Você já ouviu falar em estratégias de UX Design
(User Experience Design)? Elas são grandes aliadas para melhorar a percepção
que clientes e usuários têm em relação às marcas e produtos. Além disso, já se
tem conhecimento do impacto que essas ações podem ter também no desempenho
financeiro das empresas. Afinal, uma pesquisa feita pela PwC com 15 mil pessoas
de 12 países, mostrou que com uma experiência memorável, os consumidores estão
dispostos a pagar cerca de 16% a mais em produtos e serviços.
No entanto, mais do que aliadas, as estratégias de
UX Design são uma necessidade para conseguir crescer e competir em um mercado
cada vez mais baseado no Customer
Centric (centrado no cliente), onde o consumidor está no centro de todas as
decisões. Ou seja, se no passado as empresas podiam criar produtos e esperar
que seu público se adaptasse às suas necessidades, hoje isso já não é mais uma
boa escolha. Por isso, as organizações que desejam crescer precisam entregar
produtos e serviços que resolvam as dores de seus clientes e usuários,
aprimorando continuamente esse processo de entrega de valor.
Não é à toa que, nos últimos anos, a área de UX tem
agregado novos conceitos e práticas que a tornaram ainda mais estratégica para
as organizações. Um exemplo disso é o surgimento do Growth UX, que combina
fundamentos do UX com os do Growth Hacking, uma abordagem do marketing que foca
no crescimento acelerado, sustentável e baseado em dados. A conexão entre as
duas áreas acontece, principalmente, porque ambas são orientadas à criação e
validação de hipóteses sustentadas por dados extraídos de pesquisas, testes e
experimentações.
O que o Growth Hacking traz de contribuição ao UX é
a importância de uma atuação multidisciplinar (marketing, analistas de dados,
desenvolvimento de produtos etc.), que visa estabelecer metas claras de
negócios e métricas para avaliar o impacto do UX no sucesso geral. Além disso,
cria a possibilidade de se fazer tudo isso de forma sustentável, reduzindo
custos para as empresas.
Vale destacar também que, com o uso de IAs
(Inteligências Artificiais), por exemplo, o Growth UX é capaz de analisar
rapidamente grandes volumes de dados, identificando padrões de comportamentos,
antecipando as necessidades dos usuários e possibilitando uma personalização
mais acurada. A adoção de ferramentas de IA também pode ajudar na segmentação
de usuários e clientes em grupos mais bem definidos, melhorando a eficácia de
campanhas de engajamento e fidelização.
De forma prática, ao incorporar esses fundamentos
do Growth, o UX passa a ter maior interação com as áreas de marketing e
negócios, focando não apenas na experiência dos clientes e usuários, mas também
no crescimento do negócio. Afinal, a geração contínua de valor é essencial para
manter clientes e usuários engajados e satisfeitos em relação a produtos,
marcas ou serviços.
Neste sentido, o Growth UX é uma boa aposta, não
apenas porque pode ajudar a melhorar a experiência do usuário, mas também a
impulsionar o crescimento do negócio de maneira sustentável e escalável. Com
esse recurso, as empresas podem avaliar o engajamento e a satisfação dos
clientes por meio de dados, moldando soluções mais eficazes para suas
necessidades.
Os ganhos de se ter uma cultura voltada para Growth
UX podem ser inúmeros, especialmente relacionados à identificação de
oportunidades que podem gerar maior conversão de vendas, fidelização e retenção
de clientes, otimização de recursos e valor percebido dos produtos e serviços.
É importante destacar que não há fórmula mágica para o crescimento, mas, o
Growth UX é, sem dúvida, um ingrediente interessante que pode ajudar a tornar
seus produtos ou serviços mais atrativos, desejáveis e valiosos para os
clientes, resultando na aceleração do seu negócio.
Aracele Lima Torres - Designer UX/UI na Viceri SEIDOR.
Viceri SEIDOR
www.viceri.com.br