível, a estomia pode trazer impactos para a qualidade de vida, sobretudo quando falta acesso aos produtos necessários para cuidado.

 

Instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005, dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (PcD). Data importante tanto para marcar as batalhas de superação enfrentadas por pacientes, familiares e amigos quanto para conscientizar a respeito dos desafios e da relevância da inclusão desses indivíduos no convivío em sociedade. 

Para Junia Dornelas, estudante e influenciadora que sofreu uma lesão medular há dez anos em um acidente de moto, o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência é uma oportunidade para sensibilizar as pessoas sobre acessibilidade e inclusão. “É uma data que celebra a nossa luta, mas também serve para chamar a atenção sobre a importância de todos estarem engajados na busca por um mundo mais inclusivo. Afinal, não é preciso ser uma pessoa com deficiência para lutar pelos nossos direitos, não é mesmo?”, questiona. 

Moradora da cidade de Patrocínio, Minas Gerais, a jovem, que não pratica esportes regularmente porque não há esporte adaptado para pessoas com deficiência na sua cidade, participa do Andança Inclusiva, iniciativa do Projetos Saúde e Equilíbrio, apoiada pela Coloplast, líder mundial em soluções para pessoas com necessidades íntimas de saúde. Trata-se da realização de apresentações itinerantes (andantes) educativas de dança inclusiva, para escolas e ONGs, que contam com PcDs e têm forte conexão com culturas urbanas, Breaking Freestyle e o ciclismo BMX Freestyle. “Eu sempre procuro ver o lado positivo das coisas e esse projeto mudou a minha vida”, afirma. 

Já para Nina Campos, mãe do Vitor, que tem mielomeningocele, o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência é uma chance para familiares falarem sobre suas batalhas e conquistas. “Pelo menos nesse dia temos voz e somos ouvidos, com a esperança de que no futuro não precisaremos mais lutar por um espaço que deveria ser respeitado por todos”, ressalta.

 

Nina explica que a mielomeningocele, malformação congênita na coluna com a qual Vitor nasceu, além de causar a mobilidade reduzida no caso dele, também provoca, na maioria das pessoas com a condição, lesões na bexiga e no intestino. “O Vitor tem bexiga neurogênica hiperativa e necessita do cateterismo intermitente limpo para esvaziá-la, protegendo os rins de possíveis lesões”, esclarece. De acordo com a influenciadora, que mostra a rotina da família nas redes sociais, existem esse e outros desafios que PcDs enfrentam além da mobilidade reduzida. “No começo fiquei perdida, sem muita orientação e preocupada com as várias infecções urinárias. Ele tem a sensação de bexiga cheia, mas não consegue esvaziar nem um pouquinho, então o cateterismo é a única maneira dele fazer xixi e se aliviar. Confesso que pensei que isso seria um grande problema na vida do meu filho, até que conhecemos o cateter hidrofílico e a qualidade de vida dele melhorou muito”, declara. 

Dr. Eduardo Rocha, médico fisiatra, concorda e afirma que, de fato, umas das principais dificuldades que os pacientes enfrentam é que sempre são vistos apenas com necessidade de ajuda para locomoção. “As pessoas esquecem que a lesão medular e doenças como a mielomeningocele e a esclerose múltipla, por exemplo, alteram todas as atividades do corpo. Assim, para fazer com que esses indivíduos sejam incluídos na educação, no lazer, no trabalho, além das adaptações para a mobilidade, deve-se considerar os cuidados para prevenção de outras complicações, como as infecções urinárias, com banheiros bem adaptados, não só para entrada da cadeira, mas para limpeza e ajuda para o cateterismo”, esclarece.


Estomia, uma deficiência invisível que também pode afetar a qualidade de vida 

A estomia é uma abertura feita cirurgicamente no intestino por meio do abdome que desvia o fluxo fecal proporcionando uma via alternativa para que as fezes saiam do corpo para uma bolsa. “Poucas pessoas sabem, mas quem usa estomia também é PcD. E dias como este, da Luta da Pessoa com Deficiência, contribuem para sensibilizar, especialmente, sobre a acessibilidade. Pleiteamos uma prescrição correta e em quantidades adequadas dos equipamentos e adjuvantes, assim como celeridade no acesso aos procedimentos cirúrgicos e aos profissionais de saúde”, explica Manie de Andrade, enfermeira estomizada desde 2015. 

Diagnosticada em 2003 com Doença de Crohn, doença inflamatória crônica que afeta o trato gastrointestinal, Manie conta que fez diversos tratamentos que tiveram sucesso por um tempo determinado. “Em 2015, no intervalo entre os ciclos de medicamentos tive um quadro mais grave com abscessos, estenose e perfuração intestinal. Foi então que a estomia chegou na minha vida”. Por ser uma doença multifatorial, Manie mudou seu estilo de vida. “Aprendi que a nutrição era mais do que comer e a musculação mais do que definir os músculos. Ambas têm impacto positivo na minha vida e contribuem com a remissão da doença”, diz. 

Para o Dr. Eduardo Rocha, pacientes estomizados também devem ser lembrados, pois normalmenteé um desafio invisível para a sociedade. “Em muitos casos a estomia limita o retorno da pessoa às atividades funcionais. No entanto, quando temos produtos adequados e ambientes seguros para seu uso, conseguimos reabilitar muitas pessoas”, garante. 

O médico acredita que o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência tem importância para nos fazer refletir a respeito dos diferentes tipos de deficiência e como buscar estratégias para que o maior número de pessoas possa ser amplamente incluído na sociedade. “Atualmente vejo como grande desafio a inclusão das pessoas com deficiência, evitando o capacitismo, que ainda faz com que haja menor inclusão. Além disso, temos ainda muitas barreiras físicas e cultuais para a inclusão plena. Por isso sempre temos que lutar para que melhores tecnologias assistivas cheguem a essas pessoas para que possam ser mais produtivas em todos os aspectos de suas vidas”, conclui.

 


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No dia de conscientização sobre o retinoblastoma, o Hospital do GRAACC alerta sobre a importância do diagnóstico precoce

 

As chances de cura do tumor, que acomete crianças abaixo de cinco anos, superam 90% quando diagnosticado em estágio inicial e tratado em centros especializados. Mas, se descoberta tardiamente, a doença pode levar à cegueira e até à morte 

Em mais de 60% dos casos, o retinoblastoma causa leucocoria, ou seja, um reflexo anormal na pupila quando exposta à luz, perceptível em fotos tiradas com flash, nas quais aparece um brilho branco diferente no olho da criança

 

Em 18 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. O Hospital do GRAACC, referência no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil, apoia, pelo terceiro ano consecutivo, a campanha De Olho nos Olhinhos. Idealizada pelo apresentador Tiago Leifert e a jornalista Daiana Garbin, a iniciativa alerta a sociedade sobre os sinais desse câncer ocular infantil, com o objetivo de aumentar as chances de cura. 

Apesar de raro, o retinoblastoma é o tipo mais comum de câncer no olho em crianças. Ele tem origem na retina e 95% dos casos ocorrem até os 5 anos de idade. “O diagnóstico precoce é imprescindível em qualquer tipo de câncer. No caso do retinoblastoma, se o tumor for diagnosticado em estágio inicial e tratado em centros especializados, as chances de cura superam 90%”, explica a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do Hospital do GRAACC. “Por outro lado, se houver demora na detecção, o câncer sai do olho e se espalha para outros locais do corpo, o que coloca em risco não somente a visão, mas também a vida da criança”, previne. 

A oncologista pediátrica ressalta que, independentemente do surgimento ou não de sintomas aparentes, é muito importante que pais e responsáveis levem a criança para avaliação de um oftalmologista no primeiro ano de vida. “Os cuidados com os olhos são fundamentais para o diagnóstico em estágio inicial de qualquer alteração ocular nos bebês”, frisa a Dra. Carla.

 

Principais sintomas do retinoblastoma

 

Reflexo branco na pupila: Em mais de 60% dos casos, o retinoblastoma causa leucocoria, ou seja, um reflexo anormal na pupila quando exposta à luz. Popularmente conhecida como ‘reflexo do olho de gato’, a leucocoria é perceptível em fotos tiradas com flash, nas quais aparece um brilho branco diferente no olho da criança e, também, por meio de um exame oftalmológico.

 

Estrabismo: desvio ocular no qual os dois olhos não parecem olhar na mesma direção, que pode acontecer por conta da fraqueza do músculo que controla o movimento do olho.

 

Proptose: deslocamento anterior do olho na cavidade da órbita, condição que faz com que um ou ambos os olhos fiquem salientes.

 

Outros sinais também merecem atenção, como problemas de visão, aumento do tamanho do olho, dor nos olhos, vermelhidão da parte branca do olho e sangramento na parte anterior do olho.
 

Tratamento 

O Hospital do GRAACC possui um dos mais modernos centros de tratamento do retinoblastoma, que é comparado aos principais serviços existentes em países da Europa e nos Estados Unidos. Sua equipe multidisciplinar é especializada em todas as modalidades terapêuticas necessárias. 

Há mais de 10 anos, o Hospital aplica a quimioterapia intra-arterial, procedimento minimamente invasivo que age no foco da doença. “Um microcateter é introduzido, normalmente em um acesso na virilha, e, por meio de micronavegação, é posicionado na artéria oftálmica do olho, onde será injetada a medicação quimioterápica, com concentração 80 vezes maior que a quimioterapia sistêmica. Geralmente são suficientes de 3 a 5 sessões para a remissão do câncer”, explica Dra. Carla. “Esse procedimento, juntamente com a quimioterapia sistêmica, quimioterapia intraocular e as demais técnicas de tratamento local, reduz, em média, para 20% a necessidade de enucleação, que é a remoção do globo ocular”, completa.

  

Hospital do GRAACC

 

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