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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Veja os 10 golpes mais comuns aplicados contra idosos e saiba como evitá-los

Febraban lista ações criminosas mais frequentes, como o do falso funcionário de banco, ajuda em caixas eletrônicos e o do falso empréstimo consignado 

Assista a vídeo com Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, explicando os golpes e dando dicas de como se proteger neste link 

 

Com a sociedade cada vez mais conectada, os golpistas se aproveitam do aumento das transações digitais para aplicar golpes por meio da engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais. A vítima pode ser qualquer pessoa, entretanto, o público idoso é um dos alvos preferenciais dos criminosos, muitas vezes, devido à falta de familiaridade tecnológica para as atividades do dia a dia. 

“Os criminosos abusam da ingenuidade ou confiança do idoso para obter informações que podem ser usadas para que tenham acesso não autorizado a dados bancários. Temos de conscientizar e instruir os idosos sobre medidas a serem adotadas para prevenir, identificar e denunciar o problema”, afirma José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). 

No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de acesso, e fazer um boletim de ocorrência. 

Veja a seguir os principais golpes financeiros aplicados contra idosos e dicas de como evitá-los.

 

1, Golpe da falsa central telefônica/falso funcionário 

O que é: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima e orienta que realize transferências alegando a necessidade de regularizar problemas na conta ou no cartão. 

Como evitar: O cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. Os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, ou ainda que o cliente realize transferências ou pagamentos alegando estornos de transações. Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, e de outro telefone, deve entrar em contato com os canais oficiais de seu banco.

 

2. Golpe do falso empréstimo consignado 

O que é: O fraudador se passa por um funcionário de instituição financeira, liga para a vítima e oferece empréstimos com condições vantajosas ou ainda uma portabilidade. Para que garanta a oferta, pede ao consumidor que faça um depósito bancário referente a taxas de cadastro ou pede antecipação de alguma parcela para que possa liberar o dinheiro. Também solicita dados pessoais e financeiros do cliente. 

Como evitar: A Febraban alerta que não existe nenhum empréstimo em que a pessoa precise fazer qualquer tipo de pagamento antecipado, seja de IOF, taxas falsas de cadastros ou antecipação de parcela. Desconfie de promessas de vantagens exageradas. E jamais deposite dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir o negócio.

 

3. Golpe da ajuda em ATMs 

O que é: Neste golpe, o cliente está fazendo uma transação financeira em um ATM (terminal de autoatendimento) e o bandido oferece ajuda. O objetivo é visualizar a senha e depois trocar o cartão verdadeiro por outro, quando a vítima não estiver prestando atenção. 

Como evitar: Se precisar de ajuda ou tiver qualquer problema com o caixa eletrônico durante o expediente bancário, o cliente sempre deve procurar um funcionário identificado do banco e nunca aceitar ajuda de terceiros.

 

4. Golpe do falso presente de aniversário/falso brinde 

O que é: De posse dos dados pessoais e datas de aniversários, criminosos entram em contato com a vítima e dizem que têm um brinde para entregar ou um presente de aniversário, e insistem para que a pessoa receba o presente pessoalmente. Os criminosos entregam algo para a vítima, geralmente flores, cosméticos ou chocolate, e nesse momento, pedem o pagamento de taxa de entrega, que só pode ser paga com cartão. 

O entregador/golpista geralmente usa uma maquininha com o visor danificado, que impossibilita a visualização do valor digitado na tela. Outra forma é o criminoso usar algum artifício para desviar a atenção da vítima, para que ela digite a senha no campo destinado ao valor da compra, possibilitando a visualização e uso. 

Como evitar: Nunca aceite presentes e brindes inesperados, sem saber quem realmente mandou. Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet de supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet. Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando. Jamais aceite tirar fotos ou selfies para receber brindes ou em qualquer outro pedido de desconhecidos.

 

5. Golpe de vendas falsas 

O que é: Criminosos criam páginas falsas que simulam e-commerce, enviam promoções inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp e investem na criação de perfis falsos de lojas em redes sociais. 

Como evitar: Sempre fique muito atento. O produto tem um preço médio no comércio de R$ 1.000,00, mas alguém está anunciando o mesmo item por R$ 300,00? Há fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados mirabolantes? A loja oferece poucas opções de pagamento? O e-commerce é recém-criado em rede social? Pare, pense e desconfie. Pode ser golpe. Tome muito cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência aos sites conhecidos para as compras .

 

6. Golpe do WhatsApp 

O que é: O golpista descobre o número do celular e o nome da vítima de quem pretende clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações, tenta cadastrar o WhatsApp da vítima em seu aparelho. Para concluir a operação, é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente de site de vendas ou de empresa que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, afirmando se tratar de uma atualização/protocolo, manutenção ou confirmação de cadastro. 

Como evitar: Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas”. Desta forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app. Essa senha não deve ser enviada para outras pessoas ou digitadas em links recebidos.

 

7. Phishing (pescaria digital)

O que é: O phishing, ou pescaria digital, é uma fraude eletrônica que visa obter dados pessoais do usuário. A forma mais comum de um ataque de phishing é por mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos. Também existem páginas falsas na internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais. 

 Como evitar: Nunca clique em links recebidos por mensagens. Mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados. Na dúvida, fale com seu banco.

 

8. Golpe do falso motoboy 

O que é: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário de banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, o golpista, orienta cortar o cartão ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para perícia. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações financeiras. 

Como evitar: Fique atento! Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa de clientes.

 

9. Golpe da troca de cartão 

Como é: Golpistas que se passam de vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na máquina de compra e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, fazem compras usando o seu dinheiro. 

Como evitar: Fique sempre atento na hora das compras. Confira se é mesmo o seu nome impresso no cartão devolvido e, se possível, passe você mesmo o cartão na maquininha em vez de entregá-lo para outra pessoa.

 

10. Golpe do falso sequestro 

Como é: Criminosos entram em contato com a vítima por telefone. Do outro lado da linha, uma pessoa simula uma voz de choro, chama a vítima de pai ou mãe e diz que foi sequestrado. A própria pessoa acaba dando informações que ajudam o bandido a completar o golpe. A partir daí, entra na ligação um criminoso anunciando o sequestro e exigindo um resgate imediato para que liberte o falso sequestrado. 

Como evitar: Sempre desconfie deste tipo de ligação, porque a chance de ser um golpe é muito grande. Tenha calma e não tome atitudes precipitadas. Nunca fale o nome da pessoa que poderia ter sido sequestrada. Se possível, peça a alguém que está com você para ligar de um outro telefone para o familiar. O ideal é deixar combinado com família e amigos uma senha ou uma palavra-chave para situações reais de perigo.


Dia da Cachaça: descubra oito curiosidades sobre a primeira bebida destilada das América

Especialista no assunto, Delfino Golfeto ainda explica como saborear e harmonizar pratos com a bebida

 

A cachaça, também conhecida como marvada, cátia, cajibrina, pinga, mé ou branquinha, é um destilado 100% brasileiro que provêm exclusivamente da cana-de-açúcar, com a graduação alcoólica entre 38% e 48% em volume. Trata-se de uma bebida nobre, que agrada a diversas camadas sociais, ainda sendo vendida em dose, seja em bares nas periferias ou em restaurantes e cachaçarias. Dada a importância dessa bebida tanto para o País quanto para a nossa cultura, no dia 13 de setembro é celebrado o Dia da Cachaça. A data foi criada em 2009, pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

Na Água Doce Sabores do Brasil, por exemplo, o destilado é o protagonista de uma carta com mais de 60 marcas, com rótulos selecionados que o cliente pode adquirir por dose e em drinques. Em homenagem a data, Delfino Golfeto, especialista, cachacier ou sommelier de cachaças, e fundador da rede com 80 restaurantes no País desvenda curiosidades da bebida.

Consumo Mundial: Você sabia que a cachaça é a terceira bebida destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil? Segundo dados do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça (PBDAC), a produção é em torno de 1,3 bilhão de litros por ano, sendo que cerca de 75% desse total é proveniente da fabricação industrial e 25% artesanal. Além disso, de acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil consome quase toda a produção de cachaça, ou seja, apenas cerca de 1% a 2% é exportado, o equivalente a 2,5 milhões de litros. Neste caso, os principais países compradores são Alemanha, Paraguai, Itália, Uruguai e Portugal.

Bebida histórica e cultural: De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), a bebida faz parte de manifestações folclóricas e religiosas, como bailes, folguedos, jogos, casamentos, nascimentos, batizados, velórios, folias, novenas, ladainhas e rezas. Além disso, por estar presente em todo o tipo de ambiente, no passado, a cachaça serviu como veículo de comunicação de acontecimentos políticos e sociais por meio dos seus rótulos.

Variedade de rótulos: Atualmente, existem mais de 4 mil marcas de cachaça no mercado brasileiro. E no início de 2023 foi lançada a mais cara do mundo aqui no Brasil. O valor de venda é de US$ 180 mil, o equivalente a quase R$ 1 milhão.

Surgimento da Caipirinha: Ainda segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), feita exclusivamente com cachaça, limão, açúcar e gelo, a Caipirinha foi criada no interior do estado de São Paulo, como remédio contra gripe. Isso ocorreu em 1918, durante o surto da Gripe Espanhola no Brasil. Mas tornou-se conhecida apenas na Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922. Hoje, é um dos drinques mais consumidos no Brasil e mundo afora quando o assunto é cachaça.

Cachaça é brasileira, mas a cana-de-açúcar não: A origem da planta que pertence à família das gramíneas é da ilha de Nova Guiné, na Oceania. Aqui no Brasil, a cana-de-açúcar foi trazida pelos portugueses em 1520.

Importância da madeira na produção: Diferente de outros destilados mundiais, é possível utilizar mais de 30 tipos de madeira para armazenamento e envelhecimento da cachaça. Este fator é de extrema importância na fabricação da bebida, pois proporciona diferentes cores, aromas e sabores. O processo de envelhecimento é feito de acordo com cada tipo de madeira utilizada, sendo que as mais comuns são Carvalho, Amburana e Balsamo. Isso influencia diretamente no resultado, pois cada madeira cria sabores diferenciados e aromas frutados. Para ter qualidade, a cachaça precisa ficar armazenada por, no mínimo, dois anos em uma boa madeira. Se ficar acima de oito anos, torna-se um produto nobre e ganha status.

Como beber cachaça: Tente ver a transparência, a pureza e a oleosidade da cachaça ao movê-la dentro de um copo ou taça translúcida. Dessa forma, é possível ver as lágrimas da bebida descerem lentamente no copo, mostrando que a bebida é encorpada, como são as verdadeiras cachaças de qualidade envelhecidas em tonéis de madeira. O segundo passo para beber o destilado é sentir o cheiro e o gosto. Deixe-a na boca por vinte segundos para que sinta o sabor nas partes palatáveis, balançando e trabalhando a bebida nestes locais sensíveis. “Normalmente, a cachaça possui um teor alcoólico mais elevado, dando a sensação que esquenta ao tomá-la. Sempre brinco que a bebida tem que esquentar e não arranhar. Cachaça boa não tem disso. Já o segundo golinho fica melhor para apreciação. Geralmente, degusto 25 ml, para avaliar uma cachaça de qualidade em 20 ou 25 minutos. Para identificar uma boa cachaça, deve mastigar o cheiro ou o líquido. É dessa forma que se aprende o que é uma cachaça de bálsamo, de carvalho e amburana”, revela Delfino.

Harmonização: Pratos com acento tropeiro, como linguiças, torresmos, carnes suínas e tutu de feijão, se encaixam bem com uma boa cachaça. Há dois tipos básicos de harmonização: por semelhança, com uma cachaça suave com pratos mais leves (isca de tilápia ou bolinho de bacalhau), ou a contraposição, apostando no contraste, ou seja, uma cachaça mais encorpada com pratos como: torresmo, carnes vermelhas, queijo parmesão, entre outros. Para que a bebida possa valorizar a comida é preciso levar alguns fatores em consideração, como o teor alcoólico, o índice de acidez, os sabores, o aroma e o tipo de envelhecimento. No caso das cachaças neutras, que apresentam aspecto cristalino e não passam pelo processo de envelhecimento, os pratos mais indicados são tilápia ao molho de camarão, bolinho de bacalhau, camarão crocante, saladas, queijo provolone e tilápia crocante.

Já no caso das cachaças que passam pelo processo de envelhecimento em tonéis de madeira, é preciso levar em consideração o tipo de madeira utilizada para escolher o prato para harmonização. As cachaças envelhecidas no Balsamo, por exemplo, combinam com filé-mignon com gorgonzola, picadinho de carne e picanha na chapa. A Amburana pode ser perfeita quando a opção é um bolinho de carne de sol, bolinho de mandioca recheado, chapa mista com picanha, linguiça e filé de frango e, por incrível que pareça, até mesmo com sobremesas. O Carvalho, por sua vez, pode ser harmonizado com pratos como escondidinho, costelinha suína, torresmo e carne de sol.

“Esta bebida é um patrimônio nacional e movimenta bilhões de reais por ano no Brasil. Acreditamos muito na valorização do ritual de como se consumir esse produto. Valorizamos na Água Doce a forma de servir e, principalmente, as harmonizações pautadas em princípios e orientações de profissionais do setor”, orgulha-se o fundador da Água Doce.


Museu da Cachaça:
Outra curiosidade é que Delfino Golfeto fundou em maio de 2004 o Museu da Cachaça, localizado em Tupã, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Água Doce Sabores do Brasil. O local tem mais de 3 mil rótulos, além de contar a história da bebida e o processo de fabricação. A Água Doce foi pioneira na valorização da cachaça ainda nos anos 1990, investindo tanto na variedade de opções da bebida, como no uso em caipirinhas e outros drinques. A marca preparou um tour virtual para que os apaixonados pela bebida possam conhecer um pouco mais sobre o Museu da Cachaça.

 

Água Doce


Postos do Poupatempo estarão fechados no dia 7 de setembro, feriado do Dia da Independência do Brasil

As opções digitais serão mantidas, com mais de 3,4 mil serviços disponíveis à população; atividades presenciais serão retomadas na segunda-feira (9/9).



Os postos do Poupatempo em todo o Estado estarão fechados neste sábado, 7 de setembro, feriado nacional do Dia da Independência do Brasil.

As atividades presenciais nas 243 unidades em funcionamento serão retomadas na segunda-feira (9/9), mediante agendamento prévio.

É importante destacar que, durante o feriado, as opções digitais permanecem disponíveis à população através do portal www.poupatempo.sp.gov.br, do aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR, dos totens de autoatendimento e pelo WhatsApp, no número (11) 95220-2974.

Entre os serviços oferecidos estão: renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, pesquisa de débito de veículos, entre outros.

Patrimônios da UNESCO no mundo e no Brasil: descubra a classificação


Os Patrimônios Mundiais da UNESCO desempenham um papel fundamental na preservação e promoção da cultura e natureza de um lugar. Estes locais representam as raízes históricas, artísticas e naturais de uma nação, preservando as tradições e histórias que moldaram as comunidades ao longo dos séculos. Através da sua pesquisa, a Preply concentrou a atenção numa escala global e nacional, identificando os países do mundo e as regiões do Brasil com o maior número de Patrimônios da UNESCO. Esses locais não só são tesouros de valor inestimável, mas também se destacam como destinos incríveis para a sua próxima viagem, proporcionando experiências únicas e enriquecedoras.

 

A China quebra a hegemonia europeia no Top 5 enquanto Alemanha conquista o terceiro lugar 

Ao falar de cultura e legado, não é surpresa que a liderança mundial do ranking esteja ocupada pela Itália, com 60 Patrimônios, seguida de perto pela China, com 59 Patrimônios. Na última atualização da UNESCO, em 2024, a China adicionou mais dois lugares à lista, enquanto a Itália incluiu mais um, mantendo sua posição de liderança isolada. 

A Alemanha também se destaca, superando, ainda que ligeiramente, a França e a Espanha. Com sua majestosa Catedral de Colônia e muitos outros locais de interesse, a Alemanha demonstra uma presença notável no ranking da UNESCO. 

Brasil: 13º no ranking mundial e líder na América do Sul

 

O Brasil se destaca no cenário global, ocupando a 13ª posição no ranking mundial de Patrimônios da UNESCO entre 168 países. Com 24 sítios reconhecidos, o Brasil inclui locais como o Parque Nacional do Iguaçu, com suas impressionantes cataratas, o Centro Histórico de Ouro Preto, um exemplo magnífico da arquitetura colonial, e Brasília, a capital modernista projetada por Oscar Niemeyer. Recentemente, em julho deste ano, os deslumbrantes Lençóis Maranhenses foram adicionados à lista, aumentando o número de Patrimônios naturais. 

Além da destacada posição no ranking mundial, ao comparar com o resto dos países da América do Sul, o Brasil lidera com ampla vantagem. O Peru, com 13 Patrimônios, e a Argentina, com 12, ficam bem atrás. A Argentina, inclusive, compartilha com o Brasil as Missões Jesuítas dos Guaranis e o Parque Nacional do Iguaçu. Outros países sul-americanos, como Colômbia, Bolívia, Chile, Equador, Suriname, Uruguai e Venezuela, possuem números ainda menores de sítios reconhecidos pela UNESCO.  

E a nível regional? Onde encontramos os Patrimônios Mundiais no Brasil? 

 

Sudeste e Norte: topo e último lugar do ranking brasileiro 


O Sudeste, com 10 Patrimônios, dos quais 2 são partilhados com outras regiões, ocupa o primeiro lugar no ranking das regiões com mais Patrimônios da UNESCO. Esta região inclui o primeiro sítio brasileiro a obter este reconhecimento em 1980: o Centro Histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, com suas impressionantes igrejas barrocas e ruas de pedra que preservam a rica história colonial do Brasil. 

Em segundo lugar, encontramos a região Nordeste, com um total de 8 Patrimônios, incluindo os Centros Históricos de cidades memoráveis como Olinda, São Luís e Salvador, além da belíssima Fernando de Noronha, com seus deslumbrantes cenários naturais e biodiversidade única. 

A seguir, temos a região Centro-Oeste, com 4 Patrimônios, incluindo a mítica Brasília, um ícone da arquitetura moderna projetado por Oscar Niemeyer, e a região Sul, com 3 Patrimônios, destacando-se o Parque Nacional do Iguaçu, famoso por suas impressionantes cataratas. 

Finalmente, fechando o ranking, temos a região Norte. Apesar de ostentar unicamente um Patrimônio, este representa um dos maiores do mundo, não só em extensão, mas também em importância para o futuro de todo o planeta: a Amazônia e os diferentes Parques Nacionais que a compõem. 

Quer ver os resultados completos do levantamento? Acesse este link

 

Metodologia da pesquisa:

Para realizar este estudo, examinamos os dados fornecidos pelo site da UNESCO, levando em consideração os Patrimônios Mundiais nos diferentes países e os presentes no Brasil.

 

Preply


Dia Nacional da Luta por Medicamento: presidente da APBr reforça a importância dos remédios no tratamento psiquiátrico

 

Freepik

Para Renata Figueiredo, a data lembra a dificuldade no acesso à população de baixa renda. E em meio ao setembro amarelo, mês de prevenção ao suicídio, a especialista reforça a necessidade dos pacientes

 

Em meio às atividades do Setembro Amarelo, dedicado à conscientização e prevenção do suicídio, a Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr) ressalta a importância dos medicamentos psiquiátricos para o tratamento eficaz de transtornos mentais. Renata Figueiredo, presidente da APBr, discute o papel essencial desses medicamentos na estabilização do humor, redução de sintomas psicóticos e controle da ansiedade, reforçando sua relevância para a prevenção de crises e melhora da qualidade de vida dos pacientes. 

Lembrado neste domingo, 8 de setembro, o Dia Nacional da Luta por Medicamento, reforça ainda mais a necessidade para muitos pacientes psiquiátricos, atuando como uma ferramenta indispensável para o manejo de transtornos como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e ansiedade. "Esses medicamentos permitem que os pacientes funcionem melhor em suas vidas diárias e se engajem em outras formas de tratamento, como a psicoterapia", afirma Figueiredo.

A especialista destaca que no Brasil, o acesso a medicamentos psiquiátricos enfrenta desafios significativos. "Poucos remédios estão disponíveis através do Sistema Único de Saúde (SUS), e a Farmácia Popular, que deveria facilitar esse acesso, não oferece nenhum medicamento psiquiátrico", explica Renata. Ela pontua que a situação agrava a desigualdade no acesso, especialmente para a população de baixa renda que depende do programa para adquirir medicamentos essenciais a preços reduzidos ou gratuitamente.

Conforme a presidente da APBr, os medicamentos psiquiátricos são essenciais para:

- Reduzir sintomas debilitantes, como humor deprimido, alucinações, delírios, pensamentos suicidas, e ansiedade extrema.

- Prevenir recaídas em transtornos como: bipolaridade, esquizofrenia, depressão e ansiedade.

- Melhorar a qualidade de vida, permitindo que os pacientes retomem atividades normais e construam relacionamentos saudáveis.

- E ainda, regular desequilíbrios químicos no cérebro, influenciando positivamente o humor, comportamento e pensamentos.


Quebra de tabus

Renata Figueiredo enfatiza ainda a necessidade de desmistificar o uso de medicamentos psiquiátricos. "É crucial informar o público sobre a natureza dos transtornos mentais e como os medicamentos são ferramentas científicas comprovadas que ajudam no tratamento. Compartilhar histórias de sucesso e normalizar a conversa sobre esses medicamentos são passos importantes para quebrar o tabu", acrescenta.

Ela relata que médicos e psicólogos têm um papel vital na educação dos pacientes e suas famílias, esclarecendo preocupações e desmentindo mitos, como a falsa crença de que a maioria das medicações psiquiátricas causa dependência.

A presidente da APBr alerta que a ausência de medicação adequada pode trazer sérios riscos para os pacientes, incluindo recaída de sintomas e agravamento do estado mental. "Sem o tratamento correto, os pacientes podem adotar comportamentos de risco, enfrentar isolamento, perder empregos e até mesmo ter pensamentos ou comportamentos suicidas, necessitando de hospitalização de emergência em casos graves", explica.

 

Dia Nacional de Luta por Medicamento e Setembro Amarelo

Neste Setembro Amarelo, o Dia Nacional de Luta por Medicamento ganha ainda mais relevância, enfatizando a necessidade de acesso adequado e contínuo a medicamentos psiquiátricos. "Esses medicamentos são muitas vezes essenciais para estabilizar pacientes em crise e prevenir recaídas que colocam a vida em risco", reforça Figueiredo. “A data sublinha a importância de garantir que todos os pacientes tenham acesso a tratamentos eficazes, como forma de prevenir complicações graves, incluindo o suicídio”, finaliza.

 

Especialistas apontam sete áreas fundamentais do saber para desenvolvimento e uso da IA nas empresas

Para solucionar desafios em empresas de diferentes setores da economia é importante o envolvimento de profissionais de diversas áreas ou com perfis multidisciplinares

 

A utilização de recursos da IA com uma visão integrada, envolvendo diversas áreas do saber, é fundamental para o enfrentamento dos complexos desafios de negócios em empresas dos mais diferentes setores da economia. O especialista em Inteligência Artificial Gibram Raul, CEO da Technium, elenca sete delas: matemática, estatística, ciência da computação, robótica, artes, biologia e física. 

Gibram também destaca o conhecimento das neurociências como diferencial para enfrentar as dificuldades humanas na adoção da tecnologia. “A IA tem se mostrado cada vez mais importante para ajudar as empresas a superarem desafios em suas áreas de negócios. Em um cenário de constante evolução, vemos que competências multidisciplinares combinadas às neurociências trazem relevantes benefícios, incluindo ganhos com produtividade”, afirma. 

Para David Quintão, COO da Technium, a diversidade de conhecimento permite o entendimento e análises mais completas em relação aos desafios socioeconômicos e ambientais, por exemplo. “Os conhecimentos adquiridos ao longo da vida são ferramentas extraordinárias que precisamos utilizar para resolver os desafios diários. A criatividade e o conhecimento técnico, quando aplicados corretamente, permitem o desenvolvimento de IA capaz de aprender com o ser humano e potencializar a personalização de soluções para cada empresa, tornando a IA o seu diferencial competitivo”, pontua. 

Esse e outros temas serão abordados durante o AI For Every Challenge (Inteligência Artificial para todos os desafios, em português), em 12 de setembro, no Cubo Itaú, São Paulo. Além de palestras com especialistas, haverá um painel multidisciplinar, apresentação de cases e um espaço exclusivo para perguntas, permitindo aos participantes esclarecer dúvidas e realizar interações durante a imersão.

 

Technium


O desafio da profissionalização dos autores no mercado literário brasileiro

 OPINIÃO

 

O Brasil é um país leitor e isso não facilita a vida do escritor profissional. 

 

Sim, lemos muito, o tempo todo, talvez um dos países que mais lê no mundo, e antes de explicar porque isso não facilita a vida do escritor profissional, preciso perguntar: você ficou chocado com essa informação? Se sim, aperte os cintos, vamos olhar para alguns dados interessantes.  

Em primeiro lugar, eu te conheço, sei que você acha que o Brasil não é um país leitor porque somos terceiro mundo, com IDH na 89ª posição, entre 193 nações segundo a Agência Brasil, e se você tiver um pouco mais de embasamento, está pensando também na última pesquisa da Câmara Brasileira de Livros (CBL), e vamos lá, vamos falar sobre estes dados. 

Segundo o último estudo da CBL, apenas 16% dos entrevistados afirmaram ter comprado algum livro nos últimos 12 meses. Ou seja, a pesquisa mapeou que a compra de livros é baixa, o que não se relaciona diretamente com a questão da leitura. Inclusive, este mesmo estudo aponta que 56% dos que não compraram livros, encontraram alguma alternativa à compra: a leitura de livros gratuitos. 

Então sim, somos um país leitor, com toda a certeza, o que é possível de constatar entrando no Wattpad, plataforma que disponibiliza livros gratuitamente e que acumula histórias brasileiras com mais de dez milhões de leituras individuais. 

Em 2016, o Wattpad já tinha mais de 800 mil usuários brasileiros ativos consumindo, ou seja, lendo histórias de forma gratuita. Mas, mesmo assim (pois é, nem tudo são rosas) ser escritor profissional por aqui segue sendo muito difícil (agora podemos falar sobre isso). 

E, novamente, eu te conheço, sei que você está pensando: “Ué, Camila, mas se temos tantos leitores e tantas histórias sendo lidas, porque ser escritor profissional no Brasil ainda é difícil?”. Olha, como produtora editorial posso dizer que tem muito a ver com as dinâmicas do mercado editorial e com as possibilidades de profissionalização dos escritores.  

Vamos lá, aperte os cintos de novo, deixe eu te contar algumas outras coisas interessantes. 

Ser escritor envolve estudar técnicas de escrita, conhecer o mercado editorial, ter condições de investir na própria arte (já que a maioria dos escritores começa no mercado independente pagando para publicar), e tudo isso, claro,  depende muito das condições financeiras deste escritor. Ele consegue estudar escrita, investir na primeira publicação independente, sabe divulgar um livro, conhece as dinâmicas do mercado, as agências literárias, os eventos, os prêmios?

A maioria dos escritores aprende com o tempo, na tentativa e no erro, ou através de formações em instituições particulares no Brasil e no exterior. Também já vi muitos escritores indo para as universidades públicas, construindo projetos de mestrado nas áreas de Comunicação ou Letras, tentando se aproximar do conhecimento que carrega a prática e a teoria da escrita. Eu mesma optei por essa jogada longa ao estudar Produção Editorial em uma universidade pública, o que me custou cinco anos de dedicação e um alto investimento financeiro para me manter durante todo este tempo.

 Ou seja, de uma forma ou de outra, as opções mais conhecidas dependem de condições econômicas favoráveis (e, às vezes, muito tempo). É por isso que mesmo sendo um país leitor, o mercado literário ainda tem uma dificuldade grande de ter escritores profissionais. Existe uma barreira entre o amador e o profissional que se constrói com conhecimento, e conhecimento fora do senso comum, o que dificulta a profissionalização no setor. 

Novamente, como Produtora Editorial, sei disso mais do que ninguém e assim nasceu a Aldeia Literária, formação 100% digital por assinatura para escritores iniciantes que desejam aprender mais sobre escrita e o mercado editorial brasileiro de forma leve, rápida e em comunidade. Iniciativas como a Aldeia são importantes justamente para mudar essa realidade brasileira, já que temos os leitores na mão, e as histórias também. Só nos falta mais profissionalização. 

E depois de toda essa reflexão, sim, todo mundo aqui já sabia que o último livro que você leu foi um PDF gratuito que você ganhou de um amigo.




Camila Veloso - escritora e empreendedora, idealizadora do Aldeia Literária, negócio disruptivo que objetiva formar uma nova geração de autores adotando a metodologia Cohort Learning Method para fomentar a composição literária.


Uso estratégico de dados na cadeia de saúde: a predição vem antes da prevenção


Em tempos de grandes avanços tecnológicos na medicina, uma premissa vem ganhando força no segmento: a predição vem antes da prevenção. Isso porque, além das evidentes melhorias proporcionadas para os pacientes, a análise preditiva possui um potencial muito benéfico para as próprias instituições da saúde, por isso a urgência de trazermos maior protagonismo para este tema. 

A saúde preventiva e a saúde preditiva atuam de forma complementar, mas possuem diferenças significativas que valem a pena serem destacadas. Enquanto a abordagem preventiva foca na adoção de medidas gerais e contínuas para certas populações ou grupos de riscos evitarem o desenvolvimento de uma doença, a abordagem preditiva é focada no risco individual de cada paciente desenvolver uma doença, com base em seu próprio histórico e particularidades. Ou seja, por meio da análise de dados e do uso de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial, a predição busca compreender a probabilidade de uma pessoa desenvolver certa condição de saúde e, assim, atuar proativamente neste sentido. 

Atualmente, a cadeia de saúde brasileira é pautada majoritariamente por uma atuação preventiva, o que de fato já é um avanço para o cuidado com a saúde da população. Porém, adotar somente esta linha de abordagem tem se provado uma estratégia custosa e financeiramente insustentável. Por isso, destaco a necessidade de uma verdadeira mudança no mindset tanto da sociedade, quanto da comunidade médica para que estratégias de predição também sejam incorporadas à saúde, especialmente em um cenário no qual a tecnologia e a inovação nos permitem isso. 

Ao permitir diagnósticos precoces e certeiros, e tratamentos mais efetivos, os benefícios da abordagem preditiva são inúmeros, auxiliando inclusive na otimização da gestão de custos da saúde. Por meio do uso de dados preditivos é possível, por exemplo, diagnosticar o risco de um paciente desenvolver certa doença, assim como mapear tendências e padrões de comportamento da população para detectar possíveis surtos, possibilitando o desenvolvimento de planos de prevenção. Além disso, o modelo também pode ser estratégico para as companhias poderem prever os custos com a gestão da saúde de um paciente no longo prazo, permitindo a identificação de intervenções médicas que possam eventualmente reduzir este valor. 

Mas para que esse cenário se torne realidade é fundamental instaurar a cultura dos dados nas instituições de saúde. A falta de dados certamente não é um problema para o setor, mas o que acontece é que muitas instituições ainda não compreendem seu real valor ou não sabem como geri-los e extrair seu potencial transformador. É muito comum encontrarmos instituições de saúde que enfrentam desafios com a intraoperabilidade dos seus dados, e a interoperabilidade é vista como ainda mais complexa. Contudo, mais do que nunca é preciso educar as instituições destacando-se a importância da gestão dos dados, e a riqueza que eles representam para os negócios. 

Quando bem coletados e utilizados de forma estratégica, os dados são capazes de proporcionar maior personalização para a jornada dos pacientes e, neste contexto, todos saem ganhando. Para as instituições de saúde, isso se traduz em um atendimento mais eficiente, otimizado e preciso. Já para os pacientes, esta abordagem permite cuidar da sua saúde de forma mais efetiva. Como consequência, a saúde preditiva proporciona um impacto positivo para toda a cadeia da saúde, ponto crucial frente às dificuldades econômicas enfrentadas pelo setor, que exigem mais do que nunca mudanças estruturais e operacionais. 

Transformar a conduta da saúde brasileira não é uma tarefa fácil e requer empenho de todos os agentes da cadeia, mas é fundamental que o setor se reinvente e encontre novas maneiras, mais eficientes e rentáveis, de operar. A abordagem preditiva é uma estratégia que pode transformar a realidade de nosso setor, agregando valor para todos os lados. É urgente aproveitar os benefícios que a tecnologia oferece, adotando uma nova perspectiva para o futuro da saúde do Brasil.

  

Rogério Pires - diretor de produtos para Saúde da TOTVS


Como a IA e o aprendizado de máquina estão mudando a automação industrial


O uso de tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e de Aprendizado de Máquina (Machine Learning – ML) está mudando drasticamente os sistemas e soluções de automação industrial. A abordagem tradicional, com uma programação baseada em estruturas "se-então-senão", entrega inúmeros benefícios, mas agora é hora de ir além. 

As tecnologias que compõem o conceito de Indústria 4.0 têm como objetivo automatizar os processos envolvidos na produção para maximizar a eficiência, aumentar a sustentabilidade, a gestão da cadeia de abastecimento e identificar possíveis falhas antes mesmo que ocorram, gerando, otimizando e implementando enormes volumes de dados. 

A mudança para os chamados sistemas de automação adaptativos, alimentados por IA e ML, traz ainda maior flexibilidade, capacidades preditivas e insights para lidar com tomadas de decisões complexas, impulsionando processos industriais mais eficientes e responsivos.

 

Automação tradicional vs. automação adaptativa

Os sistemas de automação tradicionais dependem de programação baseada em regras, e engenheiros e desenvolvedores definem explicitamente regras e instruções a serem seguidas pelas máquinas e pela tecnologia. 

Os sistemas de automação adaptativos, especificamente aqueles que utilizam IA e ML, podem aprender com os dados e se adaptar a condições em rápida mudança, tomando decisões com base em padrões e tendências dos dados sem serem explicitamente programados para todos os cenários possíveis. 

Habilitados pelos mais recentes avanços tecnológicos, gestores estão aproveitando a IA/ML para resolver seus complexos desafios de produção e estabelecer capacidades autônomas. Embora um sistema de automação industrial seja explicitamente programado para executar tarefas na ausência de intervenção humana, um sistema autônomo pode aprender a executar tarefas por conta própria e até mesmo se adaptar às mudanças em um processo ou ambiente, replicando a capacidade cognitiva dos humanos. 

Sistemas de automação adaptativos alimentados por IA e ML podem transmitir mais inteligência aos sistemas e dispositivos, fazendo uso de dados coletados ao longo do tempo. Enquanto os sistemas tradicionais são reativos e seguem uma lógica predefinida, os sistemas adaptativos podem refinar e otimizar processos e reagir a cenários imprevistos. Ao analisar os dados e os padrões de aprendizagem, esses novos modelos podem lidar com tomadas de decisões complexas. 

Por exemplo, em uma linha de produção, o modelo pode detectar que um parâmetro crítico do processo está oscilando acima ou abaixo de um ponto de ajuste ideal. Com base nos aprendizados sobre o que causa essa variação e quais ações podem resolvê-la, o sistema pode avaliar uma grande variedade de ações possíveis a serem tomadas e recomendar a ação que irá gerar o melhor resultado. 

A adoção de ferramentas de IA e ML aos sistemas e soluções de automação industrial oferece uma compreensão integrada do contexto, do funcionamento interno e das interdependências de processos e de ativos industriais altamente complexos, e leva em consideração as características de design, limites de capacidade e diretrizes regulatórias e de segurança, fundamentais para as operações industriais.

Essa é a evolução lógica da automação industrial, com a integração de inovadoras capacidades que, certamente, vão levar o setor de manufatura a um novo patamar.

 

Fabio Cardoso de Moraes - Especialista de Produtos da Mitsubishi Electric Brasil


Quais são as principais áreas em demanda para a Austrália?

De acordo com Priscila Werneck, fundadora da Oi Austrália, empresa que oferece mentorias especializadas para quem deseja trabalhar ou estudar no país, as principais oportunidades estão nas áreas da saúde, tecnologia, inovação, construção e educação 

 

Muitos brasileiros com formação superior que desejam morar e trabalhar na Austrália podem realizar esse sonho com oportunidades em diversas áreas no país. “As principais áreas em demanda para quem têm formação superior no Brasil mas que quer morar e trabalhar na Austrália com a mesma formação são nas áreas da saúde, tecnologia, inovação, construção e educação”, garante Priscila Werneck, brasileira que vive há mais de 10 anos no país, agente educacional na Austrália e fundadora da Oi Austrália, empresa que oferece mentorias especializadas para quem deseja trabalhar no país de maneira legalizada, além disso ela também é referência em conteúdos sobre a Austrália no Instagram.


Segundo a especialista, não é necessário ter experiência comprovada dependendo da área, mas outros requisitos são importantes. “É importante que a pessoa que esteja vindo saiba o que é necessário para trabalhar na profissão dela estando na Austrália, por exemplo, para trabalhar como arquiteto é fundamentar tirar a certificação no país, mas é possível trabalhar em outras ocupações na mesma área apenas com experiência e conhecimento das ferramentas e aplicativos que são utilizados na Austrália. Outro exemplo é que um engenheiro pode validar o diploma e experiência para ingressar na área e esse processo leva para a cidadania australiana”, afirma Priscila Werneck.


Ainda de acordo com a agente educacional, a faixa salarial das principais áreas em demanda na Austrália é em média $1,600 por semana. “O salário médio para as oportunidades nas áreas da saúde, tecnologia, construção e educação pode chegar a $1,600 por semana. Outra informação importante para os brasileiros é que existem feiras de emprego no Brasil para profissionais que desejam trabalhar na Austrália já vindo para cá com a oportunidade garantida de trabalho e com o processo seletivo feito no próprio Brasil”, finaliza Priscila Werneck.




Instagram: https://www.instagram.com/oiaustralia
Youtube: https://www.youtube.com/oiaustralia



Uma tentativa de fraude de documento é registrada a cada 7 minutos no Brasil; desbancarizados são alvo principal, revela Serasa Experian

Estudo realizado pela Datatech analisou os períodos de abril de 2023 a fevereiro de 2024;

Total foram de 3,2 milhões de transações fraudulentas identificadas.

 

Entre os meses de abril de 2023 e fevereiro de 2024, as camadas antifraude de análise de documentos da Serasa Experian identificaram que, numa amostra 104,3 milhões de transações, 3% eram tentativas de golpes utilizando Registros Gerais (RGs) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsos (3.284.176). Os crimes envolvem duas modalidades: adulteração de documentos verdadeiros, com sobreposição de foto de forma manual ou usando Inteligência Artificial (IA), para se aproximar da imagem real, e montagem de documentos falsos, já com a foto do golpista, mas com informações verídicas de alguma vítima (nome, CPF, data de nascimento, filiação etc.).

As tentativas de fraude de documentos foram identificadas, majoritariamente, na fase de abertura de conta e os desbancarizados, aqueles que não possuem conta em banco, são os mais afetados. Os dados são do estudo inédito da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. De acordo com o Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha, “as pessoas que não possuem contas em banco são as vítimas principais dos criminosos porque não possuem registros financeiros, ou seja, têm uma menor utilização de suas informações pessoais e biometria facial, garantindo menos incidência nas tecnologias de segurança, o que aumenta as chances de o golpe dar certo”, expõe.

Ainda de acordo com o estudo, os documentos analisados que pertenciam a homens foram os que mais indicaram fraudes no período, com 44,7%, contra 36,6% de mulheres. A faixa etária mais comum das vítimas foi de 16 a 35 anos (45,5%). Já a visão por segmento das tentativas de fraude indica que “Meios de Pagamento” (49,0%) e “Bancos e Cartões” (27,32%) foram os mais visados. Confira, nos gráficos a seguir, o detalhamento por faixa etária, gênero e setores:

 




Desafios na análise de documentos

O RG é o documento mais fraudável do país – como eles são diferentes em cada estado, acaba facilitando a atuação dos fraudadores.  A implementação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), poderá contribuir para mitigar as fraudes de documentos, pois a padronização do documento em nível nacional permitirá que as tecnologias de análise identifiquem marcações fraudulentas com mais precisão, facilitando a identificação e verificação de autenticidade.

 

Como empresas e consumidores podem garantir a segurança de documentos

A prevenção ainda é o melhor método contra fraudes de documento. Do lado das empresas, é necessário contar com ferramentas de segurança que utilizam tecnologia de camadas capazes de cobrir todas as regras e padrões do país.

“A importância de contar com soluções de segurança que se aprimorem constantemente é crucial, especialmente em um cenário onde golpes se tornam cada vez mais sofisticados. Utilizar tecnologias avançadas e inteligência artificial é fundamental para identificar e prevenir fraudes de maneira eficaz. Mesmo que um documento falso possa passar por uma etapa de validação inicial, é essencial que as soluções de segurança continuem a evoluir e se adaptar para detectar indícios de fraude em etapas subsequentes, garantindo a proteção tanto da empresa quanto dos consumidores”, comenta Caio Rocha. Do lado dos consumidores, além de escolher empresas que adotam camadas de proteção eficazes, algumas medidas são importantes, como:

·         Guardar os documentos em locais seguros e evitar compartilhar informações pessoais desnecessárias;

·         Assinaturas eletrônicas são uma forma segura e eficiente de garantir a autenticidade de documentos importantes, pois é reconhecida mundialmente e, no Brasil, é regulamentada pela Lei nº 14.063/2020;

·         Utilizar recursos tecnológicos, como validação online, para verificar a autenticidade de documentos públicos com o VALIDAR, um serviço mantido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI);

·         Antes de fornecer qualquer informação, verificar a necessidade e a confiabilidade da solicitação e não compartilhar documentos de forma arbitrária

 

Metodologia

Para a produção do estudo de Documentoscopia, a Serasa Experian analisou 104,3 milhões de transações envolvendo verificação de documentos, das quais 3% foram identificadas como tentativas de fraude com o uso de documentos falsos como Registros Gerais (RGs) e Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A análise considerou o intervalo de 11 meses (entre abril de 2023 e fevereiro de 2024).  



Experian
experianplc.com


Seis a cada 10 brasileiros querem estudar no exterior, diz pesquisa

 

O sonho de estudar fora do país é uma ambição crescente entre muitas pessoas, independente da idade, conforme revela um estudo recente da Business Marketing Internacional que revela que seis em cada 10 brasileiros expressam interesse em buscar uma formação acadêmica fora do Brasil. A área de Tecnologia da Informação (TI) lidera a preferência, refletindo a demanda crescente por profissionais qualificados nesse setor, tanto no território brasileiro quanto no mercado internacional. 

Além da TI, outras áreas como administração, engenharia e saúde também figuram entre as escolhas populares dos brasileiros que desejam estudar no exterior. Para Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional e internacionalização de carreiras, a motivação por essas áreas reflete as oportunidades de carreira e o desenvolvimento profissional que uma formação internacional pode proporcionar. “O acesso a recursos tecnológicos avançados, o aprendizado de novas culturas e a possibilidade de networking global são fatores que atraem estudantes brasileiros para essas disciplinas”, explica. 

Entretanto, o estudo também aponta desafios para quem deseja estudar fora e os altos custos envolvidos, a burocracia para obtenção de vistos e a adaptação cultural são barreiras que muitos enfrentam ao tentar ingressar em instituições estrangeiras. Apesar disso, o desejo de aprimorar a formação acadêmica e aumentar as chances de sucesso profissional faz com que muitos considerem o investimento válido. 

“A crescente busca por uma formação em um país que não é o seu de origem deixa claro que há uma tendência de valorização da educação globalizada e da competitividade no mercado de trabalho. Para muitos brasileiros, estudar fora não é apenas uma oportunidade de crescimento acadêmico, mas também uma estratégia para se destacar em um cenário profissional cada vez mais global e competitivo”, destaca Gabrielle. 

Caso tenha interesse na pauta, fico à disposição para fazer a ponte de entrevista com a porta-voz (perfil abaixo):

 

Gabrielle Hayashi Santos - Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.



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